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Carioca morre após treinamento no Exército; pai critica ‘testes exaustivos’

Flávio Roberto dos Santos disse que os médicos atestaram que o filho foi submetido a esforços físicos extremos e sem hidratação.

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Um jovem de 18 anos morreu na madrugada de hoje, após ter sido submetido a exercícios físicos que, segundo a família, eram exaustivos, durante treinamento no 1º Batalhão de Polícia do Exército, na Tijuca, no Rio de Janeiro. Pedro Henrique Pereira Dos Santos, que morava no Morro da Formiga, estava há duas semanas em internato no quartel. Ontem, ele passou mal e foi encaminhado ao HCE (Hospital Central do Exército).

Segundo os familiares, os militares haviam informado que ele possuía uma doença congênita no coração. No entanto, eles contestam a alegação, informando que Pedro era um jovem saudável.

Ao UOL, o pai de Pedro, o taxista Flávio Roberto dos Santos, 52, disse que os médicos atestaram que Pedro foi submetido a esforços físicos extremos e sem hidratação:

“O Pedro nunca teve nada. Nosso filho era são, saudável, um garoto vibrante. Ele malhava, se preparou para entrar para essa batalha e entregaram o nosso filho no caixão.”

Pedro, segundo o pai, se queixou de dor e sofreu convulsões logo em seguida. Ele foi submetido a um procedimento de reanimação ainda no quartel, mas teve que ser encaminhado até o hospital, onde ficou em coma e foi intubado.

A situação teria ocorrido por volta das 15h, mas a família foi avisada da internação do jovem apenas por volta das 21h.

“Alguém do batalhão ainda disse para a mãe dele que tinha, inclusive, o mesmo problema no coração, e mesmo assim tinha uma vida normal. A pessoa ainda disse que a gente tinha que ficar em casa e ir ao hospital somente hoje, por volta das 16h, quando era o horário de visita”, afirma o pai.

A família tentou registrar um boletim de ocorrência na delegacia, mas foram informados que precisavam do atestado de óbito, que ainda não está com os familiares.

Segundo Flávio, Pedro já havia relatado estar sendo submetido a exercícios intensos por conta dos treinamentos: “Ele ficou indo durante o mês de fevereiro, todos os dias, e disse que estavam fazendo esse tipo de teste para poder eliminar alguns garotos. Levaram eles ao extremo para ver quem desistia. Ele conseguiu chegar ao final e teve a formatura na segunda-feira (7). Ele disse que um dos testes era deixar o pessoal sentado no chão durante três horas expostos ao sol, abraçados às pernas.”

Exército se pronuncia

Em nota enviada ao UOL, o CML (Comando Militar do Leste) confirmou a ocorrência e disse que após o soldado passar mal, ele “foi prontamente atendido pelo médico do quartel”. “O CML lamenta profundamente a morte do militar e está prestando toda a assistência necessária à família”, diz comunicado.

O órgão ainda informou que foi aberto um Inquérito Policial Militar para apurar o fato. A nota não cita as alegações da família, que refutou a doença alegada pelo Exército, e os treinos exaustivos.

Sonho de ser militar

Pedro havia terminado o Ensino Médio há cerca de dois anos e tinha como sonho construir uma carreira militar. Segundo o pai, ele chegou a visitar um quartel do Exército antes e tinha gostado da dinâmica do local. “No mesmo dia, ele raspou a cabeça porque ele queria ser soldado”, relembra o pai.

Além disso, o pai ainda conta que Pedro gostava de aprender japonês pela internet e pensava em morar no Japão. “Ele ficava vendo desenhos japoneses e acompanhando a legenda para pegar as linguagens”, diz Flávio.

Pedro havia começado oficialmente no Exército no dia 2 de março, quando iniciou o internato. Flávio conta que a vontade do filho de entrar para a instituição também era uma forma de superar um obstáculo pessoal: a timidez. Ele diz que o filho acreditava que, com a convivência com outras pessoas, poderia aprender a ser mais desinibido. “Ele dizia que a timidez uma coisa que ia atrapalhar a vida dele e lá ele ia lidar com mais gente e conseguiria mudar isso.”

Agora, a família busca respostas sobre o que ocorreu de fato com o garoto no quartel.

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Brasil

Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 47 milhões

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Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.722 da Mega Sena, sorteadas nesta quinta-feira (9) à noite, no Espaço da Sorte, em São Paulo. O prêmio para o próximo concurso, no sábado (11), será de R$ 47 milhões.

As dezenas sorteadas foram 19 – 23 – 25 – 36 – 44 – 46.

A quina teve 72 apostas vencedoras, e cada uma vai receber R$ 43.867,37. Os 5.080 ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 888,20.

Por JC

           

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Brasil

Mãe depois dos 40: cresce número de mulheres que têm filho mais tarde

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Mesmo com muitos mitos, verdades e inseguranças, o número de mulheres que se tornam mães depois dos 40 anos vem crescendo. Segundo o Painel de Monitoramento de Nascidos Vivos do Ministério da Saúde, o Brasil atingiu a marca de 106.534 nascimentos de filhos de mães com 40 anos ou mais em 2022, quase o dobro (78,05%) em comparação com o início do século (59.833 em 2001).

Minas Gerais também segue a tendência do país. Em 2022, houve 10.980 partos de mães com 40 anos ou mais, enquanto em 2001 foram 6.133, um salto de 79,03%. O crescimento ocorre na contramão das demais faixas etárias, em que tem diminuído o número de nascimentos – a maior queda de 2001 para 2022 foi entre garotas de 14 a 19 anos(-56,77%), seguida pelo grupo de 20 a 24 anos (-36,62%).

“Há uma mudança cultural da sociedade. Antigamente era natural sair da escola ou faculdade e já constituir família, as mulheres idealizavam o perfil do marido e a maternidade. Hoje em dia ninguém faz isso. A mulher tem objetivos em relação a ela mesma: ‘Eu vou me formar, morar em outro lugar, estudar outra língua’. A mulher tem uma vida para cumprir, independentemente de ser mãe”, explicou Rita Amaral, médica ginecologista especialista em gravidez de risco.

A psicóloga Renata Koldewijn, mineira de BH, entrou recentemente para essa estatística. Aos 45 anos, ela deu luz à Lua, que está com apenas 5 meses. “Foi uma gravidez superplanejada. Eu não sonhava em ser mãe cedo, priorizei o aspecto profissional e não tinha um parceiro que compartilhava dos mesmos valores de vida antes dos 40. Quando encontrei a pessoa que hoje é meu marido, exatamente aos 40 anos, é que decidimos ter filho”, contou.

Por O Tempo

           

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Brasil

Quase 10 mil animais foram resgatados durante as enchentes no RS

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As enchentes no Rio Grande do Sul, que já resultaram na morte de 108 pessoas e deixaram quase 165 mil desabrigados, também estão impactando os animais que habitam esse estado brasileiro.

De acordo com as autoridades ainda não é possível quantificar o número de vítimas fatais entre os companheiros de quatro patas. No entanto, em um comunicado divulgado pelo governo do Rio Grande do Sul, foram resgatados 9.819 animais desde 29 de abril até ontem, quinta-feira, 9 de maio.

Em um local na Orla do Guaíba, em Porto Alegre, cerca de mil animais de diversas espécies estão improvisadamente recebendo apoio de voluntários. Além de cães e gatos, há também galinhas, porcos e até cavalos.

De acordo com Luísa Sigaran, ativista da causa animal responsável por esse abrigo, a situação no Rio Grande do Sul é de “guerra”. “Muitos animais mortos, muitos animais famintos. Deixamos comida nos telhados das casas inundadas para aqueles que não conseguimos resgatar”, relatou. Ela revelou que os voluntários estão fazendo o possível para salvar todos os animais que podem e mantê-los vivos. No entanto, eles precisam urgentemente de um local maior e mais seguro para abrigá-los.

Também em Porto Alegre, a prefeitura disponibilizou um espaço para atender animais domésticos resgatados das enchentes, onde são atendidos cerca de 130 cães e gatos por dia.

Nas redes sociais, várias contas foram criadas com o objetivo de compartilhar fotos de animais desaparecidos e resgatados, na esperança de encontrar suas famílias.

Uma das histórias que ganhou destaque na mídia foi a de um cavalo que ficou cerca de 100 horas em cima do telhado de uma casa completamente submersa em Canoas, Porto Alegre. Chamado de ‘Caramelo’, o animal emocionou as redes sociais com sua resistência.

Fonte:

 

           

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