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Onda de calor faz Portugal reviver trauma de incêndios que mataram mais de 100

Enquanto os termômetros permanecem no alto, um rastro de incêndios tem se alastrado por regiões de florestas no país.

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Uma nova onda de calor que voltou a assolar partes da Europa nesta semana levou a Portugal junto com as temperaturas de até 47°C –as mais elevadas da série histórica para o mês de julho– a lembrança de um trauma vivido há cinco anos pela população.

Enquanto os termômetros permanecem no alto, um rastro de incêndios tem se alastrado por regiões de florestas no país. As chamas já consumiram mais de 38 mil hectares, a maior área queimada desde 2017, quando uma série de casos semelhantes levaram a um total de mais de cem mortes.

Nesta sexta (15) se registrou o primeiro óbito, ainda que de forma indireta: um avião que combatia o fogo caiu na região de Vila Nova de Foz Côa, no norte de Portugal, matando o piloto –o acidente ainda não teve as causas reveladas. As chamas reavivaram traumas e fazem o clima ser de apreensão, com incêndios já tendo forçado também a retirada de pessoas de casa e o fechamento de escritórios.

Aldeias inteiras precisaram ser esvaziadas e, segundo dados da Proteção Civil, pelo menos 187 pessoas já ficaram feridas, incluindo 4 em estado grave. Na quarta (13), um incêndio de grandes proporções chegou a fechar a principal rodovia do país, a A1, que cruza Portugal de norte a sul.

Cientistas dizem que as ondas de calor na Europa, cada vez mais precoces, frequentes e duradouras, estão diretamente ligadas às concentrações cada vez maiores de gases do efeito estufa, um sintoma da crise climática. O fenômeno em Portugal resultou neste ano também em uma temporada de chuvas abaixo do esperado. Então, com boa parte do território em situação de seca, as chamas se espalham com facilidade.

Alvo de acusações de negligência pela gestão da questão florestal em 2017, em que se apontou uma série de falhas no combate às chamas, o primeiro-ministro António Costa colocou seu governo em alerta diante dos primeiros sinais da temporada de queimadas. O socialista adiou uma viagem oficial que faria a Moçambique e convocou ministros para acompanharem de perto o tema. Além disso, decretou estado de contingência no país devido às condições meteorológicas.

Entre as regras impostas por essa determinação estão a proibição de acesso e de circulação em áreas de florestas predefinidas e o veto ao uso de máquinas e de fogos de artifício. A medida, prevista para vigorar até este domingo (17), pode ser prorrogada.

O presidente Marcelo Rebelo de Sousa também desistiu de uma viagem oficial ao exterior por causa da situação, e a ministra da Saúde, Marta Temido, reportou uma sobrecarga no sistema hospitalar do país, aventando a possibilidade de uma alta pontual nas mortes registrada nesta semana estar ligada ao calor.

A cautela quanto às chamas afetou também a vida cultural dos portugueses, com a revisão da realização de vários eventos. Inicialmente previsto para acontecer em uma zona de floresta na região de Sesimbra, o festival de música Super Bock Super Rock foi transferido, às pressas, para uma arena em Lisboa.

Além da falta de gestão florestal e de limpeza de terrenos, que agravam os incêndios, Portugal também enfrenta a ação de pessoas que ateiam fogo nas matas de forma deliberada. Neste ano, mais de 50 já foram detidos flagrados em ocorrências do tipo.

O país voltou a acionar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, que prevê o auxílio de outros países-membros da União Europeia no combate às chamas. A situação portuguesa, porém, tem sido vista em quase toda a vizinhança do resto do continente.

Mais de mil quilômetros ao norte, o Reino Unido emitiu nesta sexta-feira, pela primeira vez, um alerta vermelho de “calor extremo” para os próximos dias. “As noites também devem ser excepcionalmente quentes, sobretudo nas áreas urbanas. Isso provavelmente levará a impactos generalizados nas pessoas e na infraestrutura”, informou o Escritório de Meteorologia do país, em nota.

A expectativa é que os termômetros possam superar a casa de 40°C a partir de segunda, o que seria inédito.

Em outro extremo, na Grécia, duas pessoas morreram na quarta-feira, após a queda de um helicóptero que combatia as chamas de grandes incêndios. No mesmo dia, cerca de 6.000 turistas precisaram ser retirados às pressas de zonas de camping na região de Gironde, na França. Focos em outras partes do país também obrigaram centenas de pessoas a deixar suas casas.

Na Espanha, onde milhares de hectares já arderam, as medidas adotadas têm variado conforme a região. Vizinhas a Portugal, Galícia e Extremadura permanecem com alerta máximo.

Por Folhapress

 

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EUA devem reclassificar maconha como droga menos perigosa, diz agência

A mudança reconheceria que ela tem menos potencial para abuso do que algumas das drogas mais perigosas.

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7A DEA (a agência de combate às drogas dos Estados Unidos) tomará medidas para reclassificar a maconha como uma droga menos perigosa do que ela é considerada atualmente, segundo informações da agência de notícias Associated Press.

A proposta da DEA, que deve ser revista pelo órgão de gestão e orçamento da Casa Branca, poderá marcar a maior mudança na política federal sobre a cânabis em 40 anos, com amplo efeito sobre a forma como o país regulamenta a droga.

A mudança não legalizaria totalmente a maconha para uso recreativo, mas reconheceria que ela tem menos potencial para abuso do que algumas das drogas mais perigosas.

Com a medida, espera-se que a DEA recomende a reclassificação da cânabis , retirando-a do nível de drogas com maior risco potencial para abusos, como heroína e LSD, e passando para o nível 3 (schedule III, em inglês), junto a substâncias como esteróides anabolizantes e testosterona.

De acordo com o governo americano, as substâncias da classificação 3 têm “potencial moderado a baixo de dependência física e psicológica”. Ainda assim, são substâncias controladas e sujeitas a regras e regulamentos, e as pessoas que as vendem sem permissão podem enfrentar processos criminais federais.

A decisão da DEA deve ser tornada oficial pouco mais de um ano depois de o presidente Joe Biden pedir uma revisão da lei federal sobre a maconha, em outubro de 2022, quando decidiu perdoar milhares de americanos condenados por porte da droga.

O movimento pode ser visto como associado à corrida contra Donald Trump nas eleições presidenciais deste ano. O presidente, que no passado apoiou a guerra às drogas, vê o afrouxamento da regulação federal da cânabis como uma oportunidade de recuperar a simpatia dos jovens. O grupo foi essencial para a vitória em 2020, mas que vem se distanciando de Biden por seu apoio a Israel na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.

Pesquisas indicam que 70% dos americanos afirmam que o uso de maconha deve ser legalizado. O percentual é praticamente o dobro do registrado em 2003 (34%) e sobe para 79% na faixa etária de 18 a 34 anos.

O uso recreativo da maconha já é legal em 24 estados, e o medicinal, em outros 12. Embora os estados tenham autonomia para regular a droga, ela ainda é banida a nível federal -mudar isso exige aprovação do Congresso, algo ainda considerado improvável.

Foto  Reuters

Por Folhapress

           

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Menino de 13 anos morre após ataque com espada em Londres

Outras quatro pessoas ficaram feridas, sendo dois civis com ferimentos leves e dois policiais que precisarão de cirurgia devido aos golpes de arma branca.

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A Polícia Metropolitana revelou, no início da tarde desta terça-feira (horário local), que um adolescente de 13 anos morreu após um ataque com uma espada que deixou cinco pessoas feridas em Hainault, Londres, no Reino Unido.

“É com grande tristeza que confirmo que um dos feridos no incidente, um adolescente de 13 anos, faleceu devido aos ferimentos”, declarou o inspetor Stuart Bell em uma coletiva de imprensa, conforme relatado pela mídia britânica.

“Ele foi levado para o hospital após ser esfaqueado e, infelizmente, faleceu pouco tempo depois”, acrescentou.

A família da jovem vítima está recebendo apoio especializado.

Outras quatro pessoas ficaram feridas, sendo dois civis com ferimentos leves e dois policiais que precisarão de cirurgia devido aos golpes de arma branca. “Os ferimentos são significativos, mas neste momento acreditamos que não correm risco de vida”, disse o mesmo oficial. A Polícia Metropolitana de Londres destacou que está investigando “todos os fatos como prioridade” deste terrível incidente.

“Sei que as famílias das pessoas envolvidas, a comunidade local e a comunidade em geral, bem como muitas pessoas em toda a cidade de Londres, vão querer saber por que esse terrível incidente aconteceu. Cabe a nós descobrir – e faremos isso. É nosso dever”, garantiu o inspetor.

A polícia também confirmou a prisão de um homem de 36 anos – que está sob custódia policial – que foi imobilizado com um taser.

“Quero confirmar que não acreditamos que haja mais perigo para a população em geral e não estamos procurando mais ninguém” relacionado ao incidente, enfatizou.

O suspeito foi “submetido a uma descarga elétrica no local e detido 22 minutos após o primeiro chamado à polícia, pouco antes das 7h00 da manhã (3h da manhã no horário de Brasília)”, ainda destacou o oficial, confirmando que o incidente não está sendo considerado “um ataque com alvo específico” e “não parece estar relacionado ao terrorismo”.

Bell qualificou os acontecimentos da manhã como “verdadeiramente terríveis” e indicou que a investigação para apurar as circunstâncias completas ainda está no início, e que só fornecerá mais informações quando for possível.

A Polícia Metropolitana recebeu um alerta pouco antes das 7h00 de que um veículo tinha sido conduzido contra uma casa na área de Thurlow Gardens e que pessoas tinham sido atacadas por um homem armado com uma espada.

Foto  ADRIAN DENNIS/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Expectativa de trégua entre Hamas e Israel cresce em meio a negociações

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A expectativa de uma trégua na Faixa de Gaza e da libertação dos reféns aumentou nesta segunda-feira, com uma reunião no Cairo entre uma delegação do Hamas e mediadores, após quase sete meses de conflito entre o movimento palestino e Israel.

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, mostrou-se otimista sobre uma aceitação pelo movimento islamita palestino da proposta israelense, que considerou “extraordinariamente generosa”.

Uma delegação do Hamas se reuniu no Cairo com negociadores do Egito e Catar – dois países mediadores, juntamente com os Estados Unidos -, para dar uma resposta à trégua negociada entre Israel e o Egito.

Uma delegação do Hamas deixou o Cairo e “vai retornar com uma resposta por escrito” sobre a proposta de trégua na Faixa de Gaza relacionada com a libertação de reféns, informou na noite de hoje o site Al-Qahera News, ligado ao serviço de inteligência do Egito, citando fontes daquele país.

Blinken, que está na Arábia Saudita e visitará em seguida Israel e Jordânia, participou em Riade do Fórum Econômico Mundial (WEF), onde chanceleres de países ocidentais e árabes discutiram como unir forças para obter uma solução para o conflito entre israelenses e palestinos que leve à criação de dois Estados.

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