Conecte-se Conosco

Saúde

Superfungo Candida auris fecha emergência do Hospital Getúlio Vargas para novos atendimentos em Pernambuco

Publicado

em

No fim da tarde desta terça-feira (4), a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) confirmou mais um caso de Candida auris no Estado.

Com esse novo registro, sobe para dez o número de pacientes colonizados pelo superfungo, em Pernambuco, neste ano de 2023.

Além disso, Pernambuco já havia confirmado, em junho, a morte de paciente idoso colonizado pelo superfungo. Segundo a SES-PE, ele foi a óbito por consequências das comorbidades associadas à internação.

Candida auris é um superfungo resistente a medicamentos e responsável por infecções hospitalares que se tornou um dos mais temidos do mundo.

10º caso é um homem de 52 anos que está no Hospital Miguel Arraes (HMA), em Paulista, no Grande Recife. Antes de chegar a essa unidade, ele foi atendido no Hospital Getúlio Vargas (HGV), onde recebeu cuidados iniciais para tratar uma lesão em membro inferior motivada por um acidente.

O paciente está em acompanhamento em leito de isolamento do Hospital Miguel Arraes.

A SES-PE explica que, pela necessidade de controle e monitoramento das pessoas que podem ter entrado em contato com o paciente durante o período de internação no Getúlio Vargas, o setor de emergência dessa unidade está sem receber novos pacientes até a próxima segunda-feira (10).

Esse monitoramento, de acordo com a pasta, envolverá a testagem de pacientes com maior risco, como aqueles com mais de 72h de internamento (setor de emergência), uso de antibioticoterapia por mais de 24 horas e com histórico de procedimentos invasivos (uso de sonda e suporte ventilatório, por exemplo).

“A Secretaria Executiva de Regulação de Pernambuco já está em contato com todas as unidades da rede de saúde, principalmente aquelas localizadas no Recife e Região Metropolitana, a fim de monitorar o fluxo de demandas em cada um desses serviços, diante da restrição de novos atendimentos no Hospital Getúlio Vargas.”

A orientação, de acordo com a secretaria, é que os novos pacientes sejam distribuídos nas demais unidades de emergência da rede.

“Como medida de controle e mapeamento de possíveis novos diagnósticos, a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) coordenará a ação de testagem dos pacientes internados no setor”, diz a SES-PE.

Esse monitoramento, de acordo com a pasta, envolverá a testagem de pacientes com maior risco, como aqueles com mais de 72h de internamento (setor de emergência), uso de antibioticoterapia por mais de 24 horas e com histórico de procedimentos invasivos (uso de sonda e suporte ventilatório, por exemplo).

“A Secretaria Executiva de Regulação de Pernambuco já está em contato com todas as unidades da rede de saúde, principalmente aquelas localizadas no Recife e Região Metropolitana, a fim de monitorar o fluxo de demandas em cada um desses serviços, diante da restrição de novos atendimentos no Hospital Getúlio Vargas.”

A orientação, de acordo com a secretaria, é que os novos pacientes sejam distribuídos nas demais unidades de emergência da rede.

CANDIDA AURIS EM PERNAMBUCO: OS PRIMEIROS CASOS DE 2023

No dia 18 de maio, a SES-PE divulgou a notificação dos primeiros casos confirmados do superfungo Candida auris deste ano no Estado.

Desde então, Pernambuco soma dez casos que foram confirmados no Hospital Miguel Arraes, em Paulista; no Hospital do Tricentenário, em Olinda, também no Grande Recife; e no Real Hospital Português, no Recife.

Segundo a SES-PE, todos os casos citados são de colonização, e não de infecção.

Os pacientes com Candida auris podem não apresentar sinais relacionados à infecção pelo superfungo, mas ter um quadro de colonização.

A diferença entre ambas as condições é que a colonização indica que o paciente está com o fungo, mas não apresenta infecção – e esta ocorre quando há presença de Candida auris na corrente sanguínea.

Assim, de acordo com a pasta, os pacientes que tiveram diagnóstico de Candida auris não têm sinais de doença infecciosa, e sim sintomas das doenças ou condições que levaram ao internamento, como uma quadro de doença renal crônica ou sequelas neurológicas por AVC (acidente vascular cerebral).

Saúde

Diferença entre anemia e leucemia: mitos e verdades sobre as enfermidades

Amanda Oliveira, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, desmistifica as dúvidas frequentes das doenças na população.

Publicado

em

O mês de junho é marcado pela campanha laranja, que visa conscientizar sobre a leucemia e outras doenças do sangue. Essas condições geram muitas dúvidas na população devido a seus diagnósticos semelhantes. Neste cenário, esclarecer as diferenças entre as duas é fundamental, pois, embora afetem o sangue, apresentam causas, sintomas e tratamentos distintos.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que cerca de 1,62 bilhão de pessoas em todo o mundo tenham anemia, tornando-a uma das condições mais comuns globalmente. Por sua vez, a leucemia é uma preocupação frequente no Brasil, com previsão de mais de 11 mil casos entre 2023 e 2025, conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Amanda de Oliveira, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, explica que a anemia é caracterizada pela diminuição do número de glóbulos vermelhos ou da quantidade de hemoglobina no sangue. A hemoglobina é uma proteína essencial para o transporte de oxigênio para os tecidos do corpo. As causas mais comuns de anemia incluem deficiências nutricionais, como falta de ferro, vitamina B12 e ácido fólico, perdas sanguíneas por menstruação intensa ou sangramentos gastrointestinais, e doenças crônicas. Os sintomas mais comuns incluem fadiga, fraqueza, palidez, falta de ar e tontura.

Amanda de Oliveira, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, esclarece que a anemia é caracterizada pela diminuição do número de glóbulos vermelhos ou da quantidade de hemoglobina no sangue. “A hemoglobina é uma proteína essencial para o transporte de oxigênio para os tecidos do corpo. As causas mais comuns incluem deficiências nutricionais, como falta de ferro, vitamina B12 e ácido fólico, perdas sanguíneas por menstruação intensa ou sangramentos gastrointestinais, e doenças crônicas. Os sintomas incluem fadiga, fraqueza, palidez, falta de ar e tontura”.

Por outro lado, a leucemia é um câncer que afeta os tecidos formadores de sangue, incluindo a medula óssea e o sistema linfático. “Caracteriza-se pela produção descontrolada de glóbulos brancos anormais, que podem interferir na produção de glóbulos vermelhos e plaquetas, levando a diversos problemas de saúde. Os sintomas incluem febre ou calafrios, fadiga persistente, infecções frequentes, perda de peso, dores nos ossos e articulações, além de sangramentos ou hematomas fáceis”, ressalta a professora.

Há muitos mitos e verdades em torno dessas condições. Um dos mais comuns é que anemia e leucemia são a mesma coisa, quando na verdade são condições distintas. “A anemia é geralmente um sinal de outra condição subjacente, enquanto a leucemia é um tipo de câncer”, ressalta Amanda. Outro equívoco é acreditar que suplementos de ferro curam todos os tipos de anemia. Suplementos de ferro são eficazes apenas para a anemia por deficiência de ferro, e não para outros tipos, como a anemia falciforme ou a anemia aplástica. Além disso, é um mito pensar que a leucemia só afeta crianças. Ela pode afetar pessoas de todas as idades, embora certos tipos sejam mais comuns em crianças e outros em adultos.

Transfusões para casos mais graves

Um ponto comum para as duas doenças é o papel das transfusões de sangue para pacientes com anemia grave ou leucemia.

Segundo a professora, diagnósticos de anemia grave podem necessitar de transfusões de sangue para aumentar rapidamente os níveis de glóbulos vermelhos e hemoglobina. “Já no caso da leucemia, a ação pode ser necessária para tratar sintomas como anemia ou baixa contagem de plaquetas, que podem resultar do próprio câncer ou dos tratamentos utilizados, como quimioterapia”.

Foto Shutterstock

Por Rafael Damas

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Saúde

Lula se vacinou contra dengue na rede privada, sem divulgar e antes da campanha do SUS

O Palácio do Planalto afirma que a dose foi fornecida pela rede privada.

Publicado

em

O presidente Lula (PT) se vacinou contra a dengue no dia 5 de fevereiro, sem divulgação e antes de o SUS (Sistema Único de Saúde) iniciar a campanha de imunização. O Palácio do Planalto afirma que a dose foi fornecida pela rede privada, mas se recusa a informar o modelo e custo da vacina, além do nome do laboratório.

A campanha do SUS contra a dengue começou quatro dias após Lula receber a primeira dose. A escassez de vacinas na rede pública tornou o governo alvo de críticas e forçou o Ministério da Saúde a limitar a vacinação ao grupo de 10 a 14 anos.

Desde que assumiu o terceiro mandato de presidente, Lula se vacinou em público contra a gripe e Covid para incentivar as campanhas de imunização. Procurada, a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) não explicou por qual razão a vacinação contra a dengue não foi divulgada.

Apesar de o Palácio não informar o modelo do imunizante, a vacina atualmente aprovada para pessoas que nunca tiveram a dengue no Brasil é a Qdenga, da fabricante Takeda, a mesma que foi incorporada ao SUS.

A Secom também não informou em que local o presidente foi imunizado.

Lula recebeu a segunda dose da vacina contra a dengue no dia 6 de maio, também sem divulgação. As datas de aplicação do imunizante foram reveladas pela Presidência da República após pedido da Folha baseado na LAI (Lei de Acesso à Informação). A reportagem também solicitou dados sobre a imunização de Lula contra a Covid.

Na primeira resposta, a Presidência informou que Lula “recebeu todas as doses de vacinas compatíveis com a sua idade e já disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, relativas à Covid-19 e à dengue, conforme orientação de sua equipe médica”.

Após recurso, o governo apontou as datas e locais de imunização, além do modelo de cada dose usada pelo presidente contra a Covid. Foram sete aplicações, sendo que a última foi feita em 17 de junho com o imunizante da farmacêutica Moderna, adaptado para a variante XBB e comprado com atraso pela Saúde.

O Planalto informou, ainda na segunda resposta, as datas em que Lula foi vacinado contra a dengue, mas não apontou o local da aplicação e o modelo da vacina utilizada. A Folha solicitou novamente esses dados em recurso apresentado na segunda-feira (17).

A Secom confirmou, em nota, apenas que a vacina da dengue foi obtida da rede privada.

O Brasil enfrenta a sua pior epidemia de dengue. Dados do Ministério da Saúde apontam 6 milhões de casos prováveis e 4 mil mortes pela doença em 2024, além de outras 2,8 mil em investigação. Os registros feitos até junho superam o ano passado inteiro, quando houve 1,6 milhão de casos e 1,1 mil mortos por causa da arbovirose.

As doses compradas pelo ministério ainda estavam sob análise de controle de qualidade quando Lula se vacinou. Os imunizantes foram liberados em 8 de fevereiro e as primeiras vacinas foram aplicadas no dia seguinte pelo SUS.

Já o estoque das clínicas privadas ficou escasso entre fevereiro e março. A Takeda, que produz a Qdenga, vendeu toda a sua produção ao SUS.

O intervalo de três meses entre as aplicações da vacina indica que Lula recebeu a Qdenga.

Outra vacina contra a dengue registrada no Brasil, a Dengvaxia não foi incorporada à rede pública e tem esquema de três doses, sendo que o intervalo entre cada uma é de seis meses. O imunizante da Sanofi é indicado apenas a pessoas de 6 a 45 anos que já foram infectadas pela dengue.

As bulas dos dois imunizantes disponíveis no país não contemplam no público-alvo pessoas de 78 anos, como o presidente Lula. Nesses casos, o uso é considerado “off-label”, ou seja, fora das indicações do registro do produto na Anvisa e por prescrição médica.

Na data em que recebeu a primeira dose, Lula se reuniu com o diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom, para discutir a fabricação do imunizante contra a dengue. A agenda oficial do presidente desse dia, porém, não tem registros da vacinação.

No dia seguinte, a ministra Nísia Trindade fez um pronunciamento em rádio e TV sobre o avanço da arbovirose. “A vacinação se dará de forma progressiva, dado o número limitado de doses produzidas pelo laboratório fabricante”, disse a ministra.

Nísia ainda afirmou que os critérios para distribuição das doses foram baseados na incidência da doença e que crianças seriam o público-alvo da campanha do SUS.

Um dos planos do governo é produzir na Fiocruz a vacina Qdenda. A fundação, porém, afirma em documentos internos que já “trabalha no limite” e diz depender da construção de uma nova fábrica para conseguir atender a demanda do SUS.

A Fiocruz ainda afirma que a sua estrutura atual exige cortar a entrega de outros imunizantes para fabricar a vacina da dengue.

Para a campanha de 2024, o Ministério da Saúde comprou e recebeu doações que somam 6,5 milhões de doses da Qdenga. As vacinas são suficientes para imunizar 3,25 milhões de pessoas.

O ministério ainda comprou 9 milhões de unidades da mesma vacina para o próximo ano. Todas serão fabricadas no exterior.

Durante a gestão Jair Bolsonaro (PL), o Ministério da Saúde usou termos da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) para negar o acesso aos dados da carteira de imunização do então presidente em pedidos baseados na LAI.

A CGU (Controladoria-Geral da União) decidiu liberar os dados sobre a Covid no começo do governo Lula. Os pedidos ainda motivaram a abertura de investigação sobre suposta falsificação de certificado de imunização de Bolsonaro.

A Controladoria considerou que o próprio ex-presidente havia dito que não tomou a vacina. Disse ainda que a informação teria “interesse público geral e preponderante”, pois poderia ter influenciado a política pública de imunização durante a pandemia.

Foto Getty

Por Folhapress

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Saúde

Descubra seu nível de hidratação em 5 segundos com este truque simples

Conheça o truque que pode indicar se você precisa ou não ingerir mais líquidos.

Publicado

em

Nos dias quentes, é essencial verificar seu nível de hidratação, pois o corpo pode emitir sinais claros. Um truque simples que todos podem experimentar proporciona uma resposta em apenas cinco segundos.

A dica foi compartilhada no TikTok pela conta footdocdana. No vídeo, ela puxa a pele sobre uma das falanges de um dedo da mão. Se ela voltar rapidamente à posição original, seus níveis de hidratação estão adequados.

A pele com boa hidratação tem maior elasticidade e se recupera rapidamente. Por outro lado, se permanecer repuxada, pode indicar desidratação. Vale ressaltar que esse teste não substitui um diagnóstico médico, mas pode ser um bom indicador inicial.

“Esse teste pode fornecer um indicador rápido e moderadamente confiável de desidratação, mas sua precisão pode variar com base na idade e na condição da pele”, alerta o neurocientista Dorsey Standish ao site Eat This, Not That.

Foto Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!