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Ninguém é bobo

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Panilhas

 

pousada_vicente_csb_gifEstresse é geral, o pior ainda vem, a economia e as reformas não vão resolver tudo

O estresse do mundo político é tal que PT, PSDB, PMDB, PDT, PP e a maioria dos partidos, com raras exceções à esquerda, começam a fazer uma torcida inacreditável, ao contrário do que seria natural. É a torcida pelo “quanto mais, melhor”, ou “quanto pior, melhor”, todos no mesmo saco e ninguém é bobo.

São tantas empresas, diretores, delatores, frentes, partidos, nomes, candidatos a presidente, a governos, ao Congresso e principalmente tantos milhões e milhões de dólares e reais que a opinião pública, sem fôlego, já não consegue acompanhar os relatos e separar quem é quem. O tsunami embola tudo e todos e, quanto mais a sociedade se escandaliza, mais os personagens políticos se calam.

Em outros tempos, a desgraça do PT faria a alegria do PSDB e a desgraça do PSDB faria a alegria do PT, mas, diante da profusão de revelações e da vala comum em que todos estão metidos – ou se meteram –, um não comemora mais, não ataca mais o outro. Falta ânimo, ou moral.

O ex-presidente Lula vai ficar cara a cara com o juiz Sérgio Moro em 3 de maio, para falar sobre aquele triplex em Guarujá que seria de fato da família Lula da Silva e materialização de propinas de empreiteiras camaradas. Era para os tucanos bicarem Lula, que continua líder das pesquisas para 2018. Mas os tucanos calaram o bico.

O presidente do PSDB, Aécio Neves, ex-candidato ao Planalto em 2014, foi atingido pelo tsunami duas vezes, com o pedido da PGR para depor no Supremo sobre Furnas e com os depoimentos de Marcelo Odebrecht – que de bobo não tem nada – e ex-diretores da empreiteira. Doações de campanha são óbvias, mas motivos suficientes para uma fila de petistas com paus e pedras contra o tucano. Mas os petistas ficaram na deles.

Essas reações mostram a perplexidade e o pavor que assola Brasília e tudo isso com três depoimentos laterais, na Justiça Eleitoral e referentes ao processo contra a chapa Dilma Rousseff-Michel Temer. Já imaginaram quando vierem as 77 delações dos “bobos da corte” na Lava Jato?

Se Lula, Aécio e Dilma têm muito a perder, Temer tem muito mais: o mandato. E tem como prioridade evitar que esse nível de tensão contamine o ânimo dos agentes econômicos e particularmente da mídia, disseminando a sensação de que estaria com a cabeça a prêmio. A avaliação palaciana é de que a crise ainda não chegou nesse nível de gravidade, mas não pode cruzar os braços e correr o risco de, mais cedo ou mais tarde, chegar. Há uma corrida contra o tempo.

Temer e o governo não têm poderes, mesmo que tenham vontade, de “estancar a sangria”, segurar a Lava Jato, amenizar as delações, apagar os rastros e voltar o tempo atrás para impedir a cultura do caixa 2 de campanha. E concluem que sua proteção contra o tsunami será aprovar a reforma da Previdência e a flexibilização trabalhista o mais rápido possível, com o maior número de votos possível e o menor recuo possível no pacote original.

A aposta é que a economia continuará numa toada favorável e que as reformas darão fôlego ao governo para atravessar a terra arrasada e chegar a 2018 inteiro. Bem, inteiro em termos, porque ministros e políticos ainda estão protegidos pelo foro privilegiado, mas mesmo assim todo o seu núcleo original caiu. Jucá, Geddel e Henrique Alves (que não tem ideia de quem depositou US$ 833 mil nas suas contas), por suspeitas e denúncias. Serra, por alegados problemas de coluna. Padilha, recém-operado da próstata, está cai-não-cai.

O presidente precisa tomar três providências: parar de acreditar que a economia fará milagres políticos; evitar que a mídia escorra pelos seus dedos; cercar-se de reais notáveis em quem possa confiar. O isolamento é uma péssima companhia. Principalmente com um tsunami assustador, ou demolidor.

(Eliane Cantanhêde – O Estado de S.Paulo)

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Concurso Nacional Edificado é adiado

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O governo federal decidiu nesta sexta-feira (03/05) adiar em todo o país a aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) por causa das fortes chuvas no Rio Grande do Sul. O certame, o maior a ser realizado no Brasil, estava marcado para domingo (05/05). Uma nova data ainda não foi anunciada.

Mais cedo, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, havia informado que o governo avaliava um possível adiamento das provas no Rio Grande do Sul. No estado, são 86 mil candidatos inscritos para fazerem a prova em dez cidades gaúchas.

O CPNU é o concurso com o maior número de candidatos já realizado no país. Em todo o Brasil, serão 3.665 locais de aplicação e 75.730 salas. Ao todo, 2,144 milhões de candidatos inscritos no processo seletivo disputarão 6.640 vagas oferecidas por 21 órgãos públicos federais. As informações são da Agência Brasil.

Foto: Freepik

           

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“Maior catástrofe meteorológica da história do RS”, diz ministro

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Ao comentar os estragos causados por temporais que atingem o Rio Grande do Sul, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse, nesta sexta-feira (3), em Brasília, que o estado vive sua maior catástrofe meteorológica.

Ele lembrou um enchente histórica registrada no Rio Grande do Sul em 1941 e cravou: “Nunca vi nada parecido. Conheço bastante o nosso estado. Já enfrentei várias situações delicadas, dramáticas. Mas posso assegurar a vocês que nunca houve uma enchente como essa. Quem é gaúcho sempre ouviu falar na famosa enchente de 1941, histórica. Essa enchente que estamos enfrentando vai ultrapassar e muito o que aconteceu no nosso estado em 1941”, afirmou.

“Tivemos uma situação muito grave no estado em setembro do ano passado, mas, com certeza, esse fenômeno vai ultrapassar, em termos de gravidade – e muito. Continua chovendo. Há uma perspectiva de que essa chuva, em algumas regiões, permaneça até o próximo domingo. Neste momento, estamos com 141 pontos de rodovias interrompidas, entre rodovias estaduais e federais. Isso faz com que algumas cidades já estejam sem combustível. Máquinas da prefeitura que estavam trabalhando na limpeza e desobstrução não têm diesel. Há cidades com desabastecimento de água e alimentos. As ambulâncias não conseguem circular no estado e médicos plantonistas não conseguem chegar nas cidades,” acentuou  o ministro.

Ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Pimenta avaliou que todo o foco do governo federal, neste momento, está voltado para o resgate de vítimas das enchentes e inundações.

“Temos ainda centenas de pessoas ilhadas. Agora pela manhã, tão logo amanheceu o dia, deslocamos praticamente todo o efetivo de helicópteros que nós temos para a região do Vale do Taquari. Vamos trabalhar com algo em torno de oito a nove helicópteros durante todo o dia”, revelou.

“Infelizmente, as condições climáticas dificultam muito o trabalho. Estamos falando daqueles helicópteros pesados, em que o salvamento é feito com o helicóptero no ar. As equipes têm que descer por corda, rapel, para buscar as pessoas que estão sobre telhados, em áreas alagadas, onde o helicóptero não pode pousar. Portanto, não é uma operação simples. Alguns desses helicópteros não têm capacidade de voar à noite. [Eles] precisam de visibilidade para isso, não pode estar chovendo, não pode ter neblina. Há regiões que têm rede de alta tensão e isso dificulta muito a operação por conta do risco de acidente.”

Números

Boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul – divulgado na manhã desta sexta-feira (3) – contabiliza 31 mortes em decorrência das chuvas que assolam o estado.

Há, ainda, 74 pessoas desaparecidas e 56 feridas. Ao todo, 235 municípios gaúchos, até o momento, foram afetados por temporais, totalizando 351.639 pessoas atingidas. Dessas, 17.087 estão desalojadas e 7.165 em abrigos.

Em entrevista na última quinta-feira (2), o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, destacou que os números devem subir ao longo dos próximos dias. “Com a mais profunda dor no coração, eu sei dizer que será ainda mais que isso, porque não estamos conseguindo acessar determinadas localidades”, finalizou.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Brasil tem 10 das 50 cidades mais violentas do mundo; veja ranking

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O Brasil tem dez municipios no ranking das 50 cidades mais violentas do mundo, segundo o levantamento elaborado pela ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal. Os dados se referem ao ano de 2023.

Feira de Santana, na Bahia, voltou ao primeiro lugar em 2023 após figurar na quarta posição entre os municípios brasileiros em 2022. A cidade baiana tem a pior taxa de homicídios por 100 mil habitantes do país (58.69) e ocupa a 19ª posição na lista mundial.

Das dez cidades brasileiras com mais mortes violentas, sete estão na região Nordeste e três estão no Norte. Na comparação com o levantamento de 2022, o Brasil melhorou os índices, uma vez que a cidade mais violenta ocupava a 11ª posição e agora está apenas na 19ª colocação.

Mossoró, que era a cidade mais violenta de 2022, deixou o ranking em 2023, assim como Natal e Vitória da Conquista. Caruaru, Macapá e Porto Velho, que não estavam no levantamento do ano anterior, entraram no ranking que indica as mais violentas

As cidades brasileiras mais violentas, de acordo com ranking mundial:

19ª – Feira de Santana

27ª –  Manaus

31ª – Salvador

33ª – Recife

34ª – Macapá

37ª – Maceió

39ª – Fortaleza

41ª – Porto Velho

46ª –  Teresina

47ª – Caruaru

Por Exame

           

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