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Após convite de Zelensky, França diz que Macron não irá à Ucrânia agora

Volodymyr Zelensky, convidou Macron para visitar a Ucrânia após o francês ter rejeitado usar o termo genocídio para qualificar as ações das forças russas em território ucraniano.

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O secretário de Estado francês para Assuntos Europeus, Clément Beaune, disse que o presidente da França, Emmanuel Macron, não irá Ucrânia “nos próximos dias”. Em entrevista à emissora Sud Radio, da França, Beaune disse que Macron irá para Kiev apenas se for útil.

Em entrevista à CNN, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, convidou Macron para visitar a Ucrânia após o francês ter rejeitado usar o termo genocídio para qualificar as ações das forças russas em território ucraniano, invadido desde 24 de fevereiro. Nesta segunda-feira (18), a guerra da Rússia na Ucrânia está em seu 54º dia.

No momento, Macron está na reta final da campanha de segundo turno pela reeleição para a Presidência da França. A eleição será no próximo domingo (24). Para Beaune, uma visita agora à Ucrânia, poderia “sem dúvida, ser mal interpretada”.

Ao explicar a posição de Macron de ir à Ucrânia apenas se ele for útil, Beuane disse que não se pode “fazer apenas uma visita simbólica”. “Tem que ser uma visita com impacto.” Ele ressaltou que a França tem dado apoio à Ucrânia com ajuda humanitária e militar. No último dia 9, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, esteve em Kiev com Zelensky. Outras autoridades europeias também estiveram na Ucrânia nos últimos dias.

Na entrevista à CNN, transmitida no domingo (17), o presidente ucraniano também expressou seu desejo de receber o americano Joe Biden. “Acho que ele virá, mas a decisão depende dele, claro, depende da segurança”, disse. “Mas acho que ele é o governante dos Estados Unidos e é por isso que ele deveria vir e ver”, explicou.

A Casa Branca está considerando enviar um representante a Kiev. No entanto, descartou por enquanto a viagem do próprio presidente, considerada de alto risco em meio ao violento conflito.

A definição de “genocídio” consta na Convenção de Genebra – uma série de tratados internacionais assinados entre 1864 e 1949 com o objetivo de diminuir as consequências das guerras sobre a população civil. No entanto, a classificação de incidentes violentos, segundo a justiça internacional, só pode ocorrer após uma investigação imparcial e isenta, cujas conclusões devem ser julgadas pelo Tribunal Penal Internacional.

Ataques no oeste e no leste

Hoje, 54º dia da guerra, ao menos sete pessoas morreram em ataque com mísseis em Lviv, cidade no oeste ucraniano e que fica perto da fronteira com a Polônia. Segundo Maksym Kozystkiy, chefe da administração militar regional de Lviv, outras 11 pessoas ficaram feridas; entre elas, há uma criança com ferimentos leves. Dos feridos, três encontram-se em estado crítico, disse Kozystkiy.

Lviv fica a cerca de 70 quilômetros da fronteira ucraniana com a Polônia, país que integra a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), uma aliança militar. Também há relatos de mortes em ataques no leste ucraniano hoje, na cidade de Kreminna, que foi tomada pelo exército russo, segundo o governo da região de Lugansk.

O Ministério da Defesa da Rússia apontou que “16 instalações militares ucranianas foram destruídas por mísseis de alta precisão lançados do ar” entre a noite de ontem e a madrugada de hoje. No total, foram mais de 315 ataques a tropas ucranianas nesse período. A informação não pôde ser verificada com fontes independentes.

Em meio a um aumento da tensão, não foram abertos corredores humanitários para evacuação na Ucrânia.

Por Uol/Folhapress

 

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Israel diz ter recuperado corpos de mais 3 reféns na Faixa de Gaza

As vítimas teriam sido assassinadas no dia 7 de outubro enquanto tentavam fugir do festival de música Universo Paralello.

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As forças de Israel recuperaram na noite de quinta-feira (16) mais três corpos de reféns que foram levados por terroristas do Hamas para a Faixa de Gaza, anunciaram nesta sexta (17) autoridades do país. As vítimas teriam sido assassinadas no dia 7 de outubro enquanto tentavam fugir do festival de música Universo Paralello, que ocorria próximo ao território palestino e que foi interrompido pelo mega-atentado.

Os corpos eram de Shani Louk, Amit Buskila e Yitzhak Gelernter e foram encontrados em um túnel. O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, elogiou a operação militar e reiterou a promessa de encontrar os outros reféns. “Vamos trazer de volta todos eles, estejam vivos ou mortos”, afirmou.

Shani Louk, 23, foi uma das primeiras reféns identificadas. Ela era germano-israelense e trabalhava como DJ. Um vídeo que circulou nas redes sociais após o ataque mostrou a artista seminua na parte de trás de uma caminhonete. Nas imagens, ela é agredida pelos terroristas. Um dos agressores puxa seu cabelo, e o outro, que parece ser um adolescente, cospe em sua cabeça. Eles gritam “Allahu Akbar” (Alá é grande, em árabe). A gravação provocou revolta em todo o mundo. Acredita-se que ela já estava morta.

Na ocasião, a mãe da DJ, Ricarda Louk, reconheceu a filha ao ver o vídeo e afirmou que havia conversado com ela na manhã do sábado em que ocorreram os atentados. Ainda em outubro, o governo israelense informou que a artista estava morta após especialistas encontrarem restos mortais que seriam dela.

Após o anúncio de que o corpo foi recuperado, Nissim Louk, o pai da DJ, disse ao Canal 12 que receber a notícia foi difícil, mas que a família esperava por esse momento. Ele afirmou que autoridades israelenses mostraram fotos do corpo de Shani.

Os outros dois corpos eram dos israelenses Amit Buskila, que tinha 28 anos, e de Itzik Gelernter, 58, que chegou ao Universo Paralello pouco antes dos ataques, segundo o jornal The Times of Israel. Foi na festa de música eletrônica que o Exército de Israel diz ter encontrado 260 corpos e de onde muitos israelenses e cidadãos de outras nacionalidades foram sequestrados.

A atual guerra entre Israel e o Hamas começou após o mega-atentado da facção que matou cerca de 1.200 pessoas em Israel e fez mais de 250 reféns, muitos dos quais continuam em Gaza. Em novembro, durante um cessar-fogo, 105 reféns foram libertados pela facção, sendo 81 israelenses, 23 tailandeses e um filipino. Em troca, Israel libertou 210 mulheres e crianças prisioneiros palestinos.

A resposta israelense já deixou mais de 35 mil palestinos mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. Nesta sexta, autoridades de Tel Aviv disseram à Corte Internacional de Justiça que há uma “guerra trágica” em Gaza, mas não um genocídio, e que acusar Israel desse crime é uma leitura distorcida do direito internacional. Tentativas para estabelecer um novo cessar-fogo fracassaram nos últimos dias.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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China e Rússia fecham acordo por segurança econômica e energética

O anúncio veio após reunião fechada de duas horas e meia.

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Em comunicado conjunto divulgado no início da noite em Pequim, os líderes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin, se comprometeram a garantir a segurança econômica e energética mútua. O anúncio veio após reunião fechada de duas horas e meia. Putin chegou à capital chinesa nesta quinta (16) para uma visita de dois dias, a primeira após ser reeleito, em março.

No documento, segundo a rede CCTV, eles também se comprometeram a cooperar em “projetos energéticos de grande escala”, uma provável referência ao gasoduto Power of Siberia 2, ainda não firmado. E apontaram a necessidade de parar com ações, sem especificar quais, que prolonguem a Guerra de Ucrânia.

O relato chinês do encontro sublinhou como “central para a parceria estratégica ampla” sino-russa o “apoio mútuo e firme em questões ligadas às grandes preocupações e aos interesses fundamentais de cada um”.

Em declarações públicas, Xi afirmou que buscará “consolidar a amizade entre os dois povos por gerações”, como “bons vizinhos, amigos e parceiros”. Segundo ele, a relação bilateral foi “duramente conquistada”, resistindo às “mudanças nas circunstâncias internacionais”. O dirigente chinês disse que Moscou e Pequim devem atuar em conjunto para “defender a equidade e a justiça no mundo”.

Putin afirmou que a própria conversa mostra a importância da relação bilateral, que descreveu como um dos principais fatores de “estabilização” no mundo, hoje, não se voltando “contra ninguém”. Declarou que as prioridades no diálogo com Xi, além de energia, foram comércio e investimento e energia.

Sobre segurança regional, o presidente russo questionou a criação de “blocos militares fechados” na Ásia, em referência àqueles que vêm sendo montados pelos Estados Unidos. Também em menção indireta a Washington, Xi falou contra a “mentalidade de Guerra Fria” baseada na busca de “hegemonia unilateral e confronto de blocos”.

Os líderes e outras autoridades chinesas e russas assinaram documentos diante da imprensa no Grande Salão do Povo, em Pequim. A cerimônia foi encerrada com um aperto de mãos de Xi e Putin. Os dois já se reuniram mais de 40 vezes desde o primeiro encontro, em 2010, quando Xi ainda era vice-presidente (ele chegou ao poder em 2013).

Comentando o encontro em mídia social chinesa, o jornalista e influenciador Hu Xijin, marcadamente pró-governo, escreveu que a China é hoje “a única potência mundial que pode receber os líderes ocidentais e da Rússia”, referência aos encontros de Xi com dirigentes europeus nas últimas semanas. E que “a guerra [da Ucrânia] trouxe problemas para a China” nas relações com o Ocidente, “mas é algo que o país pode controlar”.

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Autor de ataque a premiê eslovaco é acusado de crime político

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O autor do ataque ao primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, foi acusado de tentativa de homicídio e crime de motivação política. Ao dar a informação, nesta quinta-feira (16), o governo disse que Fico ainda não está fora de perigo e pediu calma.

O chefe do governo eslovaco, baleado várias vezes nessa quarta-feira (15) e submetido a cirurgias, “não está fora de perigo de vida”, anunciou em entrevista o vice-primeiro da Eslováquia, Tomas Taraba, acrescentando que as autoridades continuarão a atualizar o estado de saúde do premiê nas próximas horas.

O ministro do Interior, Matus Sutaj Estok, disse que o autor, que foi detido após o ataque, admitiu que o crime teve motivação política.

O governante afirmou ainda que o homem não pertence “a nenhum partido extremista, nem de esquerda nem de direita” e que era um ‘lobo solitário’ (que atua sozinho).

Fonte: Agência Brasil

 

 

           

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