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Educação

Nada como antes, ainda bem. A educação mudou com a EAD

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Mário Andrade, co-fundador e COO do EXP for School, destaca o futuro promissor da modalidade de educação a distância (EAD), mas que ainda é preciso adaptação.

O conceito de educação mudou com o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Atividades antes só encontradas em programas de EAD, hoje fazem parte da rotina de estudos em diversas escolas, em especial nos países desenvolvidos.

As metodologias ativas e o ensino híbrido estão, cada vez mais, aproximando a EAD do ensino presencial. É possível ter acesso à educação de qualidade, quando e onde quiser. Basta ter acesso a um computador ou smartphone conectado à internet. As melhores escolas e universidades do mundo já aderiram a novos modelos – e isso ajudou bastante a acabar com o preconceito em relação a este tipo de modalidade.

A facilidade de estudar no próprio ritmo tem sido um dos fatores do sucesso da EAD. Aliado a isso, existe uma grande variedade de cursos disponíveis, em diversos idiomas, com certificação e preços adequados às necessidades de cada aluno.

Um dos fatores que apontam para um futuro promissor da EAD é a possibilidade de personalização do aprendizado, algo extremamente complexo na educação presencial. As tecnologias atuais, como a Inteligência Artificial, permitem que a aprendizagem adaptativa seja aplicada com sucesso.

Em linha com essa tendência está o fato de que as gerações mais novas já nasceram num mundo com acesso às TICs e em especial à internet. São os “nativos digitais”, já habituados com uso de novas interfaces digitais. E a educação deve se beneficiar dessa característica, oferecendo meios para que os alunos se sintam confortáveis e motivados para o aprendizado.

De maneira geral, os jovens estão mais adaptados ao uso de tecnologias para resolver os seus problemas. É comum hoje encontrar, especialmente, adolescentes utilizando o Youtube para aprender algo de forma autônoma. Porém, ainda precisamos adaptar as escolas para trabalhar com esse tipo de ensino.

Nesse universo, existem muitos casos de sucesso, mas também são várias situações de fracassos. Muitas delas por tentarem replicar na educação a distância exatamente o modelo presencial. É preciso entender que são diferentes, que demandam adequação de metodologia, inclusive o papel do professor e do aluno sofrem mudanças a serem consideradas. Não há um modelo “certo”, depende de diversos fatores como: tecnologias disponíveis, faixa etária dos alunos, formação dos professores, custos etc.

Os bons exemplos na EAD podem ser observados em vários níveis. No ensino superior se destacam a Open University (Reino Unido), a UNED (Espanha), ou os programas do MIT OpenCourseWare. Para o ensino básico várias escolas conseguiram ter sucesso nesse momento de pandemia. Temos ainda as plataformas de aprendizagem como a Indiana BYJU’s, que é a edtech mais valorizada do mundo, e na China a plataforma da Tencent está sendo usada por milhões de alunos.

Mas a tecnologia por si só não consegue gerar resultados educacionais. Ela não é finalidade. Novos métodos de ensino inovadores estão se beneficiando dessas tecnologias com entregas promissoras. Podemos citar como exemplos dessa união o uso de dispositivos móveis para entregar conteúdos, acompanhar o uso dos alunos e facilitar a comunicação; e os jogos educacionais, que estimulam o engajamento e o aprendizado de forma lúdica.

Com a pandemia e o fechamento das escolas, instituições de ensino e governos tiveram que encontrar formas de acesso à educação para evitar um agravamento dos problemas. O caminho mais rápido e já testado foi o uso das tecnologias, em especial aquelas usadas na EAD.

Um dos melhores exemplos de sucesso foram as parcerias dos governos de São Paulo, do Sergipe e do Amazonas com a startup Explicaê, disponibilizando a plataforma 100% digital aos alunos do Ensino Médio da rede pública.

Por conta da pandemia, as mudanças na EAD foram rápidas, não planejadas, sem treinamento de professores, conteúdos não adequados, infraestrutura de comunicação insuficiente etc., resultando numa experiência ruim do usuário. Certamente grande parte desses problemas não iria acontecer se tivéssemos tempo e planejamento adequado. Mas, acredito que temos a oportunidade de aproveitar os pontos positivos e os modelos de sucesso para criar um modelo de educação híbrida. Esse movimento é irreversível, a educação não voltará a ser como antes, a partir de agora as tecnologias educacionais, metodologias ativas e a EAD estarão presentes no nosso dia a dia.

*Mário Andrade é COO e Co-Fundador da EXP For School e CEO na TECNED – Tecnologias Educacionais. É mestre em informática pela Universidade Federal de Campina Grande e especialista em Informática Médica pela Universidade Tiradentes. Participou como gestor de projetos de Educação à Distância e Educação Corporativa em empresas como Grupo Energisa, Banese, Estácio e Sebrae. Trabalhou por mais de 15 anos como professor universitário na graduação e pós-graduação e desenvolveu projetos de Biometria e Inteligência Artificial. Também é consultor para o Sebrae para a área de Educação.

 

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Educação

Governo quer ‘trocar’ dívidas dos estados por vagas em escolas; entenda

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O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou nesta segunda-feira (29) que o governo vai insistir no Programa Juros por Educação para renegociar as dívidas dos estados com a União. A medida prevê a redução da taxa de juros real desses débitos, em troca da ampliação das vagas de ensino médio profissionalizante nesses estados. Alguns governadores já sinalizaram discordância, de acordo com Ceron, pois preferem ter liberdade para decidir em que áreas vão alocar esses recursos.

“O ensino médio é majoritariamente responsabilidade dos estados e é onde há maior deficiência no avanço do ensino. O ensino profissionalizante no Brasil é muito abaixo da média de outros países da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]. Com do programa, o governo federal estaria abrindo mão dos juros para que os jovens pudessem ter profissões de nível médio e técnico. Seria muito saudável e colocaria o país em outro patamar”, disse o secretário.

No fim de semana, o governo do Rio de Janeiro anunciou que entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal para suspender os pagamentos da dívida em caráter liminar, enquanto o montante total não é recalculado. Durante entrevista coletiva nesta segunda-feira, Ceron declarou que considera a medida “muito preocupante”.

“O estado do Rio de Janeiro está no regime de recuperação fiscal, no qual tem vedações para incremento de despesas de pessoal e renúncia de receitas, e teve, entre 2021 e 2023, mais de 30%, salvo engano, de aumento de despesas com pessoal. Um dos maiores aumentos entre todos os estados da federação. É muito difícil ter um processo de recuperação fiscal com expansão de despesas nesses patamares.

No fim de semana, o governo do Rio de Janeiro anunciou que entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal para suspender os pagamentos da dívida em caráter liminar, enquanto o montante total não é recalculado. Durante entrevista coletiva nesta segunda-feira, Ceron declarou que considera a medida “muito preocupante”.

“O estado do Rio de Janeiro está no regime de recuperação fiscal, no qual tem vedações para incremento de despesas de pessoal e renúncia de receitas, e teve, entre 2021 e 2023, mais de 30%, salvo engano, de aumento de despesas com pessoal. Um dos maiores aumentos entre todos os estados da federação. É muito difícil ter um processo de recuperação fiscal com expansão de despesas nesses patamares.

Atualmente, o estado fluminense deve R$ 191 bilhões à União, e está sob a vigência do regime de recuperação fiscal assinado em 2017. O pacto concedeu condições especiais para o pagamento da dívida em parcelas, em troca de condicionantes fiscais.

Mas o governo fluminense argumenta que sua dívida têm subido ao longo das últimas décadas, porque foram impostas condições abusivas. Por isso, pede que os valores indevidos sejam excluídos do saldo devedor. Ainda de acordo com o governo, desde a década de 90, o estado já pagou R$ 108 bilhões à União, apenas em juros e encargos.

“Quando se iniciaram as primeiras renegociações, na década de 1990, a dívida estadual com a União estava em R$ 13 bilhões. Desde então, já foram pagos R$ 155 bilhões – sendo cerca de R$ 108 bilhões só de juros e encargos. Apesar do valor já pago, o Rio ainda deve R$ 160 bilhões à União e R$ 30 bilhões por empréstimos garantidos por ela. Há ainda R$ 1 bilhão em operações não garantidas pelo Governo Federal”, disse o governo do estado em nota divulgada no fim de semana.

O governo fluminense afirma que também foi prejudicado por políticas implementadas pelo governo federal, como a redução do ICMS de energia, telecomunicações e combustíveis, que levaram a uma perda de receita de R$ 9 bilhões por ano.

“A verdade é que há uma dívida multibilionária, impagável, que cresce muito mais do que a possibilidade de crescimento do nosso estado e até do país”, disse o governador Cláudio Castro. “Tentamos a renegociação, o diálogo e ainda não conseguimos chegar a um entendimento. São como juros do cartão rotativo: pagamos, pagamos e a dívida só aumenta. Seguiremos em discussão com o Governo Federal, em busca de uma solução.”

Fonte: AGÊNCIA BRASIL

 

           

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Educação

Inscrições para o Encceja começam nesta segunda-feira

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Interessados em participar do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2024 já podem fazer a inscrição. O prazo segue aberto até 10 de maio. Solicitações de atendimento especializado e de tratamento pelo nome social também devem ser feitas durante o mesmo período. O exame será no dia 25 de agosto em todos os estados e no Distrito Federal.

O atendimento especializado será oferecido a participantes com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual (mental), surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, transtorno do espectro autista e discalculia. Também podem ser contemplados gestantes, lactantes, idosos e pessoas com outras condições específicas.

edital do Encceja 2024 foi publicado em março pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Participantes que faltaram às provas do Encceja 2023 devem ter justificado sua ausência no exame caso queiram se inscrever gratuitamente na edição deste ano. Quem não justificar sua ausência ou tiver a solicitação de justificativa reprovada deverá ressarcir ao Inep o valor de R$ 40.

O pagamento deve ser feito por meio de boleto, que será gerado no sistema de inscrição e poderá ser pago em qualquer banco ou casa lotérica.

O exame

O Encceja foi realizado pela primeira vez em 2002, para aferir competências, habilidades e saberes de jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou médio na idade adequada. O exame é realizado pelo Inep, responsável pela aplicação, em colaboração com as secretarias estaduais e municipais de Educação. Já a emissão do certificado e da declaração de proficiência é responsabilidade das secretarias de Educação.

Fonte: Agência Brasil

 

 

           

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Educação

Greve dos professores da UFPE continua após recusa de contraproposta

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Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe) realizou, nesta quinta-feira (25), uma Assembleia Geral Extraordinária, para deliberar sobre a contraproposta apresentada pelo governo federal que concede o reajuste salarial de 9% a partir de janeiro de 2025 e mais 3,5% para maio de 2026.

Por meio de votação, a proposta foi recusada de forma unânime pelos 201 docentes que estiveram presentes na reunião. “Essa assembleia foi extremamente importante. A proposta do governo continua com reajuste zero para 2024, então nós a recusamos. Nós também votamos sobre as questões relativas  aos adendos, que são as assinaturas dos termo com o governo. Votamos de forma contrária porque não queremos somente pra gente, mas para os aposentados também todos os ganhos”, explicou a presidenta da Adufepe, Teresa Lopes.

A dirigente destacou que a greve irá continuar e que o Comando de Greve Local está recebendo diariamente adesões dos departamentos, dos núcleos e dos centros da UFPE. “Nossa mobilização continua, nós vamos começar uma série de atividades dentro da universidade e continuamos a convidar os professores a se engajar na luta”, disse Teresa.

Fonte:JC

 

 

           

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