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Brasil

Helicóptero da PRF faz pouso forçado durante resgate em acidente no Anel

A aeronave teria perdido altitude e bateu nas casas próximas à rodovia; moradores ficaram feridos.

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Um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal teve que fazer um pouso forçado durante um resgate no Anel Rodoviário de Belo Horizonte e atingiu casas próximas à rodovia. A reportagem do Estado de Minas esteve no local e conversou com moradores, que ficaram feridos com o acidente.
Elisa Brenda de Jesus Loures estava dentro de casa quando o helicóptero subia. Ela teve leve escoriações enquanto protegia o filho de 4 anos. “Na hora que ele subiu, as telhas das casas foram atingidas. Não criaram altura, já subiram saindo”, relatou ela, revoltada.
“Arrancaram meus telhados, e agora quero ver quem vai pagar o prejuízo. Nós tivemos que correr para não nos machucarmos. Eu e minha filha de 3 anos ficamos encurraladas”, relatou outra moradora, que não quis revelar o nome.
O caso aconteceu na Avenida Tereza Cristina, sentido Centro, no bairro das Indústrias. Da rodovia, ainda era possível escutar gritos de feridos: “Eu machuquei”, repetia um homem.
Destroços do helicóptero e pedaços dos telhados atingidos ficaram entre as casas. A Via 040 e uma outra aeronave da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) chegaram momentos após a queda para atender o helicóptero da PRF.
Entenda o caso
Uma colisão entre caminhões de minério, seguida de tombamento e incêndio, interdita o Anel Rodoviário de Belo Horizonte, na altura do bairro Betânia, região Oeste de BH. De acordo com o corpo de Bombeiros, dois veículos tombaram e há pelo menos três vítimas, que já foram socorridas. A pista está totalmente bloqueada tanto no sentido Rio quanto no sentido Vitória.
Ao todo, cinco caminhões estavam envolvidos no acidente, e dois deles acabaram tombados. Não houve tombamento das cargas de minério e os veículos não atingiram nenhum carro de passeio.
Devido ao quadro de gravidade de duas das vítimas da colisão, o helicóptero da PRF chegou para prestar apoio ao resgate, mas perdeu sustentação durante a decolagem e precisou fazer um pouso forçado na Avenida Tereza Cristina.
De acordo com o capitão Luiz Fernando da PMMG, havia uma pessoa sendo socorrida dentro da aeronave e, devido ao problema, acabou sendo transportada por uma ambulância, via terrestre. Segundo o Corpo de Bombeiros, ao todo, havia seis ocupantes na aeronave: três agentes da PRF, dois enfermeiros e a vítima.
Agora, está sendo feito um trabalho de retirada dos caminhões envolvidos na colisão. “Aqui na parte de baixo da Avenida, temos um trabalho mais complicado por se tratar de uma aeronave. Mas o objetivo é retirá-la o mais rápido possível também”, relatou o capitão.
Além do helicóptero da PRF, o Corpo de Bombeiros, o Samu e a equipe da Via 040 estiveram presentes para socorrer as vítimas.
Esclarecimento da PRF
Em nota, a PRF informou que não houve feridos em razão do procedimento e que a PRF e a PMMG já estão preservando o local para a apuração do episódio. Leia o texto na íntegra: 
“Um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRD) precisou fazer um pouso de emergência nas proximidades do Anel Viário de Belo Horizonte na tarde desta segunda-feira (8/1). A aeronave realizava o resgate de uma vítima de acidente de trânsito quando, durante a decolagem, apresentou uma perda súbita de rotação, o que levou a tripulação a realizar manobra de emergência.
Estavam a bordo três tripulantes da PRF, dois profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a vítima socorrida. Não houve feridos em razão do procedimento e a vítima seguiu por via terrestre para o hospital João XXIII. A PRF e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) estão preservando o local para a apuração do episódio pelos órgãos responsáveis e fará a remoção da aeronave quando autorizados.
As aeronaves da Polícia Rodoviária Federal passam por rigoroso processo de aquisição, guarda e manutenção e operam com tripulantes também rigorosamente selecionados, treinados e checados. A aeronave envolvida na ocorrência está com a manutenção e documentação regular.”
Foto: Wellington Barbosa/EM/D.A. Press
Por: Wellington Barbosa – Estado de Minas
Por: Fernanda Tubamoto – Estado de Minas

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Brasil

MPF quer que Exército garanta direito a jornada reduzida a sevidores com deficiência

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A legislação assegura aos servidores públicos civis com deficiência o direito a uma jornada especial, mediante comprovação por junta médica oficial. Contudo, um servidor do 8º Batalhão de Engenharia de Construção do Exército, em Santarém (PA), teve seu pedido de redução de carga horária negado, apesar de possuir diagnóstico de espectro autista.

A justificativa foi a inexistência de procedimento de inspeção para essa finalidade no sistema da junta médica do órgão e a ausência de norma técnica institucional sobre o assunto.

Por se tratar de um caso de interesse coletivo, o MPF recomendou ao órgão militar a adoção de todas as medidas necessárias para garantir o direito a jornada especial aos servidores civis com deficiência lotados no batalhão. Eles devem ser submetidos à perícia médica conforme norma federal, mesmo na ausência de regulamento específico no âmbito do Exército. A utilização da Junta Médica Oficial dos servidores públicos federais também é recomendada para uma solução imediata da questão.

Por MPF

           

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Brasil

Brasil recebe primeiro lote de vacinas atualizadas contra a Covid-19

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O Brasil recebeu o primeiro lote de vacinas atualizadas contra a variante da Covid-19 nesta quinta-feira (2). As 12,5 milhões de doses, da Moderna e da Pfizer, foram adquiridas pelo Ministério da Saúde após aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em dezembro de 2023.

O lote dos imunizantes chegou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, na manhã desta quinta-feira, por volta das 7h20.

O Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) deve fazer a inspeção dos produtos e disponibilizar para todas as regiões do país seguindo o Plano Nacional de Imunização.

“A vacinação contra a Covid-19 ainda é importante, mesmo com a diminuição do número de casos graves. Pessoas com 60 anos ou mais, pessoas vivendo em instituições de longa permanência, pessoas imunocomprometidas, indígenas e ribeirinhos são os grupos prioritários para receber a vacina atualizada”, afirmou Nísia Trindade, ministra da Saúde.

O Ministério reforçou a importância da vacinação, principalmente em crianças de seis meses a menores de cinco anos, que devem ser vacinadas contra a Covid-19. O esquema vacinal para esse grupo é de três doses, com intervalos de quatro e oito semanas entre a primeira e a segunda, e entre a segunda e a terceira doses, respectivamente.

Além da vacinação, o Ministério da Saúde também oferece o antiviral nirmatrelvir/ritonavir para o tratamento da Covid-19 em pessoas com mais de 65 anos e pacientes imunossuprimidos com mais de 18 anos.

Fonte: CNN

           

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Brasil

Empresários vão pedir a Haddad que evite alta da folha já no próximo dia 20

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Representantes dos 17 setores que tiveram a desoneração da folha de pagamentos suspensa por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) devem propor ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que não haja o pagamento do tributo majorado no próximo dia 20 de maio e um prazo de 90 dias para os dois lados buscarem um entendimento.

Entidades patronais tiveram reunião, nesta quinta-feira (2), com dirigentes de algumas centrais de trabalhadores. Não está descartada uma manifestação conjunta na próxima quinta (9), em São Paulo.

“Qualquer movimento demanda a suspensão do pagamento do tributo mais alto e noventena para o acordo. Sem esse gesto do Haddad, não conseguimos pagar”, disse à Folha de S.Paulo Vivien Suruagy, presidente da Feninfra, entidade que representa as empresas do setor de infraestrutura de telecomunicações. No caso do seu setor, disse ela, o valor da contribuição previdenciária triplica.

Desde o início do ano passado, a empresária é uma das mais atuantes negociadoras da extensão da desoneração até 2027 para os 17 setores.

Segundo Suruagy, a suspensão do pagamento do tributo onerado no dia 20 de maior poderia ser feita pela Receita Federal ou por meio de um acordo com o STF.

Em nota divulgada nesta quarta (1º), a Receita fez questão de afirmar que a reoneração começa a valer já para o mês de abril, considerando que a decisão foi publicada em 26 do mês passado e que o fato gerador das contribuições é mensal.

Segundo o comunicado, a decisão judicial deve ser aplicada inclusive às contribuições devidas relativas à competência abril de 2024, cujo prazo de recolhimento é até o dia 20 de maio.

O presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah, afirmou à Folha de S.Paulo que participou de conversa sobre o tema nesta quinta e que representantes de centrais tentam uma agenda com Haddad, possivelmente na segunda (6). “Antes de qualquer ato, queremos dialogar”, afirmou.

A extensão da desoneração até 2027 foi aprovada, no ano passado, pelo Congresso, na contramão da posição do ministro Haddad de acabar com o benefício. A equipe econômica argumenta que a desoneração da folha exige medidas de compensação para bancá-la.

Essa disputa tem sido marcada por vários movimentos do governo e Congresso e reviravoltas, que incluem veto presidencial e sua derrubada pelo Congresso, a edição de uma MP (medida provisória) pelo governo com uma reoneração gradual e o envio de um novo projeto de lei, que não foi aceito pelos setores.

O último lance foi a judicialização da matéria pelo governo e a liminar do ministro do STF Cristiano Zanin suspendendo a medida. A decisão monocrática do ministro indicado por Lula está por um voto para formar maioria no STF e ser referendada pelo plenário do tribunal.

O ministro da Fazenda já acenou com conversas com representantes do setores para buscar uma acordo. Uma primeira reunião pode ocorrer já nesta sexta (3).

Os empresários argumentam que com a desoneração aprovada pelo Congresso fizeram investimentos e contrataram novos empregados. Eles vão se reunir também com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

“As entidades laborais estão em reunião com as entidades patronais. O receio de demissão por parte dos trabalhadores está muito grande”, disse a presidente da Feninfra.

A desoneração da folha foi criada em 2011, na gestão Dilma Rousseff (PT), e prorrogada sucessivas vezes. A medida permite o pagamento de alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários para a Previdência.

A desoneração vale para 17 setores da economia. São contemplados os segmentos de comunicação, calçados, call center, confecção e vestuário, construção civil, entre outros.

 

           

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