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Política

Lula ataca Bolsonaro em disputa por transposição e quer ‘surra’ eleitoral

As declarações foram dadas na noite desta terça-feira (2) em um ato político de Lula com aliados em Campina Grande

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O candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atacou Jair Bolsonaro (PL) na disputa sobre a paternidade da transposição do rio São Francisco, disse que o atual governo age com desfaçatez em relação à obra e repetiu a pregação por uma “surra eleitoral” no presidente em outubro.

As declarações foram dadas na noite desta terça-feira (2) em um ato político de Lula com aliados em Campina Grande, segunda maior cidade da Paraíba.

“Eles que nunca mexeram um palito resolveram dizer que foram eles que fizeram a transposição. Essa gente tem tanta desfaçatez, é tão mentirosa que eles são obrigados a mentir mesmo por coisas que sabem que o povo sabe”, afirmou o petista.

A paternidade de transposição vem sendo disputada por Jair Bolsonaro, que finalizou alguns trechos que estavam incompletos da obra e visitou trechos do canal diversas vezes durante o seu mandato.

O atual presidente, contudo, assumiu o mandato com mais de 90% das obras do projeto concluídas pelos governos Lula, Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

No discurso na Paraíba, o ex-presidente ainda destacou o caráter atípico da eleição presidencial deste ano. E defendeu que os eleitores deem uma “surra” eleitoral em Bolsonaro.

“Não sou eu que vou ganhar essas eleições. Vocês vão ganhar essas eleições. Vocês que vão dar uma surra no atual presidente”, disse.

Sem citar o presidente Jair Bolsonaro, disse que a disputa eleitoral será contra o fascismo, contra milicianos, contra “pessoas que não têm sentimento”.

O petista ainda elencou ações das gestões petistas no Nordeste e, além da transposição do rio São Francisco, citou ações de combate à fome, de eletrificação de áreas rurais e a construção de cisternas na região do semiárido.

Destacou ainda que os indicadores de fome, renda e desigualdade social cresceram nos últimos anos e acusou o atual governo de não cuidar da população mais pobre.

“Essas coisas só acontecem porque quem governa esse país não te vergonha na cara, não tem responsabilidade e não tem compromisso com o povo”, disse.

O ato político em Campina Grande foi Parque do Povo, espaço que sedia as festas de São João da cidade, que foi tomado por uma multidão de apoiadores.

Lula discursou ao lado do senador e candidato ao governador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) e o ex-governador Ricardo Coutinho (PT), que concorre o Senado.

A aliança com o Veneziano sela a aliança informal do petista com o MDB, que deve se replicar nos outros oito estados do Nordeste, além de Pará e Amazonas.

Em discurso, Lula elogiou Veneziano por apoiar a sua candidatura ainda no primeiro turno, a despeito do MDB ter confirmado a senadora Simone Tebet como candidata a Presidência: “Agradeço, foi um gesto de coragem, um gesto de destemor que você teve”.

A Paraíba é um dos estados onde o ex-presidente deve ter palanque duplo: o governador e candidato à reeleição João Azevêdo (PSB) também vai apoiar Lula para a Presidência.

Com PT e PSB em palanques separados no estado, o ato não teve a participação do candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

A visita do ex-presidente também busca reforçar a campanha em uma cidade que virou reduto bolsonarista na última eleição: no segundo turno da eleição presidencial de 2018, Bolsonaro teve 56% dos votos válidos contra 43% de Fernando Haddad (PT).

Por Folhapress

 

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Política

STF forma maioria para negar habeas corpus a Bolsonaro

Alexandre de Moraes, relator do inquérito questionado, declarou-se impedido.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para negar um habeas corpus que pede o trancamento de investigação sobre o ex-presidente da República Jair Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado. O relator, Kássio Nunes Marques, foi seguido até o momento pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Edson Fachin e André Mendonça.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito questionado, declarou-se impedido.

A ação foi ajuizada por um advogado que não compõe a defesa formal de Bolsonaro.

Nunes Marques não viu ilegalidade na investigação e ressaltou que a defesa do ex-presidente não se manifestou sobre o pedido. “Não há nos autos qualquer manifestação de interesse ou de ciência do paciente autorizando a defesa técnica apresentada pelo impetrante”, afirmou.

Ele também foi seguido pela ministra Cármen Lúcia, além dos ministros. O julgamento vai até à meia-noite desta sexta-feira.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Sessão do Supremo leva TSE a adiar julgamento de Moro

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou para terça-feira (21) a análise dos processos que pedem a cassação do ex-juiz da Operação Lava Jato e atual senador Sergio Moro (União-PR). O julgamento teve início nesta quinta-feira, 16, mas só houve tempo para a leitura do relatório do caso, lido pelo Floriano de Azevedo Marques por cerca de 40 minutos. Tendo em vista que o plenário do Supremo Tribunal Federal deveria se reunir às 14h, a sessão do TSE foi suspensa e o debate sobre Moro ficou para semana que vem.

O ministro Alexandre de Moraes garantiu que a análise dos recursos impetrados pelo PL e pelo PT contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná que não viu abuso de poder econômico ou caixa 2 na pré-campanha do senador em 2022 “terá início e será finalizada” na terça. O caso de Moro será o único item da pauta da sessão plenária do TSE no dia 21, que terá início às 19h. “Temos a vantagem de não ter sessão do Supremo de madrugada”, brincou Moraes logo antes de suspender o julgamento e encerrar a sessão no TSE.

RITO NA RETOMADA

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Política

Governo Lula libera recorde de R$ 7,5 bi em emendas e anuncia mais R$ 480 mi para RS

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O governo Lula (PT) autorizou nesta quarta-feira (15) o maior pagamento de emendas parlamentares do ano, totalizando R$ 7,5 bilhões.

A liberação acontece em cumprimento ao calendário de pagamento de emendas que havia sido acordado com o Congresso Nacional. Essa era uma exigência dos parlamentares, que esperam aplicar os montantes a tempo para as eleições municipais de outubro.

O pagamento das emendas foi anunciado pela SRI (Secretaria de Relações Institucionais), comandada por Alexandre Padilha. O montante de R$ 7,5 bilhões é referente a todo o volume que estaria apto para pagamentos pelos ministérios, a partir de um levantamento da pasta.

Os valores serão destinados para ações de 25 ministérios, com destaque para a Saúde e o Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Os pagamentos começam nesta sexta-feira (17), segundo a SRI, e seguem até o final da semana que vem.

Na semana passada, o governo conseguiu uma vitória no Congresso Nacional ao costurar acordos com parlamentares e evitar a derrubada de vetos presidenciais em temas prioritários para o Executivo.

Dentre eles estava justamente o calendário para pagamento de emendas, um dos dispositivos vetados por Lula na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

O governo busca manter o veto oficialmente, porque há a avaliação de que a sua derrubada iria ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. No entanto, fechou informalmente o acordo com os parlamentares para o pagamento das emendas impositivas, para que fossem pagas até 30 de junho, limite das vedações eleitorais.

Um dos pontos do acordo fechado na semana passada previa o compromisso com o novo calendário para a liberação de emendas.

EMENDAS PARA O RIO GRANDE DO SUL

O governo também autorizou um calendário de antecipação das chamadas “emendas Pix”, destinando R$ 480 milhões para o Rio Grande do Sul. O estado vem sendo atingido há mais de duas semanas por uma calamidade climática, que já deixou 151 mortos.

Essas emendas são transferidas diretamente para os caixas dos municípios, que agora terão até esta sexta para aceitar as indicações de emendas no sistema.

As prefeituras, segundo a Secretaria de Relações Institucionais, começam a receber os pagamentos a partir de junho.

Segundo balanço do ministério, foram pagos até o momento R$ 630 milhões em emendas parlamentares voltadas a ações em apoio à população atingida pelas inundações.

Fonte: FOLHAPRESS

 

 

           

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