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Mundo

Irã apresenta seu primeiro míssil balístico hipersônico

Mísseis hipersônicos podem voar pelo menos cinco vezes mais rápido que a velocidade do som e em uma trajetória complexa.

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O Irã apresentou nesta terça-feira (6) seu primeiro míssil balístico hipersônico de fabricação nacional. O anúncio deve aumentar as preocupações ocidentais com a capacidade bélica de Teerã.

A agência estatal de notícias IRNA publicou fotos do míssil chamado Fattah em uma cerimônia que contou com o presidente Ebrahim Raisi e comandantes do Guarda Revolucionária do Irã, unidade militar de elite que, além de liderar a segurança nacional, exerce grande influência política no regime.

“O míssil hipersônico Fattah guiado com precisão tem um alcance de 1.400 km e é capaz de penetrar todos os escudos de defesa”, disse Amirali Hajizadeh, chefe da força aeroespacial da Guarda. “É um grande salto geracional.”

Mísseis hipersônicos podem voar pelo menos cinco vezes mais rápido que a velocidade do som e em uma trajetória complexa, o que dificulta sua interceptação por sistemas de defesa antiaérea. Segundo a mídia estatal, o Fattah atingiu velocidade máxima de 15.000 km/h.

“Ele pode contornar os sistemas antimísseis mais avançados dos Estados Unidos e do regime sionista, incluindo o Domo de Ferro”, disse a TV estatal iraniana, em referência ao célebre modelo israelense que, segundo Tel Aviv, é capaz de interceptar 90% dos mísseis disparados contra seu território.

Em novembro, o Irã havia anunciado a fabricação do armamento, levantando preocupações na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em relação ao programa nuclear iraniano.

Segundo o diretor da AIEA, Rafael Grossi, o anúncio não deve influenciar as negociações sobre o programa nuclear. As tratativas entre Teerã e o governo americano estão paralisadas desde setembro passado.

Grandes mísseis balísticos, do tipo que levam armas nucleares das grandes potências, chegam a velocidades altíssimas perto da hora de atingir o alvo, mas seguem uma trajetória considerada previsível -e, portanto, mais fácil de interceptar. A vantagem dos novos hipersônicos é poder manobrar.

Esses modelos, em estudo desde a Guerra Fria, ganharam destaque mundial quando integraram o pacote de “armas invencíveis” anunciado pelo presidente russo, Vladimir Putin, em 2018. Rússia, Coreia do Norte e Estados Unidos anunciaram que já testaram esse tipo de armamento.

Após anos de um desenvolvimento problemático e dúvidas, Washington testou pela primeira vez de forma completa um míssil hipersônico em dezembro do ano passado. Em março, no entanto, a Força Aérea americana cancelou seu principal programa, O motivo foi um novo fracasso em teste do AGM-183A ARRW (sigla em inglês para Arma de Reação Rápida Lançada do Ar, mas que soa como “flecha”).

Um modelo russo já em operação é o planador hipersônico Avangard. A diferença é que esse modelo, que pode levar uma ogiva nuclear, é lançado do solo por um míssil intercontinental até atingir a altitude de ação.

Outro modelo hipersônico russo é o Tsirkon, míssil de cruzeiro que voa a altitudes menores e foi desenhado para ser uma arma lançada por navios contra alvos marítimos. E há também o Kinjal, mais básico, na forma de um míssil balístico lançado por aviões, que já foi empregado na Guerra da Ucrânia.

A China correu atrás e, no ano passado, surpreendeu analistas ocidentais com o que pareceu ser o teste sofisticado de um planador hipersônico. Além disso, tem em operação outro modelo do gênero, o DF-17. Neste ano, anunciou míssil desenhado para ataque a porta-aviões, diferencial ofensivo dos rivais nos EUA.

Foto  Shutterstock- imagem ilustrativa

Por Folhapress

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Mundo

Mais de 26 baleias-piloto morrem encalhadas em praia na Austrália

Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

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Mais de 26 baleias-piloto morreram após encalharem em uma praia na Austrália Ocidental, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo Serviço de Parques e Vida Selvagem do estado. Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

Equipes especializadas, incluindo funcionários, cientistas e veterinários, estão no local ou a caminho para auxiliar no resgate. O objetivo é tentar desviar algumas baleias para águas mais profundas, mas as autoridades australianas alertam que a eutanásia pode ser a solução mais humanitária para a maioria dos animais.

Encalhes em massa são incomuns na região:

-Em julho do ano passado, cerca de 100 baleias-piloto morreram ou foram abatidas após encalharem na praia de Cheynes.
– Em 2018, cerca de mil baleias encalharam nas Ilhas Chatham, na Nova Zelândia.
– Na Austrália, o pior incidente ocorreu em 2020, quando 470 baleias encalharam na Tasmânia, com apenas 100 sendo resgatadas.

As causas dos encalhes em massa de baleias ainda são motivo de investigação. As hipóteses incluem erros de navegação, desorientação por campos magnéticos ou acústicos, doenças, busca por alimentos e até mesmo a influência de tempestades.

A situação é acompanhada de perto pelas autoridades:

O Serviço de Parques e Vida Selvagem da Austrália Ocidental monitora a situação de perto e pede que a população evite se aproximar dos animais encalhados para não atrapalhar o trabalho das equipes de resgate.

Foto  SharkSafetyWA/ X (antigo Twitter)

Por Notícias ao Minuto

           

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Vulcão ativo na Antártida expele pequenos cristais de ouro

Os cristais estão avaliados em cerca de 6 mil dólares (cerca de R$ 30 mil).

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Escondido entre os glaciares da Antártida, o ardente Monte Erebus é o vulcão ativo mais ao sul da Terra, proporcionando um pouco de calor no meio de uma paisagem gelada.

A Antártida tem 138 vulcões, segundo um estudo de 2017 citado pela United Press International, mas apenas cerca de nove estão ativos neste momento.

No entanto, com uma elevação de 3.794 metros, o Monte Erebus é o mais conhecido e juntamente com outros dois vulcões formam a Ilha Ross. Diz-se que quando foi descoberto, em 1841, durante a viagem do Capitão James Clark Ross, estava em erupção.

O vulcão bombeia regularmente nuvens de gás e vapor e é conhecido por ejetar blocos de rocha parcialmente derretida, conhecidos como “bombas vulcânicas”. São as explosões de gás que pulverizam pequenos cristais de ouro – segundo os cientistas, estima-se que o vulcão jogue ‘fora’ cerca de 80 gramas de ouro por dia – o que equivale a cerca de 6.000 dólares (R$ 30 mil).

O ouro já foi encontrado a centenas de quilômetros do Monte Erebus, com investigadores encontrando vestígios do metal precioso no ar a quase 900 quilômetros do vulcão.

Foto MARK RALSTON/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Mundo

Representante da ONU diz que limpeza de Gaza pode levar 14 anos

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A grande quantidade de detritos, incluindo munição não detonada, deixada pela guerra devastadora de Israel na Faixa de Gaza, pode levar cerca de 14 anos para ser removida, disse o representante da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (26).

A campanha militar de Israel contra o grupo islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deixou grande parte do estreito território costeiro de 2,3 milhões de pessoas em ruínas, com a maioria dos civis desabrigados, famintos e sob risco de doenças.

Pehr Lodhammar, autoridade sênior do Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS), disse, em uma reunião em Genebra, que a guerra deixou cerca de 37 milhões de toneladas de detritos no território amplamente urbanizado e densamente povoado.

Ele afirmou que, apesar de ser impossível determinar o número exato de artefatos não detonados encontrados em Gaza, foi projetado que poderia levar 14 anos, sob certas condições, para limpar os destroços, incluindo o entulho de edifícios destruídos.

“Sabemos que, normalmente, há uma taxa de falha de pelo menos 10% da munição de serviço terrestre que está sendo disparada e não funciona”, disse ele. “Estamos falando de 14 anos de trabalho com 100 caminhões.”

O Hamas desencadeou a guerra com uma incursão no sul de Israel, na qual os militantes mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses. Acredita-se que o Hamas ainda esteja mantendo 129 reféns dos 253 que fez em 7 de outubro.

Pelo menos 34.305 palestinos foram mortos e 77.293 ficaram feridos na ofensiva militar de Israel em Gaza desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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