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Mundo

Coreia do Norte responde a exercício de Seul e volta a lançar mísseis

Historicamente, Pyongyang usa a pressão desses testes, que geram pânico na vizinhança.

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Após quase dois meses de relativa calma, a tensão militar voltou a subir na península coreana após forças de Seul e de Washington promoverem uma demonstração de força com um exercício envolvendo munição real.

Nesta quinta (15), último dia da simulação, a Coreia do Norte emitiu um alerta contrário às manobras. Ato contínuo, disparou dois mísseis balísticos de curto alcance, que caíram no mar do Japão, perto da zona econômica exclusiva de Tóquio.

A ação ocorre no mesmo dia em que o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, estava na capital japonesa encontrando seus pares local e sul-coreano. Os três países têm intensificado a coordenação para pressionar militarmente Pyongyang a abandonar seu programa de armas nucleares e mísseis para empregá-las.

Não tem dado muito certo. Foi o primeiro disparo da ditadura de Kim Jong-un desde abril, sem contar o lançamento fracassado em maio de um satélite espião militar, que o Ocidente e seus aliados asiáticos acreditaram ser um teste de míssil de longo alcance disfarçado.

No meio tempo, EUA e Coreia do Sul assinaram com pompa um acordo reforçando procedimentos para o caso de uma guerra nuclear com o Norte, especificando que Seul terá assento decisório no emprego deste tipo de armamento americano em caso de conflito.

É mais um capítulo da confrontação congelada pelo armistício que pôs fim à Guerra da Coreia, que dividiu a península na esteira da Segunda Guerra Mundial, em 1953. E se insere no embate geopolítico maior do século 21, entre EUA e China, que com a aliada Rússia, esta a protagonista da guerra ativa na Ucrânia, apoia a ditadura de Kim.

Com efeito, Pequim e Moscou foram as principais críticas do pacto nuclear entre o governo de Joe Biden e o de Yook Suk-yeol, o presidente sul-coreano que estava presente quando milhares de soldados dos dois países simulavam repelir uma invasão na fronteira norte e, em retaliação, decapitar a liderança norte-coreana com mísseis.

O relativo silêncio norte-coreano foi visto como uma engrenagem na ordenação de blocos da Guerra Fria 2.0, embora observadores temessem que Pyongyang estivesse preparando uma reação mais forte, talvez seu sétimo teste nuclear desde 2006. Até aqui, nada ocorreu, até os disparos desta manhã (noite de quarta no Brasil).

Após uma atabalhoada tentativa de aproximação por parte dos EUA de Donald Trump, que encontrou-se com Kim três vezes e acabou por legitimar sua posição como ator nuclear, as negociações para o controle do programa norte-coreano travaram. Desde o ano passado, retomou sua campanha de testes de mísseis capazes de empregar tais armas.

Historicamente, Pyongyang usa a pressão desses testes, que geram pânico na vizinhança, para forçar novas conversas. Desta vez, contudo, tem recebido uma resposta militar. Ter a bomba atômica, no caso 30 ogivas segundo estimativa da Federação dos Cientistas Americanos, é uma espécie de seguro de vida para a dinastia stalinista aberrante comandada por Kim.

O Japão protestou contra o teste, reafirmando sua cada vez mais assertiva posição no xadrez de segurança da Ásia. O país abandonou décadas de pacifismo e adotou um programa de rearmamento, com o apoio da potência que o dominou no período, os EUA, que aniquilaram o império na Segunda Guerra Mundial, encerrada em 1945 com as bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki.

Tóquio inclusive reaproximou-se de Seul, tentando acabar com uma desconfiança histórica que remonta à brutal ocupação colonial japonesa da península, de 1910 a 1945, encerrada com o fim do conflito global e que abriu espaço para a disputa entre os EUA e o consórcio comunista da União Soviética e da China na região, raiz da divisão atual.

Foto Handout .

Por Folhapress

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EUA devem reclassificar maconha como droga menos perigosa, diz agência

A mudança reconheceria que ela tem menos potencial para abuso do que algumas das drogas mais perigosas.

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7A DEA (a agência de combate às drogas dos Estados Unidos) tomará medidas para reclassificar a maconha como uma droga menos perigosa do que ela é considerada atualmente, segundo informações da agência de notícias Associated Press.

A proposta da DEA, que deve ser revista pelo órgão de gestão e orçamento da Casa Branca, poderá marcar a maior mudança na política federal sobre a cânabis em 40 anos, com amplo efeito sobre a forma como o país regulamenta a droga.

A mudança não legalizaria totalmente a maconha para uso recreativo, mas reconheceria que ela tem menos potencial para abuso do que algumas das drogas mais perigosas.

Com a medida, espera-se que a DEA recomende a reclassificação da cânabis , retirando-a do nível de drogas com maior risco potencial para abusos, como heroína e LSD, e passando para o nível 3 (schedule III, em inglês), junto a substâncias como esteróides anabolizantes e testosterona.

De acordo com o governo americano, as substâncias da classificação 3 têm “potencial moderado a baixo de dependência física e psicológica”. Ainda assim, são substâncias controladas e sujeitas a regras e regulamentos, e as pessoas que as vendem sem permissão podem enfrentar processos criminais federais.

A decisão da DEA deve ser tornada oficial pouco mais de um ano depois de o presidente Joe Biden pedir uma revisão da lei federal sobre a maconha, em outubro de 2022, quando decidiu perdoar milhares de americanos condenados por porte da droga.

O movimento pode ser visto como associado à corrida contra Donald Trump nas eleições presidenciais deste ano. O presidente, que no passado apoiou a guerra às drogas, vê o afrouxamento da regulação federal da cânabis como uma oportunidade de recuperar a simpatia dos jovens. O grupo foi essencial para a vitória em 2020, mas que vem se distanciando de Biden por seu apoio a Israel na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.

Pesquisas indicam que 70% dos americanos afirmam que o uso de maconha deve ser legalizado. O percentual é praticamente o dobro do registrado em 2003 (34%) e sobe para 79% na faixa etária de 18 a 34 anos.

O uso recreativo da maconha já é legal em 24 estados, e o medicinal, em outros 12. Embora os estados tenham autonomia para regular a droga, ela ainda é banida a nível federal -mudar isso exige aprovação do Congresso, algo ainda considerado improvável.

Foto  Reuters

Por Folhapress

           

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Menino de 13 anos morre após ataque com espada em Londres

Outras quatro pessoas ficaram feridas, sendo dois civis com ferimentos leves e dois policiais que precisarão de cirurgia devido aos golpes de arma branca.

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A Polícia Metropolitana revelou, no início da tarde desta terça-feira (horário local), que um adolescente de 13 anos morreu após um ataque com uma espada que deixou cinco pessoas feridas em Hainault, Londres, no Reino Unido.

“É com grande tristeza que confirmo que um dos feridos no incidente, um adolescente de 13 anos, faleceu devido aos ferimentos”, declarou o inspetor Stuart Bell em uma coletiva de imprensa, conforme relatado pela mídia britânica.

“Ele foi levado para o hospital após ser esfaqueado e, infelizmente, faleceu pouco tempo depois”, acrescentou.

A família da jovem vítima está recebendo apoio especializado.

Outras quatro pessoas ficaram feridas, sendo dois civis com ferimentos leves e dois policiais que precisarão de cirurgia devido aos golpes de arma branca. “Os ferimentos são significativos, mas neste momento acreditamos que não correm risco de vida”, disse o mesmo oficial. A Polícia Metropolitana de Londres destacou que está investigando “todos os fatos como prioridade” deste terrível incidente.

“Sei que as famílias das pessoas envolvidas, a comunidade local e a comunidade em geral, bem como muitas pessoas em toda a cidade de Londres, vão querer saber por que esse terrível incidente aconteceu. Cabe a nós descobrir – e faremos isso. É nosso dever”, garantiu o inspetor.

A polícia também confirmou a prisão de um homem de 36 anos – que está sob custódia policial – que foi imobilizado com um taser.

“Quero confirmar que não acreditamos que haja mais perigo para a população em geral e não estamos procurando mais ninguém” relacionado ao incidente, enfatizou.

O suspeito foi “submetido a uma descarga elétrica no local e detido 22 minutos após o primeiro chamado à polícia, pouco antes das 7h00 da manhã (3h da manhã no horário de Brasília)”, ainda destacou o oficial, confirmando que o incidente não está sendo considerado “um ataque com alvo específico” e “não parece estar relacionado ao terrorismo”.

Bell qualificou os acontecimentos da manhã como “verdadeiramente terríveis” e indicou que a investigação para apurar as circunstâncias completas ainda está no início, e que só fornecerá mais informações quando for possível.

A Polícia Metropolitana recebeu um alerta pouco antes das 7h00 de que um veículo tinha sido conduzido contra uma casa na área de Thurlow Gardens e que pessoas tinham sido atacadas por um homem armado com uma espada.

Foto  ADRIAN DENNIS/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Expectativa de trégua entre Hamas e Israel cresce em meio a negociações

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A expectativa de uma trégua na Faixa de Gaza e da libertação dos reféns aumentou nesta segunda-feira, com uma reunião no Cairo entre uma delegação do Hamas e mediadores, após quase sete meses de conflito entre o movimento palestino e Israel.

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, mostrou-se otimista sobre uma aceitação pelo movimento islamita palestino da proposta israelense, que considerou “extraordinariamente generosa”.

Uma delegação do Hamas se reuniu no Cairo com negociadores do Egito e Catar – dois países mediadores, juntamente com os Estados Unidos -, para dar uma resposta à trégua negociada entre Israel e o Egito.

Uma delegação do Hamas deixou o Cairo e “vai retornar com uma resposta por escrito” sobre a proposta de trégua na Faixa de Gaza relacionada com a libertação de reféns, informou na noite de hoje o site Al-Qahera News, ligado ao serviço de inteligência do Egito, citando fontes daquele país.

Blinken, que está na Arábia Saudita e visitará em seguida Israel e Jordânia, participou em Riade do Fórum Econômico Mundial (WEF), onde chanceleres de países ocidentais e árabes discutiram como unir forças para obter uma solução para o conflito entre israelenses e palestinos que leve à criação de dois Estados.

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