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Não vacinados representam 90% dos pacientes internados em UTI´s no DF

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 Na rede pública de saúde do Distrito Federal, há 57 pessoas internadas em unidades de terapia intensiva (UTIs) devido à complicações da covid-19. Desses pacientes, a maior parte tem de 50 a 75 anos e, segundo a Secretaria de Saúde, cerca de 90% deles não receberam nenhuma dose das vacinas disponíveis contra a doença — condição ainda de 200 mil pessoas na capital do país. Neste cenário, terça-feira (25/1), o DF registrou 10,6 mil novos casos de infecções pelo novo coronavírus, um recorde. A taxa de transmissão teve nova queda e está em 2,04.
A ocupação de leitos adultos de UTI-covid chegou a 100% no início da tarde de terça-feira. Por volta das 15h, a taxa caiu para 93,22%, quando, dos 73 leitos, 57 tinham pacientes, seis estavam vagos e 10, bloqueados. Por meio de nota oficial, a Secretaria de Saúde explica que “a nomenclatura leito bloqueado é usada quando, no momento, o leito está sendo preparado para receber novo paciente, passando por desinfecção ou com manutenção em algum equipamento. Isso ocorre de forma dinâmica e logo após concluída uma dessas ações a vaga é desbloqueada”.
Apesar disso, o governador Ibaneis Rocha (MDB) manifestou preocupação com o atual cenário da crise sanitária. “Nós chegamos à terceira onda da pandemia. Ninguém aguenta mais isso”, disse durante a inauguração da unidade de pronto-atendimento (UPA) de Vicente Pires. O chefe do Executivo local destacou que o Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para não deixar a população desassistida e, por enquanto, descartou implementação de medidas restritivas. “Nós estamos abrindo novos leitos e vamos dar conta de segurar toda a saúde do DF. Estamos ingressando com, em torno de, 10 leitos todos os dias na rede pública”, declarou.
Preocupação
Entre segunda (24/1) e terça-feira, o DF registrou 10.697 casos e quatro mortes. No total, são 579.130 infecções e 11.147 óbitos confirmados desde o início da crise sanitária. Com a atualização, a média móvel de casos chegou a 5.490, o que indica um aumento de 154,85% em relação aos 14 dias anteriores. A mediana de vítimas da doença está em três, valor 50% maior quando comparado com o mesmo período.
O infectologista Hemerson Luz avalia que essa alta de casos deve continuar até março. “Se nós projetarmos para o DF o que ocorreu em outros países, provavelmente, em fevereiro, ainda teremos bastantes casos, mas, em março, talvez, a gente tenha queda”, argumenta. Para ele, evitar aglomerações, cobrar o uso de máscaras em locais abertos e fechados e incentivar a vacinação são as principais medidas de combate que devem ser adotadas no momento. O especialista afirma que a taxa de transmissão está em queda por causa das medidas restritivas retomadas pelo governo local. “O reflexo demora uns 15 dias para ser sentido. E o número de casos, que realmente foi alto, pode contabilizar testes realizados há dias atrás”, completa Hemerson.
O médico destaca que os não vacinados atrapalham o combate à crise sanitária e que é preciso buscar formas de incentivar essas pessoas se imunizarem. “A maior transmissibilidade da ômicron exige uma maior cobertura vacinal. A vacina é uma forma de diminuir a ocupação de hospitais, porque diminui os casos graves”, detalha Hmerson Luz.
Segundo a Secretaria de Saúde, o DF tem 200 mil pessoas acima de 12 anos sem o registro de início do ciclo vacinal contra a covid-19. Em relação à segunda dose, são cerca de 140 mil pessoas acima de 12 anos que estão aptas a receberem, mas que não foram às unidades de saúde em busca do imunizante. Além disso, cerca de 370 mil pessoas não retornaram para aplicação do reforço.
Atualmente, a campanha de vacinação atende crianças de 5 a 11 anos, com e sem comorbidades. O DF foi a unidade da federação que vacinou a maior porcentagem do público infanto-juvenil. Segundo a secretaria, 12,09% desse grupo recebeu a primeira dose. Na capital federal, vivem 268.208 meninos e meninas entre 5 e 11 anos, e a primeira dose foi aplicada em 32.427. Nessa terça-feira, o Ministério da Saúde enviou mais 23,5 mil doses infantis da Pfizer/BioNTech, que estão na Rede de Frio do DF e serão distribuídas nesta quarta-feira (26/1) de manhã, antes da abertura dos pontos de atendimento, para dar continuidade à vacinação das crianças, principalmente as de 5 anos, uma vez que aquelas com 6 anos ou mais podem receber o imunizante da CoronaVac.
Cirurgias
Devido à alta taxa de transmissão e ao aumento de casos provocados pela variante ômicron, para adequar a capacidade da rede de saúde ao atual momento da pandemia, a Secretaria de Saúde manteve os transplantes, as cirurgias oftalmológicas, cardíacas, ortopédicas, oncológicas judicializadas, além das urgências e das emergências. Demais procedimentos são analisados caso a caso e reagendados.
Cuidado com os leitos
“Apesar de a ômicron não ser uma cepa tão agressiva, ela, claro, afeta as pessoas. Em uma proporção menor, mas as pessoas podem precisar de internação e podem morrer. Não é brincadeira, não é banal. Esse é o primeiro ponto que essa alta ocupação de leitos nos mostra.
Porém, há o outro lado. Com a diminuição dos casos nos últimos meses do ano passado, vários leitos de UTI foram fechados ou desmobilizados. O número absoluto de leitos é bem menor do que o que tínhamos na primeira onda, por exemplo. Então, a alta ocupação preocupa, porque, se uma pessoa ficar doente, hoje, e precisar de uma vaga, ela não tem. Mas um plano de mobilização e ativação rápida de leitos pode desafogar e suprir o aumento dessa demanda.
A tendência, no momento, é de crescimento de casos. A diminuição da taxa só se consolida após uns cinco dias em queda consecutiva. Há uma expectativa de que esses casos reduzirem, mas não é do dia para a noite. Ou seja, vamos passar mais um tempo com alta de infecções, e é preciso ter um plano para atender as pessoas que, possivelmente, venham a precisar de internação na rede pública.”
Dalcy Albuquerque, infectologista e membro da Sociedade de Infectologista do DF
Por:Diario de Pernambuco

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Deputados são impedidos de entrar no Hospital Dom Moura

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Após “sugestão” do líder do governo, Izaias Regis (PSDB), que deu luz aos problemas enfrentados pelo Hospital Dom Moura, os deputados Sileno Guedes (PSB), Gilmar Júnior (PV) e Abimael Santos (PL), que fazem parte da Comissão de Saúde da Casa, realizaram uma visita ao equipamento. Chegando lá, para a segunda Blitz da Saúde, foram impedidos de entrar.

Os parlamentares chegaram a acionar a Polícia Militar, caso a decisão fosse mantida, mas após cerca de 40 minutos foram liberados para entrar no hospital. Entretanto, os assessores dos três deputados não puderam acompanhar a fiscalização.

Por Blog Cenário

           

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Brasil

Texto da reforma tributária traz lista de profissões que terão imposto menor

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Entregue anteontem ao Congresso, a proposta de regulamentação da reforma tributária listou os profissionais liberais que terão um abatimento de 30% em relação à alíquota “cheia” do IVA no recolhimento de impostos incidentes na prestação de seus serviços.

O benefício vale tanto para profissionais que prestarem serviço como pessoa física quanto para prestadores pessoas jurídicas. Mas, neste segundo caso, sob algumas condições. Não é permitido que o escritório ou empresa tenha como sócio outra pessoa jurídica, ou que preste serviço extra ao que está contemplado na lista. A atividade-fim deve ser realizada pelos sócios, o que atende principalmente os escritórios de advocacia – a principal classe que defendeu o benefício tributário.

A alíquota reduzida vale tanto para o novo tributo federal (CBS) quanto para os estaduais e municipais (IBS). Esses dois impostos substituem os atuais IPI, PIS e Cofins (federais), o estadual ICMS e o municipal ISS.

Fonte: ESTADAO CONTEUDO

 

 

           

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Cashback vai beneficiar cerca de 73 milhões de pessoas

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Cashback previsto na reforma tributária deve beneficiar 73 milhões de pessoas, o equivalente a aproximadamente um terço da população brasileira, de acordo com a estimativa do Ministério da Fazenda. O mecanismo previsto na reforma tributária permite a devolução de parte dos impostos pagos pela população de baixa renda.

De acordo com os técnicos da pasta, terão direito à devolução famílias que ganham até meio salário mínimo por pessoa, atualmente R$ 706, incluídas no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico). O diretor da Secretaria de Reforma Tributária da Fazenda, Rodrigo Orair, informou que, nas cobranças em conta de luz, o desconto de até 50% dos tributos pagos deverá ser embutido. Para os demais bens, como os produtos de supermercado, a forma de realizar essa devolução ainda está em estudo. Existe a possibilidade de o desconto ser aplicado na boca do caixa.

De acordo com a proposta, o valor do cashback será calculado sobre o consumo das famílias, formalizado por meio da emissão de documentos fiscais. Entre os bens e serviços que contarão com o mecanismo estão a energia elétrica, água e esgoto, com proposta de devolução de até 50% dos tributos. No caso do gás de cozinha, o retorno pode chegar a 100%, e sobre os demais produtos o retorno será de 20%. Os únicos produtos que não contarão com o cashback são aqueles sujeitos ao Imposto Seletivo.

Para Daniel Duque, gerente da inteligência técnica do Centro de Liderança Pública (CLP), o mecanismo de cashback introduzido é outro exemplo de inovação bemsucedida, com potencial de incentivar a formalização da economia e a redução dos mercados paralelos. “Ao devolver uma parte dos tributos diretamente às famílias de baixa renda, o governo não apenas alivia o ônus fiscal sobre esses consumidores, mas também estimula a emissão de documentos fiscais, contribuindo para uma base tributária mais ampla e justa”, avaliou.

Imposto do pecado

Seis categorias de produtos contarão com a incidência do Imposto Seletivo (IS), também conhecido como “imposto do pecado”. Ficarão mais caros os itens considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. As alíquotas correspondentes ainda não foram definidas e serão divulgadas posteriormente, em outra lei. No caso de veículos, embarcações e aviões, a incidência do imposto não vale para os automóveis e comerciais leves considerados sustentáveis, que terão alíquota zero.

O secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, informou que o IS para carros terá uma sistemática semelhante ao que o governo construiu no programa Mover, com o IPI Verde. “Há alíquota básica do Imposto Seletivo e uma série de redutores alinhados ao Mover”, explicou Appy, destacando que a definição das alíquotas do imposto seletivo ficará para uma lei ordinária e não estará no projeto de lei complementar enviado ao Congresso na última quarta-feira.

O Executivo estuda um novo regime automotivo, com horizonte até 2028, com destaque para o IPI verde. A ideia do projeto é tributar também o fabricante de bebidas açucaradas, como refrigerantes, na primeira venda, e o importador na importação. A Fazenda argumentou que o setor econômico tem uma estrutura concentrada nos fabricantes e fragmentada nas fases de distribuição e varejo. Outra justificativa para a incidência dessa categoria é que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 83 países integrantes já tributam, principalmente, refrigerantes.

Em nota, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) disse não acreditar que deixar os refrigerantes mais caros “tenha eficácia contra obesidade e doenças crônicas, que se combatem com informação e educação nutricional”. “Seguiremos acompanhando os debates no Congresso Nacional e defendendo que todos os alimentos cheguem mais baratos para a população brasileira”, destacou. A taxação extra sobre esses produtos entrará em vigor em 2027.

Alguns serviços também terão alíquota aumentada, como jogos de azar e apostas, que serão submetidos a alíquotas mais altas devido aos riscos de vício e aos custos sociais associados, bem como ao potencial de geração de receita tributária. Também ficarão mais caros serviços financeiros e de telecomunicações. Autonomia dos estados A tão falada neutralidade tributária pode ficar só no papel, isso porque o texto prevê que União, estados e municípios terão autonomia na fixação de sua alíquota-padrão, algo que vem sendo criticado pelos especialistas.

Na prática, se depois de um tempo de implementação o governo quiser aumentar ou reduzir a carga tributária, é possível fazer isso por meio de um projeto no Congresso. Nos estados, a alteração poderá ser feita pelos deputados estaduais e, nos municípios, pelos vereadores. A alíquota média de 26,5% do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), prevista na regulamentação da reforma tributária, será dividida entre alíquotas de 8,8% para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de incidência federal, e de 17,7% para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de estados e municípios.

Fonte: Correio Braziliense. 

 

 

           

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