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Pernambuco

Subvariante BQ.1 da Ômicron é encontrada no Rio de Janeiro; Fiocruz investiga possíveis casos em PE

Resultado de estudo deve ser conhecido ainda nesta semana. Número de testes positivos para a doença tem crescido no Estado nos últimos dias

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou, neste fim de semana, a descoberta de mais uma subvariante da cepa Ômicron do novo coronavírus circulando no Brasil. Desta vez, a presença do vírus, identificado como BQ.1, foi constatada no Rio de Janeiro após um estudo de sequenciamento genético.

Em Pernambuco, que, assim como o estado localizado na região Sudeste, tem registrado um aumento do número de casos de Covid-19 nos últimos dias, novas amostras estão sendo analisadas pela instituição, que poderá confirmar se há ou não registros da BQ.1 no Estado. A expectativa é que o resultado seja conhecido ainda nesta semana.

Para o cientista Marcelo Paiva, pesquisador colaborador do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz-PE) e professor de Genética da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é provável que a subvariante já tenha chegado por aqui

“Ela está presente nos países do Hemisfério Norte. Normalmente, o que tem sido o padrão de comportamento da pandemia é a gente observar [a circulação do vírus], primeiro, nos países que têm um trabalho de vigilância mais ativo e, depois, aqui. E nós temos visto um aumento do número de casos bem expressivo em Pernambuco. Então, é bem provável que isso esteja associado à incorporação da nova subvariante”, avalia.

Segundo o pesquisador, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE) encaminhou, na tarde da última sexta-feira, novas amostras de pacientes com Covid-19 à Fiocruz-PE, responsável pelo sequenciamento genético.

“A nossa parte dura em torno de uma semana. A gente leva quatro ou cinco dias para processar essas amostras e um dia para analisar e liberar o laudo”, explica.

Saúde em alerta

A nova alta da Covid-19 começou a ser observada na última semana de outubro, quando a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informou ter registrado uma taxa de 11,8% de diagnósticos positivos em relação ao total de testes realizados, um percentual bem acima dos 4,1% verificados na semana anterior.

Nesse cenário, um fator que preocupa é o baixo índice de cobertura vacinal entre as crianças de 3 a 11 anos, que ainda está em 34%. Isso porque, quanto menos gente imunizada, maior é a possibilidade de surgimento de variantes como a BQ.1

“O primeiro alerta é reforçar a necessidade da vacinação. A gente também precisa alertar os mais velhos para que voltem a usar máscara em ambientes fechados. Embora a variante [Ômicron] não esteja associada a uma maior gravidade, ela está associada a uma maior transmissão. Então, essas populações ficam muito mais vulneráveis”, orienta o pesquisador Marcelo Paiva

Procura nos centros

A mudança no cenário epidemiológico já vem repercutindo nos centros de vacinação e de testagem. Acompanhada do marido, Leonardo, a servidora pública Melina Monteiro, de 41 anos, aproveitou o domingo (6) para garantir a segunda dose dos filhos João Rafael, 3, e Miguel, 5, no ponto de imunização infantil do Sítio da Trindade, em Casa Amarela.

“Eu já devia tê-los trazido, mas eles ficaram e a gente teve que postergar. Agora estou mais tranquila. Eles usam máscara, nós não temos problema em seguir as medidas de restrição, mas a vacina é o que dar uma segurança maior”, diz.

Sentindo dor de cabeça, inflamação de garganta e tosse, o assistente social Anderson Ramos, 33, procurou o centro de testagem na sede do Lacen, no bairro da Boa Vista, ao descobrir que uma amiga com quem teve contato próximo recentemente contraiu a Covid.

“Depois, eu li que tem havido uma circulação maior de uma subvariante, o que torna tudo mais preocupante. Então, fica aí o alerta para que as pessoas se vacinem”, afirma.

Fonte: Portal Serrita

 

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Pernambuco

PL fora do Governo Raquel Lyra

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O Partido Liberal, sigla comandada em Pernambuco por Anderson Ferreira, está com a sua presença no Governo do Estado com os dias contados. O posicionamento da sigla na Assembleia Legislativa não estaria agradando o Palácio do Campo das Princesas. Por lá, três dos cinco deputados estaduais já estão em rota de colisão com os interesses da governadora Raquel Lyra (PSDB). Os deputados Coronel Alberto Feitosa, Joel da Harpa e Abimael Santos não só se colocaram contrários ao projeto enviado pelo Palácio sobre a extinção das faixas salariais, como também têm concentrado artilharia pesada com críticas à gestão. Diante da postura adotada pela maioria da sigla, a governadora Raquel Lyra decidiu exonerar alguns quadros indicados por deputados do PL no Prorural e no DETRAN. Neste caso em específico pessoas ligadas ao deputado federal Coronel Meira perderam o cargo no Prorural, já a irmã do deputado estadual Joel da Harpa foi exonerada da coordenação do DETRAN em Jaboatão dos Guararapes.

Diante dos sinais de insatisfação por parte do Palácio do Campo das Princesas em relação ao PL, não são poucos os que apostam que é uma questão de dias para que a governadora venha a defenestrar todos os indicados do PL da estrutura do Governo do Estado.

           

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Pernambuco

Em 24 dias, Pernambuco aplicou apenas 5% das vacinas contra dengue

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Levantamento do Programa de Imunizações de Pernambuco (PEI-PE) mostra que, até o momento, apenas 3.640 doses das vacinas contra dengue (5% do lote) foram aplicadas no Estado, o que comprova a baixa procura pelo imunizante. No dia 5 de abril, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) recebeu, do Ministério da Saúde, um lote 72.020 doses, já encaminhadas aos municípios. Mas, até o momento, só 5% foram aplicadas e registradas pelas gestões locais no sistema de informação.

Com doses sobrando nos postos de saúde, Pernambuco amplia a faixa etária de acesso à vacinação contra a doença. A partir de agora, crianças e adolescentes entre 10 a 14 anos de idade podem ser imunizadas. Anteriormente, no Estado, a orientação era vacinar meninos e meninas com 10 e 11 anos.

Em Pernambuco, 20 municípios são contemplados pela estratégia. A medida de ampliação foi recomendada diante da baixa procura por vacinação nessas cidades, iniciada há cerca de duas semanas.

“É importante destacar que, nesse cenário de aumento de casos de dengue e por ocasião da disponibilidade de doses, especialmente para faixa etária de 10 a 14 anos, é importante que a população busque a vacinação de suas crianças e adolescentes”, destaca a superintendente de Imunizações da SES-PE, Jeane Tavares Torres.

“A vacina contra dengue protege contra os quatro sorotipos, sendo o três e quatro de ressurgimento nos últimos anos. A faixa etária (contemplada com a imunização) está suscetível a eles.”

Em Pernambuco, 20 municípios são contemplados pela estratégia. A medida de ampliação foi recomendada diante da baixa procura por vacinação nessas cidades, iniciada há cerca de duas semanas.

“É importante destacar que, nesse cenário de aumento de casos de dengue e por ocasião da disponibilidade de doses, especialmente para faixa etária de 10 a 14 anos, é importante que a população busque a vacinação de suas crianças e adolescentes”, destaca a superintendente de Imunizações da SES-PE, Jeane Tavares Torres.

“A vacina contra dengue protege contra os quatro sorotipos, sendo o três e quatro de ressurgimento nos últimos anos. A faixa etária (contemplada com a imunização) está suscetível a eles.”

Fonte: JC

 

 

           

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Pernambuco

Pernambuco anuncia R$ 16 milhões para reflorestamento da Caatinga no Estado, que sofre com desertificação

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Governo de Pernambuco anunciou, nesta segunda-feira (29), um investimento de R$ 16 milhões para o plantio de 500 mil espécies nativas da Caatinga, inclusive as usadas no cultivo da agricultura familiar, em sistemas agroflorestais. O objetivo é promover o reflorestamento no bioma no Estado – o primeiro a ter o registro inédito, junto a Bahia, de clima árido no Brasil.

Para a execução do reflorestamento, será aberto esta semana o Edital da Caatinga, processo público direcionado a organizações da sociedade civil com experiência em recuperação ambiental e reflorestamento.

“Tiramos do papel um sonho de muito tempo, através de toda a regulamentação que fizemos ao longo do último ano. Lançamos o primeiro edital que vai garantir investimentos no reflorestamento da Caatinga e que se sucederão a diversas outras iniciativas que lançaremos no governo, podendo injetar recursos diretamente na produção de alimentos, na regeneração da floresta e na manutenção da população no Sertão e Agreste do Estado, onde elas têm suas raízes e identidades, permitindo que a floresta fique de pé”, destacou a governadora Raquel Lyra.

Os recursos, vinculados do Fundo de Compensação Ambiental, gerido pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), serão aplicados em aproximadamente 300 hectares de áreas degradadas em Unidades de Conservação localizadas em Pernambuco ou suas respectivas Zonas de Amortecimento, de maneira a promover a regeneração florestal dessas regiões.

De acordo com a secretária de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha, Ana Luiza Ferreira, o Edital da Caatinga faz parte do programa de reflorestamento de Pernambuco, o Plantar Juntos. “É a materialização de uma meta estabelecida pelo Governo de Pernambuco para o plantio de quatro milhões de mudas florestais de espécies nativas, no território do Estado, até 2026”, reforçou a titular da pasta.

Ao ser selecionada pelo Edital da Caatinga, a organização será braço desta primeira fase do programa de recuperação de áreas degradadas no semiárido pernambucano. Uma das exigências do documento é o envolvimento de mão-de-obra local da região envolvida no processo de reflorestamento e no monitoramento do plantio. Para garantir a perenidade dos resultados, o edital sugere estratégias de sensibilização e mobilização de proprietários de terras, através de incentivos, para a adesão ao programa.

CLIMA ÁRIDO

Estudo realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) constatou aumento de 52% das áreas semiáridas no país e o surgimento da primeira área árida no Brasil: 5,7 mil km² na divisa de Pernambuco e Bahia.

Em Pernambuco, essa área alcança os municípios de Petrolina e Belém de São Francisco. Contudo, a tendência é que o problema se alastre, já que a Caatinga contém 62% da área sujeita à desertificação do Brasil.

Diante desse cenário, os projetos envolvem uma série de técnicas que visam a recuperação da vegetação nativa e a reabilitação ecológica das áreas degradadas da Caatinga para garantir a sustentabilidade do bioma e proporcionar benefícios ecológicos, como a conservação da biodiversidade, a regulação do clima local, a saúde do solo, além de benefícios sociais.

PROJETOS NACIONAIS

O governo federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também lançaram projetos que visam o desenvolvimento socioeconômico e o restauro e proteção da Caatinga. Nesta semana, o Ministério do Meio Ambiente e o Consórcio Nordeste firmaram cooperação para avaliar a proposta do Fundo Caatinga, iniciativa que destinaria recursos para a conservação do bioma. Possíveis formatos para o mecanismo serão avaliados em conjunto com o BNDES, entre outras organizações.

Segundo o BNDES, o governo federal já atua com projetos estruturantes, como o Sertão Vivo e o Floresta Viva. O Sertão Vivo é uma parceria entre o BNDES e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) para apoiar o aumento da resiliência climática da população rural do semiárido do Nordeste. Em parceria com estados, o banco está direcionando R$ 1,8 bi para o fortalecimento da agricultura familiar e regenerativa da Caatinga.

Já com o projeto Floresta Viva, o governo federal, por meio de BNDES e com recursos do Fundo Socioambiental, firmou parceria com o Estado de Pernambuco para iniciar o maior projeto de recaatingamento já realizado, de até R$ 60 milhões destinados.

Diante desse cenário, os projetos envolvem uma série de técnicas que visam a recuperação da vegetação nativa e a reabilitação ecológica das áreas degradadas da Caatinga para garantir a sustentabilidade do bioma e proporcionar benefícios ecológicos, como a conservação da biodiversidade, a regulação do clima local, a saúde do solo, além de benefícios sociais.

PROJETOS NACIONAIS

O governo federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também lançaram projetos que visam o desenvolvimento socioeconômico e o restauro e proteção da Caatinga. Nesta semana, o Ministério do Meio Ambiente e o Consórcio Nordeste firmaram cooperação para avaliar a proposta do Fundo Caatinga, iniciativa que destinaria recursos para a conservação do bioma. Possíveis formatos para o mecanismo serão avaliados em conjunto com o BNDES, entre outras organizações.

Segundo o BNDES, o governo federal já atua com projetos estruturantes, como o Sertão Vivo e o Floresta Viva. O Sertão Vivo é uma parceria entre o BNDES e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) para apoiar o aumento da resiliência climática da população rural do semiárido do Nordeste. Em parceria com estados, o banco está direcionando R$ 1,8 bi para o fortalecimento da agricultura familiar e regenerativa da Caatinga.

Já com o projeto Floresta Viva, o governo federal, por meio de BNDES e com recursos do Fundo Socioambiental, firmou parceria com o Estado de Pernambuco para iniciar o maior projeto de recaatingamento já realizado, de até R$ 60 milhões destinados.

Fonte: JC

 

 

           

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