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Guedes defende desoneração da folha na saúde e diz que impacto ‘não é espantoso’

Guedes afirmou que recebeu um telefonema de Bolsonaro pela manhã sugerindo o corte de impostos, que já existe para outras 17 categorias, e afirmou que o impacto na arrecadação do governo deve ficar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2,5 bilhões.

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta quinta-feira (13) a desoneração da folha de pagamento na área da saúde, prometida pelo presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), para compensar o custo do pagamento do piso salarial da enfermagem.

Guedes afirmou que recebeu um telefonema de Bolsonaro pela manhã sugerindo o corte de impostos, que já existe para outras 17 categorias, e afirmou que o impacto na arrecadação do governo deve ficar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2,5 bilhões. “O número não é espantoso. Como é um número comum, falei ao presidente que parece razoável.”

“Tem candidato aí prometendo uma porção de coisas que não vai fazer nunca, por que o presidente não vai fazer uma coisa que pode ser feita?”, disse o ministro, que defendeu uma desoneração geral para tirar trabalhadores da informalidade.

Guedes está em Washington para participar das reuniões anuais do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Mundial. Nesta quinta (13), participou de reunião com o novo ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa. No evento, convocado pelos argentinos, segundo Guedes, Massa tratou de financiamentos de órgãos como o Banco Interamericano de Desenvolvimento para projetos na Argentina que podem beneficiar a região, e pediu apoio do Brasil em pleitos do tipo –é o caso de um gasoduto na região de Vaca Muerta, na Patagônia, por exemplo. “A Argentina tem muito gás e o Brasil procura reindustrialização em energia barata”, afirmou Guedes.

Para o ministro, a linha ideológica do governo portenho, comandado pelo esquerdista Alberto Fernández, de quem Bolsonaro é crítico contumaz, não tem sido um impeditivo para diálogos comerciais. “É bom para a região”, disse Guedes, que voltou a afirmar que vislumbra um futuro com uma moeda única para a América, um “peso-real”, nos moldes do euro na Europa.

Questionado se pediu apoio da Argentina a uma indicação brasileira para a presidência do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que o governo brasileiro deve fazer dentro das próximas duas semanas, Guedes negou, mas afirmou que tem tido conversas informais sobre o assunto.

Pela tarde, Guedes encontrou-se com o secretário-geral da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), Mathias Cormann –o Brasil pleiteia uma vaga no chamado clube dos países ricos. Com Cormann, discutiram o avanço da candidatura do país, com tratado tributário e de meio ambiente. A jornalistas o ministro disse esperar que a adesão seja concluída até o ano que vem.

Guedes também conversou com a diretora-geral da Organização Mundial do Comércio, Ngozi Okonio-Iweala. O ministro afirmou que vai indicar o embaixador Sarquis José Buainain Sarquis, hoje secretário de Comércio Exterior e Assuntos Econômicos do Itamaraty, para ocupar o cargo de delegado do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio no lugar do diplomata Alexandre Parola, cujo mandato se encerra em breve. A indicação precisa de aval do Senado.

Mais cedo, pela manhã, Guedes participou de café da manhã com ministros das finanças do G20, convocado pela Índia. O ministro tem defendido, ao lado de Índia e Indonésia, a criação de um novo modelo de compensação ambiental pelo qual países ricos paguem pela preservação do meio ambiente, na compra por exemplo de créditos de carbono.

À tarde, reuniu-se no FMI o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês), que discute ameaças à estabilidade do mercado financeiro global. Segundo o ministro, houve consenso que os riscos vêm subindo cada vez mais, com o fim da Guerra da Ucrânia fora do horizonte próximo.

Na quarta (12), Guedes já havia participado de duas reuniões do G20, em que voltou a defender o papel do Brasil na garantia da segurança alimentar e energética do mundo, e afirmou que o país está em transição para uma economia digital e verde.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também participou do evento. Ele está com agenda cheia na capital americana e se encontrou nesta quinta com chefes de uma série de fundos de investimento –BlackRock, Discovery Capital Management, Kirkoswald e Roubini Macro. Também participou de jantar promovido pelo Fed, o banco central americano, com presidentes de uma série de bancos centrais.

Na sexta (14), participa de encontros com investidores organizados pelo Itaú e pelo banco UBS-BB, além de evento no Departamento do Tesouro. Guedes também falará com executivos em evento promovido pelo Itaú, além de participar das reuniões do FMI.

Por Folhapress

 

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Brasil

Brasil registra mais de 244 mil empregos formais em março

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O Brasil fechou o mês de março com saldo positivo de 244.315 empregos com carteira assinada. No acumulado do ano (janeiro/2024 a março/2024), o saldo foi positivo em 719.033 empregos, o que representa um aumento de 34% em relação aos três primeiros meses do ano passado.

O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, este foi o melhor resultado do Caged para o mês de março desde 2020. “Ou seja, é um momento importante, então eu creio que neste Primeiro de Maio nós temos motivos para fixar a luta da classe trabalhadora por melhores condições”, disse Marinho à Agência Brasil.

Números

O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 46.236.308 em março deste ano, o que representa alta de 0,53% em relação ao mês anterior.

O maior crescimento do emprego formal no mês passado ocorreu no setor de serviços, com a criação de 148.722 postos. No comércio, foram criados 37.493 postos; na indústria, 35.886, concentrados na indústria da transformação; e na construção 28.666. O único grande grupamento com saldo negativo foi a agropecuária, com 6.457 postos a menos, em razão das sazonalidades do setor.

O salário médio de admissão foi R$ 2.081,50. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 5,25, uma variação negativa de 0,25%.

A maioria das vagas criadas no mês de março foram preenchidas por mulheres (124.483). Homens ocuparam 119.832 novos postos. A faixa etária com maior saldo foi a de 18 a 24 anos, com 138.901 postos.

Regiões

Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado, sendo que houve aumento de trabalho formal em 25 das 27 unidades da federação. Alagoas e Sergipe registraram mais desligamentos que admissões, com saldo negativo de 9.589 postos (-2,2%) e 1.875 postos (-0,6%), respectivamente.

Em termos relativos, os estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior são Acre, com a abertura de 1.183 postos, aumento de 1,13%; Goiás, que criou 15.742 vagas (1,02%); e Piauí, com saldo positivo de 3.015 postos (0,86%).

Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 76.941 postos (0,6%); Minas Gerais, com 40.796 vagas criadas (0,9%); e Rio de Janeiro, com a geração de 22.466 postos (0,7%).

As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis na página do Ministério do Trabalho e Emprego.

Fonte: Agência Brasil

           

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Brasil passa de 4 milhões de casos de dengue; mortes chegam a 1.937

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O Brasil passou de 4 milhões de casos de dengue registrados neste ano, conforme atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde nesta segunda-feira (29). No total, 4.127.571 casos prováveis da doença foram notificados em todo o país nos quatro primeiros meses.

Quanto às mortes por dengue, 1.937 foram confirmadas e 2.345 estão sob investigação. O coeficiente de incidência da doença no país é 2.032,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

A faixa etária mais afetada é de 20 a 29 anos, que concentra a maior parte dos casos. Já a faixa etária menos atingida é a de crianças menores de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos.

As unidades da Federação com maior incidência da doença são Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Goiás e Santa Catarina.

Projeções divulgadas no início do ano apontam que os casos de dengue no país podem chegar a 4.225.885.

Combate à dengue

O Ministério da Saúde e o governo de Minas Gerais inauguraram nesta segunda-feira (29), em Belo Horizonte, a Biofábrica Wolbachia. A unidade, administrada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vai permitir ao Brasil ampliar sua capacidade de produção de uma das principais tecnologias no combate à dengue e outras arboviroses.

A Wolbachia é uma bactéria presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente naturalmente no Aedes aegypti. O chamado método Wolbachia consiste em inserir a bactéria em ovos do mosquito em laboratório e criar Aedes aegypti que portam o microrganismo. Infectados pela Wolbachia, eles não são capazes de carregar os vírus que causam dengue, zika, chikungunya ou febre amarela.

Por Agência Brasil

           

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Queda de teto durante show fere 46 em João Pessoa

A estrutura de madeira e telhas caiu durante a apresentação do cantor Gustavo Sagaiz no espaço Up Garden.

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A queda do teto de uma casa de shows deixou 46 pessoas feridas neste domingo (28) em João Pessoa, capital da Paraíba.

A estrutura de madeira e telhas caiu durante a apresentação do cantor Gustavo Sagaiz no espaço Up Garden, onde acontecia um evento em comemoração ao aniversário do artista, incluindo a apresentação de outros músicos.

O Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa informou que 23 homens e 23 mulheres, com idades entre 17 e 46 anos, foram encaminhados para atendimento.

Para lidar com a alta demanda, o hospital precisou acionar o plano de contingência para desastres. Duas pessoas ainda permanecem internadas, uma em estado estável e outra na UTI.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba, a casa de shows não tinha autorização para este tipo de eventos, e já tinha recebido uma autuação prévia. “Ela foi notificada em dezembro, e após essa notificação não nos procuraram para sanar as irregularidades”, disse a assessoria à reportagem.

Agentes da Polícia Civil foram até o local do acidente nesta segunda-feira (29) para fazer a perícia, acompanhados de representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba,

Segundo o Corpo de Bombeiros, a estrutura havia sido construída recentemente e não tinha a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), que define os responsáveis técnicos pela execução de obras.

O cantor Gustavo Sagaiz, que promovia a festa “Vibe do Sagaiz”, se pronunciou nas redes sociais primeiro em texto. “Posso até estar bem fisicamente mas mentalmente estou vivendo um pesadelo”, disse.

Em seguida, postou um vídeo lamentando o ocorrido. “Resolvi colocar a cara, mesmo contra a vontade de todo mundo. Todo mundo falou ‘conversa com o advogado antes, vê o que é que pode fazer’, mas eu não tenho motivo para me esconder.”

Ele cobrou um posicionamento da casa Up Garden, que não se manifestou sobre o caso. A reportagem não conseguiu entrar em contato com a empresa.

Foto  ShutterStock

Por Folhapress

           

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