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Saúde

HC e Hemope realizam campanha de doação de sangue

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O Hospital das Clínicas da UFPE (HC), em parceria com o Hemope (Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco), realiza a nona edição da campanha de doação de sangue.

O evento ocorrerá na próxima quarta (02) e quinta-feira (03), das 8h30 às 12h e das 13h às 16h, na Unidade de Reabilitação do HC, localizada no térreo, próximo à portaria dos ambulatórios. A campanha é aberta ao público apto a doar sangue.

“É com grande satisfação que, semestralmente, mobilizamos a nossa comunidade do HC em prol da doação de sangue. A Comissão do Programa Pró-Sangue do HC tem trabalhado incansavelmente para sensibilizar e capacitar os nossos profissionais, promovendo uma cultura de doação contínua.”, afirma Renata Severo, supervisora da Área Assistencial de Serviço Social do HC.

Requisitos para doação

Renata Severo destaca que o convite à doação é estendido a trabalhadores, residentes, estudantes, usuários, acompanhantes e o público em geral.

Confira os requisitos para doar sangue:

  • Apresentar documento com foto;
  • Ter entre 18 e 65 anos e pesar mais de 50 kg;
  • Ter descansado pelo menos seis horas na noite anterior;
  • Estar bem alimentado (evitando alimentos gordurosos);
  • Não ter ingerido álcool nas 12 horas anteriores;
  • Não ter fumado nas três horas que antecedem a doação.

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Saúde

Brasil registra um atendimento de emergência cardíaca por minuto

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A cada minuto, uma pessoa dá entrada em um pronto-socorro do Sistema Único de Saúde (SUS) com crises agudas causadas por doenças que afetam o coração, como a insuficiência cardíaca e o infarto agudo do miocárdio. Em 2023, as internações decorrentes desse tipo de quadro totalizaram 641.980. O alerta é da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede).

A entidade mapeou os principais problemas cardiovasculares registrados em hospitais públicos brasileiros, incluindo a doença reumática crônica do coração; o infarto agudo do miocárdio; as doenças isquêmicas do coração; os transtornos de condução e arritmias cardíacas; e a insuficiência cardíaca.

Para a associação, os números demonstram ser fundamental fortalecer a infraestrutura hospitalar e capacitar continuamente equipes de emergência para lidar com o volume crescente e a complexidade dos casos. Ao longo desta semana, a Abramed reúne cerca de 1,6 mil especialistas para tratar do tema durante o 9º Congresso Brasileiro de Medicina de Emergência.

Na avaliação da entidade, os números revelam “forte pressão” sobre emergências em todo o país. O Sudeste, região mais populosa, concentrou o maior número absoluto de internações por doenças cardíacas, com mais de 241 mil atendimentos desse tipo. Estados como São Paulo e Minas Gerais lideraram o número de casos, com 120.142 e 80.191, respectivamente.

No Nordeste, a pressão sobre as emergências também é classificada como significativa, sobretudo em estados como Ceará e Pernambuco, que registraram, respectivamente, 20.374 e 24.331 atendimentos de urgência. Os números correspondem a mais de 90% das internações por doenças cardíacas nesses estados.

No Norte, o total de atendimentos de urgência foi de 27.460. Dentre as unidades federadas, o estado do Amazonas se destaca, com 5.899 atendimentos do tipo.

O cenário mais crítico, segundo a Abramede, está em Mato Grosso do Sul, onde 97% das internações por doenças cardíacas foram de urgência. O estado contabilizou 10.590 internações desse tipo, de um total de 10.963 atendimentos registrados em 2023 – maior percentual em todo o país.

Ainda de acordo com o levantamento, no ano passado mais de 85% das internações relacionadas a doenças cardíacas foram de caráter emergencial. O infarto agudo do miocárdio, por exemplo, respondeu por 152 mil internações de urgência, representando 88% do total de internações para essa condição.

Já a insuficiência cardíaca, uma das condições cardíacas mais comuns, registrou 194,5 mil hospitalizações de emergência – 94% do total de casos da doença. O quadro ocorre quando o coração não consegue bombear sangue de forma eficiente, exigindo intervenção emergencial para evitar desfechos graves.

Os homens aparecem como público mais afetado entre pacientes internados em caráter de urgência, respondendo por 57% das internações em 2023, enquanto as mulheres representaram 43% dos atendimentos.

O levantamento mostra também que o risco de doenças cardíacas aumenta consideravelmente conforme a idade avança – 67% das internações ocorreram em pacientes com 60 anos ou mais. Em seguida aparecem os grupos de 70 a 79 anos; de 50 a 59 anos; e de 80 anos ou mais.

“Embora as doenças cardíacas sejam majoritariamente associadas ao envelhecimento, há um número considerável de casos de atendimentos entre adultos jovens, que frequentemente estão expostos a hábitos de vida prejudiciais à saúde cardiovascular”, alerta a Abramede.

Foto iStock

Por Agência Brasil

           

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Saúde

Afinal, leite realmente é inflamatório?

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Com o aumento das preocupações com a saúde e o crescimento do interesse por dietas anti-inflamatórias, surge uma questão fundamental: o leite é realmente inflamatório?  

Estudos recentes indicam que o consumo de leite e produtos lácteos não demonstram ter um efeito pró-inflamatório em adultos saudáveis, com sobrepeso, obesidade, síndrome metabólica ou diabetes tipo 2. Pelo contrário, a maioria das pesquisas sugere um efeito anti-inflamatório significativo desses produtos em pessoas saudáveis ou com distúrbios metabólicos, conforme informações do Journal Advances in Nutrition.  

Edna Freignan, professora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, aponta que o consumo de laticínios não é inflamatório, pelo contrário, está associado à diminuição dos níveis de PCR (Proteína C-Reativa), um marcador de inflamação. Os mecanismos por trás desses efeitos incluem a ação de ácidos graxos específicos e a presença de peptídeos bioativos nos laticínios, que têm propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. “É importante esclarecer que o leite não provoca mais inflamação quando as pessoas estão doentes”

“Os laticínios são uma fonte valiosa de vários nutrientes essenciais, como o cálcio, fundamental para a saúde dos ossos e dos dentes. O consumo regular de leite está associado a diversos benefícios à saúde, incluindo a prevenção de doenças crônicas, cardiovasculares e osteoporose, além de contribuir para um melhor desempenho cognitivo”.

Entretanto, o especialista alerta que o leite pode ser problemático para pessoas com alergia à proteína do leite de vaca (APLV), podendo causar uma resposta inflamatória. “No entanto, para aqueles que não têm alergias, o consumo de laticínios pode realmente ajudar a melhorar os marcadores inflamatórios em adultos. Para os intolerantes à lactose, a ingestão de leite pode variar conforme o grau de intolerância (leve, moderada ou grave), permitindo que consumam quantidades que se sintam confortáveis. Além disso, eles podem optar por leites sem lactose ou utilizar suplementos de lactase para facilitar a digestão ao consumir produtos lácteos”

Os principais tipos de leite disponíveis no mercado diferem pelo teor de gordura, pela adição ou exclusão de nutrientes específicos e pelo tipo de tratamento térmico utilizado na fabricação. “É importante ressaltar que a escolha do tipo de leite deve ser feita de forma individual e não está diretamente ligada a um possível efeito inflamatório. Na verdade, estudos apontam para um efeito anti-inflamatório, além dos benefícios que o consumo de laticínios pode trazer”, ressalta. 

Recentemente, o leite tipo A2A2 começou a ser comercializado no Brasil, proveniente de rebanhos cujos animais possuem apenas os genes A2A2, produzindo a proteína β-caseína A2. “Essa diferença é relevante, pois a β-caseína A1 pode provocar desconforto gastrointestinal em algumas pessoas que consomem leite de vaca, mesmo que não sejam intolerantes à lactose. Além disso, existem crenças populares que afirmam que o leite UHT não é seguro, mas isso não é verdade. O leite UHT é submetido a um processo altamente seguro e validado desde meados do século 20, o que garante sua qualidade e segurança microbiológica”, explica. 

Por fim, Edna salienta ainda que crianças que consomem a quantidade recomendada de laticínios têm menor risco de deficiência de nutrientes essenciais, como cálcio, magnésio, fósforo, proteínas, riboflavina, vitaminas A, B12 e D, selênio, potássio e colina. O leite pode ajudar a controlar a pressão arterial e reduzir o risco cardiovascular, e possui efeitos antiobesidade e antidiabéticos. 

Foto ShutterStock

Por Rafael Damas

           

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Saúde

Obesidade aumenta em quase 50% risco de doença coronariana

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Neste Dia Mundial do Coração, 29 de setembro, trazemos os destaques de uma pesquisa que entrevistou 2.012 brasileiros acima de 16 anos em todo o Brasil. O levantamento mostrou que 18% dos participantes reconhecem ter sobrepeso e/ou obesidade e 58% afirmam possuir ao menos uma condição de saúde. Mas apenas 23% desse público se sentem com alto risco por tais condições, mesmo com dados que mostra que 27% têm pressão alta, 18% sofrem com problemas nos ossos ou nas articulações (como coluna e joelho) e 15% têm colesterol alto.

Esses índices são significativamente maiores quando comparados aos indivíduos sem sobrepeso, grupo em que 10% possuem pressão alta e 9% têm colesterol alto.

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