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Sob pressão dos EUA, Brasil assina acordo para reduzir emissão de metano

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O Brasil e mais 100 países reunidos na COP26 assinaram, nesta terça-feira (2/11), um acordo se comprometendo a reduzir em 30% as emissões de gás metano. A meta deve ser batida até 2030, tendo em comparação os números de 2020.
O metano tem como fonte as minas de carvão a céu aberto e a pecuária. O gás é produzido por animais ruminantes, como bois e ovelhas, e vai se acumulando no rúmen, um dos quatro estômagos dos bichos, até sair pela boca — como um arroto.
O gás tem um efeito estufa cerca de 80 vezes mais forte que o dióxido de carbono (CO2), e é responsável por 30% do aquecimento do planeta desde o período da Revolução Industrial, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
O Brasil, que é o maior produtor de carne bovina do mundo, estava relutante em assinar o acordo. Segundo fontes ouvidas pelo jornal Folha de S. Paulo, a pressão do governo dos Estados Unidos foi decisiva para a participação brasileira.
“Nós precisamos agir para reduzir nossas emissões de metano o mais rápido possível. Juntos, estamos nos comprometendo em reduzir nossas emissões em 30% até 2030. Hoje, nações responsáveis por cerca da metade de todas as emissões de metano no mundo assinaram esse acordo, e ele fará uma grande diferença”, disse Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, em discurso no terceiro dia da conferência, realizada em Glasgow, na Escócia.
Joe pediu que “mais países se juntem” ao compromisso, o que pode ser um recado para a China, Índia e Rússia. Os três países estão, com Brasil e Argentina, no grupo dos cinco maiores emissores de gás metano do planeta, mas não assinaram o acordo.
Em declaração conjunta dos líderes do G20, publicada pelo site do Itamaraty, os países reconhecem a contribuição significativa das emissões de metano para as mudanças climáticas, e dizem que a “redução pode ser uma das formas mais rápidas, viáveis e econômicas de limitar as mudanças climáticas e seus impactos”. “Saudamos a contribuição de várias instituições a esse respeito e tomamos nota de iniciativas específicas sobre o metano, incluindo o estabelecimento do Observatório Internacional de Emissões de Metano (IMEO). Promoveremos ainda mais a cooperação para melhorar a coleta, verificação e medição de dados em apoio aos inventários de GEE e para fornecer dados científicos de alta qualidade”, diz a declaração.
Acordo para salvar florestas
Os países participantes da COP26 também se comprometeram a acabar com o desmatamento ilegal até 2030. “Nossas florestas são a forma que a natureza captura carbono, retirando CO2 de nossa atmosfera”, declarou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Essas medidas serão apoiadas por um fundo de US$ 12 bilhões de dinheiro público contribuído por 12 países entre 2021 e 2025, além de US$ 7,2 bilhões de investimento privado por mais de 30 instituições financeiras globais, incluindo gigantes como Aviva, Schroders e Axa. As medidas devem apoiar atividades em países em desenvolvimento, como a restauração de terras degradadas, o combate a incêndios florestais e a defesa dos direitos das comunidades indígenas.
Por:Diario de Pernambuco

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EUA devem reclassificar maconha como droga menos perigosa, diz agência

A mudança reconheceria que ela tem menos potencial para abuso do que algumas das drogas mais perigosas.

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7A DEA (a agência de combate às drogas dos Estados Unidos) tomará medidas para reclassificar a maconha como uma droga menos perigosa do que ela é considerada atualmente, segundo informações da agência de notícias Associated Press.

A proposta da DEA, que deve ser revista pelo órgão de gestão e orçamento da Casa Branca, poderá marcar a maior mudança na política federal sobre a cânabis em 40 anos, com amplo efeito sobre a forma como o país regulamenta a droga.

A mudança não legalizaria totalmente a maconha para uso recreativo, mas reconheceria que ela tem menos potencial para abuso do que algumas das drogas mais perigosas.

Com a medida, espera-se que a DEA recomende a reclassificação da cânabis , retirando-a do nível de drogas com maior risco potencial para abusos, como heroína e LSD, e passando para o nível 3 (schedule III, em inglês), junto a substâncias como esteróides anabolizantes e testosterona.

De acordo com o governo americano, as substâncias da classificação 3 têm “potencial moderado a baixo de dependência física e psicológica”. Ainda assim, são substâncias controladas e sujeitas a regras e regulamentos, e as pessoas que as vendem sem permissão podem enfrentar processos criminais federais.

A decisão da DEA deve ser tornada oficial pouco mais de um ano depois de o presidente Joe Biden pedir uma revisão da lei federal sobre a maconha, em outubro de 2022, quando decidiu perdoar milhares de americanos condenados por porte da droga.

O movimento pode ser visto como associado à corrida contra Donald Trump nas eleições presidenciais deste ano. O presidente, que no passado apoiou a guerra às drogas, vê o afrouxamento da regulação federal da cânabis como uma oportunidade de recuperar a simpatia dos jovens. O grupo foi essencial para a vitória em 2020, mas que vem se distanciando de Biden por seu apoio a Israel na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.

Pesquisas indicam que 70% dos americanos afirmam que o uso de maconha deve ser legalizado. O percentual é praticamente o dobro do registrado em 2003 (34%) e sobe para 79% na faixa etária de 18 a 34 anos.

O uso recreativo da maconha já é legal em 24 estados, e o medicinal, em outros 12. Embora os estados tenham autonomia para regular a droga, ela ainda é banida a nível federal -mudar isso exige aprovação do Congresso, algo ainda considerado improvável.

Foto  Reuters

Por Folhapress

           

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Menino de 13 anos morre após ataque com espada em Londres

Outras quatro pessoas ficaram feridas, sendo dois civis com ferimentos leves e dois policiais que precisarão de cirurgia devido aos golpes de arma branca.

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A Polícia Metropolitana revelou, no início da tarde desta terça-feira (horário local), que um adolescente de 13 anos morreu após um ataque com uma espada que deixou cinco pessoas feridas em Hainault, Londres, no Reino Unido.

“É com grande tristeza que confirmo que um dos feridos no incidente, um adolescente de 13 anos, faleceu devido aos ferimentos”, declarou o inspetor Stuart Bell em uma coletiva de imprensa, conforme relatado pela mídia britânica.

“Ele foi levado para o hospital após ser esfaqueado e, infelizmente, faleceu pouco tempo depois”, acrescentou.

A família da jovem vítima está recebendo apoio especializado.

Outras quatro pessoas ficaram feridas, sendo dois civis com ferimentos leves e dois policiais que precisarão de cirurgia devido aos golpes de arma branca. “Os ferimentos são significativos, mas neste momento acreditamos que não correm risco de vida”, disse o mesmo oficial. A Polícia Metropolitana de Londres destacou que está investigando “todos os fatos como prioridade” deste terrível incidente.

“Sei que as famílias das pessoas envolvidas, a comunidade local e a comunidade em geral, bem como muitas pessoas em toda a cidade de Londres, vão querer saber por que esse terrível incidente aconteceu. Cabe a nós descobrir – e faremos isso. É nosso dever”, garantiu o inspetor.

A polícia também confirmou a prisão de um homem de 36 anos – que está sob custódia policial – que foi imobilizado com um taser.

“Quero confirmar que não acreditamos que haja mais perigo para a população em geral e não estamos procurando mais ninguém” relacionado ao incidente, enfatizou.

O suspeito foi “submetido a uma descarga elétrica no local e detido 22 minutos após o primeiro chamado à polícia, pouco antes das 7h00 da manhã (3h da manhã no horário de Brasília)”, ainda destacou o oficial, confirmando que o incidente não está sendo considerado “um ataque com alvo específico” e “não parece estar relacionado ao terrorismo”.

Bell qualificou os acontecimentos da manhã como “verdadeiramente terríveis” e indicou que a investigação para apurar as circunstâncias completas ainda está no início, e que só fornecerá mais informações quando for possível.

A Polícia Metropolitana recebeu um alerta pouco antes das 7h00 de que um veículo tinha sido conduzido contra uma casa na área de Thurlow Gardens e que pessoas tinham sido atacadas por um homem armado com uma espada.

Foto  ADRIAN DENNIS/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Expectativa de trégua entre Hamas e Israel cresce em meio a negociações

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A expectativa de uma trégua na Faixa de Gaza e da libertação dos reféns aumentou nesta segunda-feira, com uma reunião no Cairo entre uma delegação do Hamas e mediadores, após quase sete meses de conflito entre o movimento palestino e Israel.

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, mostrou-se otimista sobre uma aceitação pelo movimento islamita palestino da proposta israelense, que considerou “extraordinariamente generosa”.

Uma delegação do Hamas se reuniu no Cairo com negociadores do Egito e Catar – dois países mediadores, juntamente com os Estados Unidos -, para dar uma resposta à trégua negociada entre Israel e o Egito.

Uma delegação do Hamas deixou o Cairo e “vai retornar com uma resposta por escrito” sobre a proposta de trégua na Faixa de Gaza relacionada com a libertação de reféns, informou na noite de hoje o site Al-Qahera News, ligado ao serviço de inteligência do Egito, citando fontes daquele país.

Blinken, que está na Arábia Saudita e visitará em seguida Israel e Jordânia, participou em Riade do Fórum Econômico Mundial (WEF), onde chanceleres de países ocidentais e árabes discutiram como unir forças para obter uma solução para o conflito entre israelenses e palestinos que leve à criação de dois Estados.

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