Mundo
Em dez anos, 25 milhões de casamentos infantis foram impedidos
Mas fica ainda um alerta: se não existir um esforço “redobrado”, 150 milhões de crianças serão obrigadas a casar em 12 anos.
O número de casamentos infantis no mundo está caindo. No entanto, o problema está longe de estar resolvido e, se nada for feito para o impedir, mais de 150 milhões de meninas serão obrigadas a casar até 2030. O alerta é da Unicef.
De acordo com a organização de defesa dos direitos das crianças, estima-se que o número de garotas casadas na infância seja de 12 milhões por ano, o que representa uma redução de 25 milhões de casamentos em relação há 10 anos.
“Quando uma menina é forçada a casar e ainda é uma criança, enfrenta consequências imediatas e ao longo da vida. A probabilidade de terminar os estudos diminui, enquanto a de ser abusada pelo marido e sofrerem complicações durante a gravidez aumentam”, denuncia Anju Malhotr, conselheira principal para o gênero na Unicef.
Índia apresenta os melhores resultados na diminuição do número de casamentos na infância © UNICEF/UN061994/Vishwanathan
Apesar das melhorias, o relatório da Unicef divulgado esta terça-feira (5) aponta que são necessários “rápidos progressos” para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. “Dado que o mundo se comprometeu a acabar com o casamento infantil até 2030, teremos que redobrar coletivamente esforços para evitar que milhões de garotas tenham a infância roubada através desta prática devastadora”, alerta Anju Malhotra.
As melhorias foram registradas, sobretudo, no Sul da Ásia, onde o risco de casar antes dos 18 anos diminuiu de quase 50% para 30%. Os maiores progressos verificaram-se na Índia. A um nível global, segundo o documento, a proporção de mulheres que casaram ainda crianças diminuiu 15% na última década.
De acordo com o relatório da Unicef, cerca de 650 milhões de mulheres casaram em criança. Das mais recentes noivas meninas, cerca de uma em cada três estão agora na África Subsaariana, em comparação com uma em cada cinco, há uma década.
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Mundo
Veja quem são as vítimas de acidente aéreo entre avião e helicóptero nos EUA
O patinador Spencer Lane, uma das 64 pessoas que estava em um avião que colidiu com um helicóptero nos Estados Unidos nesta quarta-feira (29), postou uma foto da asa da aeronave pouco antes de decolar em Wichita, no Kansas. Segundo o presidente Donald Trump, todos os ocupantes da aeronave e do helicóptero morreram.
Clube de patinação confirmou a presença de Spencer, da mãe dele e de outras quatro pessoas na aeronave. Segundo o Skating Club of Boston, dois atletas, dois técnicos e duas mães viajavam pelo clube no momento do acidente.
Eles tinham acabado de deixar um acampamento nacional de desenvolvimento de patinação. Antes disso, o grupo participou de um campeonato internacional de patinação no gelo. Pelo menos dois russos estão entre os mortos. O presidente Donald Trump afirmou que Washington está em contato com Moscou sobre as vítimas de nacionalidade estrangeira, que atualmente moravam nos Estados Unidos.
QUEM SÃO AS VÍTIMAS IDENTIFICADAS ATÉ O MOMENTO
Spencer Lane, atleta de patinação artística. Em publicação nas redes sociais na quarta-feira (29), Spencer agradeceu pela participação no acampamento de patinação no Kansas e falou que este era “o meu objetivo desde que eu soube que isso existia”. Colegas publicaram notas de pesar nas redes sociais.
Jinna Han, atleta de patinação artística. Jinna também fazia parte do clube de patinação de Boston. Em 2024, ela competiu internacionalmente pela primeira vez. “Esta foi uma experiência maravilhosa. Fiz muitos amigos novos”, afirmou, em publicação nas redes sociais.
Franco Aparício, atleta de patinação artística. Franco fazia parte do Washington Figure Skating Club. A irmã do atleta publicou uma nota de pesar informando sobre a morte dele nas redes sociais. “Obrigada por ser meu melhor amigo. Você não merecia isso. Te amo”, disse Isabella Aparício.
Inna Volyanskaya, ex-patinadora da União Soviética. Inna trabalhava como técnica colecionou seis medalhas internacionais representando o antigo bloco ao longo da sua carreira. Ela também morava nos Estados Unidos e treinava o atleta Franco Aparício, segundo publicações dele nas redes sociais.
Christiane Lane e Jin Han, mães de atletas. Segundo o Skating Club of Boston, Christiane era mãe de Spencer e Jin era mãe de Jinna, que estavam no acampamento de Wichita. “Esse acampamento era para jovens patinadores, que tinham capacidade de serem campeões no futuro”, afirmou o clube em nota.
Yevgenia Shishkova, 52, e Vadim Naumov, 55, campeões mundiais de patinação no gelo. Os dois trabalhacam como técnicos da escola de Boston e moravam nos Estados Unidos. As mortes deles foram lamentadas pelo Kremlin.
Quatro trabalhadores da área de tubulações estavam no avião. Em nota, a Associação de Profissionais de Tubulação confirmou que os profissionais embarcaram na aeronave, sem confirmar as identidades deles. “Nosso foco está em dar suporte aos nossos irmãos enquanto continuamos a concentrar informações sobre o caso”, afirmou o sindicato em nota.
ACIDENTE ACONTECEU NA NOITE DA QUARTA-FEIRA (29)
Um avião comercial da American Airlines e um helicóptero Black Hawk do Exército dos EUA caíram, na noite desta quarta-feira (29), no rio Potomac após uma colisão aérea perto do Aeroporto Nacional Reagan, em Washington DC. O avião transportava 60 passageiros e quatro tripulantes de Wichita, Kansas (ICT) para o Aeroporto Nacional Washington Reagan (DCA). No helicóptero militar, três soldados estavam a bordo.
O presidente Donald Trump afirmou que todos os ocupantes da aeronave morreram. O trabalho de reconhecimento dos corpos é feito por equipes federais e estaduais.
Vinte e oito corpos foram retirados do rio Potomac no começo da manhã. A informação é dos bombeiros de Washington D.C. Um dos corpos é de um dos militares que estavam no helicóptero. Os outros corpos são de vítimas que estavam no avião.
Todos os pousos e decolagens foram suspensos no aeroporto. O Aeroporto Reagan foi fechado e a expectativa é de que o local volte a funcionar às 11h (13h no horário de Brasília).
Mau tempo dificultou as buscas durante a madrugada. “É perigoso e difícil trabalhar lá”, disse o chefe dos bombeiros, John A. Donnelly, em uma entrevista coletiva. “Não há muitas luzes, 300 equipes de emergência estão vasculhando as águas procurando em cada centímetro para ver se consegue encontrar alguém.”
Aeronave que caiu tinha capacidade de transportar até 65 passageiros, de acordo com o site da American Airlines. Avião estava operando o voo 5342 que havia partido de Wichita, Kansas, de acordo com a FAA.
Donald Trump atribuiu a responsabilidade à tripulação do helicóptero e aos controladores de tráfego aéreo. “Por que a torre de controle não disse ao helicóptero o que fazer em vez de perguntar se eles viram o avião? Esta é uma situação ruim que parece que deveria ter sido evitada. Não é bom!”
Foto Getty
Por Folhapress
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Mundo
Israel anuncia que Hamas libertará esta semana 11 reféns cativos em Gaza
Israel anunciou, nesta quarta-feira (29), que oito reféns mantidos em Gaza serão libertados na quinta-feira e outros três no sábado, no âmbito de um frágil cessar-fogo que deve pôr fim a 15 meses de guerra com o movimento islamista palestino Hamas.
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, informou que o Hamas lhe entregou a lista dos oito reféns, três israelenses e cinco tailandeses, que serão libertados na quinta-feira. Outros três homens, todos vivos, serão devolvidos no sábado.
Pouco antes do anúncio, dois dirigentes do Hamas acusaram Israel de atrasar a entrega da ajuda humanitária a Gaza, como prevê o acordo, e alertaram que isso poderia afetar a libertação dos reféns. As autoridades israelenses desmentiram essa informação.
O acordo de trégua entre Israel e Hamas entrou em vigor em 19 de janeiro e prevê, em sua primeira fase de seis semanas, trocar 33 reféns mantidos em Gaza por cerca de 1.900 palestinos presos em presídios israelenses.
Já foram libertados sete reféns israelenses em troca de 290 prisioneiros palestinos.
São mulheres as três israelenses que serão libertadas na quinta-feira: a soldado Agam Berger, de 20 anos, e a civil Arbel Yehud, de 29, além da teuto-israelense Gadi Moses, de 80, segundo o gabinete de Netanyahu.
O grupo Jihad Islâmica, aliado do Hamas em Gaza, divulgou na segunda-feira um vídeo de Arbel Yehud, no qual ela aparece muito abalada.
Nas imagens, ela veste um suéter com capuz azul-marilho e pede, tanto a Netanyahu quanto ao presidente americano, Donald Trump, que façam tudo o que for possível para libertar os reféns que continuam em cativeiro.
‘Três mil caminhões’
A trégua permitiu a entrada de ajuda internacional ao pequeno território sitiado por Israel e imerso em uma crise humanitária.
Um alto dirigente do Hamas acusou Israel de atrasar a entrega de permissões para que esta ajuda chegue a Gaza.
“Advertimos que os contínuos atrasos e o fato de estes pontos não serem abordados [a entrega de ajuda-chave] afetarão o avanço natural do acordo, inclusive a troca de prisioneiros”, disse à AFP, nesta quarta-feira, o dirigente do Hamas, que falou sob condição de anonimato.
Outro representante do Hamas, que também não quis revelar sua identidade, afirmou que o grupo havia pedido aos mediadores cataris e egípcios que interviessem no assunto.
Procurado pela AFP, o Cogat, órgão do Ministério da Defesa israelense encarregado de temas civis nos Territórios Palestinos ocupados, declarou que se tratava de uma “notícia falsa”.
“Três mil caminhões entraram em Gaza” entre 26 de janeiro e esta quarta-feira, defendeu o Cogat.
O acordo de cessar-fogo prevê a entrada, em média, de 600 caminhões por dia a Gaza, onde quase todos os seus 2,4 milhões de habitantes foram deslocados.
Centenas de milhares de palestinos começaram a voltar na segunda-feira para suas casas no norte do território, percorrendo a pé as estradas em meio a ruínas.
‘Não há cimento, então usei barro’
Mohammed Al Faleh, um deslocado de 33 anos, conta que encontrou sua casa destruída. Para dar um teto para sua família, ele ergueu apressadamente duas paredes com os escombros que encontrou. “Não há cimento, então usei barro. Não tem chapas [de metal], então vamos fazer um teto de nylon”, contou.
Durante esta primeira fase da trégua devem ser discutidas as modalidades da segunda, destinada à libertação dos últimos reféns e ao fim definitivo da guerra.
Se o calendário transcorrer conforme o previsto, a última etapa vai se concentrar na reconstrução de Gaza e na restituição dos corpos dos últimos reféns mortos.
Trump provocou uma onda de críticas nos últimos dias após propor um plano para “limpar” Gaza, expulsando seus habitantes para a Jordânia e o Egito.
Fonte: AFP
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Mundo
EUA têm quase 1,5 milhão sob ordem de deportação; ao menos 38 mil são brasileiros
Quase 1,5 milhão de pessoas têm uma sentença de deportação nos Estados Unidos, das quais 38 mil são brasileiras, segundo dados do Serviço de Imigração do país referentes a novembro de 2024 aos quais a Folha teve acesso.
Os dados constam de um documento do ICE (Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas) e tratam apenas de cidadãos não americanos e que não estão presos. Esses números englobam indivíduos que feriram as leis de imigração dos EUA e que já tiveram o processo analisado por ao menos um juiz.
Pesquisa da Pew Research Center divulgada em julho passado aponta que, em 2022, eram cerca de 11 milhões os imigrantes em situação irregular nos EUA. Desse total, 230 mil saíram do Brasil -um salto em relação à década passada. O Itamaraty estima que havia no ano passado por volta de 2 milhões de brasileiros nos EUA, sem especificar o status legal desses cidadãos.
No ano passado, 1.859 imigrantes brasileiros foram deportados do território americano. Mesmo que tenham sido expulsos, ainda há formas de eles retornarem depois.
O advogado André Linhares, que atua em Miami com casos de imigração, explica que os 38 mil brasileiros nessa situação em tese podem ser detidos e expulsos do país. “Isso significa que eles já passaram por um processo de deportação e têm uma ordem de deportação formal”, diz.
O caso da deportação de imigrantes entrou em evidência na última sexta-feira (24), quando um grupo de 88 brasileiros deportados chegou a Manaus. Vídeos mostram que muitos deles estavam com algemas nas mãos e nos pés, o que iria contra o combinado entre Washington e Brasília. Vários deles relataram agressões e maus-tratos por parte dos americanos, além de más condições durante o voo, como ausência de ar condicionado e dificuldade para obter permissão de ir ao banheiro.
À Folha integrantes da chancelaria brasileira defenderam a atualização do acordo de deportação para tentar evitar que os imigrantes fiquem algemados quando desembarcam no Brasil, ao menos. Querem também que os EUA apurem as denúncias feitas nos últimos dias.
No mesmo documento em que consta o dado dos 38 mil brasileiros sob ordem de deportação, o serviço de imigração americano afirma que não há como listar todas as razões pelas quais não consegue remover do país pessoas com esse status legal.
A agência cita, porém, que os imigrantes conseguem buscar recursos contra a expulsão, como a solicitação de asilo ou a proteção pela Convenção Contra a Tortura, um tratado internacional adotado pela ONU em 1984 e ratificado por diversos países, incluindo o Brasil. Nesse caso, o ICE não consegue efetuar a deportação.
O órgão reclama ainda da falta de cooperação de países estrangeiros para levar adiante as deportações e enumera 15 nações, das quais o Brasil não faz parte.
“O governo dos EUA solicita que os governos estrangeiros tomem medidas apropriadas para confirmar a cidadania de não cidadãos [americanos] suspeitos de serem seus nacionais, o que inclui a realização de entrevistas, a emissão de documentos de viagem de maneira oportuna e a aceitação do retorno físico de seus nacionais por voos comerciais ou fretados agendados, de acordo com as diretrizes de remoção do ICE e/ou do governo estrangeiro”, diz o documento.
Trump prometeu fazer o maior processo de deportação em massa da história. Especialistas, porém, duvidam que ele vá conseguir expulsar todos que estão em situação irregular no país. Além das dificuldades operacionais, realizar uma remoção nesse nível geraria fortes impactos econômicos aos EUA.
Segundo o American Immigration Council, um grupo de defesa dos imigrantes, custaria US$ 315 bilhões (R$ 1,8 trilhão) para prender, deter e deportar todos as 13,3 milhões de pessoas que vivem nos EUA de forma ilegal ou sob um status temporário revogável.
Em seu primeiro mandato, o presidente dos Estados Unidos deportou 1,5 milhão de imigrantes.
Foto iStock
Por Folhapress
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