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Política

Deputado Artur Lira golpeia a Imprensa

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Mal tomou posse, o presidente da Câmara, Artur Lira (PP-AL), apelou para uma medida extrema, deu um golpe na Imprensa: sem ouvir nenhuma redação dos mais diversos veículos  credenciados na Casa decidiu despejar os jornalistas do Comitê de Imprensa, invadindo a área de trabalho da categoria para nela erguer o seu gabinete.

Uma medida esdrúxula e antidemocrática. O Comitê de Imprensa, que tive a honra de presidir na gestão Michel Temer, presidente da Casa por dois mandatos, funciona numa área ao lado do plenário, concebida para facilitar o trabalho da Imprensa, a vista da Nação.  “Por ela, a Nação acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe alvejam, ou nodoam, mede o que lhe cerceiam, ou destroem, vela pelo que lhe interessa, e se acautela do que ameaça”, deixou nos anais da história o mestre Rui Barbosa.

O espaço do Comitê é patrimônio da Imprensa. Foi inaugurado no início da década de 70, quando a Casa foi presidida por Marco Maciel. Diferente de Lira, quando presidiu a Câmara o também alagoano, mas paulista por adoção na carreira política, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) ampliou o espaço do Comitê, retirando de uma parte do salão os servidores do cerimonial. “Não só não aceitei retirar o Comitê, como ampliei o seu espaço”, atesta Aldo.

A ideia de evitar lidar com os jornalistas em livre trânsito na Casa, abolindo o Comitê de Imprensa, não é nova. Como presidente do Comitê reagi a uma tentativa nesse sentido com a imensa colaboração e participação da categoria, que demoveu Temer de cometer tal aberração. Arlindo Chinaglia também tentou, mas não conseguiu. Agora, com a transferência do Comitê para uma área distante do plenário, o novo presidente quer se livrar do assédio popular e dos jornalistas que o interpelam no Salão Verde quando chega ao Congresso.

Parece que Lira sofre do mesmo mal de Chinaglia: dificuldade para lidar com as cobranças da imprensa e com o trabalho de cobertura dos jornalistas na Casa. Desengavetou um projeto que nasceu com o ex-presidente João Paulo Cunha (PT-SP). Considerado um espaço privilegiado pela amplitude, proximidade e acesso direto ao plenário, o Comitê dará lugar ao gabinete do próprio Lira.

Com a mudança, já de martelo batido em reunião da Mesa, os centenas de profissionais de rádio, jornais, TVs e veículos de comunicação de todo o País que cobrem diariamente as atividades da Câmara serão acomodados em um espaço menor, um pouco mais distante e sem acesso direto ao plenário.

O projeto, sabe bem Lira e todos os deputados integrantes da Mesa, altera a obra original de Oscar Niemeyer. Na época que o PT presidiu a Casa, a sua bancada chegou a lançar uma cartilha para os novos deputados, com dicas de como evitar conversas longas com jornalistas.

Segundo Lira, pelo projeto original de Niemeyer a presidência da Câmara funcionaria onde hoje está o Comitê. Não é verdade. Vivo, quando ouvido sobre a polêmica, o arquiteto negou. Disse que o prédio é tombado e que toda reforma tem de ser feita de forma que não desfigure seu projeto: “Não fui consultado sobre nada disso. Estou sendo ouvido e informado dessas mudanças pela primeira vez”, reagiu na época quando Chinaglia queria fazer a mudança.

Mudar o Comitê, para Lira, parece tentar esconder uma visão política de que jornalista incomoda, pergunta o que não deve, publica o que não pode. Fui nos arquivos da Câmara e lá encontrei a justificativa do então presidente da Casa, Marco Maciel, sobre sua decisão de instalar o Comitê ao lado do plenário.

Merece aplausos: “O objetivo foi facilitar o trabalho da imprensa, criando um símbolo de liberdade e transparência, dando condições de melhor divulgação dos trabalhos do plenário. O comitê é histórico. Saíamos do plenário para conversar direto com os jornalistas, sem nenhuma barreira”. (Do Blog do Magno)

 

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Política

Gastos do Governo Lula com viagens chegam a quase R$ 700 milhões em 2024

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Os gastos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com viagens se aproximam dos R$ 700 milhões em 2024. Até o mês de junho, as despesas somaram o valor de R$ 697 milhões, de acordo com o site Diário do Poder, a partir de dados do Portal da Transparência.

Desse total, R$ 427 milhões foram destinados ao pagamento de diárias dos funcionários, enquanto as passagens custaram R$ 266,5 milhões aos pagadores de impostos.

Durante todo o ano de 2021, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro gastou R$ 211,5 milhões em passagens aéreas e R$ 430 milhões em diárias de servidores. Comparado a este ano, os gastos do presidente Lula representam um aumento considerável.

Por Revista Oeste

           

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Política

Lula tem responsabilidade com as contas públicas, afirma Haddad

“O presidente Lula fez os dois maiores governos certamente dos últimos 40 ou 50 anos do Brasil”, disse Haddad, em cerimônia de inauguração do câmpus de Osasco da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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Em um discurso rápido em que falou basicamente de educação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse no final que Luiz Inácio Lula da Silva, presente no mesmo palanque, tem responsabilidade fiscal e sabe unir responsabilidade ambiental e social com a responsabilidade com as contas públicas.

“O presidente Lula fez os dois maiores governos certamente dos últimos 40 ou 50 anos do Brasil”, disse Haddad, em cerimônia de inauguração do câmpus de Osasco da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“Eu tenho certeza que com a sua sabedoria de unir responsabilidade social, responsabilidade ambiental, responsabilidade com as contas públicas, ele vai fazer um grande terceiro mandato marcando a história do Brasil pra todos sempre na área da educação”, disse nesta sexta-feira, 5, ao fechar o discurso.

Haddad disse que Lula, entre 2003 e 2010, entregou 126 novos câmpus universitários no Brasil. “Universidade não é um prédio. Universidade é uma obra que não tem fim.”

Segundo Haddad, hoje existem mais de 50 novas universidades previstas no Brasil, 38 em funcionamento. “Nós criamos a ideia do anel universitário. Porque em São Paulo só se falava do rodoanel. Era rodoanel pra cá, rodoanel pra lá, até hoje não está concluído. Apesar do financiamento, apesar de tudo. Vamos criar o anel universitário.”

Protesto

No final do discurso de Haddad, um pequeno grupo de pessoas ao lado do palco começou a gritar palavras de protesto contra o arcabouço fiscal.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Polícia Federal indicia Bolsonaro no caso das joias sauditas

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A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira (4) o ex-presidente Jair Bolsonaro no caso das joias sauditas. O relatório parcial da investigação foi enviado na tarde de hoje ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do caso.

A investigação apurou o funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender presentes de autoridades estrangeiras durante o governo Bolsonaro.

Conforme regras do Tribunal de Contas da União (TCU), os presentes de governos estrangeiros deviam ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), setor da Presidência da República responsável pela guarda dos presentes, que não poderiam ficar no acervo pessoal de Bolsonaro.

No entanto, segundo as investigações, desvios começaram em meados de 2022 e terminaram no início do ano passado. As vendas eram operacionalizadas pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid.

Ao todo, a PF também indiciou mais 11 investigados, entre eles Mauro Cid, o pai dele, general de Exército Mauro Lourenna Cid, Osmar Crivelatti e Marcelo Câmara, ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro, e o advogado do ex-presidente, Frederick Wasseff.

Durante as investigações, a PF apurou que parte das joias saíram do país em uma mala transportada no avião presidencial. Em um dos casos descobertos, o general Cid recebeu na própria conta bancária US$ 68 mil pela venda de um relógio Patek Phillip e um Rolex. O militar trabalhava no escritório da Apex, em Miami.

Entre os itens que foram desviados estão esculturas de um barco e de uma palmeira folhados a ouro, recebidos por Bolsonaro durante viagem ao Bahrein, em 2021.

Agência Brasil buscou contato com a defesa dos envolvidos mas não obteve retorno.

POSSÍVEL PRISÃO DO EX-PRESIDENTE

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), indiciado na investigação sobre suposta fraude na carteira de vacinação dele, com a inserção de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde, pode ser condenado à prisão e ficar inelegível por 8 anos, caso seja declarado culpado pelos crimes, afirmam especialistas ouvidos pelo Estadão.

Em março, Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, foram indiciados pelos supostos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação.

A falsificação, segundo a PF, teria o intuito de burlar regras sanitárias durante a pandemia de covid-19, evitando possíveis problemas para que Bolsonaro entrasse nos Estados Unidos, país que exigia a imunização dos estrangeiros, no fim de 2022, e para onde ele foi após perder as eleições presidenciais.

Respondendo pelo suposto crime de inserção de dados falsos em sistemas de informação, o ex-presidente pode pegar a pena mínima de 2 e máxima de 12 anos. Para o advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, é provável que, se condenado, o ex-presidente não pegue a pena mínima prevista.

“Existe toda uma gravidade diferenciada, por exemplo, ele era chefe de Estado, supostamente usou para fins específicos, e isso pode aumentar a pena”. O advogado acrescenta que, caso a pena seja de mais de quatro anos, Bolsonaro pode ter que começar a cumpri-la em regime fechado.

Pelo crime de associação criminosa, previsto no artigo 288 do Código Penal, a pena varia de um a três anos de prisão. Kakay afirma que o ex-presidente deve pegar penas maiores que as mínimas estabelecidas, “até mais de seis anos, sem dúvida nenhuma”.

O advogado criminalista Alberto Toron afirma que, caso seja condenado pelo colegiado do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente também pode ficar inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Nesse caso, a inelegibilidade seria de oito anos, mas as penas não se acumulam.

BOLSONARO INELEGÍVEL

Bolsonaro já foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitora (TSE) até 2030 em três processos – um deles, o caso envolvendo o general Walter Braga Netto pelas comemorações de 7 de setembro de 2022, foi anulado, mas a inelegibilidade dos outros casos segue até 2030.

Bolsonaro foi punido pelos crimes de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em razão da reunião em que atacou as urnas eletrônicas diante de diplomatas.

Fonte:JC

           

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