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Polícia da Colômbia executou e abusou sexualmente de manifestantes, diz ONG

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 Relatório divulgado nesta quarta-feira (9) pela organização independente HRW (Human Rights Watch) considera que a polícia colombiana tem agido de forma abusiva na repressão das manifestações, “em sua maioria pacíficas”, que começaram no último dia 28 de abril -desde então, diversas entidades sindicais, jovens estudantes e civis sem filiação partidária ocupam as ruas do país.

Num primeiro momento, o levante era contra uma reforma tributária planejada pelo governo de centro-direita de Iván Duque. O projeto colocava um peso maior na arrecadação de impostos na classe média, em grande parte para arcar com os gastos do combate à pandemia do coronavírus.

Os primeiros confrontos entre manifestantes e policiais já foram violentos, com detenções, feridos e mortos -oficialmente, são 46 civis e 2 policiais. Esse número, porém, é questionado por associações de direitos humanos como a Indepaz, que afirma serem mais de 50 mortos, e a própria HRW, que contabiliza 68.

O presidente recuou da proposta de tributação, mas os protestos não pararam, e a brutalidade na repressão policial aumentou. Os manifestantes, então, passaram a reclamar também por mais empregos, melhor assistência de saúde (a Colômbia está com o sistema de saúde saturado pela pandemia) e maior qualidade da educação.

Dívidas históricas do país entraram na pauta, como os pedidos por melhorias nas condições de vida dos “desplazados” (deslocados) pelo conflito com as guerrilhas desde os anos 1960, que vivem em situações precárias nos subúrbios das grandes cidades, e a demanda pela reinserção na sociedade dos ex-combatentes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), item aprovado do acordo de paz.

O discurso do governo Duque é que as manifestações são respeitadas e que apenas os abusos, atribuídos a “vândalos”, estão sendo punidos. O presidente colombiano sugere que tem havido intervenção estrangeira nos protestos, a mando da ditadura do venezuelano Nicolás Maduro, para tentar desestabilizar sua gestão.

Em seu relatório, a HRW apresenta relatos de execuções realizadas por agentes da polícia nacional, assim como uso da violência, armas de fogo e abusos sexuais. Muitas das detenções foram classificadas como arbitrárias. “Esses abusos brutais não são incidentes isolados por parte de oficiais brutos, mas estão mais relacionados a um modo sistêmico de formação dos policiais colombianos”, afirmou José Miguel Vivanco, diretor para as Américas da entidade.

O documento atesta, ainda, a presença de policiais vestidos como civis e que teriam se misturado aos manifestantes e matado quatro pessoas. Dos assassinados pela polícia, diz o relatório, 16 foram mortos com armas de fogo.

Após mais de um mês de protestos, o governo anunciou no domingo (6) um conjunto de medidas para modernizar o Ministério da Defesa e promover a “transformação integral” das forças policiais. Duque prometeu a criação de um novo estatuto disciplinar e de um novo sistema de recebimento de reclamações e denúncias para “alcançar a excelência” no trabalho policial.

As mudanças incluem ainda uma revisão nos protocolos para o “uso legítimo da força”, a mudança do nome da pasta da Defesa, que passará a ser Ministério da Defesa Nacional e Segurança Cidadã, e novos modelos de uniforme para os policiais, em cor azul, que, segundo Duque, “transmite empatia, cortesia, tranquilidade e confiança aos cidadãos”.

A Human Rights Watch recomenda que a reforma priorize a formação dos novos agentes e o treinamento mais respeitoso dos que já estão na ativa, “para evitar novos abusos”.

Vivanco também afirma ser aconselhável separar a polícia do Exército, algo que funciona de modo conjunto na Colômbia. “Assim, seria possível manter um padrão específico de cobrança e vigilância da ação policial.”

A ONG menciona os atos de vandalismo como pontuais –houve ataques a policiais e o incêndio de um posto policial, e dois agentes morreram. O relatório, porém, afirma que “a violência contra policiais é injustificável, assim como os bloqueios de estradas que deixam cidades sem abastecimento”. A HRW cobra a investigação do caso de uma oficial que foi estuprada por manifestantes, em Cali.

O relatório da entidade foi baseado em entrevistas com mais de 150 pessoas, por telefone e ao vivo. Entre elas, estão vítimas, parentes, advogados e representantes do Poder Judiciário, em 25 cidades da Colômbia. A ONG também entrevistou a atual vice-presidente e chanceler do país, Marta Lucía Ramírez, e analisou relatórios médicos e policiais, além de vídeos e fotos publicados em redes sociais.

Por:Notícia ao Minuto

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Biden diz a aliado que está avaliando se pode salvar candidatura; Casa Branca nega

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse a um importante aliado ter consciência de que pode não ser capaz de salvar sua candidatura se não conseguir convencer o público nos próximos dias de que está à altura do cargo após a criticada performance no debate contra seu rival, Donald Trump, na semana passada.

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

“Ele sabe que se tiver mais dois eventos como aquele, estaremos em um lugar diferente” até o fim da semana, disse o aliado, referindo-se à performance hesitante e sem foco de Biden no debate. A pessoa falou sob condição de anonimato ao jornal americano The New York Times.

A conversa é a primeira indicação de que o presidente está avaliando seriamente se pode se recuperar de seu mau desempenho no debate em Atlanta, no dia 27 de junho. Desde então, as preocupações sobre sua viabilidade como candidato estão aumentando.

Um alto conselheiro de Biden, que também falou sob condição de anonimato para discutir a situação, disse que o presidente está “bem ciente do desafio político que enfrenta”.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, negou em entrevista coletiva nesta tarde em Washington que Biden esteja considerando desistir da disputa. Ela reconheceu a performance ruim do presidente no debate contra Trump, mas ressaltou que ele quer continuar a implantar suas medidas no governo.

A equipe da campanha acompanha ansiosa as pesquisas, reconhecendo que números ruins poderiam alimentar a crise. Uma pesquisa da CBS News divulgada nesta quarta-feira (3) mostrou Trump ultrapassando Biden por 50% a 48% nacionalmente e 51% a 48% nos estados decisivos.

O presidente se comunicou nos últimos dias com o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, a ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi, além dos deputados Hakeem Jeffries, Jim Clyburn e o senador Chris Coons. Ele também deve falar com governadores democratas e continua se comunicando com interlocutores de sua confiança.

Ao menos a uma pessoa ele afirmou estar aberto à possibilidade de fracassar na tentativa de superar a performance no debate.

Por outro lado, vários aliados de Biden que se reuniram com a família e assessores nos últimos dias enfatizaram que o presidente vê este momento como uma chance de se recuperar, como fez muitas vezes ao longo de sua carreira de meio século.

Mas ele também está ciente, disseram eles, de sua batalha difícil para convencer eleitores, doadores e a classe política de que sua performance no debate foi uma exceção.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Pesquisa aponta Michelle Obama como democrata capaz de vencer Trump

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Pesquisa Ipsos, encomendada pela agência de notícias Reuters, aponta que no cenário eleitoral dos Estados Unidos, em disputa com Donald Trump, apenas a ex-primeira-dama Michelle Obama venceria o republicano. O levantamento aponta um cenário ainda mais adverso para a candidatura do atual presidente Joe Biden, que tem seu nome posto em questão desde o último debate, quando demonstrou fragilidade no embate com Trump.

Segundo a pesquisa, Michelle Obama aparece com 11 pontos de vantagem sobre Trump. Em cenários hipotéticos com candidatos democratas além de Biden, a ex-primeira-dama tem 50% das intenções de voto e é a única capaz de derrotar Trump, que surge com 39%.

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Amigas são detidas por manterem relações sexuais com alunos

Atos foram cometidos enquanto estas exerciam funções na Calhoun City Schools.

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Duas amigas próximas foram presas sob acusação de manterem relações sexuais com alunos enquanto trabalhavam na Calhoun City Schools, na Georgia, Estados Unidos. Railey Greeson e Brooklyn Shuler enfrentam as acusações desde a semana passada.

Greeson é acusada de ter tido relações sexuais com dois estudantes diferentes entre outubro de 2021 e janeiro de 2022, enquanto Brooklyn é acusada de envolvimento com um aluno no mesmo período.

Embora não esteja claro qual era exatamente o papel delas na instituição – se eram professoras ou funcionárias -, o NY Post menciona que ambas sabiam que suas condutas não eram apropriadas.

As duas mulheres são melhores amigas e foram damas de honra nos casamentos uma da outra, eventos que ocorreram após os supostos atos pelos quais são acusadas.

Após a detenção, Greeson e Shuler foram levadas para a prisão do condado de Gordon e posteriormente liberadas sob fiança.

Em caso de condenação, as acusadas podem enfrentar até 25 anos de prisão ou uma multa de até 100 mil dólares.

Foto  Gordon County Sheriff’s Office

Por Notícias ao minuto

           

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