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ONU e OEA se manifestam contra ataques que Glenn Greenwald está sofrendo de autoridades brasileiras

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As ameaças e ataques que o jornalista Glenn Greenwald vem sofrendo de políticos e autoridades brasileiras chamou a atenção da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e da Organização das Nações Unidas (ONU).

Nesta segunda-feira (1), o Relator Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Edison Lanza, e o Relator Especial das Nações Unidas para a Promoção e Proteção do Direito à Liberdade de Opinião e Expressão, David Kaye, emitiram um comunicado informando ao mundo inteiro que o jornalista do Intercept Brasil vem sofrendo “as ameaças, desqualificações por parte das autoridades e as intimidações recebidas pelo jornalista Glenn Greenwald da agência de notícias The Intercept Brazil, bem como com seus parentes, após a divulgação de informações e denúncias de interesse público.

As autoridades internacionais destacaram o importante papel desempenhado pela mídia para a democracia, especialmente quando se trata de jornalismo investigativo ativo. “Como resultado, os jornalistas que investigam casos de corrupção ou ações impróprias por autoridades públicas não devem estar sujeitos a assédio judicial ou outro tipo de assédio em retaliação por seu trabalho.

Os relatores lembraram também que “o Estado brasileiro tem a obrigação de prevenir, proteger, investigar e punir a violência contra jornalistas, especialmente aqueles que foram submetidos a intimidação, ameaças ou outros tipos de violência.

Leia, abaixo, a íntegra do comunicado conjunto da ONU e da CIDH:

O Relator Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Edison Lanza, e o Relator Especial das Nações Unidas para a Promoção e Proteção do Direito à Liberdade de Opinião e Expressão, David Kaye, expressam sua preocupação com as ameaças, desqualificações por parte das autoridades e as intimidações recebidas pelo jornalista Glenn Greenwald da agência de notícias The Intercept Brazil, bem como com seus parentes, após a divulgação de informações e denúncias de interesse público.

Os Relatores Especiais instam o Estado do Brasil a conduzir uma investigação completa, efetiva e imparcial das ameaças recebidas pelo jornalista e sua família. Também lembra as autoridades brasileiras de suas obrigações de prevenir e proteger os jornalistas em risco e garantir a confidencialidade das fontes de informação.

De acordo com informações de conhecimento público, no dia 9 de junho a Intercept Brazil começou a publicar uma série de vazamentos que denunciavam alegadas irregularidades na chamada “operação anticorrupção Lava Jato”.

Imediatamente após a publicação, o jornalista Glenn Greenwald começou a receber insultos, calúnias e ameaças de morte. US congressista David Miranda – – e os filhos do casal também sob o rótulo #DeportaGreenwald, uma campanha coordenada de assédio contra o jornalista e seu marido (o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ) se tornou viral.

As autoridades públicas apontaram para a natureza supostamente ilegal do material vazado recebido pela Intercept Brasil de uma fonte anônima para desqualificar ou restringir a liberdade de imprensa.

Além disso, os deputados federais defenderam a possibilidade de convocar o jornalista Glenn Greenwald para a Câmara dos Deputados e acusaram-no de cumplicidade com “práticas de ativismo jornalístico através de um ato criminoso, que (ele faz) cúmplice”. Esses legisladores expuseram o jornalista como um agente que estaria enfrentando instituições e autoridades brasileiras ou “cometendo crimes contra a segurança nacional”, implicando que ele poderia ser criminalmente criminalizado ou deportado do país.

Os Relatores Especiais também documentaram as publicações de um legislador federal que exibiu uma foto de Greenwald no Facebook sob o título “Inimigo do Brasil”. A publicação também envolveria seu marido, David Miranda.

Por meio de um comunicado datado de 17 de junho, Miranda divulgou uma série de ameaças contra ele e seus filhos, também informou que havia apresentado uma queixa à Polícia Federal brasileira, devido ao crescente número de ataques recebidos pelo deputado após que o marido dela publique os vazamentos.

Além disso, o Relator Especial da CIDH regista a informação fornecida antes de emitir a declaração do Estado do Brasil, o que indica que o jornalista pode ativar o “Programa de Proteção para Defensores dos Direitos Humanos, comunicadores sociais e Environmentalist” ( PPDDH), que desde setembro de 2018 expandiu seu escopo de atuação para incluir jornalistas e comunicadores sociais.

Em várias ocasiões, os Relatores Especiais destacaram o importante papel desempenhado pela mídia para a democracia, especialmente quando se trata de jornalismo investigativo ativo. Como resultado, os jornalistas que investigam casos de corrupção ou ações impróprias por autoridades públicas não devem estar sujeitos a assédio judicial ou outro tipo de assédio em retaliação por seu trabalho.

O Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas declarou que os ataques contra pessoas que exercem sua liberdade de expressão não podem ser compatíveis com o artigo 19 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos em nenhuma circunstância. No mesmo sentido, os Estados-Membros da OEA reafirmaram que “o jornalismo deve ser exercido livre de ameaças, abuso físico ou psicológico ou outro assédio” e pediu para implementar abrangente de prevenção, protecção e aplicação neste Matter (AG / RES. 290, XLVII-O / 17), aprovada pela Assembléia Geral da OEA no marco de seu 47 ° período ordinário de sessões.

Os Relatores Especiais lembram que o Estado brasileiro tem a obrigação de prevenir, proteger, investigar e punir a violência contra jornalistas, especialmente aqueles que foram submetidos a intimidação, ameaças ou outros tipos de violência. A obrigação de prevenir, supõe – entre outros – o de adotar um discurso público que contribua para prevenir a violência contra jornalistas, que “exige que os funcionários públicos se abstenham de fazer declarações que exponham jornalistas e trabalhadores da mídia a um maior risco de atos de violência “. Além disso, a Relatoria da ONU declarou que “O Estado deve assegurar a integridade física e psicológica dos jornalistas”.

Da mesma forma, a proteção de fontes jornalísticas constitui um princípio que faz parte do direito à liberdade de expressão, dado seu valor inestimável para a sociedade acessar informação de interesse público que, sem essa proteção, dificilmente se tornaria pública. O Princípio 8 da Declaração de Princípios sobre Liberdade de Expressão da CIDH estabelece que “todos os comunicadores sociais têm o direito de reservar suas fontes de informação, anotações e arquivos pessoais e profissionais”. Da mesma forma, em âmbito internacional, a confidencialidade das fontes deriva das garantias do direito de buscar, receber e divulgar informações, o que está consagrado no artigo 19 do Pacto.

Sobre os autores do comunicado:

David Kaye (EUA) foi nomeado Relator Especial para a promoção do direito à liberdade de opinião e expressão em agosto de 2014 pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Os Relatores Especiais são parte do que é conhecido como Procedimentos Especiais do Conselho de Direitos Humanos. Os Procedimentos Especiais, o maior corpo de especialistas independentes no sistema da ONU para os Direitos Humanos, é o nome geral dos mecanismos de pesquisa e monitoramento do Conselho de Direitos Humanos para lidar com situações específicas em países ou questões temáticas em todos os países. o mundo. Os especialistas dos Procedimentos Especiais trabalham voluntariamente; eles não são funcionários da ONU e não recebem salário pelo seu trabalho. Eles são independentes de qualquer governo ou organização e agem individualmente.

Edison Lanza (Uruguai) é relator especial para a liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos. O Escritório do Relator Especial para a Liberdade de Expressão foi criado pela CIDH para promover a defesa do direito à liberdade de pensamento e expressão no Hemisfério, dado o papel fundamental que esse direito desempenha na consolidação e desenvolvimento do sistema democrático.

(Por Diário do Centro do Mundo)

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EUA devem reclassificar maconha como droga menos perigosa, diz agência

A mudança reconheceria que ela tem menos potencial para abuso do que algumas das drogas mais perigosas.

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7A DEA (a agência de combate às drogas dos Estados Unidos) tomará medidas para reclassificar a maconha como uma droga menos perigosa do que ela é considerada atualmente, segundo informações da agência de notícias Associated Press.

A proposta da DEA, que deve ser revista pelo órgão de gestão e orçamento da Casa Branca, poderá marcar a maior mudança na política federal sobre a cânabis em 40 anos, com amplo efeito sobre a forma como o país regulamenta a droga.

A mudança não legalizaria totalmente a maconha para uso recreativo, mas reconheceria que ela tem menos potencial para abuso do que algumas das drogas mais perigosas.

Com a medida, espera-se que a DEA recomende a reclassificação da cânabis , retirando-a do nível de drogas com maior risco potencial para abusos, como heroína e LSD, e passando para o nível 3 (schedule III, em inglês), junto a substâncias como esteróides anabolizantes e testosterona.

De acordo com o governo americano, as substâncias da classificação 3 têm “potencial moderado a baixo de dependência física e psicológica”. Ainda assim, são substâncias controladas e sujeitas a regras e regulamentos, e as pessoas que as vendem sem permissão podem enfrentar processos criminais federais.

A decisão da DEA deve ser tornada oficial pouco mais de um ano depois de o presidente Joe Biden pedir uma revisão da lei federal sobre a maconha, em outubro de 2022, quando decidiu perdoar milhares de americanos condenados por porte da droga.

O movimento pode ser visto como associado à corrida contra Donald Trump nas eleições presidenciais deste ano. O presidente, que no passado apoiou a guerra às drogas, vê o afrouxamento da regulação federal da cânabis como uma oportunidade de recuperar a simpatia dos jovens. O grupo foi essencial para a vitória em 2020, mas que vem se distanciando de Biden por seu apoio a Israel na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.

Pesquisas indicam que 70% dos americanos afirmam que o uso de maconha deve ser legalizado. O percentual é praticamente o dobro do registrado em 2003 (34%) e sobe para 79% na faixa etária de 18 a 34 anos.

O uso recreativo da maconha já é legal em 24 estados, e o medicinal, em outros 12. Embora os estados tenham autonomia para regular a droga, ela ainda é banida a nível federal -mudar isso exige aprovação do Congresso, algo ainda considerado improvável.

Foto  Reuters

Por Folhapress

           

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Menino de 13 anos morre após ataque com espada em Londres

Outras quatro pessoas ficaram feridas, sendo dois civis com ferimentos leves e dois policiais que precisarão de cirurgia devido aos golpes de arma branca.

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A Polícia Metropolitana revelou, no início da tarde desta terça-feira (horário local), que um adolescente de 13 anos morreu após um ataque com uma espada que deixou cinco pessoas feridas em Hainault, Londres, no Reino Unido.

“É com grande tristeza que confirmo que um dos feridos no incidente, um adolescente de 13 anos, faleceu devido aos ferimentos”, declarou o inspetor Stuart Bell em uma coletiva de imprensa, conforme relatado pela mídia britânica.

“Ele foi levado para o hospital após ser esfaqueado e, infelizmente, faleceu pouco tempo depois”, acrescentou.

A família da jovem vítima está recebendo apoio especializado.

Outras quatro pessoas ficaram feridas, sendo dois civis com ferimentos leves e dois policiais que precisarão de cirurgia devido aos golpes de arma branca. “Os ferimentos são significativos, mas neste momento acreditamos que não correm risco de vida”, disse o mesmo oficial. A Polícia Metropolitana de Londres destacou que está investigando “todos os fatos como prioridade” deste terrível incidente.

“Sei que as famílias das pessoas envolvidas, a comunidade local e a comunidade em geral, bem como muitas pessoas em toda a cidade de Londres, vão querer saber por que esse terrível incidente aconteceu. Cabe a nós descobrir – e faremos isso. É nosso dever”, garantiu o inspetor.

A polícia também confirmou a prisão de um homem de 36 anos – que está sob custódia policial – que foi imobilizado com um taser.

“Quero confirmar que não acreditamos que haja mais perigo para a população em geral e não estamos procurando mais ninguém” relacionado ao incidente, enfatizou.

O suspeito foi “submetido a uma descarga elétrica no local e detido 22 minutos após o primeiro chamado à polícia, pouco antes das 7h00 da manhã (3h da manhã no horário de Brasília)”, ainda destacou o oficial, confirmando que o incidente não está sendo considerado “um ataque com alvo específico” e “não parece estar relacionado ao terrorismo”.

Bell qualificou os acontecimentos da manhã como “verdadeiramente terríveis” e indicou que a investigação para apurar as circunstâncias completas ainda está no início, e que só fornecerá mais informações quando for possível.

A Polícia Metropolitana recebeu um alerta pouco antes das 7h00 de que um veículo tinha sido conduzido contra uma casa na área de Thurlow Gardens e que pessoas tinham sido atacadas por um homem armado com uma espada.

Foto  ADRIAN DENNIS/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Expectativa de trégua entre Hamas e Israel cresce em meio a negociações

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A expectativa de uma trégua na Faixa de Gaza e da libertação dos reféns aumentou nesta segunda-feira, com uma reunião no Cairo entre uma delegação do Hamas e mediadores, após quase sete meses de conflito entre o movimento palestino e Israel.

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, mostrou-se otimista sobre uma aceitação pelo movimento islamita palestino da proposta israelense, que considerou “extraordinariamente generosa”.

Uma delegação do Hamas se reuniu no Cairo com negociadores do Egito e Catar – dois países mediadores, juntamente com os Estados Unidos -, para dar uma resposta à trégua negociada entre Israel e o Egito.

Uma delegação do Hamas deixou o Cairo e “vai retornar com uma resposta por escrito” sobre a proposta de trégua na Faixa de Gaza relacionada com a libertação de reféns, informou na noite de hoje o site Al-Qahera News, ligado ao serviço de inteligência do Egito, citando fontes daquele país.

Blinken, que está na Arábia Saudita e visitará em seguida Israel e Jordânia, participou em Riade do Fórum Econômico Mundial (WEF), onde chanceleres de países ocidentais e árabes discutiram como unir forças para obter uma solução para o conflito entre israelenses e palestinos que leve à criação de dois Estados.

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