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Política

Datafolha: apoio de Bolsonaro a Nunes afasta 63% de eleitores, contra 42% de Lula a Boulos

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) é apadrinhado pelo petista na disputa, enquanto o prefeito Ricardo Nunes (MDB), aliado do ex-presidente.

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Pesquisa do Datafolha divulgada nesta terça-feira, 12, mostra que 63% dos eleitores de São Paulo não vão votar de jeito nenhum em um candidato indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição municipal de outubro. Já 42% rejeitam o nome apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) é apadrinhado pelo petista na disputa, enquanto o prefeito Ricardo Nunes (MDB), aliado do ex-presidente.

Por outro lado, o apoio de Bolsonaro faz com que 17% dos eleitores paulistanos votem com certeza no candidato indicado por ele. Outros 19% disseram que talvez votariam no político com o apoio do ex-presidente.

A pesquisa aponta também que 24% dos entrevistados pretendem votar no nome apontado por Lula, enquanto 31% talvez escolham o candidato apoiado pelo petista.

A pesquisa ouviu presencialmente 1.090 eleitores na capital paulista na semana passada, nos dias 7 e 8 de março. A margem de erro é de três pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral sob número SP-08862/2024.

Grande parte dos eleitores não sabem dos apoios a Boulos e Nunes

A pesquisa Datafolha mostrou também que grande parte dos eleitores não sabem quais são os candidatos apoiados por Lula e Bolsonaro. Segundo o levantamento, 46% não estão informados sobre o apoio do petista a Guilherme Boulos e 63% não conhecem o apoio do ex-presidente a Nunes.

O apoio de Lula e do PT ao deputado federal foi formalizado em agosto do ano passado. A adesão à campanha do pré-candidato do PSOL, que foi derrotado pelo ex-prefeito Bruno Covas (PSDB) no segundo turno das eleições de 2020, sofreu resistência por uma ala petista que defendia uma candidatura própria na capital paulista.

Já o apoio de Bolsonaro a Nunes foi firmado em dezembro. A decisão foi chancelada pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que vê no prefeito paulistano o único candidato capaz de medir forças com Boulos e o apoio petista. Em diversos momentos, o ex-presidente deixou claro que preferia que o seu ex-ministro da Agricultura, o deputado federal Ricardo Salles (PL), fosse o seu indicado para a disputa da Prefeitura por estar mais alinhado ideologicamente com o bolsonarismo.

Boulos e Nunes estão empatados tecnicamente em intenções de voto

A pesquisa Datafolha também mostrou que Boulos e Nunes estão empatados tecnicamente em intenções de voto. O pré-candidato do PSOL tem 30%, e o prefeito, 29%. A deputada federal Tabata Amaral (PSB) aparece com 8% das intenções de voto, sendo seguida pela economista Marina Helena (Novo), com 7%. O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil) tem 4% e o sindicalista Altino (PSTU), 2%. Outros 14% dos entrevistados afirmam que votarão em branco ou nulo e 6% ainda não decidiram em quem votar.

Guilherme Boulos é o pré-candidato com o maior nível de rejeição dos paulistanos, com 34%. Outros 26% dos eleitores dizem que não vão votar em Nunes de forma alguma. Kim aparece com 32%, seguido de Altino, que tem 27%. As pré-candidatas Tabata e Maria Helena aparecem com uma menor rejeição, com 19% e 18%, respectivamente.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

STF forma maioria para negar habeas corpus a Bolsonaro

Alexandre de Moraes, relator do inquérito questionado, declarou-se impedido.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para negar um habeas corpus que pede o trancamento de investigação sobre o ex-presidente da República Jair Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado. O relator, Kássio Nunes Marques, foi seguido até o momento pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Edson Fachin e André Mendonça.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito questionado, declarou-se impedido.

A ação foi ajuizada por um advogado que não compõe a defesa formal de Bolsonaro.

Nunes Marques não viu ilegalidade na investigação e ressaltou que a defesa do ex-presidente não se manifestou sobre o pedido. “Não há nos autos qualquer manifestação de interesse ou de ciência do paciente autorizando a defesa técnica apresentada pelo impetrante”, afirmou.

Ele também foi seguido pela ministra Cármen Lúcia, além dos ministros. O julgamento vai até à meia-noite desta sexta-feira.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Sessão do Supremo leva TSE a adiar julgamento de Moro

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou para terça-feira (21) a análise dos processos que pedem a cassação do ex-juiz da Operação Lava Jato e atual senador Sergio Moro (União-PR). O julgamento teve início nesta quinta-feira, 16, mas só houve tempo para a leitura do relatório do caso, lido pelo Floriano de Azevedo Marques por cerca de 40 minutos. Tendo em vista que o plenário do Supremo Tribunal Federal deveria se reunir às 14h, a sessão do TSE foi suspensa e o debate sobre Moro ficou para semana que vem.

O ministro Alexandre de Moraes garantiu que a análise dos recursos impetrados pelo PL e pelo PT contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná que não viu abuso de poder econômico ou caixa 2 na pré-campanha do senador em 2022 “terá início e será finalizada” na terça. O caso de Moro será o único item da pauta da sessão plenária do TSE no dia 21, que terá início às 19h. “Temos a vantagem de não ter sessão do Supremo de madrugada”, brincou Moraes logo antes de suspender o julgamento e encerrar a sessão no TSE.

RITO NA RETOMADA

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Política

Governo Lula libera recorde de R$ 7,5 bi em emendas e anuncia mais R$ 480 mi para RS

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O governo Lula (PT) autorizou nesta quarta-feira (15) o maior pagamento de emendas parlamentares do ano, totalizando R$ 7,5 bilhões.

A liberação acontece em cumprimento ao calendário de pagamento de emendas que havia sido acordado com o Congresso Nacional. Essa era uma exigência dos parlamentares, que esperam aplicar os montantes a tempo para as eleições municipais de outubro.

O pagamento das emendas foi anunciado pela SRI (Secretaria de Relações Institucionais), comandada por Alexandre Padilha. O montante de R$ 7,5 bilhões é referente a todo o volume que estaria apto para pagamentos pelos ministérios, a partir de um levantamento da pasta.

Os valores serão destinados para ações de 25 ministérios, com destaque para a Saúde e o Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Os pagamentos começam nesta sexta-feira (17), segundo a SRI, e seguem até o final da semana que vem.

Na semana passada, o governo conseguiu uma vitória no Congresso Nacional ao costurar acordos com parlamentares e evitar a derrubada de vetos presidenciais em temas prioritários para o Executivo.

Dentre eles estava justamente o calendário para pagamento de emendas, um dos dispositivos vetados por Lula na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

O governo busca manter o veto oficialmente, porque há a avaliação de que a sua derrubada iria ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. No entanto, fechou informalmente o acordo com os parlamentares para o pagamento das emendas impositivas, para que fossem pagas até 30 de junho, limite das vedações eleitorais.

Um dos pontos do acordo fechado na semana passada previa o compromisso com o novo calendário para a liberação de emendas.

EMENDAS PARA O RIO GRANDE DO SUL

O governo também autorizou um calendário de antecipação das chamadas “emendas Pix”, destinando R$ 480 milhões para o Rio Grande do Sul. O estado vem sendo atingido há mais de duas semanas por uma calamidade climática, que já deixou 151 mortos.

Essas emendas são transferidas diretamente para os caixas dos municípios, que agora terão até esta sexta para aceitar as indicações de emendas no sistema.

As prefeituras, segundo a Secretaria de Relações Institucionais, começam a receber os pagamentos a partir de junho.

Segundo balanço do ministério, foram pagos até o momento R$ 630 milhões em emendas parlamentares voltadas a ações em apoio à população atingida pelas inundações.

Fonte: FOLHAPRESS

 

 

           

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