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Ucrânia troca ministro da Defesa pressionado por suspeita de corrupção em meio à guerra

O anúncio da mudança na Defesa foi feito por auxiliares do presidente

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 O governo da Ucrânia anunciou, neste domingo (5), uma troca na chefia do Ministério da Defesa, em meio aos efeitos da guerra iniciada com a invasão russa, prestes a completar um ano. O presidente Volodimir Zelenski, aliás, citou que a proximidade do aniversário do conflito tem sido marcada por sinais de uma nova ofensiva de Moscou.

O anúncio da mudança na Defesa foi feito por auxiliares do presidente. David Arakhamia, que comanda a bancada do partido governista Servo do Povo no Parlamento, disse que Oleksii Reznikov será substituído por Kirilo Budanov, até aqui chefe da inteligência militar.

Arakhamia não especificou quando a troca será efetivada nem que função no governo Reznikov passará a exercer. “A guerra às vezes determina mudanças na política de pessoal. As circunstâncias exigem fortalecimento e reagrupamento. É o que está acontecendo agora e acontecerá no futuro”, disse, em mensagem no Telegram. .

“O inimigo está se preparando para uma ofensiva. Estamos nos preparando para nos defender e retomar o que é nosso.”

Arakhamia disse também que áreas do governo como o Ministério da Defesa não deveriam ser chefiadas por políticos, mas por oficiais de carreira da Defesa ou Segurança.

Independentemente do momento no front, a pasta da Defesa foi central em uma série de escândalos recentes, que resultaram no final do mês passado no primeiro expurgo de autoridades ligadas a suspeitas de corrupção ou má gestão no governo Zelenski.

O que o assessor Mikhailo Podoliak chamou de sintonia do presidente com os desejos da sociedade pareceu também um movimento destinado a aplacar críticas constantes de governos ocidentais acerca do grau de corrupção da gestão atual, abafadas pela necessidade de união contra os russos.

Reznikov não fora inicialmente atingido pelo expurgo, mas sua pasta se viu envolvida em suspeitas ligadas a contratos superfaturados de refeições. O escândalo estourou enquanto a Ucrânia reforçava os pedidos a seus aliados para o fornecimento de tanques e materiais bélicos para combater as forças russas.

Na ocasião, o agora futuro ex-ministro negou irregularidades e, em um post inflamado no Facebook, transferiu a culpa a seu vice, Viatcheslav Chapovalov, que supervisionou as aquisições e se demitiu quando o escândalo estourou.

Reznikov, 56, tornou-se ministro da Defesa em novembro de 2021, apenas alguns meses antes de a Rússia invadir a Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Depois do início da guerra, ele se relacionou com autoridades de defesa de países ocidentais e ajudou a supervisionar o recebimento de bilhões de dólares em assistência militar, incluindo lançadores de foguetes e tanques para ajudar a capital Kiev a conter a invasão.

Reznikov tratou a integração na prática da Ucrânia com a Otan, a aliança militar ocidental liderada pelos Estados Unidos, como uma prioridade máxima, mesmo que a adesão ao bloco não fosse imediatamente possível. A Otan tem sido personagem central do conflito, já que o avanço da aliança sobre a Ucrânia foi um dos motivos listados pela Rússia para sua invasão do território vizinho.

Em seu mandato, Reznikov criticou duramente quem praticou corrupção no país, que ele comparou a “saqueadores”.

Outra peça importante a cair no expurgo de Zelenski foi Kirilo Timochenko, aliado da campanha eleitoral do presidente em 2019 que era o adjunto da chefia de gabinete. Ao longo da guerra, ele foi criticado pela mídia local por se deixar fotografar dirigindo carros esportivos.

Também em meio a acusações de corrupção caiu o vice-ministro das Regiões, Vasil Lozinski, que admitiu ter recebido US$ 400 mil (R$ 2,1 milhões) em suborno. Foram demitidos ainda o procurador-geral adjunto, Oleskii Simonenko, vice-ministros do Desenvolvimento, da Comunidade, da Economia e da Política Social, todos por má gestão e suspeitas de corrupção.

Por Folhapress

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Entre o luto, há quem celebre a morte do presidente iraniano

Conhecido como ‘carniceiro de Teerã’, Raisi deixa um legado controverso.

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Apesar das manifestações de pesar proferidas por vários líderes mundiais, a morte do presidente iraniano, Ebrahim Raisi, suscitou celebrações entre alguns cidadãos iranianos. Mas porquê?

Conhecido como ‘carniceiro de Teerã’, Raisi deixa um legado controverso. Em 1988, o chefe de Estado ajudou a supervisionar as execuções em massa de milhares de presos políticos, quando era procurador-geral adjunto do país.

De fato, durante uma palestra, em maio de 2018, Raisi considerou que este período foi “uma das maiores conquistas do sistema”, segundo um relatório da Anistia Internacional.

Além disso, um ano após assumir a presidência do Irã, Raisi ordenou que as autoridades reforçassem a aplicação das leis relativas ao uso do hijab, em 2022. Foi nesta conjuntura que Mahsa Amini foi morta sob custódia policial, supostamente pelo uso indevido do hijab, tendo levado a manifestações em massa por todo o país e pelo mundo.

Nessa linha, as filhas de Minoo Majidi, uma mulher de 62 anos morta durante os protestos de setembro de 2022, brindaram à morte de Raisi, tal como comprova um vídeo publicado na rede social X (Twitter).

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TPI pede mandado de prisão contra Netanyahu por crimes de guerra

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Um procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) pediu, nesta segunda-feira (20), que seja emitido um mandado de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por crimes de guerra e contra a humanidade em Gaza.

“Com base nas provas recolhidas e examinadas pelo meu Gabinete, tenho motivos razoáveis para acreditar que Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, e Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, têm responsabilidade criminal por crimes de guerra e contra a humanidade cometidos no território do Estado da Palestina (na Faixa de Gaza) a partir de, pelo menos, 8 de outubro de 2023”, afirmou o TPI, com sede em Haia, em comunicado.

Fonte: Agência Brasil

           

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Morre em acidente com helicóptero o presidente do Irã

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O presidente Ebrahim Raisi estava a bordo de um helicóptero que precisou fazer um pouso forçado neste domingo (19/5).

A morte do presidente iraniano e do seu ministro das Relações Exteriores pode ser anunciada a qualquer momento, informa a NBC.

Com 63 anos, Raisi era presidente da República Islâmica desde junho de 2021, sucedendo ao moderado Hassan Rouhani após uma vitória que pôs todas as instituições políticas importantes do país sob o controle da chamada linha dura do regime.

           

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