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O presidente da União de Vereadores de Pernambuco (UVP), Josinaldo Barbosa (PTB/foto), emitiu ontem uma nota a imprensa para falar, pela primeira vez, sobre a operação Chaminé 2, deflagrada pelo novo Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco), que retomou a apuração de crimes de colarinho branco no estado. O documento frisa que a responsabilidade de enviar nomes para inscrição de cursos oferecidos pela entidade cabe às câmaras municipais.
A nota foi enviada um dia depois de o delegado Diego Monteiro, da segunda delegacia anticorrupção do Draco, revelar supostos desvios de R$ 500 mil em pagamentos de salários e diárias para servidores fantasmas na Câmara Municipal do Paulista, na Região Metropolitana do Recife.
O Draco fez buscas e apreensões na UVP na última segunda-feira (10), e informou que Josinaldo será intimado a prestar esclarecimentos. Segundo o delegado, a UVP teria emitido certidões de cursos para servidores que não existem e a Câmara do Paulista teria pago a tais funcionários por cursos nunca realizados. Juntando salários e diárias, o valor é de quase R$ 500 mil, o que representa pouco mais da metade do orçamento enviado ao Poder Legislativo daquela cidade mensalmente.
O total supostamente desviado com salários e diárias de oito servidores fantasmas teria sido lavado, de acordo com o delegado, em compra de três imóveis no Paulista, duas residências e um apartamento, todos confiscados. A lavagem acontece quando se tenta transformar dinheiro sujo em limpo.
“O processo de inscrição (nos cursos) é realizado através de informação fornecida pela Câmara Municipal encaminhada à UVP. Com base nas informações prestadas, a UVP procede o credenciamento da pessoa para participação no evento. A UVP, por sua vez, não tem acesso à folha de pagamentos e/ou portarias de nomeação de servidores para que se constate o vínculo empregatício com a Casa Legislativa, ficando sob responsabilidade da câmara a veracidade e idoneidade das informações expedidas”, disse Josinaldo Barbosa, em um dos trechos.
Segundo Diego Monteiro, além da operação Chaminé 2, a primeira fase, denominada de Chaminé 1, apurou indícios de desvios da Câmara do Paulista de R$ 5 milhões entre os anos de 2013 a 2016, quando o presidente daquela Casa era Iranildo Domício de Lima, que não conseguiu se eleger na última disputa municipal mesmo sendo aliado do prefeito Júnior Matuto (PSB). Iranildo não foi localizado pela reportagem. Com informações de Aline Moura, do Diário de Pernambuco. (Por PE notícias)
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