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Ministro de Israel diz que tempo para evitar conflito com Hezbollah é curto

Yoav Gallant disse a autoridades dos Estados Unidos que há “um curto espaço de tempo para que se chegue a um entendimento diplomático”.

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Após uma série de atentados e ataques que aumentaram a instabilidade no Oriente Médio, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse a autoridades dos Estados Unidos que há “um curto espaço de tempo para que se chegue a um entendimento diplomático” com o Hezbollah, grupo islâmico xiita apoiado pelo Irã e que apoia o Hamas.

A declaração foi feita durante encontro com o enviado especial dos EUA para a região, Amos Hochstein, segundo o jornal The Times of Israel. “Estamos em uma encruzilhada. Preferimos um acordo diplomático, mas temos um curto espaço de tempo [para evitar a expansão do conflito]”, afirmou Gallant. “Não toleraremos as ameaças feitas pelo Hezbollah e garantiremos a segurança de nossos cidadãos.”

Desde o começo da guerra entre Israel e Hamas, em outubro, o Hezbollah tem trocado escaramuças diárias com militares de Tel Aviv no norte do território israelense. Baseado no Líbano, o grupo extremista diz ter comprometido cerca de um terço das forças do rival na região fronteiriça. A facção, contudo, por ora tem evitado expandir o conflito -o último combate aberto entre ambos os lados ocorreu em 2006.

Mas a crise regional se agravou na última terça (2), quando o vice-chefe da ala política do Hamas, Saleh al-Arouri, foi morto em Beirute em um ataque de drone atribuído a Israel. A ação, numa área controlada pelo Hezbollah, teria sido a mais importante das forças israelenses fora de suas fronteiras na guerra.

O líder do Hezbollah, xeque Hassan Nasrallah, disse ser inevitável uma resposta a Tel Aviv após o ataque em Beirute. “Não podemos nos calar perante uma violação dessa magnitude, porque significaria que todo o Líbano estaria exposto [no futuro]”, disse ele em discurso televisionado nesta sexta.

Ao comentar um ataque com drone feito pelos EUA na quinta (4) que teria matado o chefe de um grupo pró-Teerã em Bagdá, Nasrallah instou os governos da região a agir. Segundo ele, o Iraque tem uma “oportunidade única” para se livrar da presença americana, ainda residual no país após as ações principais de combate relacionadas à invasão de 2003, que derrubou o governo de Saddam Hussein.

As ameaças aumentam os temores de que a guerra entre Israel e Hamas se espalhe no Oriente Médio. Também ocorrem em um momento ainda mais delicado no conflito: na segunda-feira (1º), Tel Aviv havia anunciado o início de uma nova etapa de suas operações militares contra o grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza desde 2006.

As mudanças incluem a retirada de parte de suas tropas do território palestino. Embora a maioria dos soldados deva voltar à vida civil, relatos na imprensa israelense sugerem que pode haver um deslocamento de efetivo para reforçar a fronteira norte com o Líbano.

Gallant, o ministro da Defesa israelense, apresentou pela primeira vez, na quinta, propostas para o pós-guerra em Gaza. O plano prevê a remoção do Hamas. Também recomenda a criação de uma força-tarefa liderada pelos EUA em parceria com a União Europeia e parceiros regionais para reabilitar o território.

Ele descartou a instalação de assentamentos israelenses na faixa. “Os residentes de Gaza são palestinos, portanto, os órgãos palestinos estarão no comando, com a condição de que não haja ações hostis ou ameaças contra o Estado de Israel”, disse ele, defendendo ainda que Tel Aviv forneça informações para orientar as operações civis e continue a inspecionar os produtos que entram no território.

O ministro disse ainda que as ações israelenses em Gaza vão continuar até a devolução dos reféns, o “desmantelamento das capacidades militares e de governo do Hamas” e “a eliminação das ameaças militares” no território.

As ações militares mais pesadas, incluindo ataques aéreos e demolição de túneis, devem se limitar na próxima etapa da da guerra à região norte de Gaza, acrescentou o ministro. No sul, a tendência é uma diminuição da presença de militares, com a área ficando sujeita a ações direcionadas para eliminar líderes do Hamas e resgatar reféns.

Na reunião com o enviado dos EUA, Gallant defendeu ainda uma “nova realidade” na fronteira norte de Israel. “Há apenas um resultado possível: uma nova realidade que permitirá o retorno seguro de nossos cidadãos”, disse ele sem detalhar o plano.

O encontro ocorreu a poucos dias do desembarque do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em Tel Aviv. Durante sua visita, o americano planeja discutir com os líderes israelenses detalhes da guerra, além de “medidas imediatas para aumentar substancialmente a ajuda humanitária a Gaza”, segundo o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.

Foto Getty

Por Folhapress

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Israel diz ter recuperado corpos de mais 3 reféns na Faixa de Gaza

As vítimas teriam sido assassinadas no dia 7 de outubro enquanto tentavam fugir do festival de música Universo Paralello.

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As forças de Israel recuperaram na noite de quinta-feira (16) mais três corpos de reféns que foram levados por terroristas do Hamas para a Faixa de Gaza, anunciaram nesta sexta (17) autoridades do país. As vítimas teriam sido assassinadas no dia 7 de outubro enquanto tentavam fugir do festival de música Universo Paralello, que ocorria próximo ao território palestino e que foi interrompido pelo mega-atentado.

Os corpos eram de Shani Louk, Amit Buskila e Yitzhak Gelernter e foram encontrados em um túnel. O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, elogiou a operação militar e reiterou a promessa de encontrar os outros reféns. “Vamos trazer de volta todos eles, estejam vivos ou mortos”, afirmou.

Shani Louk, 23, foi uma das primeiras reféns identificadas. Ela era germano-israelense e trabalhava como DJ. Um vídeo que circulou nas redes sociais após o ataque mostrou a artista seminua na parte de trás de uma caminhonete. Nas imagens, ela é agredida pelos terroristas. Um dos agressores puxa seu cabelo, e o outro, que parece ser um adolescente, cospe em sua cabeça. Eles gritam “Allahu Akbar” (Alá é grande, em árabe). A gravação provocou revolta em todo o mundo. Acredita-se que ela já estava morta.

Na ocasião, a mãe da DJ, Ricarda Louk, reconheceu a filha ao ver o vídeo e afirmou que havia conversado com ela na manhã do sábado em que ocorreram os atentados. Ainda em outubro, o governo israelense informou que a artista estava morta após especialistas encontrarem restos mortais que seriam dela.

Após o anúncio de que o corpo foi recuperado, Nissim Louk, o pai da DJ, disse ao Canal 12 que receber a notícia foi difícil, mas que a família esperava por esse momento. Ele afirmou que autoridades israelenses mostraram fotos do corpo de Shani.

Os outros dois corpos eram dos israelenses Amit Buskila, que tinha 28 anos, e de Itzik Gelernter, 58, que chegou ao Universo Paralello pouco antes dos ataques, segundo o jornal The Times of Israel. Foi na festa de música eletrônica que o Exército de Israel diz ter encontrado 260 corpos e de onde muitos israelenses e cidadãos de outras nacionalidades foram sequestrados.

A atual guerra entre Israel e o Hamas começou após o mega-atentado da facção que matou cerca de 1.200 pessoas em Israel e fez mais de 250 reféns, muitos dos quais continuam em Gaza. Em novembro, durante um cessar-fogo, 105 reféns foram libertados pela facção, sendo 81 israelenses, 23 tailandeses e um filipino. Em troca, Israel libertou 210 mulheres e crianças prisioneiros palestinos.

A resposta israelense já deixou mais de 35 mil palestinos mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. Nesta sexta, autoridades de Tel Aviv disseram à Corte Internacional de Justiça que há uma “guerra trágica” em Gaza, mas não um genocídio, e que acusar Israel desse crime é uma leitura distorcida do direito internacional. Tentativas para estabelecer um novo cessar-fogo fracassaram nos últimos dias.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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China e Rússia fecham acordo por segurança econômica e energética

O anúncio veio após reunião fechada de duas horas e meia.

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Em comunicado conjunto divulgado no início da noite em Pequim, os líderes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin, se comprometeram a garantir a segurança econômica e energética mútua. O anúncio veio após reunião fechada de duas horas e meia. Putin chegou à capital chinesa nesta quinta (16) para uma visita de dois dias, a primeira após ser reeleito, em março.

No documento, segundo a rede CCTV, eles também se comprometeram a cooperar em “projetos energéticos de grande escala”, uma provável referência ao gasoduto Power of Siberia 2, ainda não firmado. E apontaram a necessidade de parar com ações, sem especificar quais, que prolonguem a Guerra de Ucrânia.

O relato chinês do encontro sublinhou como “central para a parceria estratégica ampla” sino-russa o “apoio mútuo e firme em questões ligadas às grandes preocupações e aos interesses fundamentais de cada um”.

Em declarações públicas, Xi afirmou que buscará “consolidar a amizade entre os dois povos por gerações”, como “bons vizinhos, amigos e parceiros”. Segundo ele, a relação bilateral foi “duramente conquistada”, resistindo às “mudanças nas circunstâncias internacionais”. O dirigente chinês disse que Moscou e Pequim devem atuar em conjunto para “defender a equidade e a justiça no mundo”.

Putin afirmou que a própria conversa mostra a importância da relação bilateral, que descreveu como um dos principais fatores de “estabilização” no mundo, hoje, não se voltando “contra ninguém”. Declarou que as prioridades no diálogo com Xi, além de energia, foram comércio e investimento e energia.

Sobre segurança regional, o presidente russo questionou a criação de “blocos militares fechados” na Ásia, em referência àqueles que vêm sendo montados pelos Estados Unidos. Também em menção indireta a Washington, Xi falou contra a “mentalidade de Guerra Fria” baseada na busca de “hegemonia unilateral e confronto de blocos”.

Os líderes e outras autoridades chinesas e russas assinaram documentos diante da imprensa no Grande Salão do Povo, em Pequim. A cerimônia foi encerrada com um aperto de mãos de Xi e Putin. Os dois já se reuniram mais de 40 vezes desde o primeiro encontro, em 2010, quando Xi ainda era vice-presidente (ele chegou ao poder em 2013).

Comentando o encontro em mídia social chinesa, o jornalista e influenciador Hu Xijin, marcadamente pró-governo, escreveu que a China é hoje “a única potência mundial que pode receber os líderes ocidentais e da Rússia”, referência aos encontros de Xi com dirigentes europeus nas últimas semanas. E que “a guerra [da Ucrânia] trouxe problemas para a China” nas relações com o Ocidente, “mas é algo que o país pode controlar”.

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Autor de ataque a premiê eslovaco é acusado de crime político

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O autor do ataque ao primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, foi acusado de tentativa de homicídio e crime de motivação política. Ao dar a informação, nesta quinta-feira (16), o governo disse que Fico ainda não está fora de perigo e pediu calma.

O chefe do governo eslovaco, baleado várias vezes nessa quarta-feira (15) e submetido a cirurgias, “não está fora de perigo de vida”, anunciou em entrevista o vice-primeiro da Eslováquia, Tomas Taraba, acrescentando que as autoridades continuarão a atualizar o estado de saúde do premiê nas próximas horas.

O ministro do Interior, Matus Sutaj Estok, disse que o autor, que foi detido após o ataque, admitiu que o crime teve motivação política.

O governante afirmou ainda que o homem não pertence “a nenhum partido extremista, nem de esquerda nem de direita” e que era um ‘lobo solitário’ (que atua sozinho).

Fonte: Agência Brasil

 

 

           

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