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Educação

SESI-PE oferece 300 vagas em dois cursos gratuitos de qualificação profissional

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Oportunidade para quem deseja se preparar para o concorrido mercado de trabalho. O Serviço Social da Indústria de Pernambuco (SESI-PE) disponibilizou 300 vagas em dois cursos gratuitos de qualificação profissional. As capacitações online são sobre “Gestão de Tempo” e “Comunicação no Foco Organizacional”.

As inscrições estão abertas até o dia 22 de setembro e podem ser feitas no site do SESI-PE, na seção “Educação Continuada’. Para participar é preciso ter idade mínima de 16 anos, acesso à internet, noções básicas de internet e um e-mail válido.

Após efetuar a matrícula, o estudante tem 30 dias para concluir o curso escolhido, através da plataforma educacional do SESI-PE. Em seguida participa de uma avalição e pode obter certificado se alcançar, no mínimo, 70 pontos no exame. Dúvidas podem ser sanadas pelo WhatsApp (81) 98151-8375.

Por Alvinho Patriota

           

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Educação

Universalizar a educação básica está nos planos do seu candidato?

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As novas gestões municipais terão a tarefa de garantir que todas as crianças frequentem as escolas. Quando o assunto é a universalização do ensino, o Brasil não apenas não avançou como recuou nos últimos anos, especialmente na educação infantil – etapa cuja administração cabe aos municípios. E não é apenas na pré-escola que o país precisa avançar, mas na oferta de vagas nas creches, que têm filas de espera em diversas cidades do país.

A educação é um direito da população e, para especialistas, o tema deve ser observado com atenção por aqueles que vão escolher representantes pelos próximos quatro anos nas eleições municipais de outubro deste ano.

Demandas não faltam. “Famílias ficam com as crianças em uma fila de espera e não conseguem ter o seu direito garantido. A gente tem esse cenário, muitas vezes também os municípios não conseguindo priorizar o acesso à creche para as crianças que estão em situações de vulnerabilidade, por muitas vezes ainda não ter organizado critérios de priorização no caso de não ser possível atender a toda demanda. A gente tem ainda o cenário de famílias que desconhecem o direito do acesso à creche ou que também não vão atrás de uma vaga por saber da dificuldade no seu contexto de conseguir uma vaga para criança próximo à residência ou próximo ao local de trabalho”, ressalta a gerente de Políticas Públicas da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV), Karina Fasson. A fundação é uma organização da sociedade civil voltada para a primeira infância.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2019 e 2022, o Brasil não avançou na meta de universalizar a educação infantil. A frequência escolar das crianças com 4 e 5 anos de idade – início da obrigatoriedade da educação básica – recuou 1,2 ponto percentual no período, passando de 92,7% para 91,5%.

No Brasil, todas as crianças e adolescentes de 4 a 17 anos devem estar matriculados na escola, conforme a Emenda Constitucional 59/09. Os municípios devem atuar prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil, que abrange creches (para bebês e crianças até 3 anos) e pré-escolas (4 e 5 anos).

Rio de Janeiro (RJ), 15/08/2024 - Espaço de Desenvolvimento Infantil(EDI) Claudio Cavalcanti, em Botafogo. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
No Brasil cabe às prefeituras elaborarem políticas públicas para a educação básica – Tânia Rêgo/Agência Brasil

A creche não é uma etapa obrigatória, e as famílias podem optar por matricular as crianças, mas é dever do poder público oferecer as vagas que são demandadas. Isso ficou ainda mais claro em 2022, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de ampliar a obrigatoriedade da oferta de ensino também para creches. Até então, os municípios podiam negar a matrícula alegando falta de vagas. As eleições de 2024 serão as primeiras desde que a decisão entrou em vigor.

Ainda segundo o IBGE, em todo o país, cerca de 2,3 milhões de crianças de 0 a 3 anos não estão em creches por alguma dificuldade em acessar o serviço: seja por falta de escola, inexistência de vaga ou porque a instituição de ensino não aceitou o aluno em função da idade.

“A gente tem um desafio da garantia da educação infantil com qualidade. Não basta oferecer uma vaga. Essa educação tem que ser uma educação de qualidade, que esteja alinhada com os documentos nacionais vigentes”, diz Fasson, que acrescenta:

“A importância de uma proposta pedagógica centrada na criança, nos seus interesses, na maneira como ela se desenvolve, que considere o lúdico, que considere a exploração dos diferentes ambientes, das diferentes linguagens.”

Educação no centro do debate

Segundo a professora do Departamento de Ciência Sociais da Universidade Federal Fluminense em Campos (ESR/UFF), Mariele Troiano, que atua na área de Ciência Política, embora haja um certo consenso sobre a importância da educação, o tema não ocupa espaço central nas campanhas eleitorais.

“Os municípios são responsáveis pela maior porcentagem da educação básica em nosso país e conforme o Artigo 211 da Constituição Federal, espera-se dos municípios protagonismo no ensino fundamental e na educação infantil. Então, o tema deveria estar entre prioridades absolutas dos candidatos. Na minha concepção, ainda podemos avançar mais”, diz Mariele.

Para ela, o debate em torno da educação precisa ser melhor qualificado. “Na minha percepção, afirmar em campanhas eleitorais que precisamos ‘de mais escolas, mais creches’ não sustenta mais os discursos. É preciso apresentar propostas que considerem a educação em sua completude: desde o transporte escolar, a merenda, o material escolar, a capacitação do corpo docente, o salário e carreiras dos funcionários. O ensino que seja de qualidade, mas também inclusivo. Poucos candidatos estão falando de educação inclusiva, por exemplo”.

Crianças do Centro de Educação Infantil do Núcleo Bandeirante. Professora Rebeca Breder. Elza Fiuza/Agência Brasil
Em outubro, eleitores vão escolher os prefeitos dos mais de 5 mil municípios brasileiros – Elza Fiúza/Agência Brasil

Diante da decisão do STF, a professora esperava que as creches ocupassem um espaço mais central durante a campanha, o que não tem acontecido. “O Supremo ratifica a responsabilidade do município com a educação desde a creche, passando pela pré-escola e pelo ensino fundamental. Embora a aposta como tema quente, muitos candidatos ainda não o consideram relevante. Acho que isso reforça ainda mais a importância da decisão de 2022, como revela ser um ponto crucial para a escolha eleitoral”.

Cabe, então, ao eleitorado cobrar isso dos candidatos. “O eleitorado é atravessado diretamente pelo tema, no seu dia a dia. Não só é a criança que precisa da escola, da creche enquanto os pais trabalham, mas porque a escola significa também saúde, alimentação, transporte, segurança. Além disso, a educação em nosso país é sinônimo de transformação social, possibilidade de melhores condições de vida. Estar atento ao tema nas eleições já sinaliza a consciência do exercício do direito e dever estruturado e fomentado pelo viés educacional”, defende.

Direitos das crianças

Oferecer uma educação infantil de qualidade e acreditar nas crianças como possibilidade de mudança do mundo foi o que motivou Simone Serafim do Nascimento a seguir a carreira do magistério. Ela é professora articuladora (coordenadora pedagógica) no Espaço de Desenvolvimento Infantil Claudio Cavalcanti, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A creche pública atende de forma integral 140 crianças de 2 e 3 anos de idade.

“A gente acredita muito nessa potência da educação infantil, como uma etapa da educação básica que valoriza as crianças e que dá esse protagonismo para elas, enquanto cidadãos que já são”, diz.

“O professor atua como um mediador, aproveita as brincadeiras das crianças, tem uma escuta e uma observação muito atenta para, a partir dessas brincadeiras das crianças, criar situações de aprendizagem”, explica.

Na escola, tudo vira aprendizado. Ela conta que um dos projetos desenvolvidos veio de uma lanterna que uma das crianças trouxe de casa. A partir das brincadeiras, foi incentivada uma investigação com luz e sombra e, consequentemente, com fotografia. Os estudantes entraram em contato com fotografias de diferentes culturas. As crianças puderam depois tirar as próprias fotos, que viraram exposição na escola.

“As crianças recém-chegadas ao mundo, são pesquisadoras natas. E nós, professores de educação infantil, nos aguçamos para pesquisar a pesquisa das crianças”, diz a professora.

Rio de Janeiro (RJ), 15/08/2024 - Simone Serafim do Nascimento, professora articuladora do Espaço de Desenvolvimento Infantil(EDI) Claudio Cavalcanti, em Botafogo. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Simone Serafim do Nascimento é professora articuladora do Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI) Claudio Cavalcanti, em Botafogo – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Segundo Simone, a experiência que desenvolvem na creche deveria ser oferecida para toda a população que precisa desse serviço. “O que eu vejo hoje nesse mundo moderno, até como mulher, como profissional, é que todos precisam da creche, porque é esse espaço das crianças, para que as crianças fiquem em segurança, fiquem se desenvolvendo, para que a família tenha suas escolhas de vida, profissional ou não. Mas a creche é realmente um direito da criança”.

Para Simone, nas eleições de 2024, o tema da educação será um diferencial. “Escolher candidatos que pensam a educação como uma forma de transformar e de mudar a sociedade, de reduzir a desigualdade, valorizar a educação pensando numa perspectiva de mudança e de mobilidade social, de redução de desigualdades sociais, é algo importante”, diz.

“Também que [os candidatos] tenham nas suas pautas a valorização do professor e a valorização da educação de forma integral. Valorização dos profissionais, qualificar as formações, valorizar as formações, valorizar a instituição enquanto prédio, favorecer melhores condições de acesso e de continuidade nas escolas”.

Fonte: Agência Brasil

           

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Educação

IFSertãoPE Campus Petrolina oferece 120 vagas em curso gratuito de Tecnologias Educacionais

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O campus Petrolina do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE) lançou o Edital nº 20/2024, oferecendo 120 vagas gratuitas para o curso de Tecnologias Educacionais para uma Educação Inovadora, na modalidade Formação Inicial e Continuada (FIC). As vagas estão distribuídas entre as cidades de Afrânio, Cabrobó, Lagoa Grande e também para servidores do IFSertãoPE.

A capacitação é aberta a profissionais de educação de qualquer nível e modalidade, bem como a outros interessados em tecnologias educacionais. Para se inscrever, os candidatos devem ter, no mínimo, ensino fundamental completo e conhecimento básico de informática, incluindo acesso a um computador ou dispositivo com conexão à internet.

O curso será oferecido totalmente online, com aulas quinzenais às quintas-feiras, das 20h às 22h. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas exclusivamente pela internet, entre os dias 5 e 11 de setembro. O processo de inscrição deve ser feito através do Portal do Candidato no Sistema Gestor de Concursos (SGC) do IFSertãoPE, disponível no endereço https://selecao.ifsertaope.edu.br/.

A seleção será realizada por sorteio. Caso o número de inscritos seja inferior ao número de vagas, todos os candidatos serão classificados. As aulas têm previsão de início para 19 de setembro e o curso será concluído em 14 de novembro.

Para mais informações, consulte o edital completo aqui.

Por Didi Galvão

           

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Educação

Proposta com atualização do Ideb e novas metas deve ser apresentada em 2025, diz presidente do Inep em Congresso

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Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) deverá apresentar, em 2025, a proposta com a atualização do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e as novas metas a serem pactuadas para avaliar a educação no Brasil.

O indicador, que é calculado a cada dois anos, baseia-se nos dados referentes à aprovação dos estudantes (fluxo escolar) e ao desempenho escolar em Língua Portuguesa e Matemática. No entanto, uma das grandes críticas que recaem sobre o indicador diz respeito à inclusão das desigualdades existentes em todas as regiões do país na mensuração do Ideb.

De acordo com o presidente do Inep, Manoel Paláciosque participou do último dia do 8º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, promovido pela Jeduca, em São Paulo, o que está sendo feito atualmente na autarquia federal é uma das iniciativas, em sua opinião, mais importantes dos últimos anos.

“É um esforço para definir os padrões de desempenho da educação básica. No caso, estamos trabalhando com o Ideb no ensino fundamental e com professores de todo o país, com o objetivo de definir qual é o desempenho esperado de um estudante que conclui os anos iniciais e os anos finais do ensino fundamental, concluindo, assim, o trabalho que foi feito anteriormente com a alfabetização”, explicou Palácios, em uma conversa mediada pela editora pública da Jeduca, Marta Avancini.

Os resultados do Ideb foram divulgados no dia 14 de agosto, encerrando um ciclo de metas estabelecidas até 2021. Em janeiro deste ano, o Inep instituiu um Grupo Técnico, o GT Novo Ideb, com o objetivo de elaborar um estudo técnico para subsidiar o MEC na atualização do índice e de suas novas metas.

A ideia que tem sido discutida é formar uma cesta de indicadores que inclua o novo Ideb e indicadores que mensurem adequadamente a desigualdade encontrada nos resultados educacionais comparados entre diferentes grupos da população.

O Ministério da Educação (MEC) definiu metas progressivas para os próximos anos, seguindo o padrão nacional de desempenho para a alfabetização infantil. Esse padrão foi estabelecido em 743 pontos na escala do Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica), conforme indicado pela Pesquisa Alfabetiza Brasil, realizada pelo Inep. Esse ponto de corte serve para determinar se uma criança está alfabetizada ao final do 2º ano do ensino fundamental.

No entanto, esses dados ainda não foram divulgados, o que tem gerado polêmica entre pesquisadores e a imprensa especializada, que contestam a demora na publicidade desses resultados. Apesar de não precisar uma data, Manoel Palácios afirmou que os dados devem ser divulgados pelo Inep até o fim deste ano.

“A política de avaliação da alfabetização que está sendo executada se baseia nos sistemas estaduais de avaliação. Os resultados são produzidos pelos estados, o que não quer dizer que o Saeb amostral terá qualquer tipo de dificuldade na apresentação de seus resultados. Agora, essa discussão é especialmente importante para reiterar que a avaliação da alfabetização será conduzida em parceria com os estados”, disse o presidente do Inep, reconhecendo que essa é uma decisão política do MEC.

Também participaram do bate-papo o professor de Educação da Stanford Graduate School of Education, Guilherme Linchand, que reforçou os questionamentos quanto à divulgação desses dados, fundamentais para análises e discussões sobre os avanços da educação, e o fundador da Data Privacy Brasil, Bruno Bioni, que abordou a divulgação de microdados do Ideb e como é preciso ter atenção ao que diz a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Ensino Médio

Nessa segunda-feira (2), o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que as equipes técnicas da pasta estão estudando a alteração dos componentes usados para calcular o Ideb. Em entrevista à rádio FM Verdes Mares, a principal mudança seria a adoção dos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

“Em relação ao terceiro ano do ensino médio: o aluno faz duas provas – a do Saeb, para medir o Ideb, e faz o Enem. Então, o MEC acha que são duas provas que competem uma com a outra. Ou seja, é melhor deixar que o Enem possa ser a avaliação do aluno no terceiro ano, porque ele está focado no Enem e não no Saeb”, destacou o ministro, segundo publicação do jornal Diário do Nordeste.

Ainda segundo Camilo Santana, as eventuais mudanças terão que ser discutidas com as entidades e especialistas do setor, o que também inclui a presença dos estados e municípios nesse debate.

Fonte: JC

           

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