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No Agreste, ministros de Bolsonaro simulam entrega de equipamentos que já tinham sido enviados pelo governo de Pernambuco, diz jornal

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O jornal “Folha de S.Paulo” desta terça-feira (1º) mostra que os ministros Marcelo Queiroga (Saúde) e Gilson Machado (Turismo) simularam uma entrega de concentradores de oxigênio em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, no domingo (30).

Segundo a publicação, os equipamentos haviam sido entregues pelo Governo do Estado dias antes, mas aparecem em foto postada por Machado como tendo sido enviados pela gestão de Jair Bolsonaro.

À coluna Painel, o prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Fábio Aragão (PP), confirmou o envio dias antes pelo Executivo do estado e que os prometidos pelo Ministério da Saúde ainda não chegaram.

“É o concentrador que tinha [que aparece na foto]. Na verdade, recebemos o concentrador do governo do estado. Fica a polêmica de quem que deu e, enfim, recebemos cinco concentradores do governo do estado”, afirma Fábio.

“É a pior fase do agreste desde o começo da pandemia, infelizmente. Nunca havíamos enfrentado índices tão altos de contágio e de mortes”, acrescenta Aragão, que afirma que há ocasiões em que precisa repor os estoques de oxigênio da cidade duas vezes ao dia.

Lívia Borba, secretária de Saúde da cidade, diz ter alertado os ministros de que o concentrador que aparece na foto havia sido fornecido pelo governo estadual, mas que não acredita que tenham agido por mal. “Como o governo federal também vai mandar, acho que pensaram que já eram os deles. Mas aqueles eram do estado”, afirma à “Folha”.

Em reunião da Comissão Intergestores Bipartite do Estado do Ceará (CIB-CE) nesta segunda-feira (31), ela relatou o encontro com os ministros e reafirmou a origem dos concentradores.

Na legenda da foto, publicada no domingo, Gilson Machado diz que estava no agreste pernambucano “para fazer mais uma entrega de respiradores enviados pelo Governo do Presidente Jair Bolsonaro para o povo do agreste pernambucano”. A foto mostra, na verdade, um concentrador, e não respiradores.

“Os equipamentos foram repassados ao prefeito Fabio Aragão e a secretária Lívia Borba. O nosso Governo segue trabalhando pelo povo brasileiro, nos quatro cantos do Brasil! Aqui em Pernambuco foram 148 concentradores de Oxigênio”, completa o texto.

Os ministros viajaram ao Agreste após a administração Paulo Câmara (PSB-PE) solicitar mil cilindros de oxigênio, 500 concentradores e 200 mil testes para Covid-19. O Ministério da Saúde anunciou somente que enviará os 148 concentradores.

Procurado pelo jornal “Folha de S.Paulo”, o Ministério da Saúde não enviou resposta. O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, disse por meio de sua assessoria que os equipamentos “entregues no final de semana fazem parte de uma compra de 5.100 concentradores do governo federal para atender Norte e Nordeste”. Questionado sobre a afirmação do prefeito e da secretária de Saúde sobre o envio pelo estado, ele não respondeu.

Dessa remessa de 5.100, somente nove foram entregues em Pernambuco até o momento, na cidade de Caruaru, no sábado (29). O envio de cinco concentradores desse pacote para Santa Cruz do Capibaribe está agendado para esta terça (1º), com chegada prevista para o dia 10 de junho.

Em nota, o governo de Pernambuco diz que mandou 149 concentradores na semana passada para os municípios do interior, inclusive cinco para Santa Cruz do Capibaribe, e afirma que não teve retorno do Ministério da Saúde sobre suas demandas.

“Além disso, montou uma central de fornecimento de oxigênio para socorrer emergencialmente as unidades de saúde das prefeituras. A unidade emergencial, que está trabalhando no regime 24h por dia, já abasteceu, até às 10h desta segunda-feira, 583 cilindros de oxigênio de 35 cidades pernambucanas, garantindo o atendimento aos pacientes com a Covid-19 em unidades municipais de saúde”, completa a gestão Paulo Câmara. (Do Blog de Jamildo)

 

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Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 47 milhões

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Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.722 da Mega Sena, sorteadas nesta quinta-feira (9) à noite, no Espaço da Sorte, em São Paulo. O prêmio para o próximo concurso, no sábado (11), será de R$ 47 milhões.

As dezenas sorteadas foram 19 – 23 – 25 – 36 – 44 – 46.

A quina teve 72 apostas vencedoras, e cada uma vai receber R$ 43.867,37. Os 5.080 ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 888,20.

Por JC

           

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Brasil

Mãe depois dos 40: cresce número de mulheres que têm filho mais tarde

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Mesmo com muitos mitos, verdades e inseguranças, o número de mulheres que se tornam mães depois dos 40 anos vem crescendo. Segundo o Painel de Monitoramento de Nascidos Vivos do Ministério da Saúde, o Brasil atingiu a marca de 106.534 nascimentos de filhos de mães com 40 anos ou mais em 2022, quase o dobro (78,05%) em comparação com o início do século (59.833 em 2001).

Minas Gerais também segue a tendência do país. Em 2022, houve 10.980 partos de mães com 40 anos ou mais, enquanto em 2001 foram 6.133, um salto de 79,03%. O crescimento ocorre na contramão das demais faixas etárias, em que tem diminuído o número de nascimentos – a maior queda de 2001 para 2022 foi entre garotas de 14 a 19 anos(-56,77%), seguida pelo grupo de 20 a 24 anos (-36,62%).

“Há uma mudança cultural da sociedade. Antigamente era natural sair da escola ou faculdade e já constituir família, as mulheres idealizavam o perfil do marido e a maternidade. Hoje em dia ninguém faz isso. A mulher tem objetivos em relação a ela mesma: ‘Eu vou me formar, morar em outro lugar, estudar outra língua’. A mulher tem uma vida para cumprir, independentemente de ser mãe”, explicou Rita Amaral, médica ginecologista especialista em gravidez de risco.

A psicóloga Renata Koldewijn, mineira de BH, entrou recentemente para essa estatística. Aos 45 anos, ela deu luz à Lua, que está com apenas 5 meses. “Foi uma gravidez superplanejada. Eu não sonhava em ser mãe cedo, priorizei o aspecto profissional e não tinha um parceiro que compartilhava dos mesmos valores de vida antes dos 40. Quando encontrei a pessoa que hoje é meu marido, exatamente aos 40 anos, é que decidimos ter filho”, contou.

Por O Tempo

           

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Brasil

Quase 10 mil animais foram resgatados durante as enchentes no RS

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As enchentes no Rio Grande do Sul, que já resultaram na morte de 108 pessoas e deixaram quase 165 mil desabrigados, também estão impactando os animais que habitam esse estado brasileiro.

De acordo com as autoridades ainda não é possível quantificar o número de vítimas fatais entre os companheiros de quatro patas. No entanto, em um comunicado divulgado pelo governo do Rio Grande do Sul, foram resgatados 9.819 animais desde 29 de abril até ontem, quinta-feira, 9 de maio.

Em um local na Orla do Guaíba, em Porto Alegre, cerca de mil animais de diversas espécies estão improvisadamente recebendo apoio de voluntários. Além de cães e gatos, há também galinhas, porcos e até cavalos.

De acordo com Luísa Sigaran, ativista da causa animal responsável por esse abrigo, a situação no Rio Grande do Sul é de “guerra”. “Muitos animais mortos, muitos animais famintos. Deixamos comida nos telhados das casas inundadas para aqueles que não conseguimos resgatar”, relatou. Ela revelou que os voluntários estão fazendo o possível para salvar todos os animais que podem e mantê-los vivos. No entanto, eles precisam urgentemente de um local maior e mais seguro para abrigá-los.

Também em Porto Alegre, a prefeitura disponibilizou um espaço para atender animais domésticos resgatados das enchentes, onde são atendidos cerca de 130 cães e gatos por dia.

Nas redes sociais, várias contas foram criadas com o objetivo de compartilhar fotos de animais desaparecidos e resgatados, na esperança de encontrar suas famílias.

Uma das histórias que ganhou destaque na mídia foi a de um cavalo que ficou cerca de 100 horas em cima do telhado de uma casa completamente submersa em Canoas, Porto Alegre. Chamado de ‘Caramelo’, o animal emocionou as redes sociais com sua resistência.

Fonte:

 

           

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