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Saúde

Obesidade aumenta alta miopia em crianças

Pesquisa mostra que a taxa de alta miopia em crianças obesas é quase cinco vezes maior que nas de baixo peso. Entenda!

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Estar acima do peso é hoje uma epidemia global tão intensa quanto a da miopia que em 2050 deve ultrapassar 50% da população. Dados do Atlas Mundial da Obesidade que reúne informações sobre o excesso de peso em 180 países, mostra que nenhum deve cumprir a meta estabelecida em 2010 pela OMS (Organização Mundial da Saúde) de chegar a 2025 sem acréscimo no excesso de peso. No ritmo que caminhamos a previsão do Atlas é de que em 2035 o custo global do sobrepeso e obesidade seja de 4 bilhões de dólares ou 3% do atual PIB global.

Pior, a obesidade expande em uma velocidade maior entre crianças. A previsão é de que atinja 41% da população brasileira em 2035. Entre 2020 e 2035 cresce 4,4%/ano entre crianças ante 2,8% entre adultos. Significa uma piora generalizada da saúde, inclusive dos olhos. Para se ter ideia, uma pesquisa realizada na Coréia com 1.115 participantes de 5 a 18 anos, mostra que o ganho de peso nesta idade faz a alta miopia ter um aumento exponencial. Entre os participantes com baixo peso a prevalência da alta miopia foi de 0,77. Atingiu 1,37 dos que tinham sobrepeso e 3,77 dos  obesos.

Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier, este cenário é bastante preocupante porque a alta miopia eleva o risco de descolamento de retina, glaucoma e degeneração macular, doenças que podem causar perda definitiva da visão. A miopia, explica, é a dificuldade de enxergar de longe causada pelo aplanamento da córnea e crescimento anormal do olho que aumenta a distância entre a córnea e o cristalino. Quando a visão é perfeita as imagens são projetadas sobre a retina. No míope,  são projetadas atrás da retina e por isso tudo que está longe fica descocado.

O risco das telas

O oftalmologista afirma que durante a pandemia de COVID-19 o confinamento, aulas online e maior uso do celular e tablet pelas crianças fez  a miopia aumentar   no mundo todo . Um estudo feito por Queiroz Neto com 360 crianças de 6 a 9 anos revela que o uso diário do computador e outras telas por muitas aumentou a miopia de 11% para 21%. O especialista explica que é a miopia acomodativa. Está relacionada ao do excesso de esforço visual para enxergar próximo que faz os músculos ciliares responsáveis pela movimentação do cristalino entrarem em espasmo. Pode ser revertida com mudança de hábitos.  Para que a visão não fique acomodada a enxergar só o que está próximo, a cada hora de uso do computador ou celular, Queiroz Neto recomenda que a criança seja orientada a distensionar a musculatura dos olhos fixando pontos com frequência durante o uso das telas.

Outros gatilhos

O especialista explica que a miopia é uma alteração na visão multifatorial. Os principais gatilhos enumerados por ele são: hereditariedade quando um dos pais ou ambos são míopes, excesso de esforço visual para perto, falta de exposição ao sol que desacelera o crescimento do olho aumentando a produção de dopamina, obesidade e exposição ao fumo passivo conforme ficou demonstrado em um recente ensaio. Quanto antes uma criança desenvolve a miopia, maior é o risco e se tornar alto míope e ter a vida adulta comprometida. Por isso, recomenda consultas periódicas para toda criança.

Tratamento

Uma vez diagnosticada, a miopia deve ser corrigida com óculos ou lente de contato para garantir o bom desenvolvimento cognitivo. Queiroz Neto ressalta que hoje há diversas marcas de lente de contato e de óculos desenvolvidas com uma tecnologia capaz de frear até 70% da evolução do grau da miopia. Um estudo publicado no JAMA mostra que a associação dessas lentes com colírio de atropina diluído a 0,01% tem resultado mais efetivo.

Combate à obesidade

O sobrepeso ou obesidade precisam de tratamento para não se transformarem em maiores complicações de saúde. O oftalmologista afirma que o tratamento menos invasivo é tomar chá preto três vezes ao dia. “Várias publicações científicas recomendam o chá preto como terapia para excesso de peso”, afirma. As pesquisas ressaltam que embora o chá preto seja da mesma família que o chá verde, seu efeito é mais efetivo na perda de peso. Isso porque, seus compostos diminuem a absorção de lipídios e sacarídeos, diminuem o acúmulo de gordura, aumentam o metabolismo lipídico e consequentemente o uso da gordura corporal como fonte de energia. “Nunca é cedo para cuidas da saúde e a criança precisa do olhar atento dos adultos para que tenha qualidade de vida”, conclui.

Foto  iStock

Por Rafael Damas

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Saúde

Confira hábitos que causam escurecimento na área íntima

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Confira hábitos que causam escurecimento na área íntima:

Depilação com Lâmina: O atrito da lâmina pode irritar a pele e causar escurecimento.

Produtos Perfumados: O uso de sabonetes ou cremes perfumados na região íntima pode irritar a pele e levar ao escurecimento.

Roupas Apertadas: O atrito constante de roupas apertadas pode escurecer a pele sensível da área íntima.

Fricção Durante o Exercício: Atividades físicas que causam atrito constante, como ciclismo, podem levar ao escurecimento.

Falta de Hidratação: A falta de hidratação adequada da pele pode contribuir para o escurecimento da área íntima.

Evitar esses hábitos e manter uma boa higiene íntima pode ajudar a prevenir o escurecimento e manter a saúde da região.

Por Giannini Carvalho-Ginecologista

           

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Saúde

Wegovy, remédio injetável para obesidade, chega às farmácias brasileiras no 2º semestre

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

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O medicamento Wegovy, que tem como princípio ativo a semaglutida e é indicado para tratar a obesidade e o sobrepeso, começará a ser vendido nas farmácias brasileiras no segundo semestre deste ano, segundo comunicado divulgado na quinta-feira, 25, pela farmacêutica Novo Nordisk, fabricante do produto.

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

O remédio foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro de 2023, passou pelo processo de precificação na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) no meio do ano passado e era aguardado para chegar ao mercado ainda em 2023. Em julho, porém, a farmacêutica afirmou que o remédio estaria disponível somente neste ano, sem detalhar em qual mês.

A Novo Nordisk não explicou o porquê da demora na disponibilização da droga, mas, em 2023, um representante da empresa afirmou que o produto seria lançado somente quando a farmacêutica pudesse garantir que os pacientes teriam acesso ao tratamento sem interrupções. Nos Estados Unidos, onde o Wegovy já é vendido, há desabastecimento do produto.

A farmacêutica não divulgou o preço que o Wegovy deverá chegar às farmácias, mas a CMED já definiu o seu preço máximo: nas doses mais altas, poderá chegar a R$ 2.484, a depender do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de cada Estado. Em São Paulo, por exemplo, essa versão pode custar até R$ 2.383,43.

Mas os pacientes poderão encontrar preços menores nos pontos de vendas, além de contar com eventuais descontos oferecidos por programas de suporte ao paciente. Vale lembrar que o preço também varia de acordo com a apresentação do remédio, que será vendido em versões de 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg, 1,7 mg e 2,4 mg.

O medicamento, administrado por meio de aplicação injetável subcutânea, é geralmente prescrito para ser usado uma vez por semana.

O remédio é indicado a pacientes com índice de massa corporal (IMC) inicial maior ou igual a 30 kg/m2 (obesidade) ou maior ou igual a 27 kg/m2 (sobrepeso) quando acompanhado de ao menos uma comorbidade relacionada ao peso, como diabetes ou hipertensão.

A semaglutida age como se fosse o GLP-1, um hormônio que sinaliza ao cérebro a sensação de saciedade.

Ela também reduz a velocidade do esvaziamento gástrico. Em estudos clínicos, a dosagem semanal de 2,4 mg de semaglutida levou a uma perda média de peso de 15,2%, ante 2,6% no grupo de pacientes que não tomaram a medicação.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Saúde

Vírus sincicial respiratório supera covid-19 em óbitos de crianças pequenas

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O Brasil passa por aumento crescente no número de internações por síndrome respiratória aguda grave (srag), especialmente em função do vírus sincicial respiratório (VSR), da influenza A e do rinovírus.

É o que mostra o Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (25).

O levantamento destaca que a covid-19, mesmo apresentando sinal de queda ou estabilidade em patamares relativamente baixos de acordo com a região do País, ainda é a maior responsável pela mortalidade de srag nos idosos.

Nas crianças, no entanto, a covid-19 já é superada pelos números do VSR.

No agregado nacional, há sinal de crescimento de srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de estabilização na de curto prazo (últimas três semanas).

Os dados são referentes à semana epidemiológica (SE) 16, de 14 a 20 de abril, e têm como base os números inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 22 de abril.

A crescente circulação do VSR é o que tem gerado aumento expressivo da incidência e mortalidade de srag nas crianças de até 2 anos de idade e ultrapassa os óbitos associados à covid-19 nessa faixa etária nas últimas oito semanas epidemiológicas.

O VSR já responde por 57,8% do total de casos recentes de srag com identificação de vírus respiratório. Outros vírus respiratórios que merecem destaque nas crianças pequenas são o rinovírus e o coronavírus.

Entre a totalidade de óbitos, o crescimento da influenza A já faz com que o percentual associado a esse vírus comece a se aproximar do observado para a covid-19 nas últimas quatro semanas, com base nos registros atuais.

Apesar disso, a covid-19 ainda tem amplo predomínio na mortalidade dos idosos, que também é a faixa etária que mais se destaca em relação a mortes por srag.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de influenza A (23%), influenza B (0,4%), vírus sincicial respiratório (57,8%) e coronavírus (10,7%).

Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de influenza A (32%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (10,8%) e coronavírus (53,9%).

Pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes reforça a importância da vacinação, como também do uso de máscara para qualquer pessoa que for a uma unidade de saúde e para quem estiver com sintomas de infecção respiratória.

Na presente atualização, 23 Estados apresentam crescimento de srag na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Em relação aos casos de srag por covid-19, há a manutenção do sinal de queda nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e de estabilidade em patamares relativamente baixos nas demais regiões.

Entre as capitais, 21 mostram indícios de aumento de srag: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Gioania (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Fonte: JC

 

           

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