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Brasil

Rio receberá nove mil homens das Forças Armadas por uma semana

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exercito_tropa

cell_control_granja_gifCidades vizinhas também serão contempladas com o reforço de homens até o próximo dia 22.

Depois do Espírito Santo, o Rio de Janeiro também receberá tropas das Forças Armadas para reforçara segurança. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que 9.000 homens farão a patrulha na capital fluminense e cidades vizinhas até a quarta-feira (22) da próxima semana.

Segundo o ministro, o governo do Estado do Rio informou que o reforço se fez necessário para atuar em manifestações e para suprir a sobrecarga da Polícia Militar. O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), havia negado que a vinda das Forças Armadas fosse para conter danos de um eventual motim da Polícia Militar.Pezão havia dito que as Forças ficariam na cidade para ajudar na segurança durante o Carnaval, porém, o prazo estipulado para a permanência delas expira antes do feriado.

A exemplo do que ocorreu no Espírito Santo, desde a última sexta (10) parentes de policiais protestam em frente a batalhões e tentar impedir a saída de tropas. No entanto, o ministro da Defesa afirmou que as duas situações estão, sim, relacionadas, pois a atuação das Forças visa prevenir qualquer problema. Porém, afirmou que a situação no Rio não é a mesma do Estado vizinho.

“Não existe nenhum descontrole ou insuficiência dos órgãos de segurança pública para manutenção da lei e da ordem. Diferentemente do que se passou no Espírito Santo, não há descontrole. 95% do efetivo está nas ruas. Entretanto há necessidade do emprego preventivo das Forças Armadas”, disse o ministro.

As Forças, portanto, atuarão na Alerj (Assembléia Legislativa do Rio), em conjunto com a Polícia Militar, devido a atos de servidores que se opõe a medidas propostas pelo governo para lidar com a crise financeira do Estado.

Já o Exército patrulhará a via expressa Transolímpica, parte da avenida Brasil, a orla de Niterói e São Gonçalo, município vizinho. A Marinha patrulhará a capital, do Caju, no centro ao Leblon. “Estamos atuando para liberar contingente da Polícia Militar”, disse o Ministro.

Jungmann reforçou que a permanência das Forças Armadas pode ser prorrogada. “Colocar um período extenso gera dificuldades administrativas. Havendo necessidade, os prazos podem ser estendidos.”

PROTESTOSA Polícia Militar parou de informar o número de batalhões onde há protesto. No último domingo (12), eles aconteciam em 27 dos 39 batalhões de polícia do Estado.É difícil mensurar o impacto no policiamento no Estado, mas o comando da PM admitiu pela primeira vez, que houve prejuízo na segurança no domingo (12), quando uma briga de torcidas organizadas resultou na morte de um torcedor e deixou outros oito feridos.

A PM afirmou que homens da unidade que faz a escolta das organizadas até o estádio tiveram dificuldade de sair do quartel. No entanto, há indícios de que o protesto perdeu força desde domingo. Não há mais mobilizações no 3° e no 18° batalhões. No 9°, há pessoas na porta, mas viaturas saem com facilidade. A corporação diz que, no restante do Estado, o policiamento é normal. Há, no entanto, vídeos nas redes sociais que mostram o apoio de soldados ao movimento de motim.

Os parentes reivindicam o pagamento do 13º salário de 2016, o pagamento de bonificações por trabalho fora da escala durante a Olimpíada e as bonificações referentes a metas batidas em 2015. Reclamam também da falta de condições de trabalho, como revezamento de colete e armamento escasso.

SALÁRIOS ATRASADOS

O governo do Rio de Janeiro disse que depositaria nesta terça-feira (14) os salários integrais de janeiro dos servidores ativos da educação e de todos os servidores ativos, inativos e pensionistas da segurança –policiais militares e civis, bombeiros, agentes penitenciários e demais funcionários das secretarias de Segurança e Administração Penitenciária e órgãos vinculados.

No sábado (11), o governo tentou acordo, sem sucesso, para encerrar os piquetes. O Estado disse que o pagamento dos policiais estava condicionado à venda da Cedae (Companhia Estadual de Água e Esgoto).

A venda da empresa estava marcada para ser votada nesta terça (14) na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), mas foi adiada. Familiares de PMs disseram à Folha que são contra a venda da empresa para pagamento de salários e bonificações atrasadas.

A Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) anunciou nesta segunda (13) a suspensão da sessão que votaria projeto de privatização da Cedae (Companhia Estadual e Água e Esgoto), prevista para esta terça (14).

Desde sexta-feira (10), a pressão sobre o governo, que já vinha enfrentando protestos semanais de servidores contra o pacote de medidas firmado com a União, aumentou em função da mobilização de parentes de policiais militares em porta de batalhões. O governo federal autorizou a atuação das Forças após pedido feito por Pezão na manhã de segunda (13).

Ao mencionar a situação do Espírito Santo durante uma declaração à imprensa, o presidente Michel Temer disse que “o governo federal resolveu colocar as Forças Armadas à disposição de toda e qualquer hipótese de desordem no território brasileiro”.

Com informações da Folhapress.

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Brasil

Mulher morre após lancha capotar no Rio Araguaia, em Goiás

O caso ocorreu no município de Aruanã nesta quinta-feira (18), segundo o Corpo de Bombeiros.

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Uma mulher de 61 anos morreu após a lancha na qual ela estava capotar no Rio Araguaia, em Goiás.

Embarcação ficou presa em um banco de areia e bateu em um galho quando se soltou, capotando em seguida. O caso ocorreu no município de Aruanã nesta quinta-feira (18), segundo o Corpo de Bombeiros.

Tayse Mara Dias Duarte estava com outras três pessoas no veículo no momento do acidente. O trio que acompanhava a mulher teve ferimentos leves e não quis ser levado ao hospital.

Mulher que morreu é de Goiânia. Ela tem uma casa com a família em Aruanã e estava no local a lazer, segundo o Corpo de Bombeiros.

Instituto Médico Legal foi acionado para cena do acidente, informou o Corpo de Bombeiros. O UOL buscou a Polícia Científica de Goiás para saber se a perícia foi acionada e aguarda retorno sobre o assunto.

Foto pixabay

Por Folhapress

           

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Brasil

Brasil tem 7,6 mil comunidades quilombolas, mostra Censo

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A população quilombola no país era formada por 7.666 comunidades que habitavam 8.441 localidades em 25 Unidades da Federação. Esse conjunto soma 1,3 milhão de pessoas. Os dados fazem parte de mais um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O instituto explica que algumas das comunidades são formadas por integrantes em mais de uma localidade. Isso justifica o fato de haver 775 mais agrupamentos do que comunidades.

Segundo o gerente de Territórios Tradicionais e Áreas Protegidas do (IBGE), Fernando Damasco, o pertencimento às comunidades está relacionado a “questões étnicas, históricas e sociais”.

“A localidade é o lugar onde tem aglomeração de pessoas. Já a comunidade expressa o vínculo étnico e comunitário que extrapola a localização espacial”, descreve.

O pesquisador explica que um dos motivos de comunidades estarem representadas em mais de um espaço geográfico passa pela história de resistência ao racismo e à violência.

“De fato, essas comunidades foram obrigadas, em muitas situações, a se dispersarem espacialmente e darem origem a essa diversidade de localidades”.

O Censo 2022 é o primeiro em que os recenseadores coletaram informações específicas de pessoas quilombolas, descendentes de agrupamentos que resistiam à escravidão. Para classificar uma pessoa como quilombola, o IBGE levou em consideração a autoidentificação dos questionados, não importando a cor de pele declarada. As comunidades também foram informadas pelos próprios integrantes.

As localidades foram classificadas pelo instituto como “lugares do território nacional onde existe um aglomerado permanente de habitantes quilombolas e que estão relacionados a uma comunidade quilombola e contam com, no mínimo, 15 pessoas declaradas quilombolas cujos domicílios estão a, no máximo, 200 metros de distância uns dos outros”.

Brasília (DF), 18.07.2024. Quilombolas localização.
Crédito: Arte/Agência Brasil
Arte/Agência Brasil

Localização

A observação geográfica revela que a maior parte das localidades está na Região Nordeste. São 5.386, ou seja, 63,81% do total. Em seguida figuram Sudeste (14,75%) e Norte (14,55%). As regiões Sul (3,60%) e Centro-Oeste (3,29%) fecham a lista.

O Maranhão é o estado com mais localidades quilombolas: 2.025, o que equivale a 23,99% do total do país. Em seguida, aparece a Bahia, com 1.814. Apesar de ser segunda no ranking, o estado baiano é o que tem maior população quilombola, 397 mil pessoas.

Minas Gerais tem 979 registros, à frente do Pará (959). Apenas Acre e Roraima não registram localidade quilombola. O Distrito Federal tem três.

Apenas 15% das localidades (1,2 mil) ficam em territórios oficialmente reconhecidos pelo Estado.

Dos 20 municípios com mais localidades quilombola, 11 são maranhenses. As duas cidades com maior presença são Alcântara/MA (122) e Itapecuru Mirim/MA (121). A única capital que aparece no ranking é Macapá, no Amapá, na 14ª posição, com 56 registros.

Em todo o país, 1,7 mil municípios têm presença quilombola.

Pedido de quilombolas

Para elaboração e execução da pesquisa censitária, o IBGE manteve diálogo com representantes quilombolas. O gerente Fernando Damasco conta que as comunidades solicitavam ao instituto a produção das informações por localidades. “É um dado que eles sempre colocaram como prioritário”, diz.

“Na metodologia e na abordagem conceitual, tentamos justamente ser cuidadosos ao máximo com a forma como essas comunidades se organizam”, ressalta.

O suplemento divulgado nesta sexta-feira traz também informações sobre alfabetização e características dos domicílios dos quilombolas.

“Acredito que a gente pode inaugurar um conjunto de estudos, debate e reflexões sobre essa organização espacial que diz muito sobre a diversidade territorial do nosso país”, conclui o pesquisador.

Fonte:Agência Brasil

           

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Brasil terá 155 milhões de eleitores nas eleições municipais deste ano

O Brasil terá 155,9 milhões de eleitores que vão eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, nesta quinta-feira (18), em Brasília, o eleitorado apto a comparecer às urnas nas eleições municipais de outubro próximo. O Brasil terá 155,9 milhões de eleitores que vão eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

Segundo o tribunal, o número representa aumento de 5,4% em relação às eleições de 2020. Em nota à imprensa, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, declarou que o aumento do eleitorado mostra que as eleições no Brasil são democráticas e auditáveis.

“O elevado número de eleitoras e de eleitores confirma o que se tem demonstrado na história brasileira, especialmente desde a Constituição do Brasil de 1988 e nos últimos 28 anos em que se desenvolveu o sistema eletrônico de votação, que é o benefício de eleições democráticas livres, certas no tempo, auditáveis em seu processo, transparentes em sua realização, eficientes em seu resultado”, afirmou a ministra.

O primeiro turno das eleições será no dia 6 de outubro. O segundo turno poderá ser realizado em 27 de outubro nos municípios com mais de 200 mil eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro turno. 

Por Agência Brasil

           

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