Mundo
Saída britânica da União Europeia pega investidores de surpresa
A vitória do Brexit no referendo do Reino Unido abalou os mercados e provocou uma fuga dos investidores para os chamados valores refúgio. Isso porque o resultado pegou os investidores de surpresa, já que as apostas eram de que o resultado fosse para a permanência no bloco econômico. Com isso, os mercados globais desabaram e o dólar ganhou força frente à maioria das moedas. No mercado doméstico, o Ibovespa recuou mais de 3%, e a moeda norte-americana avançou para a casa dos R$ 3,38, uma alta de 1,1%.
A libra esterlina chegou a cair ao menor valor em 31 anos em relação ao dólar, com uma desvalorização de 12% (a US$ 1,3229). Às 13h (horário de Brasília), era negociada a US$ 1,36, em comparação aos US$ 1,49 da véspera. O euro foi cotado a US$ 1,11, abaixo do US$ 1,14 do fechamento de quinta-feira.
As bolsas europeias despencaram ontem, com perdas que superaram os 12% em Milão e Madri. O índice Footsie-100 de Londres caiu 3,15%; o Dax 30 de Frankfurt, 6,82%, o CAC 40 de Paris, 8,04%; o Ibex 35 de Madri, 12,35% e o FTSE-Mib de Milão, 12,48%. A queda da Bolsa de Madri foi a pior em toda a sua história.
“A vitória do Brexit é um dos maiores choques de todos os tempos”, afirmou Joe Rundle, diretor de operações na Bolsa da ETX Capital. “É difícil medir o alcance dos danos aos ativos, mas, no mínimo, podem ser os piores desde o Lehman Brothers”, completou, em referência ao colapso do banco de Wall Street que em, 2008, precipitou a crise financeira global.
Cenário
Para especialistas de mercado, o resultado significa um retrocesso com efeitos imensuráveis, a médio e longo prazo, por marcar uma clara ruptura com o desejo de livre comércio entre os países membros da União Europeia. De acordo com informações divulgadas pelo site europeu FullFact.org, só no ano passado, a contribuição do Reino Unido para a União Europeia foi de R$12,12 bilhões e a porcentagem dos bens e serviços exportados pelo Reino Unido que tem a União Europeia como destino é de 44%.
No âmbito nacional, as consequências para o mercado brasileiro da saída do Reino Unido da União Europeia é ainda incerta. De acordo com o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, o Banco Central está preparado para situações dessa natureza.
(Da Folha.PE)
Mundo
Líderes mundiais celebram acordo de cessar-fogo em Gaza
Líderes globais se manifestaram sobre o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas anunciado nesta quarta-feira (15). Negociado com a participação do Qatar, acordo prevê a troca de reféns e prisioneiros em diferentes etapas. O pacto envolve ainda a desocupação gradual da Faixa de Gaza por parte das tropas israelenses.
Primeira fase durará cerca de seis semanas. Em comunicado divulgado pela Casa Branca, o presidente Joe Biden anunciou também que o acordo deve incluir um cessar-fogo completo e liberação de reféns israelenses mantidos pelo Hamas. “Tenho orgulho de dizer que os americanos farão parte dessa libertação de reféns”, disse Biden.
Trump comemorou. O presidente eleito dos EUA celebrou o acordo e tentou reivindicar o sucesso para si. “Minha administração vai buscar a paz”, afirmou. Trump escreveu que irá negociar acordos para “garantir a segurança de todos os americanos e nossos aliados”, e que está contente com o retorno de reféns israelenses e americanos para suas casas.
Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen vê esperança para a região. “Ambas as partes devem implementar integralmente este acordo, como um trampolim para uma estabilidade duradoura na região e uma resolução diplomática do conflito”, disse.
Chanceler alemão pediu que o acordo seja “implementado à risca”. Olaf Scholz cobrou a libertação de todos os reféns e a entrega dos restos mortais às famílias. “Este cessar-fogo abre a porta a um fim definitivo da guerra e à melhoria da má situação humanitária em Gaza”, declarou em seu perfil no X.
Primeiro-ministro da Espanha vê passo para a paz. Pedro Sánchez saudou acordo com “esperança” de que o conflito acabe. “Este acordo é crucial para alcançar a estabilidade regional. Representa um passo indispensável no caminho para a solução de dois Estados e uma paz justa que respeite o direito internacional”, disse.
“Ótima notícia para a humanidade”, disse o presidente da Colômbia. Gustavo Petro também informou que o país estará à disposição para o envio de equipes médicas até Gaza. “A paz em Gaza está prestes a ser alcançada”, afirmou.
CESSAR-FOGO
Acordo contradiz promessa de primeiro-ministro israelense. Benjamin Netanyahu reiterou diversas vezes desde o início do conflito que os ataques em Gaza só acabariam quando o Hamas fosse aniquilado.
ONU acionou ajuda humanitária. Entidade ordenou que dezenas de caminhões se preparassem para entrar em Gaza. Além de conviver com constantes bombardeios e deslocamentos forçados, os civis da região foram afetados pela fome e frio. A crise começou quando, em 7 de outubro de 2023, o Hamas atacou Israel, num ato que gerou 1,3 mil mortos. A resposta por parte dos israelenses levou entidades como Anistia Internacional a denunciar um genocídio em Gaza.
”Não os abraçamos há 467 dias”, divulgou estado de Israel. O governo israelense compartilhou nas redes sociais a foto dos reféns que ainda restam e afirmou que não descansará até que estejam em casa ”98 de nossos irmãos, irmãs, filhas, filhos, mães, pais e avós”.
Em troca, centenas de prisioneiros palestinos também devem ser soltos. Se tudo correr conforme combinado no acordo, os negociadores começarão a conversar sobre a libertação dos civis e soldados restantes, bem como dos corpos dos reféns mortos, como parte de um pacote de medidas para encerrar o conflito.
Foto Getty
Por Notícias ao Minuto
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Mundo
Israel e Hamas chegam a um acordo pelo cessar-fogo em Gaza
Os líderes do Hamas e o governo de Israel entraram em um acordo pela troca de reféns e o cessar-fogo na Faixa de Gaza. As informações são da Reuters.
O acordo, que pode por fim a um conflito que já dura 15 meses e tem abalado o Oriente médio, foi firmado após negociações intermediadas por mediadores do Egito e do Catar, com apoio do governo dos Estados Unidos.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 46 mil palestinos morreram desde outubro de 2023. Nas contas de Israel, 1.200 soldados e civis morreram, e 250 reféns estrangeiros e israelenses foram sequestrados.
Em uma entrevista coletiva concedida nesta tarde, o premiê do Catar, Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, confirmou o acordo, e garantiu que o cessar-fogo passa a valer a partir do próximo domingo. A implementação do cessar-fogo será feita em três fases — os reféns, palestinos e israelenses, devem ser libertados na primeira.
“Nunca vamos desistir da população de Gaza”, disse.
“Asas da Liberdade”
Enquanto o presidente de Israel se reunia com a Cruz Vermelha, as forças de segurança de Israel fizeram a primeira manifestação oficial do lado israelense sobre o acordo.
Pelo X, o Exército de Israel afirmou que a operação de liberação dos reféns do hamas foi batizada de “Asas da Liberdade”.
Trump se manifesta
O presidente eleito dos Estados Unidos se manifestou antes da oficialização do acordo. Na Truth Social, sua rede social, ele reivindicou para si os créditos pelo acordo.
“Temos um acordo para os reféns no Oriente Médio. Eles serão libertados em breve. Obrigado”.
Na entrevista, Abdulrahman al-Thani disse que o acordo foi fechado por uma “oportunidade”. “Vimos uma colaboração das duas administrações. É uma demonstração clara do comprometimento dos dois, e quero agradecê-los [Biden e Trump]”.
Pronunciamento Biden
Em pronunciamento, o democrata afirmou que trabalhou em conjunto com o governo Trump para garantir a manutenção do acordo. Biden destacou que as negociações aprovadas incluem uma proposta apresentada por ele em maio de 2024, a qual recebeu o aval do Conselho de Segurança da ONU.
“Depois de 400 dias, esse dia de sucesso chegou”, celebrou Biden.
O presidente também mencionou suas expectativas para o futuro:
“É um novo tempo. Nossos amigos estão fortes, nossos inimigos estão enfraquecidos. Esta é uma oportunidade genuína para construir um novo futuro.”
Fonte: Band News TV
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Mundo
Governo brasileiro celebra retirada de Cuba da lista de terrorismo dos EUA
Joe Biden decidiu retirar Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo. Por sua vez, Havana informou que vai libertar 553 presos “por crimes diversos”
O governo brasileiro deu boas-vindas, nesta terça-feira (14), à retirada de Cuba da lista dos Estados Unidos de países patrocinadores do terrorismo, ressaltando que a decisão de Washington constitui um “ato de reparação e de restabelecimento da justiça”.
“O governo brasileiro recebeu, com grande satisfação, a decisão do governo dos Estados Unidos de revogar sua designação unilateral de Cuba como Estado patrocinador do terrorismo”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores em nota.
“Muito embora parciais e limitadas, as medidas de alívio adotadas pelos Estados Unidos vão no sentido correto e constituem ato de reparação e de restabelecimento da justiça e do direito internacional”, acrescentou.
Nesta terça-feira, o presidente em fim de mandato dos Estados Unidos, Joe Biden, decidiu retirar Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo. Por sua vez, Havana informou que vai libertar 553 presos “por crimes diversos” após esse anúncio.
Biden também suspenderá a capacidade dos americanos para reivindicar propriedades expropriadas em Cuba e rescindirá um memorando com uma lista de entidades cubanas que estão proibidas de realizar algumas transações financeiras.
As decisões do octogenário democrata chegam dias antes da volta do republicano Donald Trump à Casa Branca, em 20 de janeiro.
Há anos o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pede que os Estados Unidos suavizem sua política de sanções sobre Cuba.
O Itamaraty disse na nota que o Brasil tem denunciado a “injusta e injustificada” inclusão da ilha na lista de patrocinadores do terrorismo “quando é de amplo conhecimento que Cuba colabora ativamente para a promoção da paz, do diálogo e da integração regional”.
E expressou seu desejo de que as novas medidas apontem para um “padrão de relacionamento construtivo entre Cuba e Estados Unidos”.
Por mais de seis décadas, Washington impõe a Cuba um embargo comercial, que Trump endureceu em seu primeiro mandato (2017-2021), ao voltar a incluir a ilha na lista de patrocinadores do terrorismo, uma medida que cria obstáculos às transações e aos investimentos externos porque as empresas ficam expostas a sanções americanas.
Por Didi Galvão
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