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Brasil

Exames com radiação em crianças crescem e campanha pede uso racional

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Entre 2008 e 2017, dobrou o número de tomografias computadorizadas em pacientes com até 19 anos

crescimento recente no número de exames de imagem, como ressonâncias, raios-x e tomografia, em crianças e jovens, levanta a questão se esses procedimentos são adequadamente indicados. O quadro levou a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) a lançar uma campanha pelo uso mais racional dessas ferramentas.

Entre 2008 e 2017, segundo dados levantados pela SBP junto ao Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS, dobrou o número de tomografias computadorizadas em pacientes com até 19 anos. Mas, no mesmo período, essa faixa etária da população brasileira diminuiu.

Alguns estados brasileiros apresentaram crescimentos superiores a 200% na quantidade de exames -como o Espírito Santo, com aumento de 466%; Rio de Janeiro, com 420%; Acre, com 351%; Santa Catarina, com 249%; e Mato Grosso, com 214%.

Em São Paulo, estado com a maior quantidade de exames realizados, o crescimento foi de 94%.

Mesmo a maior disponibilidade de tomógrafos no país não explica tamanho crescimento dos números de exames, segundo a SBP.

“O que queremos enfatizar é que todos os médicos devem atender os pacientes de modo individualizado e que todos os exames de imagem sejam pedidos de maneira racional e crítica”, diz Luciana Rodrigues Silva, presidente da SBP. “Nós sabemos que, por se ter um número grande de pacientes ou pelos pais ficarem preocupados, às vezes se pedem exames de maneira excessiva.”

Uma grande exposição sem necessidade à radiação é a preocupação da entidade, o que levou à campanha Image Gently Brasil, que será lançada nesta sexta (12), com apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Sociedade Latinoamericana de Radiologia.

A campanha pretende a conscientização não do público geral, mas dos próprios especialistas da área. Uma das preocupações é com a calibragem de máquinas, muitas vezes desreguladas ou sem manutenção adequada, o que poderia levar a cargas de radiação maiores -e aumentar o risco de problemas de saúde.

Silva afirma também que já há maquinário mais moderno que diminui a quantidade de radiação necessária para os exames.

“Se eu tenho um paciente que sofreu um grande trauma, claro que vou precisar de um exame de imagem. Se eu tenho uma suspeita de pneumonia, claro que também vou precisar”, diz Silva. Segundo a pediatra, não há uma receita de bolo para se saber quando são ou não necessários os exames.

Por isso, o tratamento individualizado e atencioso do pediatra é essencial. O acompanhamento de um mesmo pediatra, que conheça o histórico familiar e a criança, também pode ajudar a evitar indicação excessiva de exames.

“Isso infelizmente não é uma realidade, principalmente nos serviços públicos. Não se tem um pediatra que a conheça, que tenha tempo na consulta, que ajude os pais a escolher os melhores caminhos”, diz a presidente da SBP.

Mesmo com o alerta, a entidade ressalta a importância dos exames que, quando bem indicados, são benéficos no diagnóstico e tratamento.

Por Folhapress.

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Brasil

Casos de Covid e rinovírus causam aumento de internações no país

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O boletim InfoGripe da Fiocruz divulgado nesta quinta-feira (22) apontou que, nas últimas semanas, houve um aumento das hospitalizações por Srag (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em estados como Goiás, Paraíba, Bahia, São Paulo e Sergipe –nos últimos três, concentrados especialmente em crianças e adolescentes e relacionados ao aumento de rinovírus.

De acordo com o documento, em Goiás, a Srag aumentou em todas as faixas etárias a partir dos 15 anos e na população idosa, as ocorrências estão associadas ao aumento dos casos de Covid. Já em SP, as notificações da síndrome por coronavírus nos mais velhos ultrapassa influenza A.

Os dados utilizados na análise foram obtidos pelo Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe e são referentes ao período de 11 a 17 de agosto.

A longo prazo, ou seja, últimas seis semanas, os casos apresentaram oscilações e indícios de aumento a curto prazo (três últimas semanas), de acordo com o levantamento.

Na maior parte do país, as ocorrências de Srag por vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza A mantêm tendência de queda. A prevalência de casos positivos nas últimas quatro semanas epidemiológicas foi de 22,6% por VSR, 19,4% por Covid-19, 16,3% por influenza A e 1,8% por influenza B.

De acordo com a Fiocruz, neste ano, 115.152 casos de Srag foram notificados no Brasil, sendo 48,6% positivos para algum vírus respiratório. Dentre esses, 43,1% são de VSR, 19,1% de influenza A, 7,7% de Covid-19 e 5% de influenza B.

Em todo o país, no entanto, a tendência é de queda ou estabilização dos casos de Srag em todas as faixas etárias, de acordo com a Fiocruz, com exceção de crianças e adolescentes de até 14 anos. Segundo o levantamento, o crescimento para essa parcela pode estar relacionado ao rinovírus –que apresenta tendência de aumento em alguns estados.

Já os vírus influenza A e VSR apresentam diminuição dos números em parte do território brasileiro.

Nas últimas oito semanas epidemiológicas, segundo o levantamento, a incidência e mortalidade semanal média de Srag em crianças de até dois anos são causadas, principalmente, por VSR e rinovírus. Mas entre aqueles com mais de 65 anos, os vírus com mais incidência em mortalidade são influenza A e Covid-19.

A incidência de casos de Srag por Covid-19, segundo a Fiocruz, tem apresentado maior impacto nas crianças menores, enquanto a mortalidade é mais elevada entre os mais velhos.

Entre as crianças, no entanto, os impactos tanto em hospitalizações quanto em óbitos são inferiores aos observados atualmente para os vírus VSR e rinovírus. Já para os idosos, a incidência e a mortalidade de Srag por Covid-19 se aproxima dos mesmos índices por influenza A.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Brasil

Acre e Rondônia ficam sem energia elétrica

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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) confirmou, na tarde desta quinta-feira (22), que houve interrupção no fornecimento de energia elétrica nos estados do Acre e de Rondônia. A ocorrência foi registrada às 16h47.

“Houve perda do sistema de transmissão em corrente contínua do Complexo Madeira, além do sistema de transmissão em 230 kV que interliga os estados do Acre e Rondônia ao SIN [Sistema Interligado Nacional]”, informou o órgão.

A recomposição da carga começou por volta das 17h10 e segue em andamento, devendo durar algumas horas. As causas do problema ainda não foram apontadas.

A Energisa, distribuidora de energia no Acre e em Rondônia, informou que a queda de energia afetou todo o estado do Acre, em razão de um evento externo no Sistema Interligado Nacional.

Sala de situação

Em nota, o Ministério de Minas e Energia (MME) informou que o chefe da pasta, Alexandre Silveira, determinou a abertura imediata de sala de situação, com participação do ONS, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e do corpo técnico do ministério, “para garantir celeridade à recomposição do sistema e acompanhar as demais tratativas sobre a ocorrência”. As condições de atendimento do sistema elétrico brasileiro permanecem confiáveis, enfatizou o MME.

Na última reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), realizada no início de agosto, o ONS recomendou o acionamento de termelétricas a gás natural e a redução do uso de usinas hidrelétricas da Região Norte, para preservar os rios e os recursos hídricos, em decorrência da seca.

Fonte:Agência Brasil

           

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Brasil

Mega-Sena não ganhador; prêmio acumula e vai chegar R$ 33 milhões

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Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.765 da Mega-Sena, sorteadas nessa quinta-feira (22) em São Paulo. O prêmio para o próximo concurso, no sábado (24), será de R$ 33 milhões.

Foram sorteadas as dezenas 08 – 12 – 34- 39 – 43 – 47

A quina teve 66 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 35.663,33. Os 3.707 ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 907,07.

Por JC

           

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