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Brasileirão Série B: O triste fim do rebaixamento

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Queda para Série B está custando caro ao Internacional. Recuperação de outros grandes incentiva clube gaúcho.

O rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro nunca é fácil de superar. As feridas custam a sarar e a desconfiança sobre o futuro do clube permanece até o último segundo deste pesadelo chamado segunda divisão. Muitos clubes já sofreram com este sentimento. Nesta temporada, é o caso do Internacional, Figueirense, Santa Cruz e América-MG, que lutam para se reerguer no cenário nacional.

Do quarteto, quem está melhor é o time mineiro, presente no G4 da competição. Quem ainda não se adaptou a nova realidade é o Colorado. O time gaúcho vive uma das suas piores fases da história. Com um desempenho longe do esperado, o tricampeão brasileiro ainda não conseguiu se firmar no torneio. Já trocou de técnico, trocou de jogadores, mas parece que nada ajuda. A grande fase do rival Grêmio parece também que vem atrapalhando os planos da diretoria. Nem o retorno do ídolo D’Alessandro está resolvendo para o clube.

Sua torcida também anda distante, desconfiada com esta nova fase. Para se ter uma ideia, o clube tinha uma média de público de 25 mil pessoas na Série A de 2016. Hoje, esta média esta em 19 mil. E o rebaixamento também traz algumas desistências. O Internacional já perdeu cerca de 8 mil sócios nesta temporada. Para as próximas partidas, a diretoria já faz promoções, para chamar de volta a força da arquibancada. Desafio supremo para o Inter, que precisa recuperar o bom futebol antes que seja tarde.

Esta realidade também tem rondado outro grande clube do futebol brasileiro. O São Paulo estaria rebaixado para a segunda divisão se a Série A terminasse hoje. O Tricolor Paulista está a quatro rodadas na zona do rebaixamento e está tendo muitas dificuldades para deixar o descenso. Com a chegada do técnico Dorival Júnior e com alguns reforços, o time do Morumbi melhorou, mas ainda não suficiente para deixar o Z-4. Hoje o São Paulo tem 18,3% de chances de cair. Uma novidade para o tricampeão mundial, que nunca tinha vivido uma situação parecida. Além do Tricolor, Santos, Cruzeiro e Flamengo também nunca foram rebaixados. Vale lembrar que o Internacional também nunca tinha passado por uma situação assim. No ano passado, uma sequência de derrotas colocou o Inter na zona do rebaixamento e lá acabou permanecendo até o fim do Brasileirão. Acorda logo, São Paulo.

Mas o rebaixamento não precisa ser o fim. Muitos clubes brasileiros se reergueram após um rebaixamento. Podemos citar nomes como o do Corinthians e do atual campeão brasileiro, o Palmeiras. Quem não se lembra da queda do Timão em 2007. O triste episódio acabou virando um incentivo ao clube, que precisava se renovar para voltar a brilhar no cenário nacional.  Então, a diretoria montou um time competitivo e venceu a Série B de 2008 com folga. Já em 2009, o planejamento continuou com a mesma filosofia, mas com mais investimento. Resultado, o Alvinegro venceu o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil naquele ano. Em 2010, quase faturou o Brasileiro (terminou em 3º), mas ficou com uma vaga para a Libertadores.  Em 2011, o fracasso na competição sul-americana não abalou o time do Parque São Jorge que conquistou seu quinto título brasileiro no fim do ano. Em 2012, a consagração de um trabalho bem feito. Em uma temporada impecável, o Corinthians foi campeão da Libertadores pela primeira vez e campeão mundial de clubes diante do Chelsea. Nos anos seguintes, o trabalho continuou com a mesma filosofia. Apesar da irregularidade vivida pelo clube após a saída de Tite para a Seleção em 2016, o saldo neste período é positivo. O Timão venceu o Brasileiro de 2015 e o Paulista de 2017. Hoje é o atual líder da Série A de forma isolada.

Para o Palmeiras, a história foi meio parecida. O Verdão foi rebaixado em 2012 após uma terrível campanha na Série A do Brasileiro. Em 2013, o time paulista teve que rever seu orçamento e manteve uma base “mais barata” e competitiva. O trabalho bem feito rendeu o título da segundona daquele ano. No ano seguinte, péssimas apostas quase custaram o retorno do Palmeiras para a Série B. O time não conseguiu fazer uma grande temporada e trocou de técnico em três oportunidades. Dorival Júnior, a última tentativa, conseguiu evitar o descenso do Verdão na última rodada. O novo susto “acordou” o time do Palestra Itália, que soube se organizar para a temporada seguinte. Com muito esforço e apostando no trabalho do técnico Marcelo Oliveira, o Palmeiras voltou a brilhar no cenário nacional com o título da Copa do Brasil, o que incentivou a diretoria a investir pesado para 2016. Com um dos maiores orçamentos da temporada, o Verdão venceu o Campeonato Brasileiro 2016 e selou com título o bom trabalho feito pela diretoria palmeirense. Hoje, o Palmeiras está vivo na Libertadores e ainda tem chance de título do Brasileirão.  

Parece que este ano o desafio está com Internacional e São Paulo. Será que o time gaúcho vai conseguir se reerguer e voltar para a Série A? E o tricolor paulista, será que vai experimentar o amargo gosto de cair pela primeira vez para a série B?

Por Savas Apóstolo – Jornalista

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Aneel anuncia bandeira verde para fevereiro na conta de luz, sem cobrança extra

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A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) definiu nesta sexta-feira (27) que a bandeira tarifária do setor elétrico brasileiro em fevereiro será verde, sem custo extra nas contas de energia dos consumidores.

Esse será o terceiro mês seguido sem valores adicionais. A agência afirma que o volume de chuvas e as boas condições dos níveis dos reservatórios garantiram a classificação.

“Os consumidores não terão custo adicional nas contas de energia devido à previsão da geração hidrelétrica favorável”, disse a agência.

A bandeira ficou verde de abril de 2022 até julho de 2024, quando foi interrompida com o anúncio da bandeira amarela. Em agosto, voltou ao verde. Em setembro, foi aplicada a vermelha patamar 1, e em outubro, vermelha patamar 2. Em novembro, amarela, e a conta de luz voltou à bandeira verde em dezembro.

A medida é válida para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) do país.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar aos consumidores os custos da geração de energia no Brasil. Ele reflete o custo variável da produção de energia considerando fatores como a disponibilidade de água, o uso das fontes renováveis e o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

A ideia é transferir de forma mais imediata ao consumidor os eventuais aumentos na geração de energia, dando transparência e estimulando um consumo consciente. Até então, o repasse de preços acontecia só nos reajustes anuais.

Cerca de 71% da geração do Brasil vem de hidrelétricas. O restante é complementado por outras fontes, como eólica, solar e nuclear. Como a geração hidrelétrica pode ficar comprometida em períodos de seca, o país tem um parque de usinas térmicas que são acionadas quando faltam chuvas.

Essas térmicas consomem gás, óleo combustível ou diesel e, quando são ligadas, elevam o custo de geração de energia, já que é necessário gastar com a compra do combustível.

ENTENDA MAIS SOBRE AS BANDEIRAS TARIFÁRIAS

– Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo
– Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos
– Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada quilowatt-hora kWh consumido
– Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada quilowatt-hora kWh consumido.

Por Folhapress

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Encontro de autoridades marca retomada da distribuição de leite em Salgueiro

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Na manhã desta sexta-feira(31), o vice-prefeito de Verdejante, Rosivaldo Bezerra, e o presidente da Câmara Municipal, Edlânio Carvalho, prestigiaram o evento de lançamento do Programa de Retomada da Distribuição de Leite, promovido pela governadora Raquel Lyra, na cidade de Salgueiro.

A cerimônia, que congregou diversas autoridades e representantes da sociedade civil, aconteceu na ETE – Urbano Gomes e contou com expressiva participação popular.

A cerimônia teve como destaque a presença da governadora Raquel Lyra, que enfatizou a importância do programa para garantir a segurança alimentar na região, especialmente para as famílias em situação de vulnerabilidade. “O leite é um alimento essencial e não podemos permitir que as crianças fiquem sem esse nutriente vital”, declarou Lyra, ressaltando que o programa beneficiará não apenas Salgueiro, mas que chegará as cidades vizinhas.

O evento contou com a presença do deputado estadual Joãozinho Tenório, do prefeito de Salgueiro, Fabinho Lisandro, e do vice-prefeito Emmanuel Sampaio, que destacaram a relevância da iniciativa para o fortalecimento da economia local e promoção da saúde.

A secretária de Desenvolvimento Social, Paizinha Patriota, também teve um papel fundamental, para a retomada deste programa.

Entre os presentes, estavam ainda diversos prefeitos da região do Sertão Central, além de ex-prefeitos e assessores da governadora, como o ex-vice-prefeito de Salgueiro, Dr. Edilton Carvalho.

Após o encerramento da cerimônia de distribuição de leite, a governadora Raquel Lyra seguiu para a inauguração do asfaltamento da PE483 que liga a BR-232 ao distrito de Umãs.

A obra, aguardada há anos, é vista como um passo crucial para melhorar a mobilidade e facilitar o escoamento da produção rural na região.

O encontro destacou não apenas a união das autoridades em prol do desenvolvimento da região, mas também o compromisso do governo estadual em atender as demandas locais e promover políticas públicas que impactem positivamente a vida dos sertanejos.

Com iniciativas como essa, a expectativa é que Salgueiro e suas adjacências voltem a ver o crescimento das demandas sociais fundamentais para a população.

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Gasolina e diesel ficarão mais caros a partir deste sábado 01/02/25 com aumento do ICMS

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Novo reajuste do imposto estadual impacta os combustíveis a partir deste sábado, 1º de fevereiro, elevando o preço final nas bombas. Entenda o motivo da mudança.

A partir de 1º de fevereiro de 2025, o preço dos combustíveis aumentará devido ao reajuste do ICMS. A gasolina e o Diesel sofrerão um acréscimo de até R$ 0,10 por litro.

Com isso, a alíquota de ICMS na gasolina passará de R$ 1,37 para R$ 1,47, ou seja, aumentará em R$ 0,10 no preço final. Enquanto no diesel, o aumento na alíquota subirá de R$ 1,06 para R$ 1,12, fazendo o preço final do Diesel subir em R$ 0,06 na bomba.

Essa mudança faz parte da nova política de tributação dos combustíveis, que adotou uma alíquota fixa por litro. Antes, o imposto variava conforme o preço final. Com o modelo antigo, o ICMS era um percentual do preço de venda ao consumidor. Dependendo do estado, essa alíquota podia variar entre 25% e 34%.

Desde 2023, foi definida uma alíquota fixa para evitar oscilações na arrecadação estadual. Essa mudança trouxe mais previsibilidade, mas também aumentos programados no imposto. O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) é responsável por determinar esses reajustes.

O impacto para os consumidores será imediato. Com o aumento do ICMS, os postos repassarão o reajuste ao preço final. Assim, abastecer ficará mais caro no país.

Especialistas alertam para o efeito cascata dessa mudança. O transporte de mercadorias também será afetado, o que pode elevar os preços de diversos produtos.

Além disso, a alta dos combustíveis impacta diretamente a inflação. Em 2024, por exemplo, a gasolina já acumulou um aumento de 9,71% no preço.

O Confaz pode revisar as alíquotas a cada seis meses. Caso a arrecadação dos estados caia, novos reajustes podem ser anunciados, pressionando ainda mais os preços.

Portanto, é importante que motoristas e consumidores estejam atentos a essas mudanças. O impacto será sentido no dia a dia, com custo maior para abastecer os veículos.

Por Didi Galvão

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