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Desde a noite de sexta, ao menos 18 pessoas foram mortas no RS

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Taxista é morto após tiroteio na Zona Norte de Porto Alegre (Foto: Reprodução/RBS TV)

Taxista é morto após tiroteio na Zona Norte de Porto Alegre (Foto: Reprodução/RBS TV)

Dezoito pessoas foram mortas no Rio Grande do Sul desde a noite de sexta-feira (2), conforme levantamento dos veículos do Grupo RBS junto à Brigada Militar e à Polícia Civil. Seis desses casos ocorreram em Porto Alegre.

A morte mais recente na capital foi registrada na tarde de sábado (3) no bairro Medianeira. Leonardo Fontanela dos Santos, de idade não confirmada, morreu após ser baleado. Ele chegou a ser levado com vida ao Postão da Cruzeiro, mas não resistiu aos ferimentos. As circunstâncias do crime ainda são desconhecidas, e ninguém foi preso.

Pela manhã, três pessoas foram mortas em Porto Alegre. A primeira ocorrência foi registrada por volta das 8h40, quando a polícia recebeu informações de um homem encontrado morto a tiros na Rua André Puente, no bairro independência, na área central de Porto Alegre. A vítima ainda não foi identificada. Uma câmera de segurança flagrou o momento em que o corpo é deixado na rua.

Uma hora mais tarde, por volta das 9h40, a polícia recebeu a informação de que duas pessoas tinham sido mortas, também a tiros, na Rua Nazaré, na Vila Bom Jesus, Zona Leste da capital. Os dois foram encontrados já sem vida.

Também na capital, um homem foi executado no começo da madrugada de sábado no bairro Guarujá, Zona Sul. O crime ocorreu na Rua Manoel Fernandes, por volta de 0h. Segundo a Brigada Militar, a vítima foi morta por vários disparos em via pública. Testemunhas disseram que os autores se esconderam em um matagal, mas ninguém foi preso.

Na noite de sexta-feira (2), um homem foi encontrado morto dentro de um táxi na Rua Luís Lederman, próximo ao cruzamento com a Avenida Germano Schmarczek, bairro Jardim Ypu. Um casal teria entrado no veículo para executar a vítima. O taxista foi identificado como Daniel Esmiller Bastos Ramires, de 29 anos. Ele tinha passagens pela polícia por receptação e apropriação indébita. Nada foi roubado, e uma quantia de dinheiro foi encontrada dentro do carro.

“Até o momento, as investigações elevam para homicídio, porque está todo o dinheiro, tudo ali dentro do veículo e não levou dinheiro nenhum, não foi levado nada (…) sem dúvida, uma execução brutal”, afirmou o delegado João César Nazário.

Outros casos, de acordo com levantamento do Grupo RBS:

Sábado

Rosário do Sul (1)
Um adolescente de 17 anos foi morto a facadas na madrugada deste sábado, em Rosário do Sul. Ele foi esfaqueado dez vezes, próximo de casa, no bairro João Alves Osório, de acordo com a Brigada Militar. A polícia suspeita que o caso tenha sido motivado por uma desavença.

Bagé (1)
Um homem foi assassinado após sair de uma festa na madrugada, no Centro da cidade. Segundo a polícia, Jonathan Assunção Correa, de 24 anos, foi atingido por um tiro na nuca e outro no peito, quando caminhava na Avenida Presidente Vargas. As investigações iniciais apontam que ele foi vítima de uma execução, já que o autor do crime fugiu sem levar nada. O motivo do assassinato, porém, ainda é desconhecido. Por enquanto, nenhum suspeito foi preso.

Tramandaí (1)
Em Tramandaí, no Litoral Norte, um homem foi morto a facadas na manhã deste sábado, no bairro São Francisco. A identificação da vítima ainda é desconhecida. Até agora, ninguém foi preso pelo crime.

Capão de Canoa (1)
Um homem foi foi morto a tiros na madrugada deste sábado em Capão da Canoa, também no Litoral Norte. A vítima ainda não foi identificada, e o motivo do crime segue desconhecido, de acordo com a delegacia do município.

Lajeado (1)
Um homem foi assassinado na madrugada, em Lajeado. Segundo a Brigada Militar, Paulo Henrique Balz, de 31 anos, foi baleado dentro de um veículo. O corpo dele foi abandonado em uma via e os autores dos disparos fugiram. Até agora, ninguém foi preso.

Butiá (1)
Um homem foi morto a tiros na frente de um bar. Edson Altair Varela Ribeiro, 20 anos, morreu no local. O crime foi por volta de 0h10 na Travessa Vitor Hugo Demaman Tomé. Um homem de capuz e bermuda seria o autor dos disparos. Ele não foi localizado. A vítima tinha passagens pela polícia por porte ilegal de arma, desacato e furto e arrombamento.

Gravataí (1)
Por volta da 1h45 deste sábado, uma mulher foi morta a tiros no pátio de casa na Rua Pau Brasil, no Morro do Coco. O companheiro dela também foi baleado, mas conseguiu fugir. Um homem teria chegado armado ao local e efetuado os disparos. A mulher de 28 anos de idade não teve o nome divulgado. O casal tinha envolvimento com o tráfico de drogas, segundo a polícia.

Capela de Santana (2)
Um casal foi assassinado a tiros dentro de casa na madrugada deste sábado em Capela de Santana, no Vale do Caí. As vítimas foram identificadas como Sérgio Valdemir Rodrigues, de 28 anos, e Adalvana Silva de Vargas, de 25. Os dois filhos das vítimas estavam na residência quando o crime aconteceu. Policiais encontraram Adalvana ainda viva e acionaram o Samu, mas ela não resistiu.

Santa Maria (1)
Um homem de 30 anos foi morto a tiros na madrugada deste sábado em Santa Maria. Segundo a Brigada Militar, Diogo de Oliveira da Silva estava em um bar, às margens da BR-392, quando foi atingido. Ele chegou a ser socorrido mas não resistiu aos ferimentos. Testemunhas disseram aos policiais que um homem chegou no bar atirando. A polícia suspeita que os dois tinham alguma rixa. Ainda de acordo com a BM, a vítima tinha passagens pela polícia.

Caxias do Sul (1)
Um homem, de 33 anos foi assassinado na madrugada deste sábado em Caxias do Sul. De acordo com a Brigada Militar, a vítima foi atingida por pauladas no bairro Euzébio Beltrão de Queiróz. O crimefoi por volta de 4h45, na Rua Cristóforo Randon.

Sexta-feira

Gravataí (1)
Um homem de 21 anos foi morto a tiros na Rua Alberto Pasqualine, próximo do campo do Palmeirinhas, no bairro Marrocos, por volta das 22h30. A identidade dele não foi informada.

(Do G1 RS)

Brasil

Brasília ganhará voos diretos para Bogotá e Cancún

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O Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília passará a operar voos diretos para Cancún, no México, e Bogotá, na Colômbia. Os novos destinos sem escalas deverão ter início, respectivamente, em dezembro de 2024 e fevereiro de 2025.

O aeroporto é o maior responsável por voos internacionais do país fora do eixo Rio-São Paulo e será o único do país a ter voos diretos para Cancún.

As linhas serão operadas pela Gol, em aeronaves do modelo Boeing 737 MAX 8. De acordo com o padrão internacional, elas comportam 176 passageiros.

Os voos para Bogotá estão programados para ocorrer três vezes na semana, com idas e voltas às terças, quintas e sábados. O voo tem duração de cerca de quatro horas.

Com esses dois novos destinos, o aeroporto passará a ter nove destinos sem conexões: Lisboa, Cidade do Panamá , Miami e Orlando, Buenos Aires, Lima e Santiago.

Foto ShutterStock

Por Folhapress

           

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Brasil

Teto de empresa desaba em Diadema, na Grande São Paulo

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O teto de uma empresa desabou na manhã desta segunda-feira (7) em Diadema, na Grande São Paulo.

Uma pessoa está presa sob escombros. As informações são do Corpo de Bombeiros. O desabamento ocorreu em uma empresa localizada na avenida Fábio Eduardo R. Esquivel.

Não há informações sobre o número total de feridos. Mais de 20 bombeiros e sete viaturas atuam na ocorrência.

Foto reprodução

Por Folhapress

           

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Brasil

Terras indígenas sofrem mais com analfabetismo e domicílio precário

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A população indígena brasileira, especialmente a que mora em território delimitado, apresenta os piores índices de alfabetização, vive em habitações com mais precariedades que o total da população do país e tem menor acesso a registro de nascimento em cartório. A constatação faz parte de um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento apurou informações de alfabetização, registro de nascimento e características de domicílios de 1.694.836 pessoas indígenas (0,83% da população brasileira), sendo 622.844 vivendo em terras indígenas (TIs) e 1.071.992 fora de território demarcado.

O critério usado pelo IBGE para uma pessoa ser considerada indígena foi a autodeclaração, ou seja, a forma como a pessoa se reconhece.

“A gente tem duas perguntas para capturar o pertencimento indígena. A primeira: ‘sua cor ou raça é branca, preta, amarela, parda ou indígena?’. E aí, caso a pessoa esteja em uma localidade indígena e tenha respondido que a cor ou a raça dela é branca, preta, amarela ou parda, a gente faz uma pergunta de cobertura, que é ‘você se considera indígena?'”, explica a coordenadora do Censo de Povos e Comunidades Tradicionais, Marta Antunes.

Analfabetismo

Enquanto a população brasileira como um todo tem taxa de analfabetismo de 7%, entre os indígenas é mais que o dobro, 15,05%.

A taxa representa o percentual de pessoas com 15 anos ou mais de idade que não sabem ler e escrever pelo menos um bilhete simples.

Nas terras indígenas, o índice sobe para 20,80%. Isso representa um em cada cinco indígenas moradores dessas localidades.

No censo anterior, de 2010, a taxa era maior em todos os grupos: 9,62% para o total da população, 23,40% para os indígenas e 32,30% para os que viviam em TI.

Os dados de 2022 revelam que – em todos os grupos – quanto maior a faixa etária, maior a proporção de analfabetismo.

Na população indígena, enquanto a faixa etária de 15 a 17 anos tem índice de 5,55%, entre os com mais de 65 anos alcança 42,88%. Dentro das TIs, os percentuais são 9,13% e 67,90%, respectivamente.

Outro destaque apontado pelo Censo 2022 é que os indígenas que vivem nas regiões Norte (15,27%) e Nordeste (18%) apresentam taxa de analfabetismo superior à média de todos os indígenas do país (15,05%).

O mesmo comportamento regional se observa em relação aos indígenas que vivem em TI. A taxa nacional é 20,80%, contra 23,01% no Norte e 23,74% no Nordeste.

Habitação

Em todo o país, o Censo 2022 contabilizou 72,4 milhões de domicílios particulares permanentes ocupados. Desses, 630.428 têm pelo menos um morador indígena, o que corresponde a 0,87% do total.

De todos os moradores desses mais de 630 mil endereços, 73,44% são indígenas, ou seja, há coabitação com pessoas de outras cores e raças.

O IBGE identificou que dos domicílios com ao menos um indígena, 91,93% são casas, patamar superior à média da população brasileira (84,78%). Em apartamentos são 3,51%, enquanto na população geral a proporção é 12,51%.

Nas terras indígenas, 8,15% dos domicílios foram classificados como “habitação indígena sem paredes ou maloca”. As malocas, também conhecidas como palhoça, choupana, entre outras denominações, podem ser feitas de taquaras e troncos, cobertas de palmas secas ou palha e outros materiais e podem ser utilizadas como habitação por várias famílias.

Para avaliar as características dos domicílios indígenas, o IBGE apurou detalhes sobre abastecimento de água; existência de banheiro; esgotamento e destino do lixo. Os recenseadores buscaram informações se a água chega aos endereços por rede de abastecimento ou poço, por exemplo; se havia coleta regular de lixo ou se era queimado ou enterrado; e se o esgoto era coletado pela rede geral, fossa ou despejado precariamente.

A análise não foi feita em relação às habitações indígenas sem paredes ou malocas. “A gente não espera encontrar banheiros de uso exclusivo e alguns tipos de soluções de saneamento básico. Esses domicílios demandam soluções muito diferenciadas”, justifica Marta Antunes.

Precariedades

Em relação ao abastecimento de água, 93,97% da população brasileira tinham distribuição até dentro do domicílio, seja por rede geral, poço, fonte, nascente ou mina encanada. Entre os indígenas, o percentual cai para 63,21%. Nas terras indígenas, a redução é ainda maior, ficando apenas 30,76% dos moradores com abastecimento dentro de casa.

A pesquisa censitária revela que apenas 0,5% dos domicílios do país não tinha sanitário. Entre os domicílios indígenas, eram 5,06%. Especificamente em terra indígena, 18,46%.

Nas terras indígenas, 85,42% dos moradores tinham esgotamento por fossa rudimentar, buraco, vala, rio, córrego, mar ou outra forma inadequada. Entre o total de indígenas, a marca era 60,17%, enquanto na população geral se reduzia a 23,82%.

Cerca de 90% dos brasileiros contavam com coleta direta ou indireta de lixo. Entre os indígenas essa proporção recuava para 55,27%. Nas terras indígenas o número era ainda menor, 13,78%.

Em 342 mil domicílios particulares permanentes onde vivem 69,12% dos indígenas (1,1 milhão), havia ao menos uma precariedade ligada a abastecimento de água, destinação de esgoto ou destinação do lixo.

No conjunto total da população, a proporção era 27,26% convivendo com alguma das três inadequações. Dentro das terras indígenas, a proporção chegava a 95,59%.

Ao contabilizar moradores que conjugam as três formas de inadequações, o IBGE encontra 107.463 domicílios, onde residem 470 mil pessoas indígenas (28,82% dos indígenas do país). Nas terras indígenas, o percentual sobe para 62,23% dos moradores. No total da população brasileira, são 2,97%.

“Com essa publicação, é possível orientar melhor os gestores, principalmente sabendo que a gente tem nas terras indígenas toda uma política especial de saúde indígena, que inclui acesso ao saneamento básico de forma culturalmente adequada e diferenciada”, diz a pesquisadora Marta Antunes.

Registro de nascimento

O IBGE coletou também informações sobre o registro de nascimento, procedimento burocrático que oficializa a pessoa como cidadã. O instituto perguntou aos indígenas se os moradores com até 5 anos foram registrados em cartório ou pelo Registro Administrativo de Nascimento Indígena (Rani), emitido pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Entre os indígenas, 89,12% têm registro em cartório, 4,97% têm Rani, 5,42% não são registrados e 0,49% não souberam responder ou ignoram.

Nas terras indígenas, o percentual de moradores com registro em cartório recua para 85,53%, enquanto 5,51% têm Rani, 8,34% não foram registrados e 0,63% não sabem ou ignoram.

Na população brasileira como um todo, há praticamente uma universalização, com 99,26% registrados em cartório.

Fonte: Agência Brasil

           

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