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Saúde

Atividade física diminui risco de impotência em homens, mostra estudo brasileiro

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Considerado a maior amostra do tipo já feita na América Latina, o trabalho mostrou que a atividade física regular, mesmo em níveis baixos, é um forte fator de proteção para a dificuldade de manter o pênis ereto durante relações sexuais.

Subir escadas, fazer tarefas domésticas, passear com o cachorro, brincar com os filhos e outros hábitos que ajudam a manter o corpo ativo, podem prevenir em até 20% o risco de desenvolver disfunção erétil (DE), de acordo com um estudo nacional que analisou dados de 20.789 homens brasileiros com idade média de 49 anos.

Considerado a maior amostra do tipo já feita na América Latina, o trabalho mostrou que a atividade física regular, mesmo em níveis baixos, é um forte fator de proteção para a dificuldade de manter o pênis ereto durante relações sexuais.

Os pesquisadores afirmam que a prática é tão positiva que, “independentemente da idade e comorbidades”, homens “devem ser fortemente encorajados durante o tratamento e prevenção desta condição.”

O pesquisador no Hospital Israelita Albert Einstein na área de ciências do envelhecimento, Rafael Mathias Pitta, um dos autores do levantamento, diz que a descoberta vale para qualquer movimento corporal que aumente o gasto calórico quando comparado ao repouso.
Isso significa que o exercício esportivo ou físico pode ser uma opção, mas não é a única saída para quem pretende manter a saúde sexual. Movimentos ocupacionais, de lazer, deslocamento e domésticos contínuos, com blocos mínimos de 10 minutos, também podem contribuir para esse objetivo.

A frequência recomendada é de 150 minutos na semana, o que significa cerca 30 minutos diários. Foi observado, porém, que mesmo um volume menor também apresenta proteção.

“Essa mínima atividade acumulada na semana já é o suficiente para prevenir a primeira manifestação de dano clínico endotelial presente do risco cardiovascular de homens adultos e idosos. Logo, a mudança de pequenos hábitos diários podem ser estratégias importantes e interessantes na prevenção dessa e demais doenças crônicas”, afirma o pesquisador.

A pesquisa, que teve diversos colaboradores, foi coordenada por Pitta e Nelson Wolosker a partir da base de dados de pacientes homens que passaram por check-up de triagem entre janeiro de 2008 e dezembro de 2018 no Centro de Medicina Preventiva do Hospital Israelita Albert Einstein.

Foram avaliados relatos sobre disfunção erétil, níveis de atividade física, perfil clínico e exames laboratoriais.

Os resultados do artigo “The association between physical activity and erectile dysfunction: A cross-sectional study in 20,789 Brazilian men” (A associação entre atividade física e disfunção erétil: um estudo transversal de 20.789 brasileiros, em português) foram publicados na revista italiana de ciência e medicina Plos One em novembro.

Entre os participantes, 17,2% relataram disfunção erétil de leve a severa. Nas análises de laboratório, a condição foi associada a riscos cardiovasculares. Variáveis como idade, diabetes, hipertensão, IMC (índice de massa corporal) e sintomas do trato urinário também foram fatores de risco no desenvolvimento do problema.

“O efeito positivo da atividade física se baseia não apenas no controle de fatores clássicos de risco cardiovascular, como peso e níveis de colesterol, mas também no aumento da biodisponibilidade sistêmica do óxido nítrico (NO) derivado do endotélio, melhorando a sensibilidade à insulina, que também é um importante fator vascular”, aponta Pitta.
O pesquisador indica que a atividade física estimula a liberação de NO, diminuindo os níveis de citocinas pró-inflamatórias e aumentando os níveis de testosterona.

“Além disso, atua como ferramenta adjuvante na mudança do estilo de vida, como cessação do tabagismo, melhora dos sintomas depressivos, estresse percebido, alimentação e, consequente, controle de peso”, pontua o educador.

Para o urologista Carlos Teodósio Da Ros, médico do Ambulatório de Andrologia do Hospital São Lucas da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), este tipo de estudo é importante por gerar dados nacionais sobre a disfunção erétil, corroborando o conhecimento existente sobre o tema e permitindo ações de saúde pública locais.
“Mostra dados nossos, aqui do Brasil, e não de outras populações”, destaca.

O médico diz ainda que, desde a década de 90, a literatura internacional indica que pelo menos a metade dos homens com mais de 40 anos de idade têm algum grau de disfunção erétil. “Em primeiro lugar, foi percebido que todos os fatores de risco para doença cardiovascular também eram fatores de risco para a disfunção erétil”, afirma o urologista.
Sobrepeso, obesidade e sedentarismo também se revelaram vilões. “A atividade física, como fator isolado, está relacionada com o bom funcionamento do mecanismo de ereção. Isto é, pacientes sedentários têm mais impotência que aqueles que fazem exercícios regulares, e os sedentários que adotam uma atividade física podem recuperar a qualidade das ereções”, reforça Da Ros.

Por Folhapress

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Saúde

Confira hábitos que causam escurecimento na área íntima

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Confira hábitos que causam escurecimento na área íntima:

Depilação com Lâmina: O atrito da lâmina pode irritar a pele e causar escurecimento.

Produtos Perfumados: O uso de sabonetes ou cremes perfumados na região íntima pode irritar a pele e levar ao escurecimento.

Roupas Apertadas: O atrito constante de roupas apertadas pode escurecer a pele sensível da área íntima.

Fricção Durante o Exercício: Atividades físicas que causam atrito constante, como ciclismo, podem levar ao escurecimento.

Falta de Hidratação: A falta de hidratação adequada da pele pode contribuir para o escurecimento da área íntima.

Evitar esses hábitos e manter uma boa higiene íntima pode ajudar a prevenir o escurecimento e manter a saúde da região.

Por Giannini Carvalho-Ginecologista

           

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Saúde

Wegovy, remédio injetável para obesidade, chega às farmácias brasileiras no 2º semestre

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

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O medicamento Wegovy, que tem como princípio ativo a semaglutida e é indicado para tratar a obesidade e o sobrepeso, começará a ser vendido nas farmácias brasileiras no segundo semestre deste ano, segundo comunicado divulgado na quinta-feira, 25, pela farmacêutica Novo Nordisk, fabricante do produto.

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

O remédio foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro de 2023, passou pelo processo de precificação na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) no meio do ano passado e era aguardado para chegar ao mercado ainda em 2023. Em julho, porém, a farmacêutica afirmou que o remédio estaria disponível somente neste ano, sem detalhar em qual mês.

A Novo Nordisk não explicou o porquê da demora na disponibilização da droga, mas, em 2023, um representante da empresa afirmou que o produto seria lançado somente quando a farmacêutica pudesse garantir que os pacientes teriam acesso ao tratamento sem interrupções. Nos Estados Unidos, onde o Wegovy já é vendido, há desabastecimento do produto.

A farmacêutica não divulgou o preço que o Wegovy deverá chegar às farmácias, mas a CMED já definiu o seu preço máximo: nas doses mais altas, poderá chegar a R$ 2.484, a depender do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de cada Estado. Em São Paulo, por exemplo, essa versão pode custar até R$ 2.383,43.

Mas os pacientes poderão encontrar preços menores nos pontos de vendas, além de contar com eventuais descontos oferecidos por programas de suporte ao paciente. Vale lembrar que o preço também varia de acordo com a apresentação do remédio, que será vendido em versões de 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg, 1,7 mg e 2,4 mg.

O medicamento, administrado por meio de aplicação injetável subcutânea, é geralmente prescrito para ser usado uma vez por semana.

O remédio é indicado a pacientes com índice de massa corporal (IMC) inicial maior ou igual a 30 kg/m2 (obesidade) ou maior ou igual a 27 kg/m2 (sobrepeso) quando acompanhado de ao menos uma comorbidade relacionada ao peso, como diabetes ou hipertensão.

A semaglutida age como se fosse o GLP-1, um hormônio que sinaliza ao cérebro a sensação de saciedade.

Ela também reduz a velocidade do esvaziamento gástrico. Em estudos clínicos, a dosagem semanal de 2,4 mg de semaglutida levou a uma perda média de peso de 15,2%, ante 2,6% no grupo de pacientes que não tomaram a medicação.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Saúde

Vírus sincicial respiratório supera covid-19 em óbitos de crianças pequenas

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O Brasil passa por aumento crescente no número de internações por síndrome respiratória aguda grave (srag), especialmente em função do vírus sincicial respiratório (VSR), da influenza A e do rinovírus.

É o que mostra o Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (25).

O levantamento destaca que a covid-19, mesmo apresentando sinal de queda ou estabilidade em patamares relativamente baixos de acordo com a região do País, ainda é a maior responsável pela mortalidade de srag nos idosos.

Nas crianças, no entanto, a covid-19 já é superada pelos números do VSR.

No agregado nacional, há sinal de crescimento de srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de estabilização na de curto prazo (últimas três semanas).

Os dados são referentes à semana epidemiológica (SE) 16, de 14 a 20 de abril, e têm como base os números inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 22 de abril.

A crescente circulação do VSR é o que tem gerado aumento expressivo da incidência e mortalidade de srag nas crianças de até 2 anos de idade e ultrapassa os óbitos associados à covid-19 nessa faixa etária nas últimas oito semanas epidemiológicas.

O VSR já responde por 57,8% do total de casos recentes de srag com identificação de vírus respiratório. Outros vírus respiratórios que merecem destaque nas crianças pequenas são o rinovírus e o coronavírus.

Entre a totalidade de óbitos, o crescimento da influenza A já faz com que o percentual associado a esse vírus comece a se aproximar do observado para a covid-19 nas últimas quatro semanas, com base nos registros atuais.

Apesar disso, a covid-19 ainda tem amplo predomínio na mortalidade dos idosos, que também é a faixa etária que mais se destaca em relação a mortes por srag.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de influenza A (23%), influenza B (0,4%), vírus sincicial respiratório (57,8%) e coronavírus (10,7%).

Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de influenza A (32%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (10,8%) e coronavírus (53,9%).

Pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes reforça a importância da vacinação, como também do uso de máscara para qualquer pessoa que for a uma unidade de saúde e para quem estiver com sintomas de infecção respiratória.

Na presente atualização, 23 Estados apresentam crescimento de srag na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Em relação aos casos de srag por covid-19, há a manutenção do sinal de queda nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e de estabilidade em patamares relativamente baixos nas demais regiões.

Entre as capitais, 21 mostram indícios de aumento de srag: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Gioania (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Fonte: JC

 

           

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