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Nota do Enem seleciona 57,7% dos alunos do ensino superior público

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No domingo, 6,7 milhões de candidatos fazem a primeira fase da prova

Mais da metade dos alunos (57,7%) já utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingressar no ensino superior público do País. Isso é o que mostram os dados mais recentes do Ministério da Educação (MEC) sobre o setor, de 2016. A prova passou a ser adotada como vestibular em 2009 e, ano a ano, conquista mais adesão entre faculdades públicas e privadas. No domingo, 6,7 milhões de candidatos fazem a primeira fase da prova.

A proporção de uso do Enem nos processos seletivos é quase o triplo da registrada em 2010 (20,22%), de acordo com o Censo da Educação Superior do ano passado. Na rede pública, o uso é mais disseminado nas 63 universidades federais – todas usam o exame como processo seletivo ou parte dele.

Desde 2015, parte dos cursos da Universidade de São Paulo (USP) também adota o Enem como método alternativo de ingresso (o principal é a Fuvest). Em 2017, por exemplo, o curso de Medicina da USP na capital, um dos melhores do País, vai reservar 50 das 175 vagas para concorrência via Enem.

No universo total de calouros de 2016, incluindo as faculdades privadas, o Enem já seleciona três em cada dez estudantes. Instituições de ponta, como a Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Insper, reservam parte das vagas para a disputa via Enem. Um em cada cinco ingressantes das particulares (21,8%) usou a nota do exame.

Para os candidatos, o uso maciço do Enem pode facilitar o ingresso. “Direciona mais o estudo”, diz a estudante Mariana Zamberlan, que estuda no curso Objetivo, na Avenida Paulista, na região central de São Paulo. Ela vai fazer a prova pela quarta vez – duas delas, fez como treineira. A adolescente planeja tentar Medicina nas universidades federais de Minas (UFMG) e do Rio (UFRJ).

Apesar da possibilidade de concorrer a um lugar em Medicina da USP pelo Enem, ela descarta usar essa chance, por serem poucas vagas em disputa por meio da nota do exame, o que acirra a disputa. “Prefiro usar as minhas opções do Sisu (Sistema de Seleção Unificada, plataforma online do MEC que reúne vagas do ensino superior público para concorrência via Enem) em outras universidades em que eu tiver mais chance de passar”, conta Mariana.

Kalil Vitor, de 23 anos, pretende utilizar o Enem para tentar vaga no curso de Engenharia Aeroespacial na Universidade Federal do ABC (UFABC). Outra opção é Farmácia Bioquímica, pela USP, que também separa parte das vagas para concorrência pela exame. Vitor já fez a prova em 2015, mas acabou viajando para o Canadá para um intercâmbio. Nos últimos meses, se dedicou aos livros. “O Enem é uma prova de resistência. Há pouco tempo para resolver perguntas muito longas. Por mais que haja preparação em relação ao conteúdo, é importante ter um lado psicológico forte.”

É o que pensa também a estudante Angélica Costa, de 25 anos, que vai tentar Medicina em diversas instituições, incluindo particulares, com o resultado que obtiver no Enem e em outras avaliações. “Para o Enem, nós precisamos treinar bastante a agilidade na leitura.”

Novidade

Pela primeira vez, o exame será aplicado em dois domingos. No dia 5, será a vez das provas de Redação, Linguagens e Ciências Humanas (História, Geografia, Sociologia e Filosofia). No próximo domingo, 12, candidatos enfrentam os testes de Ciências da Natureza (Química, Física e Biologia) e Matemática. Para Angélica, a nova divisão da prova ajuda a descansar a cabeça. “Mas o conteúdo ficará mais pesado, já que concentrará Humanas (muita leitura) em uma semana e Exatas (muitos cálculos) no outro.”

A coordenadora pedagógica do Cursinho da Poli, Alessandra Venturi, destaca que uma das maiores dificuldades do exame é o tempo hábil para realizá-lo e sugere que, com a distância maior entre as duas provas, os candidatos descansem mais e usem o tempo extra para se preparar. “É preciso trabalhar bastante a questão do exercício versus o tempo para realizá-lo. Há pouco tempo para responder às questões”, ressalta ela.

Redação

Neste ano, a polêmico ficou por conta de decisão da 5.ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região que impede o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) de zerar a redação do candidato que desrespeitar os direitos humanos. Na sexta, o governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal contra a medida.

Criado em 1998, o Enem tinha o objetivo de avaliar o ensino médio, e a quantidade de inscritos não era grande. Em 2009, o número de questões e o método de correção foram alterados. Problemas de vazamento de itens da prova retardaram a adesão das universidades no início, tornando o processo mais lentos do que o MEC esperava. Procurado, o Inep diz que não tem metas de adesão ao exame para os próximos anos. 

Por Estadão Conteúdo.

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Concurso Nacional Edificado é adiado

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O governo federal decidiu nesta sexta-feira (03/05) adiar em todo o país a aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) por causa das fortes chuvas no Rio Grande do Sul. O certame, o maior a ser realizado no Brasil, estava marcado para domingo (05/05). Uma nova data ainda não foi anunciada.

Mais cedo, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, havia informado que o governo avaliava um possível adiamento das provas no Rio Grande do Sul. No estado, são 86 mil candidatos inscritos para fazerem a prova em dez cidades gaúchas.

O CPNU é o concurso com o maior número de candidatos já realizado no país. Em todo o Brasil, serão 3.665 locais de aplicação e 75.730 salas. Ao todo, 2,144 milhões de candidatos inscritos no processo seletivo disputarão 6.640 vagas oferecidas por 21 órgãos públicos federais. As informações são da Agência Brasil.

Foto: Freepik

           

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“Maior catástrofe meteorológica da história do RS”, diz ministro

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Ao comentar os estragos causados por temporais que atingem o Rio Grande do Sul, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse, nesta sexta-feira (3), em Brasília, que o estado vive sua maior catástrofe meteorológica.

Ele lembrou um enchente histórica registrada no Rio Grande do Sul em 1941 e cravou: “Nunca vi nada parecido. Conheço bastante o nosso estado. Já enfrentei várias situações delicadas, dramáticas. Mas posso assegurar a vocês que nunca houve uma enchente como essa. Quem é gaúcho sempre ouviu falar na famosa enchente de 1941, histórica. Essa enchente que estamos enfrentando vai ultrapassar e muito o que aconteceu no nosso estado em 1941”, afirmou.

“Tivemos uma situação muito grave no estado em setembro do ano passado, mas, com certeza, esse fenômeno vai ultrapassar, em termos de gravidade – e muito. Continua chovendo. Há uma perspectiva de que essa chuva, em algumas regiões, permaneça até o próximo domingo. Neste momento, estamos com 141 pontos de rodovias interrompidas, entre rodovias estaduais e federais. Isso faz com que algumas cidades já estejam sem combustível. Máquinas da prefeitura que estavam trabalhando na limpeza e desobstrução não têm diesel. Há cidades com desabastecimento de água e alimentos. As ambulâncias não conseguem circular no estado e médicos plantonistas não conseguem chegar nas cidades,” acentuou  o ministro.

Ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Pimenta avaliou que todo o foco do governo federal, neste momento, está voltado para o resgate de vítimas das enchentes e inundações.

“Temos ainda centenas de pessoas ilhadas. Agora pela manhã, tão logo amanheceu o dia, deslocamos praticamente todo o efetivo de helicópteros que nós temos para a região do Vale do Taquari. Vamos trabalhar com algo em torno de oito a nove helicópteros durante todo o dia”, revelou.

“Infelizmente, as condições climáticas dificultam muito o trabalho. Estamos falando daqueles helicópteros pesados, em que o salvamento é feito com o helicóptero no ar. As equipes têm que descer por corda, rapel, para buscar as pessoas que estão sobre telhados, em áreas alagadas, onde o helicóptero não pode pousar. Portanto, não é uma operação simples. Alguns desses helicópteros não têm capacidade de voar à noite. [Eles] precisam de visibilidade para isso, não pode estar chovendo, não pode ter neblina. Há regiões que têm rede de alta tensão e isso dificulta muito a operação por conta do risco de acidente.”

Números

Boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul – divulgado na manhã desta sexta-feira (3) – contabiliza 31 mortes em decorrência das chuvas que assolam o estado.

Há, ainda, 74 pessoas desaparecidas e 56 feridas. Ao todo, 235 municípios gaúchos, até o momento, foram afetados por temporais, totalizando 351.639 pessoas atingidas. Dessas, 17.087 estão desalojadas e 7.165 em abrigos.

Em entrevista na última quinta-feira (2), o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, destacou que os números devem subir ao longo dos próximos dias. “Com a mais profunda dor no coração, eu sei dizer que será ainda mais que isso, porque não estamos conseguindo acessar determinadas localidades”, finalizou.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Brasil tem 10 das 50 cidades mais violentas do mundo; veja ranking

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O Brasil tem dez municipios no ranking das 50 cidades mais violentas do mundo, segundo o levantamento elaborado pela ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal. Os dados se referem ao ano de 2023.

Feira de Santana, na Bahia, voltou ao primeiro lugar em 2023 após figurar na quarta posição entre os municípios brasileiros em 2022. A cidade baiana tem a pior taxa de homicídios por 100 mil habitantes do país (58.69) e ocupa a 19ª posição na lista mundial.

Das dez cidades brasileiras com mais mortes violentas, sete estão na região Nordeste e três estão no Norte. Na comparação com o levantamento de 2022, o Brasil melhorou os índices, uma vez que a cidade mais violenta ocupava a 11ª posição e agora está apenas na 19ª colocação.

Mossoró, que era a cidade mais violenta de 2022, deixou o ranking em 2023, assim como Natal e Vitória da Conquista. Caruaru, Macapá e Porto Velho, que não estavam no levantamento do ano anterior, entraram no ranking que indica as mais violentas

As cidades brasileiras mais violentas, de acordo com ranking mundial:

19ª – Feira de Santana

27ª –  Manaus

31ª – Salvador

33ª – Recife

34ª – Macapá

37ª – Maceió

39ª – Fortaleza

41ª – Porto Velho

46ª –  Teresina

47ª – Caruaru

Por Exame

           

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