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Esporte

Não existe perfeição no futebol. Apenas escolhas e riscos.

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Flamengo criou chances e dominou boa parte do jogo avançando suas linhas, mas levou um gol justamente por avançar tanto e desproteger sua linha defensiva. Como lidar com essas escolhas de jogo?

Dizem que a euforia é uma parte indissociável de ser flamenguista. O oba a oba, a ida a Tóquio na vitória mais elástica. Jorge Jesus começa a viver essa realidade divertida e insana ao ver seu time colocado no pedestal após atuação magistral no Goiás (6 a 1) e criticado após a eliminação na Copa do Brasil para o Athletico, nos pênaltis, após dois empates com um gol.

Nem 8, nem 80. O futebol se resume a um jogo de escolhas. Como atacar? Como defender? Não existe uma jogada ou tática perfeita, capaz de responder a todos os problemas. O papel da organização é diminuir riscos e fazer prevalecer os pontos fortes, assim como esconder os pontos fracos.

Os gols do jogo são um bom exemplo de como funciona esse jogo de escolhas. Começando pela organização defensiva, a forma do Flamengo de Jesus se organizar para atacar. O Athletico não viu a cor da bola no início dos dois tempos, como o indicador abaixo, que mostra os momentos de maior posse e ocupação ofensiva, mostra.

Essa forma de se organizar ofensivamente prega que o Fla tenha sempre sete jogadores no campo de ataque: os dois laterais abertos, os dois atacantes perto dos zagueiros e Arrascaeta (e depois Vitinho) e Éverton Ribeiro se movimentando no espaço chamado de entrelinha, no vácuo das linhas oponentes. A imagem abaixo é um bom exemplo, com o detalhe de Diego estar mais recuado – era ele que ajudava Cuellar e os zagueiros a iniciar as jogadas. Até Léo Duarte participa da troca de passes em direção ao gol.

Organização ofensiva do Flamengo com muita gente na frente — Foto: Leonardo Miranda

Organização ofensiva do Flamengo com muita gente na frente — Foto: Leonardo Miranda

Agora vamos pensar nos pontos positivos e negativos desse tipo de organização. É tudo uma sequência lógica. Se o Fla ataca com oito jogadores, isso significa que o adversário terá que recuar e se defender mais que o usual. Se Gabigol, Bruno Henrique ou Éverton Ribeiro estão sempre próximos dos zagueiros, isso significa que o Fla terá mais chances de fazer o gol se a bola chegar rápido na linha de fundo.

Gol do Flamengo: organização ofensiva dá certo

Assim como na primeira imagem, o Fla se organiza com esse paredão ocupando a área e a bola no lado. Berrío, que entrou no lugar de Lincoln, fixa os dois zagueiros do Athletico. Éverton pisa a área, e Gabigol recua para tocar a bola com Vitinho e Renê. Três jogadores procurando a bola, ou seja, uma triangulação.

Início do gol do Flamengo: time estruturado para atacar — Foto: Leonardo Miranda

Início do gol do Flamengo: time estruturado para atacar — Foto: Leonardo Miranda

O intuito de toda a organização é bagunçar o adversário. Na sequência do lance, Vitinho consegue um lance de vitória pessoal. Ele pode driblar em direção ao gol, mas tem ao menos três jogadores na área para cruzar. Aí entra a inteligência de Gabigol, que enxergou um espaço vazio nas costas de Wellington. Correr ali significava receber a bola livre. Se o zagueiro saísse, era Berrío quem ficaria livre. Dito e feito: gol do Mengão.

Movimento de Gabigol quando o Flamengo abre o placar — Foto: Leonardo Miranda

Movimento de Gabigol quando o Flamengo abre o placar — Foto: Leonardo Miranda

Gol do Athletico: como lidar com o avanço do time?

Já sabemos que o Flamengo avança bastante suas linhas, coloca muitos jogadores na área e triangula a bola pelo lado. Sabemos que isso faz o time ficar direto, vertical, sem toquinho e bem objetivo. Mas quais os efeitos que isso tem lá atrás? Se sete avançam, logo três ficam na defesa, como forma de proteger de possíveis contra-ataques – afinal, perder a bola é humano. É pouco? É. E se a linha defensiva, que avança, fica exposta contra atacantes de velocidade? Como lidar com esse problema?

O Flamengo sofreu o gol de empate que levou para o risco dos pênaltis pelo mesmo motivo pelo qual fez o gol. Numa saída de bola, avançou a marcação porque queria ter a posse. Veja que o goleiro Santos sai pela direita, e Rafinha tem como papel sair da linha e subir junto a Vitinho no lance. Não dá pra ver no lance, mas ele avança por lá.

Flamengo avança a marcação — Foto: Leonardo Miranda

Flamengo avança a marcação — Foto: Leonardo Miranda

A questão é que com o time posicionado para sufocar a saída de bola do Athletico, é preciso matar a jogada. Ou roubar a bola, ou fazer a falta. Se não faz isso, a defesa toda está desprotegida e pode correr riscos imensos se alguém explora esse espaço…que é o que Rony faz no lance, antes de todo mundo. A linha de defesa do Fla não está avançada ou recuada demais, está no lugar certo. Cuellar faz o papel dele, que é de pressionar o homem com a bola para deixar a linha de defesa organizada.

Flamengo não consegue impedir o Athletico — Foto: Leonardo Miranda

Flamengo não consegue impedir o Athletico — Foto: Leonardo Miranda

O problema é um efeito dominó que acontece lá na frente. Quando a marcação lá na frente não funciona, você precisa matar a jogada do adversário. Porque se ele avança, vai ter muito espaço e jogadores correndo para trás, o que é um perigo. Cuellar não mata. O zagueiro, na indecisão entre pressionar o homem da bola, acaba dando espaço pro belo passe que fura toda a defesa e encontra Rony. Jogar co linhas avançadas e atacando sempre requer uma boa dose de organização para matar esses contra-ataques. E é injusto dizer que o Flamengo não teve isso. Essa foi, talvez, a única chance clara de gol do Athletico.

Defesa do Flamengo fica exposta  — Foto: Leonardo Miranda

Defesa do Flamengo fica exposta — Foto: Leonardo Miranda

Dá para falar muita coisa desse jogo. Dos pênaltis mal batidos, ou das chances criadas e não convertidas nos momentos de domínio. Em todas não devemos nos esquecer que Jorge Jesus não tem nem 30 dias de trabalho, e enquanto você lê esse texto, ele provavelmente está pensando em como corrigir esse erro. Abel também fazia isso. O mesmo com Barbieri ou Dorival. Técnicos são assim, lidam com escolhas e riscos o tempo todo. Qual é a sua?

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Esporte

Verstappen volta a brilhar e conquista a pole da corrida sprint para o GP da Áustria de F-1

Com o tempo de 1min04s686, ele garantiu a posição nobre do grid de largada. O holandês vai ter a companhia de Lando Norris, da McLaren, na primeira fila.

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Max Verstappen confirmou o seu favoritismo e faturou a pole para a corrida sprint do GP da Áustria nesta sexta-feira. Com o tempo de 1min04s686, ele garantiu a posição nobre do grid de largada. O holandês vai ter a companhia de Lando Norris, da McLaren, na primeira fila.

Esta foi a oitava vez que ele obteve o primeiro lugar neste do formato de corrida curta na carreira. No final do treino, na última volta, ele fez o tempo que desbancou Norris do primeiro lugar. Oscar Piastri, George Russel, Carlos Sainz, Lewis Hamilton, Sérgio Perez, Esteban Ocon, Pierre Gasly e Charles Leclerc completam a lista dos dez primeiros colocados.

Nas três etapas do treino, o holandês não foi ameaçado conseguindo ser o mais rápido entre todos os rivais. Norris e Piastri até tentaram acompanhar o ritmo, mas no final, acabaram superados pelo bom rendimento da Red Bull.

A surpresa negativa ficou por conta de Fernando Alonso. O piloto da Aston Martin teve dificuldades, terminou a sessão na 13ª colocação, e não conseguiu entrar na briga para tentar ficar entre os dez primeiros.

Depois de encerrar o primeiro treino livre com o melhor tempo, Max Verstappen iniciou o classificatório para a corrida sprint confirmando o bom desempenho de sua Red Bull. Lewis Hamilton por pouco ficou de fora do restante do classificatório. No entanto, ele se recuperou e conseguiu ser mais rápido com a sua Mercedes entrando na briga pelos dez primeiros postos ao final da atividade.

Daniel Ricciardo, Niko Hulkenberg, Valtteri Bottas, Alexander Albon e Guanyu Zhou terminaram nas cinco últimas colocações e saem na parte final do grid de largada para a corrida sprint.

Na segunda parte do classificatório, a briga pelas primeiras colocações não teve muita alteração. O domínio continuou sendo de Verstappen. George Russel, da Mercedes, Oscar Piastri, da McLaren, e os ferraristas Carlos Sainz e Charles Leclerc fecharam as cinco primeiras posições.

Nesta etapa, Fernando Alonso não conseguiu andar bem com a sua Aston Martin e terminou em 13º, ficando fora da luta pelas dez primeiras posições. Kevin Magnussen, Lance Stroll, Yui Tsunoda e Logan Sargeant, também não se classificaram.

Depois do treino classificatório desta sexta, a programação segue no sábado com a largada para a corrida sprint às 7 horas (de Brasília). Às 11h, os pilotos disputarão o treino classificatório para a corrida principal do fim de semana. A largada está marcada para as 10 horas de domingo.

Confira o resultado do classificatório para a corrida sprint do GP da Áustria:

1º – Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min04s686

2º – Lando Norris (ING/McLaren), 1min04s779

3º – Oscar Piastri (AUS/McLaren), 1min04s987

4º – George Russell (ING/Mercedes), 1min05s054

5º – Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), 1min05s126

6º – Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min05s270

7º – Sergio Pérez (MEX/Red Bull), 1min06s008

8º – Esteban Ocon (FRA/Alpine), 1min06s101

9º – Pierre Gasly (FRA/Alpine), 1min06s624

10º – Charles Leclerc (MON/Ferrari)

11º – Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min05s806

12º – Lance Stroll (CAN/Aston Martin), 1min05s847

13º – Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 1min05s878

14º – Yuki Tsunoda (JAP/RB), 1min05s960

15º – Logan Sargeant (EUA/Williams)

16º – Daniel Ricciardo (AUS/RB), 1min06s581

17º – Nico Hülkenberg (ALE/Haas), 1min06s583

18º – Valtteri Bottas (FIN/Kick Sauber), 1min06s725

19º – Alexander Albon (TAI/Williams), 1min06s754

20º – Guanyu Zhou (CHN/Kick Sauber), 1min07s197.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Dorival confia em vaga na Copa América, mas pede calma: ‘Não se faz time de um dia para outro’

Em sua primeira competição oficial e ainda invicto, apesar de três empates em cinco jogos.

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Dorival Júnior tentou amenizar o nível de cobranças na seleção brasileira após o empate sem gols contra a Costa Rica na estreia da Copa América. Confiante em reação diante do Paraguai, nesta sexta-feira, em Las Vegas, e também em classificação às quartas de final (avançam os dois melhores de cada chave), o treinador pediu voto de confiança e cobrou calma no processo de reformulação da equipe.

“O que eu gostaria de colocar é que temos de tentar entender tudo o que vem acontecendo com a seleção nos últimos tempos. É um momento de mudança, de transição, não se faz uma equipe de um dia para o outro, ainda que tenhamos aqui jogadores que já tenham tido uma vivência, uma experiência dentro da seleção”, afirmou, convicto que logo o time engrena, mas cobrando um pouco de paciência.

“Nós temos grandes jogadores nesse grupo, que têm que ter um tempo para encontrar uma maturação e, acima de tudo, um equilíbrio dentro da carreira que já se mostra brilhante para muitos deles. É um processo natural que vem acontecendo”, enfatizou.

Em sua primeira competição oficial e ainda invicto, apesar de três empates em cinco jogos, Dorival deu a receita do que é preciso: “Agora é só ter tranquilidade, equilíbrio e confiança naquilo que se realiza. Se a cada partida gerarmos dúvidas em relação a tudo aquilo que está sendo feito, você acaba não saindo do lugar”, explicou, para justificar a manutenção de suas escolhas de peças e esquema.

“Acho que eu estou nesse mundo aí já há algum tempo, com uma vivência suficiente para poder entender tudo aquilo que se faz e aquilo que nós estamos fazendo. Para o bem da seleção brasileira”, continuou o treinador, sem se eximir de culpa pelo empate, apesar de frisar a boa apresentação.

“Não podemos deixar de avaliar aquilo que foi, a entrega, a maneira como nos conduzimos, como nos comportamos, a forma como colocamos o nosso adversário no seu campo de defesa”, frisou. “Futebol passa por algumas etapas importantes onde você não as queime, porque com certeza ali na frente, de repente você possa pagar um preço alto.”

Ganhar do Paraguai vai deixar a vaga às quartas bem encaminha. Ciente disso, o comandante verde e amarelo espera por total apoio no Allegiant Stadium. Sem se eximir de culpa pelo tropeço inaugural, ele acredita que fará o setor ofensivo desencantar frente aos paraguaios.

“Entendo que o resultado (na segunda-feira) não foi adequado e me responsabilizo, mas podem ter certeza que estamos conscientes de tudo que está acontecendo e da forma como vamos construir a nossa classificação.”

Foto Getty

Por Estadão

           

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GP da Áustria de F1 acontece neste final de semana

O GP da Áustria costuma ser marcado por muita polêmica em relação aos limites de pista.

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A Fórmula 1 está chegando muito competitiva ao palco do GP da Áustria, com Red Bull e McLaren andando em um ritmo muito semelhante e a Mercedes melhorando bastante, com a Ferrari sofrendo um pouco mais em curvas de alta, mas também muito forte em circuitos mais travados, tendo vencido em Mônaco.

A competitividade é tanta que é difícil apostar em um favorito para a pista da Áustria, ainda mais em um fim de semana de sprint.

O GP da Áustria também costuma ser marcado por muita polêmica em relação aos limites de pista. Mas o circuito colocou duas faixas mais abrasivas nas saídas das últimas curvas – que são as mais problemáticas nesse sentido – para tentar evitar que os pilotos se sintam tentados a sair da pista para ganhar tempo. Ano passado, houve mais de 80 infrações por limites de pista somente durante a corrida em si.

ONDE ACOMPANHAR O GP DA ÁUSTRIA:

Sexta-feira, 28 de junho
Treino livre 1, das 7h30 às 8h30: (transmissão começa às 7h20 no Bandsports, site da Band, BandPlay)
Classificação da sprint das 11h30 às 12h15: (transmissão começa às 11h20 no Bandsports, site da Band, BandPlay)Sábado, 29 de junho
Sprint, das 7h30 às 8h: (transmissão começa às 7h no Bandsports, site da Band, BandPlay)
Classificação, das 11h às 12h: (transmissão começa às 10h30 na TV Band, Bandsports, site da Band, BandPlay)Domingo, 30 de junho
Corrida, a partir das 10h: (transmissão começa às 9h na TV Band, site da Band, BandPlay, Rádio Bandeirantes, BandNewsFM)

CIRCUITO RED BULL RING

Distância: 4.318m
Recorde em corrida: 1min05s629 (Carlos Sainz, McLaren, 2020)
Número de voltas: 71DRS – 3 zonas de ativação:
1ª detecção 160m antes da curva 1 e ativação 102m depois da curva 1
2ª detecção 40m antes da curva 3 e ativação 100m depois da curva 3
3ª detecção 120m antes da curva 10 e ativação 106 depois da curva 10Pneus disponíveis: C3 (duros), C4 (médios) e C5 (macios)

RESULTADO DE 2023

Pole Position: Max Verstappen (HOL/Red Bull) – 1min04s391
Pódio
1º Max Verstappen (HOL/Red Bull) 1h25min36
2º Charles Leclerc (MON/Ferrari) +5s155
3º Sergio Perez (MEX/Red Bull) +17s188

CARACTERÍSTICAS DO CIRCUITO RED BULL RING

O Red Bull Ring é um circuito que parece simples pelo número pequeno de curvas, mas que é traiçoeiro. Cambagem das curvas faz o carro sair de frente, freadas fortes exigem carro equilibrado e boa aderência mecânica, e há algumas zebras mais altas, que já pegaram alguns pilotos desprevenidos e geram um desafio a mais para as suspensões.

O grande temor das equipes é que seu carro fique preso atrás de um “trenzinho de DRS”, em que vários pilotos ficam a menos de 1s de quem está na frente, acionam a asa traseira por boa parte da volta (já que são três zonas de ativação), mas não conseguem ultrapassar devido à turbulência.

A questão da altitude (que é semelhante à do circuito de Interlagos) faz com que o arrefecimento dos motores sofra, e costuma haver diferenças no rendimento de cada motor em relação ao que normalmente acontece na temporada. Os freios também sofrem pelo mesmo motivo, ainda mais com as freadas fortes das curvas 1, 3 e 4, que elevam muito as temperaturas.

CURIOSIDADES SOBRE O GP DA ÁUSTRIA

Essa pista de 4.318m é uma das mais curtas do campeonato e tem apenas 10 curvas (o menor número da temporada). Trata-se da oitava configuração diferente usada na mesma região da pista original de Österreichring desde a primeira etapa, disputada em 1970. Naquela época, o circuito tinha quase 6km, tendo sido encurtado para uma extensão semelhante à atual apenas em 1997.

Os pilotos costumam se hospedar em um hotel que fica praticamente dentro da pista. Ele pertencia a Dietrich Mateschitz, ex-dono da Red Bull, que faleceu em 2022. Sua família ainda tem várias propriedades na região, além da pista em si. A prova também é famosa por receber milhares de holandeses, que em sua maioria acampam nos arredores da pista.

Embora o Red Bull Ring seja apenas o quinto circuito mais curto no calendário da Fórmula 1 em termos de metragem (atrás de Mônaco, Zandvoort, Cidade do México e Interlagos), as longas retas fazem com que ele tenha a volta mais rápida. O recorde em corrida é 5 segundos mais veloz do que a segunda volta mais rápida (em Interlagos). Em classificações, os pilotos chegam perto de completar a volta em um minuto, o que significa que não é fácil fugir do trânsito no Red Bull Ring.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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