Os vereadores autodeclarados como sendo da bancada da oposição, no município de São José do Belmonte, Zeca do Carmo, Zé Lucas, Chiquinho Baião e Paulo Pereira, e o suplente de vereador Paulinho Novaes participaram, na manhã desta quinta-feira, 11 de abril, de ato público organizado pela Comissão do Sinpbel (Sindicato dos Professores em Educação de Belmonte) envolvendo dezenas de profissionais da área da Educação, familiares e populares.
A mobilização foi mais um ato dos professores que lutam, por intermédio da Comissão do Sindicato e do advogado representante da classe, Dr Anderson Eugênio, pelo rateio dos 60% dos recursos dos precatórios do antigo Fundef, atualmente, Fundeb.
Momentos antes do início do ato, o jornalista Silva Lima conversou com os vereadores presentes que, unanimemente, numa só voz, reitera que o grupo de oposição ao prefeito Romonilson Mariano esteve, está e continuará engajado na causa dos professores, e cada um dos parlamentares expressou o sentimento particular, naquele momento.
Veja o que falou o vereador Zeca do Carmo:
“Tenho meus motivos para apoiar esta causa que é legítima e digna de defesa, dos professores. Acredito que o prefeito está com má vontade de pagar aos professores, e o mesmo tem a bancada dele. Igualmente, a gente sente que o prefeito, de maneira desonesta, quer tirar um direito que é dos professores. Quanto a isso, eu sou oposição ao prefeito e sou a favor dos professores“, cravou o vereador Zeca do Carmo.
Veja o que falou o vereador Chiquinho Baião:
“Não posso julgar a opinião e posição de nenhum vereador, pois cada um tem a sua, assim como tenho a minha opinião e posição. Sei que estamos aqui na luta a favor dos professores, algo que estamos demonstrando desde o início, e sempre que eles precisam da gente, estamos sempre juntos deles. Por isso que estamos aqui“, ressaltou o vereador Chiquinho Baião.
Veja o que falou o vereador Zé Lucas:
“Acredito que os professores estão correndo atrás do que é deles por direito e o prefeito fala que não é contrário à causa, mas não faz nada para ajudá-los. Pelo contrário, ele recorre à justiça alegando fatos que, de certa forma, até os agrava, justificando que os mesmos querem enriquecer ilicitamente e que é um movimento sem causa. Ora, se os professores não tivessem recebido a menos, como existiria uma ação dessa na justiça? Há dias atrás, os professores tinham direito aos 60% e hoje não têm mais, por que isso? Se o prefeito quer ajudar, então pague aos professores, divida, efetive o rateio e ajude também o povo que votou nele“, disse o vereador Zé Lucas.
Veja o que falou o vereador Paulo Pereira:
“Cada vereador tem a sua forma de expressar o seu apoio. Eu estou cumprindo o meu papel, apoiando a causa dos professores. Estou fazendo a minha parte. Estamos imbuídos nessa causa desde o início, uma causa justa e legítima. Assim, temos que iniciar e finalizar, dando total apoio aos professores“, frisou o vereador Paulo Pereira.
Todavia, os referidos vereadores já haviam declarado apoio à classe dos profissionais da Educação, usando a Tribuna da Casa Legislativa durante algumas Sessões.
Veja através dos links abaixo, os pronunciamentos dos vereadores da bancada da oposição, na Câmara Municipal, declarando apoio à causa dos professores:
– Pronunciamentos do vereador Zeca do Carmo: [11 de fevereiro de 2019] / [25 de fevereiro de 2019] / [25 de março de 2019];
– Pronunciamento do vereador Chiquinho Baião: [25 de março de 2019];
– Pronunciamentos do vereador Zé Lucas: [11 de fevereiro de 2019] / [25 de março de 2019];
– Pronunciamentos do vereador Paulo Pereira: [11 de fevereiro de 2019] / [28 de fevereiro de 2019] / [11 de março de 2019] / [25 de março de 2019];
– Pronunciamentos dos vereadores Zeca do Carmo, Paulo Pereira e Zé Lucas: [11 de fevereiro de 2019];
– Participação dos vereadores na Reunião do Sinpebel e professores, na Câmara municipal: [28 de fevereiro de 2019].
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira, 27, que a medida provisória do novo hedge cambial vai abarcar três propostas para destravar o mercado de crédito no Brasil. A expectativa é de que as medidas seja anunciadas na semana que vem.
De acordo com Haddad, a primeira medida propõe a criação de um mercado secundário de recebíveis imobiliários no País. “O banco financia uma casa e ele pode pegar os títulos de recebíveis dessa casa financiada e que tem imóvel como garantia e repassar para liberar seu balanço para novo financiamento. Este tipo de mecanismo, que é comum em todo mundo, é raro no Brasil, isso vai alavancar muito a construção civil”, explicou o ministro.
A segunda proposta, de acordo com Haddad, prevê a renegociação de dívidas dos beneficiários pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), o programa de socorro a empreendedores e companhias de pequeno porte.
“Foi um programa bem sucedido, mas tinha uma trava de negociação inaceitável. Então hoje tem muita gente inadimplente que não consegue renegociar suas dívidas. E penso que é um defeito do Pronampe que precisa ser corrigido pelo atual governo”, disse Haddad.
A última medida mencionada pelo ministro diz respeito à criação de uma linha de microcrédito para pessoas que recebem Bolsa Família, mas querem empreender e se emancipar do programa de transferência de renda.
Fonte:ESTADAO CONTEUDO
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As Forças Armadas israelenses mataram dezenas de pessoas em novos ataques em Gaza, disseram médicos palestinos nesta segunda-feira (25). Suas forças mantiveram o bloqueio de dois hospitais onde, segundo os militares, estão escondidos militantes do Hamas.
Enquanto Israel prosseguia com sua ofensiva, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse que há crescente consenso internacional em torno da necessidade de um cessar-fogo e que um ataque a Rafah causaria desastre humanitário.
Rafah, o último refúgio para mais de 1 milhão de palestinos na fronteira sul da Faixa de Gaza com o Egito, está entre as cidades que foram atacadas.
Médicos palestinos disseram que 30 pessoas foram mortas nas últimas 24 horas em Rafah, cuja população foi aumentada por palestinos deslocados que fugiram dos combates em outras partes de Gaza após mais de cinco meses de guerra.
“A cada bombardeio que ocorre em Rafah, tememos que os tanques cheguem. As últimas 24 horas foram um dos piores dias desde que nos mudamos para Rafah”, disse Abu Khaled, pai de sete filhos, que não quis dar seu nome completo por medo de represálias.
“Em Rafah, vivemos com medo, passamos fome, estamos sem teto e nosso futuro é desconhecido. Sem um cessar-fogo à vista, podemos acabar mortos ou deslocados para outro lugar, talvez para o norte ou para o sul (para o Egito)”, afirmou ele à Reuters por meio de um aplicativo de bate-papo.
Dezenas de palestinos participaram de manifestações e compareceram a funerais no início desta segunda-feira, depois que um ataque aéreo israelense matou 18 palestinos em uma casa em Deir Al-Balah, no centro de Gaza, informaram médicos palestinos e testemunhas.
As forças israelenses também sitiaram os hospitais Al-Amal e Nasser na cidade de Khan Younis, no sul do país, uma semana depois de entrarem no hospital Al Shifa, na Cidade de Gaza, o principal hospital da Faixa.
Israel alega que os hospitais de Gaza são usados pelo grupo militante palestino Hamas como bases, e divulgou vídeos e fotos que comprovam essa afirmação. O Hamas e a equipe médica negam a alegação e não disseram se algum combatente estava entre os mortos nos últimos ataques.
Os militares israelenses disseram ainda, em comunicado, que suas forças estavam “continuando a conduzir atividades operacionais precisas na área do hospital Shifa, evitando danos a civis, pacientes, equipes médicas e equipamentos médicos”.
O governo afirmou que suas forças detiveram 500 pessoas afiliadas ao Hamas e à aliada Jihad Islâmica e localizaram armas na região. O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, disse que centenas de pacientes e funcionários médicos foram detidos em Al Shifa.
As Forças Armadas de Israel também disseram que suas forças continuavam “atacando com precisão a infraestrutura terrorista em Al-Amal” e que “20 terroristas foram eliminados na área de Al Amal no último dia em combates a curta distância e ataques aéreos”.
A Reuters não conseguiu acessar as áreas hospitalares de Gaza e verificar os relatos de ambos os lados.
Fonte:Agência Brasil
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