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Justiça da Bolívia anula reunião partidária que escolheu Evo Morales como líder

De acordo com a decisão, o MAS (Movimento ao Socialismo) precisará convocar um novo encontro em seis meses.

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A corte eleitoral da Bolívia anulou, nesta terça-feira (31), a reunião partidária que colocou o ex-líder Evo Morales na Presidência da sigla. De acordo com a decisão, o MAS (Movimento ao Socialismo) precisará convocar um novo encontro em seis meses.

Na reunião, que deixou evidente a disputa pelo controle do partido, os integrantes da sigla expulsaram o atual líder do país, Luis Arce, e outros 28 militantes, incluindo o vice-presidente, David Coquehuanca, integrantes da Assembleia Plurinacional (o Legislativo do país) e funcionários do governo.

O encontro foi realizado em setembro, dias depois de Evo, presidente boliviano entre 2006 e 2019, anunciar que concorreria novamente ao Executivo em 2025.

De acordo com uma resolução aprovada por aliados de Evo, Arce se “autoexpulsou” ao faltar no congresso. Durante o encontro, o MAS também modificou seus estatutos para que apenas militantes com dez anos de partido pudessem se candidatar -exigência que Arce não cumpre.

O atual presidente justificou sua ausência com o que considerou uma falta de representatividade das organizações sociais no evento. “Não podemos ir a uma casa onde não estarão seus verdadeiros donos, as organizações sociais”, apontou o chefe do Executivo boliviano, que também foi ministro da Economia de Evo.

Sem a origem indígena e o carisma de seu mentor, Arce conseguiu fortalecer sua liderança entre as bases sociais e sindicais por meio da concessão de incentivos. Em congressos anteriores, centrais sindicais podiam indicar centenas de delegados; na última, após as mudanças no estatuto, cada uma dessas organizações pôde indicar somente cinco pessoas.

O Tribunal Superior Eleitoral da Bolívia entendeu, de forma unânime, que o evento durou um dia a menos do que o previsto e que vários líderes do MAS, incluindo Evo, não apresentaram os certificados que comprovam a militância no partido há mais de dez anos.

Nesta terça, a sigla compartilhou o documento em sua página no Facebook. “Para que não haja dúvidas, compartilhamos as capturas de tela da página do Órgão Eleitoral Plurinacional que certificam que Evo Morales Ayma é membro do MAS há mais de 20 anos”, afirmou o partido.

Pelo X, antigo Twitter, Evo classificou a anulação do congresso de golpe e acusou o governo Arce de estar por trás da medida. “O Tribunal Superior Eleitoral viola suas próprias resoluções ao executar as ordens políticas que recebe do governo para tentar nos banir”, escreveu o líder. “Ao lado da nossa militância, vamos nos defender legal, jurídica e politicamente ante as instâncias correspondentes até derrotar essa manobra de um tribunal eleitoral abertamente submetido ao governo.”

A rivalidade que quebrou a unidade do MAS já vinha aumentando nos últimos meses, após o antigo líder criticar o que considerou traição e corrupção do atual governo. Os dois políticos de esquerda, então, romperam relações, em um racha que evidencia a competição para ser o candidato do partido governista em 2025.

Atualmente, a reprovação do presidente chega a 50%, segundo pesquisa da empresa privada Diagnosis, mas os círculos do partido consideram quase certo que Arce tentará a reeleição em um cenário de oposição enfraquecida e rejeição de Evo nos setores econômicos.

Há discussões também sobre a viabilidade da candidatura do ex-presidente. A Constituição diz que o mandato presidencial é de cinco anos e que pode haver reeleição uma só vez de forma contínua. O ministro da Justiça, Iván Lima, assinalou na ocasião do anúncio de Evo que o Tribunal Constitucional deve decidir se apenas pode haver uma única reeleição ou, como interpreta o ex-presidente, se é permitido a um ex-chefe de Estado uma nova candidatura após o transcurso de apenas um mandato presidencial.

Em 2019, Evo buscou um novo mandato e chegou a ficar em primeiro lugar nas eleições presidenciais, mas o resultado não foi reconhecido pela oposição e ele se exilou no México. Quem assumiu o poder interinamente à época foi Jeanine Áñez, que dois anos mais tarde foi presa e condenada a dez anos de prisão sob a acusação de organizar um golpe de Estado.

Por Folhapress

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Cruzeiro chega a Nova York com baleia de 13 metros morta na proa

Animal media 13 metros, de acordo com as autoridades marítimas.

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Um navio de cruzeiro chegou ao porto de Nova Iorque, nos Estados Unidos, com uma baleia morta presa em sua proa, conforme relataram autoridades marítimas citadas pela agência de notícias Associated Press (AP).

O animal, que media 13 metros de comprimento, foi identificado como uma baleia-sei, uma espécie ameaçada de extinção. Ele ficou preso na proa do MSC Meraviglia ao chegar ao porto de Brooklyn no sábado, informou a porta-voz da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional, Andrea Gomez.

“As autoridades competentes foram imediatamente notificadas e estão conduzindo exames na baleia”, afirmaram funcionários da empresa de cruzeiros MSC Cruises em um comunicado.

A empresa de transporte expressou profunda tristeza pela perda de qualquer vida marinha e garantiu que cumpre regulamentos para proteger baleias, inclusive alterando itinerários para evitar colisões com os animais.

A baleia passou por uma autópsia na terça-feira, e amostras foram coletadas para determinar se estava viva ou morta quando foi atingida pelo navio.
 
 Foto MSC Cruises

Por Notícias ao Minuto

           

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Israel diz ter reaberto passagem de ajuda, mas agência da ONU contesta

A agência da ONU para refugiados palestinos contestou a informação de Israel.

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Israel afirmou, nesta quarta-feira (8), que reabriu a passagem de Kerem Shalom, no sul da Faixa de Gaza, três dias depois de fechar o local por causa de um ataque do Hamas. A agência da ONU para refugiados palestinos, porém, contestou a informação.

“Caminhões procedentes do Egito estão chegando ao local com ajuda humanitária, incluindo alimentos, água, material para abrigo, medicamentos e equipamentos médicos fornecidos pela comunidade internacional”, afirmou o Exército israelense. Os suprimentos entrarão no território após uma inspeção, segundo a nota.

A porta-voz da UNRWA, Juliette Touma, afirmou à agência de notícias AFP que a passagem não estava aberta no meio da manhã. “Pedimos a reabertura”, afirmou ela. “Não houve fornecimentos humanitários nos últimos três dias, começamos a racionar combustível.”

A reabertura de Kerem Shalom é essencial para a população, segundo organizações humanitárias que atuam no território palestino. Com a tomada da passagem de Rafah, nesta terça-feira (7), os dois principais pontos para entrada de mantimentos em Gaza estavam fechados, e apenas um permanecia aberto -o de Erez, no norte, onde o fluxo é menor.

Na terça, Jens Laerke, porta-voz da Ocha, o escritório de ajuda humanitária da ONU, afirmou que a organização tem estoques muito baixos dentro de Gaza. “Interromper a entrada de combustível por um longo período de tempo seria uma maneira muito eficaz de enterrar a operação humanitária”, afirmou ele.

Tanto a passagem de Rafah quanto a de Karem Shalom ficam no sul do território palestino, onde Tel Aviv avança com suas tropas apesar dos alertas da comunidade internacional.

Israel bloqueou a passagem de Kerem Shalom no domingo (5), quando um ataque com foguetes reivindicado pelo braço armado do Hamas deixou quatro soldados israelenses mortos e vários feridos. Um dia depois, Tel Aviv orientou que cerca de 100 mil pessoas saíssem da parte leste de Rafah, em um prenúncio da invasão terrestre da cidade, lotada de deslocados internos.

A ordem de retirada causou preocupação na comunidade internacional. O secretário-geral da ONU, António Guterres, por exemplo, disse que um ataque a Rafah seria “um erro estratégico, uma calamidade política e um pesadelo humanitário”. Com uma população de 280 mil palestinos antes da guerra, a cidade abriga atualmente cerca de 1,5 milhão de pessoas.

A iminente invasão pode ter feito os Estados Unidos, historicamente o principal aliado de Israel, tomarem uma medida concreta em relação a Tel Aviv. Um funcionário americano disse à agência Reuters que ao governo de Joe Biden interrompeu o envio de armas para Israel na semana passada em resposta ao esperado ataque a Rafah.

Sob condição de anonimato, o funcionário disse que Washington revisou a entrega de armas que poderiam ser usadas na cidade e, como resultado, pausou o envio de um total de 3.500 bombas. A Casa Branca e o Pentágono se recusaram a comentar.

Esta seria a primeira suspensão desse tipo desde que Biden ofereceu seu “apoio inabalável” a Israel após o ataque do Hamas, em 7 de outubro. Washington é o aliado mais próximo e principal fornecedor de armamento para os israelenses.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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‘Menina lobo’ que cresceu em bosque na Suíça é encontrada na Espanha

Vítima estava na companhia do pai – pessoa que as autoridades suíças consideravam perigosa.

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Uma jovem que teria sido criada num bosque sem contato com a sociedade foi encontrada em Coín, uma localidade de Málaga, na Espanha.

Segundo o ’20 minutos’, as autoridades possuíam uma ordem de busca internacional para encontrar a jovem,  que teria sido sequestrada pelo pai e era desde então criada junto das suas irmãs num bosque.

A vítima completa 18 anos em maio e foi descrita como ‘menina lobo’ pelas autoridades espanholas.

As autoridades a descobriram em março quando encontraram um veículo com um pneu furado. Ao aproximarem-se, detectaram um homem e na sua companhia uma jovem “cabisbaixa e suja”. Após identificação, perceberam que a menina era dada como desaparecida e poderia estar em perigo.

A adolescente deu entrada num centro de proteção de menores na província de Málaga enquanto se iniciavam os procedimentos para o seu repatriamento, que foram concluídos com êxito na sexta-feira, dia 3 de maio. Agora encontra-se sob a tutela do governo suíço. 

O ’20 minutos’ explica que o termo “menina lobo” é usado para descrever crianças que, por diversos motivos, tenham crescido à margem da sociedade durante um longo período de tempo.

Foto iStock

Por Notícias ao Minuto

           

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