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Nove ex-ministros de Dilma vão julgá-la no plenário do Senado

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O senador Armando Monteiro(PTB-PE) discursa na sessão da votação do processo de impeachment da presidente Dilma no Senado, em Brasília (Foto: Beto Barata/Agência Senado)

Dos 81 senadores que participarão do julgamento final da presidente afastada Dilma Rousseff no processo de impeachment, nove foram ministros do governo da petista. O julgamento terá início nesta quinta-feira (25) no plenário do Senado, e deve se estender até a próxima semanda.

Os nove senadores que integraram o governo de Dilma e que participarão do julgamento são:

  Eduardo Braga (PMDB-AM), ex-ministro de Minas e Energia;
– Edison Lobão (PMDB-MA), que comandou Minas e Energia;
– Garibaldi Alves (PMDB-RN), ex-ministro da Previdência;
– Marta Suplicy (PMDB-SP), que chefiou a Cultura;
– Armando Monteiro (PTB-PE), ex-titular do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;
– Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), ex-chefe da Integração Nacional;
– Kátia Abreu (PMDB-TO), que comandou a Agricultura;
– Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-chefe da Casa Civil;
– Eduardo Lopes (PRB-RJ), ex-ministro da Pesca.

Embora tenham, em algum momento do governo, atuado como auxiliares da petista na Esplanada dos Ministérios, nem todos votarão contra o impeachment.

A tendência é que cinco deles se posicionem a favor da destituição da petista: Eduardo Braga, Lobão, Garibaldi Alves, Marta Suplicy e Fernando Bezerra. Já Gleisi, Kátia Abreu e Armando Monteiro votarão contra, enquanto Eduardo Lopes, segundo a assessoria, está indeciso.

Na semana passada, uma declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o julgamento final de Dilma gerou repercussão no noticiário.

Em entrevista à BBC Brasil, o petista disse que sua afilhada política irá “se expor a Judas” no Senado, isso porque está previsto, para o dia 29, o interrogatório de Dilma.

Na sessão, ela apresentará sua defesa no processo de impeachment e responderá a eventuais perguntas elaboradas pela defesa, pela acusação e por senadores.

Conforme reportagem do G1, o presidente em exercício Michel Temer tem articulado nos bastidores para ampliar a margem de votos pró-impeachment.

Na chamada sessão de pronúncia, em 10 de agosto, na qual os senadores tornaram Dilma ré no processo, 59 parlamentares votaram contra ela. Para o julgamento final, dizem interlocutores do governo, o Palácio do Planalto tem procurado senadores para alcançar entre 62 e 63 votos contrários a Dilma.

Lista
Veja abaixo quem são os senadores que julgarão Dilma e foram ministros no governo da petista e como eles devem votar na sessão:

O senador Armando Monteiro(PTB-PE) discursa na sessão da votação do processo de impeachment da presidente Dilma no Senado, em Brasília (Foto: Beto Barata/Agência Senado)

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) (Foto: Beto Barata/Agência Senado)

Armando Monteiro Neto
Embora parte do PTB fizesse oposição a Dilma, o senador comandou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior entre janeiro de 2015 e maio deste ano.

Ele deixou o cargo de ministro após se oferecer para retomar o mandato e votar contra o impeachment de Dilma. Segundo a assessoria, Armando Monteiro votará contra o impeachment e não teme represálias do partido.

O senador Edison Lobão (PMDB-MA) discursa na sessão da votação do processo de impeachment da presidente Dilma no Senado, em Brasília (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

O senador Edison Lobão (PMDB-MA) (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

Edison Lobão
Chefiou o Ministério de Minas e Energia entre 2008 e 2010, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e durante todo o primeiro mandato de Dilma, entre 2011 e 2014.

O peemedebista votou pela admissibilidade do processo de impeachment e a favor de tornar Dilma ré. Procurada pelo G1, a assessoria do senador disse que não se pronunciaria sobre o assunto porque ele não irá antecipar seu voto no julgamento final.

Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, nesta sexta-feira (11) (Foto: Darlan Alvarenga/G1)

O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) (Foto: Darlan Alvarenga/G1)

Eduardo Braga
Atuou como líder do governo no Senado no primeiro mandato de Dilma, entre 2012 e 2014, e, de janeiro de 2015 a abril de 2016, no segundo mandato da petista, foi nomeado ministro de Minas e Energia.

Por meio da assessoria, Braga informou que votará pelo impeachment por “questões partidárias” e alegou que não há constrangimento em votar pela destituição de Dilma, uma vez que está “em linha” com o PMDB.

O senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) (Foto: Lia de Paula/Agência Senado)

O senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) (Foto: Lia de Paula/Agência Senado)

Eduardo Lopes
Suplente do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), Lopes substituiu o colega de partido no Ministério da Pesca em 2014. A legenda compôs a base de Dilma até este ano, quando decidiu apoiar o afastamento da petista. No segundo mandato dela, o PRB comandou o Ministério do Esporte.

Segundo a assessoria de imprensa, Lopes ainda não se decidiu sobre como votará no impeachment, mas não vê constrangimento em ter sido ministro de Dilma e eventualmente votar a favor da destituição da petista.

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) discursa na sessão da votação do processo de impeachment da presidente Dilma no Senado, em Brasília (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Fernando Bezerra Coelho
Ministro da Integração Nacional de Dilma de janeiro de 2011 a outubro de 2013, deixou o cargo após seu partido, o PSB, aliado histórico do PT, romper com o Palácio do Planalto e decidir lançar um candidato próprio à Presidência na eleição de 2014.

Pai do atual ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, ele votará pelo impeachment, segundo sua assessoria.

O senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) discursa na sessão da votação do processo de impeachment da presidente Dilma no Senado, em Brasília (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Garibaldi Alves Filho
De 2011 a 2014, durante todo o primeiro mandato de Dilma, foi ministro da Previdência Social, indicado pelo PMDB. Em 2015, substituído por Carlos Gabas, retomou seu mandato de senador.

Ao G1, Garibaldi Alves disse que votará pelo impeachment. “Sou um ex-ministro e votar pelo impeachment até poderia trazer constrangimento, mas eu enxerguei claramente, no parecer, que há razões para tanto [votar pelo impeachment]. Então, é hora de pensar no país”.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi à tribuna para falar sobre a prisão do marido, o ex-ministro Paulo Bernardo (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Gleisi Hoffmann
Uma das principais defensoras de Dilma no Senado, Gleisi comandou a Casa Civil entre 2011 e 2014, quando deixou o cargo para disputar a eleição para governador do Paraná.

Ao G1, a senadora classificou de “lamentável” o fato de ex-ministros de Dilma decidirem votar a favor do impeachment.

“São pessoas que fizeram parte do governo, conhecem as dificuldades políticas do governo em passar os projetos de ajustes, sabem da conspiração legislativa que enfrentou. Eu lamento muito essa postura. […] Metade do Senado não tem condições de julgar a presidente”, disse.

Kátia Abreu faz a defesa de Dilma na comissão do impeachment (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Kátia Abreu
Ministra da Agricultura de janeiro do ano passado até 12 de maio deste ano, quando Dilma foi afastada, Kátia Abreu foi uma das principais aliadas da petista.

No começo, ela chegou a enfrentar resistência por parte de petistas, mas, ao longo do processo de impeachment, se tornou uma das principais defensoras de Dilma e é uma das líderes do grupo de senadores que busca votos contra a destituição da presidente afastada.

Procurada pelo G1, a assessoria da senadora disse que ela só falará com a imprensa após a definição do processo.

Marta Suplicy (Foto: Reprodução/TV Senado)

A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) (Foto: Reprodução/TV Senado)

Marta Suplicy
Hoje no PMDB, Marta Suplicy, assim como Edison Lobão, foi ministra de Lula e Dilma. No governo do ex-presidente, a ex-petista chefiou, entre 2007 e 2008, a pasta do Turismo e, de 2012 a 2014, já no governo Dilma, o Ministério da Cultura.

Procurada pelo G1, a assessoria da senadora disse que Marta já manifestou diversas vezes a favor do impeachment, mas não poderia dizer se, para a parlamentar, o fato de ela ser ex-ministra lhe causa constrangimento.

(Do G1)

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IPhone 16 é lançado com IA e chips em 4 versões; confira os preços no Brasil

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A Apple apresentou oficialmente o tão esperado iPhone 16 nesta segunda-feira (9) durante o evento “It’s Glowtime”.

Além do modelo básico, a nova linha conta com o iPhone 16 Plus, iPhone 16 Pro e iPhone 16 Pro Max, todos trazendo inovações poderosas, como a nova Apple Intelligence (IA), um sistema de Inteligência Artificial da Apple, e os processadores A18, que garantem ainda mais desempenho.

O iPhone 16 Pro e o Pro Max vêm com o chip A18 Pro, garantindo ainda mais potência.

Além dos smartphones, a Apple também anunciou o Apple Watch Series 10, uma nova cor para o Apple Watch Ultra 2 e os AirPods 4.

Apesar de ainda não ter sido divulgada a data de lançamento no Brasil, os preços dos novos iPhones já aparecem na loja oficial da Apple. Confira: iPhone 16: a partir de R$ 7.799; iPhone 16 Plus: a partir de R$ 9.499; iPhone 16 Pro: a partir de R$ 10.299 (versão com 128 GB); iPhone 16 Pro Max: a partir de R$ 12.499 (com 256 GB).

Por JC

Foto: Justin Sullivan/Getty Images North America/Getty Images via AFP

           

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Fabinho tem plano de recuperação do CSU, no bairro Divino Espírito Santo

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Um equipamento de inclusão social abandonado há anos está nos planos de investimento de Fabinho Lisandro em seu futuro governo em Salgueiro. O candidato a prefeito da coligação “Todos Unidos por Salgueiro” publicou em suas redes sociais que vai recuperar o Centro Social Urbano (CSU), situado no bairro Divino Espírito Santo.

Mesmo sem mandato, Fabinho já conseguiu melhorias para o local, conquistando um pátio multiuso, que já está em construção, numa articulação com o deputado federal Augusto Coutinho, juntamente com outras lideranças de seu grupo político.

“O CSU é uma ferramenta fundamental para o bairro Divino Espírito Santo, mas infelizmente está abandonado. Por décadas, esse espaço foi utilizado de diversas maneiras, sempre trazendo grandes benefícios para a comunidade”, ressalta Fabinho.

“É compromisso de Fabinho e Emmanuel reestruturar todo o local e transformar o CSU em um verdadeiro centro de de convivência para todas as idades”, garantiu.

           

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Governo de Pernambuco retoma obra de abastecimento em Santa Maria da Boa Vista que estava paralisada há 23 anos

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Iniciada em 2001 e paralisada há 23 anos, a obra de construção da Estação de Tratamento de Água (ETA) Redenção, em Santa Maria da Boa Vista, será retomada pelo Governo de Pernambuco nesta segunda-feira, 9. Os trabalhos estão a cargo da Secretaria de Recursos Hídricos e Saneamento (SRHS) e da Compesa.

A obra consiste na conclusão de uma casa de química, a recuperação de uma estação elevatória de lavagem e recuperação de filtros e a instalação de uma subestação de 45kva. A estrutura terá capacidade de 42 litros de água por segundo, bombeados para a ETA por meio de uma adutora de 250mm, com dois ramais: um para o reforço do abastecimento da cidade, de 20 litros por segundo, e o outro para zona rural, saindo da ETA até o povoado de Cauã.

O secretário de Recursos Hídricos e Saneamento do Estado, Almir Cirilo, comentou que a prioridade de sua pasta é concluir obras inacabadas. “Esta obra da ETA Redenção é um destes casos. Levamos a demanda da população e da prefeitura à Compesa, que fez o diagnóstico do que era preciso para a retomada e hoje já estamos com as tubulações e equipamentos na cidade para recomeçar essa construção já nesta segunda-feira. Vamos atender cerca de oito mil pessoas, que hoje são dependentes de carro pipa”, afirma.

Fonte: Blog do Alvinho

           

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