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Esporte

Engenheiro brasileiro ajudou Hamilton a vencer na Espanha há um ano

Leonardo da Silva está na Mercedes desde o final de 2017, e faz parte do time de estratégia que é comandado por James Vowles.

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A Fórmula 1 se prepara para o GP da Espanha neste final de semana onde, há um ano, um engenheiro brasileiro foi peça importante na decisão estratégica que ajudou Lewis Hamilton a vencer pela sexta vez em Barcelona. Leonardo da Silva, que meses depois subiria ao pódio representando a Mercedes na vitória do GP de São Paulo, percebeu que Hamilton poderia vencer a corrida parando uma vez a mais que Max Verstappen, no que parecia uma estratégia arriscada durante a corrida, mas provou ser acertada.

Leonardo está na Mercedes desde o final de 2017, e faz parte do time de estratégia que é comandado por James Vowles. Cabe ao brasileiro consolidar os dados observados pelo restante do time de estratégia que acompanha as corridas na fábrica da Mercedes, em Brackley, na Inglaterra, e sugerir saídas apontadas por estes dados para Vowles. A decisão final cabe ao britânico, que então comunica aos engenheiros de pista o que deve ser passado aos pilotos.

Naquele GP da Espanha de 2021, Hamilton tinha feito a pole, mas foi superado por Verstappen logo nos primeiros metros. Como os dois tinham um ritmo muito semelhante e Hamilton se manteve próximo, a Red Bull antecipou a parada de seu piloto para evitar que o inglês trocasse primeiro os pneus e tomasse a liderança. Então coube à Mercedes deixar Hamilton na pista por mais quatro voltas. Assim, ele teria pneus melhores no final da prova.

Os modelos observados por Leonardo e os outros estrategistas na fábrica, no entanto, sugeriam uma saída diferente. Se Hamilton parasse com cerca de 20 voltas para o final, ele teria uma vantagem tão grande com os pneus que descontaria todo o tempo e ainda teria a chance de passar Verstappen na última volta. “Aquela decisão de fazer uma parada a mais foi nascida em e motivada pelos dados de Brackley. Nós começamos a perceber que o desgaste de pneus era muito maior [que o previsto] e começamos a passar, volta a volta, informações para o pitwall [onde estava Vowles] de que aquele cenário estava ficando cada vez mais atrativo.”

A própria F1 fez um vídeo na época mostrando essa comunicação e como, em um primeiro momento, a sugestão de Leonardo foi recebida com certa resistência por parte de Vowles e da chefe de estratégia de corrida, Rosie Wait. Ela lembrava que Hamilton já tinha pneus mais novos que Verstappen de qualquer maneira, e talvez não fosse necessário criar uma diferença ainda maior.

Ouvindo a conversa, o chefe da equipe, Toto Wolff, pediu mais detalhes a Vowles, e afirmou que seria melhor esperar algumas voltas para observar como o cenário da prova se desenharia. Nesse meio tempo, com a previsão de que os pneus se desgastariam mais rápido que os modelos iniciais mostravam se confirmando, Leonardo voltou a alertar para importância de fazer uma parada a mais.

A decisão saiu apenas na volta 42, dois giros antes da 44, que Leonardo via como limite nos dados que observava. Se Hamilton parasse depois disso, provavelmente não teria tempo de chegar. Se parasse antes, os pneus poderiam acabar.

Quando a Mercedes deu essa cartada, a Red Bull sabia que eles estavam em maus lençóis. Se eles parassem Verstappen na volta seguinte, ele voltaria atrás com pneus tão novos quanto os de Hamilton, então o jeito era ficar na pista.

O próprio Hamilton ficou em dúvida inicialmente se a tática daria certo, mas fez a sua parte em termos de ritmo e descontou os 22s que tinha de desvantagem quando saiu dos boxes com 23 voltas para o fim. Enquanto Verstappen sofria com os pneus, passou o holandês com 6 voltas para o final e ainda abriu 15s de vantagem até a bandeirada.

“Para mim, foi uma corrida muito marcante”, reconhece Leonardo. “Ela mostrou o poder da sala de controle de apoio em Brackley, o poder que a gente tem de influenciar nas decisões, e do time de estratégia, por mostrar que não é um exército de um homem só.”

É difícil imaginar, contudo, que Hamilton possa repetir a dose neste final de semana, já que a Mercedes vem tendo dificuldades neste início de temporada. A sexta etapa do mundial de F1 tem treinos livres a partir da sexta-feira e largada às 10h da manhã do domingo, pelo horário de Brasília. Por Folhapress

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Esporte

Sport avança na reforma da Ilha do Retiro de olho no retorno ainda em 2024

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O Sport começou a semana com o início da escavação para as instalações dos tubos de drenagem do campo da Ilha do Retiro. Em publicação nas redes sociais, o Leão atualizou a torcida sobre o andamento das obras. Nela, os rubro-negros assistiram novas imagens do campo do reduto leonino.

“Estamos iniciando a drenagem com as escavações para a colocação dos tubos. Logo em seguida, vem a camada drenante de 15 cm. Até o fim desta semana, devemos concluir”, , afirmou o engenheiro do Sport, Walter Revoredo.

“O início desta fase é importante para evitar que tenhamos algum tipo de prejuízo com as chuvas”, completou.

O Sport evita definir uma data para voltar a jogar na Ilha do Retiro. Porém, nos bastidores, a informação que corre é que a direção rubro-negra trabalha com o retorno em setembro na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro.

A reforma do estádio rubro-negro não contempla apenas a troca do gramado e drenagem. Além disso, o Sport iniciou a troca dos refletores, instalação elétrica e reforma dos vestiários.

A expectativa é que no fim de tudo o Leão gaste em torno de R$ 10 milhões. No fim da obra, o clube deve detalhar todos os gastos.

Próximo jogo do Sport

Depois do empate com o América-MG, o Sport só volta a jogar no dia 23 de julho (terça-feira). O adversário é a Chapecoense, às 19h (de Brasília), na Arena Condá.

Fonte: JC

           

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Esporte

Prefeita de Paris cumpre promessa e mergulha no rio Sena

“We did it”, disse a prefeita, em inglês, após o mergulho de cinco minutos.

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A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, mergulhou no Sena na manhã desta quarta-feira (17) para demonstrar que o rio tem condições de receber as provas da maratona aquática e da natação do triatlo nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris.
“We did it”, disse a prefeita, em inglês, após o mergulho de cinco minutos.

O bom tempo em Paris -sol, 22 graus- favoreceu o mergulho. Segundo a prefeitura, a água estava a 20 graus.
Adiado várias vezes, o mergulho pré-olímpico é um marco simbólico para os organizadores do megaevento, depois de um investimento de 1,4 bilhão de euros (cerca de R$ 8 bilhões) na despoluição do rio que atravessa a capital francesa. A cerimônia de abertura dos Jogos será no dia 26.

Além de Hidalgo, pulou na água Tony Estanguet, presidente do Comitê Organizador dos Jogos e tricampeão olímpico de canoagem. Outras autoridades também mergulharam. O trecho do rio que foi escolhido fica a pouco mais de cem metros do Hôtel de Ville, sede da prefeitura parisiense.

“São anos de trabalho. É um momento simbólico. A menos de dez dias dos Jogos, aí está, o plano para o mergulho deu seus frutos”, disse Estanguet.

Na semana passada, a ministra francesa dos Esportes e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Amélie Oudéa-Castéra, antecipou-se a Hidalgo e mergulhou no Sena, em roupa de mergulho que cobria quase todo o corpo.

Anne Hidalgo, 65, mergulhou menos coberta, usando um maiô preto de neoprene. “Não tenho medo do frio”, afirmou, em uma aparente indireta à ministra.

Oudéa-Castéra pertence ao partido Renascimento, do presidente Emmanuel Macron, de centro, e é adversária política da prefeita. Macron, que também prometeu mergulhar no Sena antes dos Jogos, tinha sido convidado por Hidalgo para o banho de rio desta quarta-feira, mas não compareceu.

Questionada pela Folha sobre a ausência de Macron, a prefeita desconversou, sorridente: “Desfrute da alegria de um banho na cidade mais bonita do mundo.”

Apesar do mergulho, ainda há dúvidas sobre a balneabilidade do Sena para as provas olímpicas e paralímpicas. Medições do nível de coliformes fecais são feitas diariamente. Caso nos dias de competição a qualidade da água seja insuficiente, as provas serão adiadas ou transferidas para outro local.

A Prefeitura de Paris anunciou que no ano que vem o banho no rio será permitido em três pontos do Sena, um legado dos Jogos para a população parisiense. Desde 1923 é proibido nadar no rio, devido à má qualidade da água, receptáculo histórico do esgoto de residências e indústrias da região e do lixo carregado pela água da chuva.

Até os anos 1970, ainda era comum ver parisienses desafiarem a interdição e mergulharem.

Como provocação a Hidalgo, um grupo de gaiatos chegou a criar uma hashtag na internet, #jechiedanslaseine (literalmente, #eucagonosena), incitando a população a defecar no rio para sabotar o mergulho da prefeita.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Esporte

Eficiência ofensiva preocupa e Tite esgota alternativas no Flamengo

A pontaria do time tem sido prioridade no trabalho da equipe técnica.

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A falta de eficiência foi um dos grandes problemas do Flamengo nos dois últimos tropeços no Brasileiro. Preocupação da comissão técnica, a pontaria tem sido prioridade no trabalho.

O QUE ACONTECEU

Nos tropeços recentes, números sem resultado. A equipe até ultrapassou a casa dos 500 passes (antes ficava acima dos 300), chegou a uma média de 20 chutes contra Cuiabá e Fortaleza, mas marcou apenas um gol em cada partida.
Há um entendimento de que o período de descanso pode ajudar nesse sentido. Com a sequência de partidas e sem muitas alternativas para rodar o time, o elenco sentiu o cansaço.

O Flamengo já havia sofrido com a eficiência nos primeiros jogos da temporada. Os próprios jogadores ligaram o alerta sobre a necessidade de serem mais efetivos, especialmente em partidas mais complicadas.

JÁ FOI MELHOR…

A letalidade se tornou marca do Flamengo durante a maior parte da Copa América. Recheado de desfalques e com poucas alternativas no banco de reservas, o grupo trabalhou bastante a ideia da eficiência, já que em alguns momentos o time precisou jogar de maneira um pouco mais conservadora.

Essa meta rendeu bons resultados. Nos sete primeiros jogos, quando engatou boa sequência e se firmou como líder, a média de finalizações foi baixa, mas o aproveitamento nas finalizações garantiu 13 gols.

VÁRIOS NOMES TESTADOS

Os problemas de lesão fizeram Tite testar tudo que era possível. As baixas se somaram aos nomes da Copa América e tornaram a vida da comissão técnica mais complicada na hora de escalar.

Everton Cebolinha passou o período quase todo fora. Ele deve retornar contra o Criciúma, no sábado, em Brasília. O atacante está treinando com o elenco normalmente. A ausência do camisa 11 causou dor de cabeça.

Bruno Henrique foi outro a ter problemas. Lesionado, o atacante desfalcou a equipe diversas vezes. Quando teve condições de jogo, voltou a ganhar minutos importantes como titular, mas foi irregular.

Vários nomes foram testados no ataque. Luiz Araújo se destacou. No ultimo jogo, diante da necessidade de marcar, Tite terminou com os três centroavantes que tem à disposição: Pedro, Gabigol e Carlinhos. Mesmo assim, o Flamengo não balançou a rede.

Matheus Gonçalves ganhou minutos. Sem opções de pontas, Tite recorreu ao jovem, pouco utilizado até aqui. O desempenho do lado direito fez o treinador pedir que Luiz Araújo mudasse de setor.

Procura-se um ponta. O clube já buscava um jogador para o setor desde o início do ano, quando tentou Luiz Henrique, mas segue atento a oportunidades.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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