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Mundo

O que se sabe sobre os mísseis da Coreia do Norte que podem alcançar os EUA

A Coreia do Norte passou a investir muito em pesquisas militares e projetos para mísseis de longo alcance, os chamados intercontinentais.

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A Coreia do Norte disparou nesta quarta-feira (12) um míssil balístico de longo alcance. Segundo o exército da vizinha Coreia do Sul, o projétil -que ainda não foi identificado- foi disparado em uma trajetória vertical e percorreu 1.000 km antes de cair no Mar do Leste.

O último disparo norte-coreano até então havia acontecido em abril, com o Hwasong-18. Antes disso, em março, o país já havia lançado um Hwasong-17.

Com os lançamentos recentes, especialistas internacionais apontam para a intensificação do programa de mísseis balísticos intercontinentais do país e o aumento dos esforços para desenvolver armas capazes de atingir as principais cidades dos Estados Unidos.

O QUE SE SABE SOBRE OS MÍSSEIS DA COREIA DO NORTE?

A Coreia do Norte passou a investir muito em pesquisas militares e projetos para mísseis de longo alcance, os chamados intercontinentais -que teriam capacidade de atingir a costa dos EUA. Isso ocorreu após alcançar o pleno domínio de mísseis de curto alcance.

Não se sabe ao certo a quantidade e o alcance dos mísseis balísticos intercontinentais da Coreia do Norte, mas o país segue exibindo testes e desenvolvendo projéteis de longo alcance, mesmo sob sanções e repúdio de diversos países.

O Hwasong-17 é um míssil balístico intercontinental de combustível líquido. Com o seu lançamento, a Coreia do Norte realizou seu primeiro teste de míssil de longo alcance em mais de quatro anos. Segundo a CNN, comparada com outras tecnologias, a de combustível líquido é a mais fácil de se dominar.

O Hwasong-18, por sua vez, é um míssil de combustível sólido. Ainda segundo o site norte-americano, essa característica o torna muito mais avançado e permitiria à Coreia do Norte lançar ataques nucleares de longo alcance mais rapidamente, já que enquanto mísseis de combustível líquido podem levar horas antes do lançamento, os de combustível sólido podem ser movidos com mais facilidade e também são mais estáveis. Esses recursos também os tornam mais difíceis de serem detectados.

Além do Hwasong-17 e do Hwasong-18, a Coreia do Norte também tem outros mísseis: Nodong, Pukguksong-3, Pukguksong-2, Musudan, Hwasong-12, Hwasong-14 e Hwasong-15.
Em teoria, os mísseis balísticos intercontinentais podem por todo o continente norte-americano ao alcance de uma ogiva nuclear norte-coreana. No entanto, ainda há dúvidas sobre a capacidade do projétil lançar uma carga nuclear no alvo.

Por ser um veículo de reentrada -que é disparado para o espaço, onde acelera fora da atmosfera-, os mísseis precisam de uma tecnologia que proteja uma ogiva nuclear durante a descida pela atmosfera. Segundo a Reuters, autoridades da Coreia do Sul e dos Estados Unidos disseram que não está claro se a Coreia do Norte já aperfeiçoou essa tecnologia.

Ainda assim, a Coreia do Norte testou um número recorde de mísseis em 2022, segundo a BBC. Entre os testes, estavam alguns capazes de atingir o território dos EUA. O Hwasong-17, por exemplo, pode viajar até 15.000 km.

O avanço dos testes do Hwasong-17 para o Hwasong-18 sugere que o programa de mísseis da Coreia do Norte está progredindo, na visão de especialistas. O objetivo do líder Kim Jong Un seria igualar as capacidades militares do país às de outras nações como os Estados Unidos e alguns países europeus.

Foto Handout

Por Folhapress

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Mundo

Criança salva pais durante tornado nos EUA: “Por favor, não morram”

Branson conseguiu sair da carrinha dos pais para procurar ajuda, tendo corrido mais de um quilómetro no escuro, por entre cabos elétricos caídos e entulho.

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Uma criança de 9 anos conseguiu evitar o pior durante o tornado que assolou o estado norte-americano de Oklahoma e que vitimou pelo menos quatro pessoas, no fim de semana passado. De fato, os pais de Branson, que se encontram internados em uma UTI, têm o seu filho agradecendo por estarem vivos, depois de o carro da família ter batido contra árvores.

Wayne e Lindy Baker seguiam com o filho para Dickson, em busca de refúgio, quando foram atingidos pelo tornado.

O homem perdeu parte de um dedo e sofreu fraturas nas costas, no pescoço, no esterno, nas costelas e no braço, enquanto a mulher sofreu uma perfuração no pulmão e ficou com as costas, o pescoço, a mandíbula, as costelas e a mão direita quebradas.

Branson conseguiu sair do carro dos pais para procurar ajuda, tendo corrido mais de um quilômetro no escuro, por entre cabos elétricos caídos e entulho. Ainda assim, o menino encontrou um vizinho e pediu-lhe auxílio.

“Só encontrou o caminho de volta devido aos raios que iluminavam a estrada. Correu o mais depressa que conseguiu; fez um quilômetro e meio em 10 minutos. É impressionante para uma criança. […] A última coisa que disse aos pais foi, ‘Mãe, pai, por favor, não morram. Voltarei’”, recordou o tio do menor, Johnny Baker, citado pela CBS News.

Tanto Wayne como Lindy são construtores independentes, pelo que não têm rendimentos enquanto estão internados.

Observando a situação, a equipa de basebol de Branson organizou um jogo e uma angariação de fundos, onde até ao momento, a família e amigos do casal conseguiu arrecadar 10 mil dólares (cerca de 50 mil reais).

Foto Reuters/Bryan Terry/The Oklahoman

Por Notícias ao Minuto

           

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Trump aproveita pausa em julgamento para retomar campanha eleitoral

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O ex-presidente americano Donald Trump aproveitará a pausa de um dia no julgamento em que é acusado de fraude e vai fazer campanha eleitoral em Wisconsin e Michigan. O encontro com apoiadores nos dois Estados acontece um dia após Trump ser ameaçado de prisão por violar uma ordem de silêncio sobre o julgamento.

Na terça (30), Trump foi multado em US$ 9 mil (R$ 46 mil) por fazer comentários em sua rede social Truth Social e no site de sua campanha sobre pessoas ligadas ao caso contra ele. O juiz Juan M. Merchan advertiu que, se Trump continuasse a ignorar suas ordens, o tribunal “imporia uma pena de prisão”.

Trump está tentando fazer um malabarismo sem precedentes na história dos Estados Unidos: ser o virtual candidato presidencial do Partido Republicano enquanto é julgado por acusações criminais em Nova York.

O ex-presidente costuma criticar Merchan, os promotores e as testemunhas em seus comícios políticos e nas redes sociais, o que lhe rende aplausos de seus seguidores, mas pode lhe causar problemas legais.

Trump insiste que está apenas exercendo seu direito à livre expressão, mas, mesmo assim, apagou os comentários de sua conta no Truth Social e no site de sua campanha.

Merchan está examinando outras acusações de que Trump violou a ordem de silêncio e ouvirá argumentos sobre isso na quinta-feira, 2.

O ex-presidente parecia frustrado ao concluir o nono dia do julgamento, dizendo que deveria estar fazendo campanha em Georgia e New Hampshire em vez de estar sentado em um tribunal. “Eles não querem que eu faça campanha”, disse Trump aos repórteres.

Trump chamou as acusações contra ele de “interferência eleitoral”, afirmando que o impedem de fazer campanha para as eleições de novembro.

A ordem de silêncio proíbe Trump de fazer comentários públicos sobre testemunhas, jurados ou outras pessoas ligadas ao caso em Nova York, onde ele é acusado de tentar influenciar ilegalmente as eleições de 2016 pagando por publicações e pessoas para suprimir notícias desfavoráveis sobre ele. Trump se declarou inocente.

Fonte: JC

 

 

           

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EUA devem reclassificar maconha como droga menos perigosa, diz agência

A mudança reconheceria que ela tem menos potencial para abuso do que algumas das drogas mais perigosas.

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7A DEA (a agência de combate às drogas dos Estados Unidos) tomará medidas para reclassificar a maconha como uma droga menos perigosa do que ela é considerada atualmente, segundo informações da agência de notícias Associated Press.

A proposta da DEA, que deve ser revista pelo órgão de gestão e orçamento da Casa Branca, poderá marcar a maior mudança na política federal sobre a cânabis em 40 anos, com amplo efeito sobre a forma como o país regulamenta a droga.

A mudança não legalizaria totalmente a maconha para uso recreativo, mas reconheceria que ela tem menos potencial para abuso do que algumas das drogas mais perigosas.

Com a medida, espera-se que a DEA recomende a reclassificação da cânabis , retirando-a do nível de drogas com maior risco potencial para abusos, como heroína e LSD, e passando para o nível 3 (schedule III, em inglês), junto a substâncias como esteróides anabolizantes e testosterona.

De acordo com o governo americano, as substâncias da classificação 3 têm “potencial moderado a baixo de dependência física e psicológica”. Ainda assim, são substâncias controladas e sujeitas a regras e regulamentos, e as pessoas que as vendem sem permissão podem enfrentar processos criminais federais.

A decisão da DEA deve ser tornada oficial pouco mais de um ano depois de o presidente Joe Biden pedir uma revisão da lei federal sobre a maconha, em outubro de 2022, quando decidiu perdoar milhares de americanos condenados por porte da droga.

O movimento pode ser visto como associado à corrida contra Donald Trump nas eleições presidenciais deste ano. O presidente, que no passado apoiou a guerra às drogas, vê o afrouxamento da regulação federal da cânabis como uma oportunidade de recuperar a simpatia dos jovens. O grupo foi essencial para a vitória em 2020, mas que vem se distanciando de Biden por seu apoio a Israel na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.

Pesquisas indicam que 70% dos americanos afirmam que o uso de maconha deve ser legalizado. O percentual é praticamente o dobro do registrado em 2003 (34%) e sobe para 79% na faixa etária de 18 a 34 anos.

O uso recreativo da maconha já é legal em 24 estados, e o medicinal, em outros 12. Embora os estados tenham autonomia para regular a droga, ela ainda é banida a nível federal -mudar isso exige aprovação do Congresso, algo ainda considerado improvável.

Foto  Reuters

Por Folhapress

           

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