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Educação

Mensalidade escolar deve subir mais de 10% em SP, diz sindicato

As escolas alegam defasagem nos valores durante a pandemia e alta na inadimplência.

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As mensalidades escolares devem subir acima da inflação este ano, segundo o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp), que representa as escolas particulares paulistas. O índice de reajuste deve oscilar entre 10% e 12%, segundo o Sieeesp, enquanto a inflação acumulada está em 8,47%. As escolas alegam defasagem nos valores durante a pandemia e alta na inadimplência. Uma pesquisa mostrou que muitas estão oferecendo descontos para manter os alunos.

Faltando pouco mais de um mês para o fim do ano letivo, pais de alunos e escolas particulares têm até o dia 15 de dezembro para negociar a renovação ou novas matrículas para 2023. Conforme o sindicato, cada estabelecimento define seu índice de reajuste, com base em planilha de custos, atendendo a uma lei federal. “As escolas particulares são o único segmento que tem seus preços controlados no Brasil e só podem reajustar uma vez por ano, por isso não podem errar. Não existe escola com boa qualidade pedagógica se não tiver uma boa saúde financeira”, afirmou o presidente, Benjamin Ribeiro da Silva.

O Brasil tem cerca de 6,5 milhões de alunos matriculados na educação básica privada em pouco mais de 40 mil escolas. Mais de 2 milhões estão somente no Estado de São Paulo. O grupo Rabbit, uma das principais consultorias em gestão educacional do País, estima que as mensalidades da escola particular subirão em média 10,9% este ano. O valor é mais que o dobro dos 5% aplicados no ano passado, ainda sob os efeitos da pandemia de covid-19. Em 2020, auge da pandemia, o reajuste médio ficou em 4%. Em 2019, havia sido de 9%.

Descontos

Conforme o consultor e CEO do Rabbit, Christian Coelho, a maioria das escolas, especialmente as que têm educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, já definiram os reajustes. Uma pesquisa realizada pelo Rabbit mostrou que mais de 80% das escolas ofereceram ou pretendem oferecer descontos variados no pagamento da primeira parcela, como forma de amenizar a situação financeira dos pais no início do ano. A pesquisa envolveu 263 escolas de vários Estados brasileiros, incluindo São Paulo.

De acordo com o consultor, os índices de reajuste este ano ainda sofrem a influência da pandemia, uma vez que muitas escolas foram obrigadas a adquirir equipamentos e se adaptar às formas de ensino recomendadas pelas normas sanitárias. Houve também impacto da inadimplência que, em julho, chegou a 11,1% nas escolas com todos os níveis de ensino, um porcentual elevado.

Segundo ele, o setor menos impactado foi o das escolas de educação infantil, com 3,5% de mensalidades atrasadas por mais de 30 dias. Esse grupo, porém, sentiu fortes efeitos da pandemia, quando muitas unidades fecharam.

A média histórica de inadimplência, considerando os dez últimos anos, é de 5,5%. Conforme Coelho, os donos de escolas temem aplicar às mensalidades um reajuste que as famílias não possam pagar e aumentar o endividamento dos pais. “A inadimplência no setor tende a diminuir no fim do ano, porque os pais precisam estar em dia para fazer a matrícula dos filhos. O problema é que o caixa financeiro das escolas já foi afetado por essa flutuação nos pagamentos”, explicou.

Cenário político

Já o presidente do Sieeesp alertou que as novas mensalidades estão sendo definidas em momento de mudança no cenário político, o que pode acelerar a inflação. “Enquanto o quadro político não for apaziguado, e neste momento tivemos aí uma greve de caminhoneiros, o cenário econômico não se estabiliza. Por isso, e também porque muitas escolas não conseguiram recuperar os investimentos feitos durante a pandemia de covid-19, estamos prevendo que o índice de reajuste vai ficar entre 10% e 12%”, disse.

De acordo com Silva, a inadimplência média este ano está acima de 7,5% – em julho chegou a 8,36% -, o que também pesa na composição da planilha de custos. Ele citou ainda que as escolas da rede particular estão se recuperando da perda de alunos durante a pandemia, mas o aporte maior de matrículas vêm das classes C, D e E, que já têm mensalidades mais baixas, com pouco espaço para negociação. “Recomendamos que as escolas busquem opções, até dividindo o valor da unidade em mais parcelas para que os pais consigam pagar. Não é hora de virar as costas para ninguém”, afirmou.

Em Sorocaba, o técnico ambiental André de Oliveira Guedes Ribeiro viu-se obrigado a migrar o filho Luis Fernando, de 7 anos, do ensino privado para a rede pública. “No ano passado, ele concluiu a pré-escola e foi para o primeiro ciclo do ensino fundamental, que não era oferecido na escolinha em que ele estava. Procurei por uma escola particular no mesmo nível, mas o valor da mensalidade estava acima do que eu poderia pagar”, contou.

Na escola infantil, ele pagava R$ 1.080 pelo período integral, incluindo as refeições. Na busca por uma escola particular do ensino fundamental, a mais acessível que conseguiu cobrava R$ 1,5 mil de mensalidade por meio período, sem almoço. Como estava desempregado, Ribeiro matriculou o filho em uma escola da rede pública. “Ele está indo bem, mas ainda quero que volte para o ensino particular, assim que as condições financeiras melhorarem”, disse.

Alguns dos principais colégios particulares de São Paulo já definiram os aumentos, mas não informaram os índices. No Colégio Santa Maria, a assessoria de imprensa informou que o reajuste foi de 9%, compatível com a inflação. Conforme o site oficial, as mensalidades para 2023 vão de R$ 2.239 (educação infantil) a R$ 4.361 (ensino médio período integral). O Colégio Santa Cruz adotou um sistema de pagamento estendido das mensalidades, conforme informa em seu site.

‘Procons podem e devem ser acionados’

A advogada Renata Abalém, diretora jurídica do Instituto de Defesa do Consumidor e do Contribuinte (IDC), disse que o reajuste das mensalidades escolares, em alguns casos em porcentual acima de 12%, tem assombrado os pais. “Embora as escolas tenham liberdade para reajustar, as famílias vão negociar, sim. Imagino que o porcentual justo, tendo em vista os indicadores econômicos, seja um reajuste de até 8%. Se for além desse número, os Procons podem e devem ser acionados.”

Segundo a defensora, para justificar um aumento acima de 10% a escola deve comprovar que está oferecendo novos serviços e apresentar uma planilha de custos que justifique o porcentual adotado. Ela orienta os pais a pedirem acesso a esses custos. “O que os pais devem mesmo é tentar o diálogo e negociar descontos e concessões. Se não, o que veremos é uma grande migração de alunos para outras escolas, sem descartar aqueles que devem ir para o ensino público”, avaliou.

No início do ano, a rede estadual paulista teve de adotar soluções de emergência, como improvisar salas de aula nos espaços de biblioteca ou laboratórios de informática, para resolver o problema da falta de vagas, advinda da maior procura. Um exemplo: houve registro de 72.252 matrículas para o 1.º ano do ensino fundamental na capital, com 6.586 alunos a mais que em 2021.

Do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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Educação

Lei que obriga municípios a fazerem levantamento com a quantidade de crianças não matriculadas em creche é sancionada

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O Distrito Federal (DF) e os municípios de todo o país, com o apoio da União e dos estados, deverão criar mecanismos de levantamento e de divulgação da demanda por vagas no atendimento à educação infantil de crianças de 0 a 3 anos de idade. É o que estabelece a Lei nº 14.851/2024, sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e publicada no Diário Oficial da União dessa segunda-feira (6).

Também caberá aos municípios e ao DF estabelecer as próprias normas, procedimentos e prazos para definir os instrumentos do levantamento. Esses procedimentos incluem a estratégia de busca ativa das crianças não matriculadas até três anos de idade, por meio de cooperação entre diversos órgãos públicos, como de educação, assistência social, saúde e também de organizações da sociedade civil.

Ao ser identificado o quantitativo de crianças não matriculadas, os entes federados deverão planejar a expansão da oferta de vagas, por meio da cooperação federativa. Os recursos federais destinados à expansão da infraestrutura física e à aquisição de equipamentos para a educação infantil serão repassados prioritariamente às redes públicas que realizaram o levantamento da demanda por vagas, e em conformidade com os planos de educação e as diretrizes estabelecidas em lei.

Essa lei traz a oportunidade dos municípios conhecerem as demandas por creche e de que a educação possa se articular com outros setores dentro e fora do governo. Conhecer não só a demanda manifesta, ou seja, as famílias que colocam o nome em uma fila de espera em casos de não haver vaga para todos,  mas também do município conhecer a demanda real por creche. São crianças e suas famílias que não estão buscando por uma vaga, mas que se beneficiariam por esse acesso, por não terem um equipamento perto de casa ou mesmo por desconhecerem esse direito”, explicou a gerente de Políticas Públicas da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Karina Fasson, em entrevista à coluna Enem e Educação.

 DIMENSÕES DO BRASIL

Plano Nacional de Educação (PNE) prevê que, até esse ano, pelo menos 50% da população de 0 a 3 anos de idade tenha uma vaga assegurada em creche. Segundo dados divulgados pela Pnad Contínua, a cobertura chegou a 38,7% nas creches em 2023. No entanto, em função das dimensões do Brasil e da diversidade de cada município, essa meta pode não traduzir as reais necessidades de cada região.

Segundo o Índice de Necessidade de Creche – metodologia desenvolvida pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal para estimar a demanda por vagas em creche dos grupos que mais precisam de atendimento (famílias pobres, monoparentais ou com mães/cuidadores principais economicamente ativos ou que assim o seriam se houvesse creche) – em 2019, 42,44% das crianças de grupos prioritários precisavam de vaga em creche.

Desse total, 17,3% pertenciam a famílias pobres, 3,5% eram crianças não pobres de famílias monoparentais e 21,7% era corresponde às crianças com mães/cuidadores principais economicamente ativos ou que assim o seriam se houvesse creche. Vale ressaltar, contudo, que esse cálculo não leva em consideração outros grupos que podem também demandar uma vaga.

Além disso, o estudo expõe o paradoxo de como a população de maior vulnerabilidade social é pouco atendida por creches no Brasil: em 2019, ano analisado, apenas 24,4% das crianças mais pobres frequentavam creches no país.

ACESSO COM QUALIDADE

“É importante lembrar que a creche é a primeira etapa da educação básica, embora a matricula não seja obrigatória para as crianças e suas famílias, ela é um direito previsto na Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. O acesso prioritário as famílias vulnerabilizadas, as políticas publicas de primeira infância é previsto também pelo Marco Legal da Primeira Infância, então garantir o acesso a creche é garantir o direito das crianças e suas famílias”, destacou Karina Fasson.

Promover uma educação infantil de qualidade é que fundamental para o desenvolvimento integral da criança (desenvolvimento cognitivo, físico, social e emocional) e para construir uma base sólida e ampla, que prepare as crianças pequenas para a aprendizagem ao longo da vida. O investimento na primeira infância gera impactos positivos na saúde pública, na redução das taxas de abandono escolar e no combate à pobreza e a criminalidade.

“Para que os municípios possam de fato, cumprir essa lei, vai ser necessário uma articulação intersetorial. Ou seja, vai ser necessário que a educação possa trabalhar em articulação com a saúde, com a assistência social e outros órgãos de proteção a criança”, pontua a gerente de políticas públicas.

Ela ressalta o Marco Legal da Primeira Infância, aprovado em 2016, traz mecanismos de trabalho intersetorial, mas que ainda não são uma realidade em todos os municípios, o que pode ser reforçado agora com a nova legislação sancionada.

Wanezza Soares
Karina Fasson, gerente de políticas públicas Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal – Wanezza Soares

MONITORAMENTO E PERMANÊNCIA

Lei nº 14.851/2024 diz também que o acesso e a permanência das crianças na educação infantil deverão ser acompanhados e monitorados, principalmente dos beneficiários de programas de transferência de renda.

Outro ponto importante é a garantia de transparência e acesso público aos dados do levantamento, que deverão ser amplamente divulgados, inclusive por meio eletrônico. Os municípios e o Distrito Federal deverão também criar listas de espera, a partir do levantamento da demanda. A lista deverá estabelecer critérios transparentes de prioridade no atendimento, que devem levar em conta aspectos situacionais e territoriais locais, situação econômica familiar e a condição de monoparentalidade das famílias.

Os dados do levantamento devem considerar informações de outros sistemas, como das áreas de saúde e de assistência social, dos cartórios e de bancos de dados controlados pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal, como o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (DataPrev), o Sistema Informatizado de Controle de Óbitos (Sisobi) e o Meu SUS Digital.

Fonte: JC

 

 

           

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Educação

Circuito Literário de Pernambuco desembarca no município de Serra Talhada

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A Etapa Sertão do Circuito Literário de Pernambuco (Clipe) começa nesta segunda-feira (6). Após passar por Caruaru, no Agreste do Estado, o projeto desembarca no Sesc de Serra Talhada. Com o tema “Culturas periféricas de saberes ancestrais: educação, diversidade e equidade”, o Clipe visa ampliar o debate e valorizar as contribuições de pensadores e atores sociais negros, indígenas e quilombolas, através de rodas de conversa, lançamentos de livros, bate-papos com autores e apresentações culturais.

“É com grande alegria que chegamos a Serra Talhada para a segunda etapa do CLIPE. Essa é uma grande oportunidade para nos reunirmos e celebrar toda essa temática tão importante em nossa sociedade. Depois do sucesso que foi em Caruaru, na Etapa Agreste, a gente vem com muito entusiasmo para realizar um grande evento, com uma programação preparada com muito carinho. Contamos com a presença de todos e todas”, convidou a secretária executiva de Desenvolvimento da Educação, Tárcia Silva.

ETAPAS DO CLIPE

Esta segunda etapa irá contemplar os municípios jurisdicionados às GREs de Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Floresta, Petrolina, Salgueiro e Araripina. A programação segue até o dia 11 de maio.

A primeira etapa, Agreste, foi realizada de 22 a 27 de abril, no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, em Caruaru. A terceira e última etapa, denominada Etapa Região Metropolitana e Zonas da Mata, ocorre no Recife, na Arena de Pernambuco, do dia 29 de maio ao dia 5 de junho.

Durante as três etapas além das atrações culturais, o evento ainda vai contar com estandes de editoras estaduais e nacionais, montados para a comercialização de livros para todas as idades.

BONUS LIVRO

Os profissionais da Secretaria de Educação e Esporte que visitarem a feira poderão utilizar o benefício do Bônus Livro por meio de um cartão magnético, intransferível e personalizado com a identificação do servidor.

A iniciativa irá beneficiar diretamente cerca de 40 mil docentes e profissionais da rede estadual. A distribuição dos cartões será realizada pelas respectivas Gerências Regionais de Educação (GREs), de acordo com o período de realização de cada etapa da feira. O Bônus Livro corresponde ao valor de R$ 1.000 para os professores e R$ 500 para analistas e assistentes.

Fonte: JC

 

 

           

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Educação

Master Class gratuita sobre Sociologia da Inovação

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O Porto Digital realiza, na próxima segunda (6), às 15 horas, a Master Class “Sociologia da Inovação: uma perspectiva teórica e prática”. O evento é aberto ao público e gratuito, no Auditório da cesar.school, Cais do Apolo, 77, Porto Digital.

O membro da Academia Pernambucana de Ciências, Presidente do Conselho do Porto Digital e Cientista chefe da TDS Company, Sílvio Meira e o Sociólogo, ex-Secretário de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul e consultor em políticas de inovação em ensino superior, Renato Steckert de Oliveira irão debater sobre a temática.

“A ideia é discutir as condições sociais para que haja inovação. Precisamos perceber que inovação é um fenômeno social. Entender quais condições favorecem a inovação e procurar contribuir com estratégias para fomentar esses ambientes é o nosso objetivo”, afirma Steckert.

O cientista vai além, segundo ele, fomentar a inovação desencadeia efeitos sistêmicos na sociedade por si só, mas isso não significa acesso a todos os bens advindos dela.

“O passo adiante seria levar essas ideias para gestores públicos”, conclui consultor em políticas de inovação.

Fonte: JC

 

           

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