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Turquia aprova lei que pode prender jornalistas por até 3 anos por ‘desinformação’

A norma se aplica a jornais, rádios e redes de TV, assim como portais de internet e redes sociais, que deverão fornecer informações sobre usuários acusados de propagar notícias falsas.

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O Parlamento da Turquia aprovou nesta quinta-feira (13) uma lei proposta pelo presidente Recep Tayyip Erdogan que pune com até três anos de prisão jornalistas e usuários de redes sociais que espalharem o que o projeto considera informações falsas ou desinformação.

A norma se aplica a jornais, rádios e redes de TV, assim como portais de internet e redes sociais, que deverão fornecer informações sobre usuários acusados de propagar notícias falsas.

Deputados do partido de Erdogan, o Justiça e Desenvolvimento (AKP, na sigla em turco), e de seus aliados do MHP, Movimento Nacionalista, que juntos detêm maioria na Casa, aprovaram o projeto. A medida vem meses antes das eleições legislativas de junho de 2023, que devem dar uma nova vitória a Erdogan, segundo as pesquisas mais recentes.

Críticos temem que, à medida que o pleito se aproxima, a lei seja usada para reprimir ainda mais as mídias sociais e jornalistas independentes. “Aqueles que dizem ‘Há pobreza’ irão para a cadeia. Aqueles que dizem ‘Há corrupção’ irão para a cadeia”, disse Engin Altay, do CHP, o Partido Popular Republicano, principal sigla da oposição.

A legislação, apelidada de “lei de desinformação” ou “lei de censura online”, vem sendo duramente criticada por grupos de mídia turcos e internacionais desde que foi enviada ao Parlamento, em maio. O crime de “distribuir publicamente informações enganosas” será acrescentado ao Código Penal, e o governo ganhará poderes para aplicar sanções contra a imprensa, incluindo multas, proibição de publicidade e limitação de largura de banda de internet.

O ponto mais controverso determina até três anos de prisão para quem divulgar informações “contrárias à verdade” sobre a segurança doméstica e internacional da Turquia, a ordem pública e a saúde, com o alegado propósito de causar “preocupação, medo e pânico público”.

O CHP e seus aliados do Iyi (Partido do Bem), lutaram contra o projeto na Comissão de Justiça do Parlamento. “Tentamos acabar com a lei, mas a legenda no poder a trouxe para a agenda do Parlamento assim que o novo mandato legislativo começou”, disse o líder do CHP, Kemal Kilicdaroglu. “Esse é outro método para silenciar a mídia enquanto a Turquia entra em seu ciclo eleitoral.”

Ancara já havia aumentado o controle sobre a internet em 2020, obrigando as redes sociais a terem representantes legais no país e forçando as plataformas a remover conteúdos problemáticos em 48 horas.

Em um relatório do ano passado sobre liberdade online, a Freedom House disse que a situação no país continuou a cair pelo terceiro ano seguido, observando que centenas de sites foram bloqueados, incluindo a conta do YouTube da Tele1, que frequentemente publica conteúdo crítico ao governo.

No relatório anual de liberdade de imprensa divulgado pela ONG Repórteres Sem Fronteiras, a Turquia está na posição 149 de um total de 180. Nenhum jornalista foi assassinado este ano no país, diz o documento, mas nove estão presos.

Em janeiro, uma delas foi detida sob acusação de insultar Erdogan -uma lei que trata de insultos ao presidente prevê pena de prisão que vai de um a quatro anos, e milhares de pessoas já foram acusadas e sentenciadas nos sete anos desde que o líder passou de primeiro-ministro a presidente.

Erdogan assumiu como premiê da Turquia em 2003, pelo AKP, de orientação islamita e conservadora. Ele ficou no cargo até 2014, quando seu partido o impediu de tentar um quarto mandato. Então, se elegeu presidente e aumentou os poderes do cargo. Depois, derrotou um golpe contra si em 2016 e deu início a uma onda de repressão e expurgos -prendendo opositores e funcionários públicos e fechando veículos de informação.

Por Folhapress

 

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Mundo

EUA devem reclassificar maconha como droga menos perigosa, diz agência

A mudança reconheceria que ela tem menos potencial para abuso do que algumas das drogas mais perigosas.

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7A DEA (a agência de combate às drogas dos Estados Unidos) tomará medidas para reclassificar a maconha como uma droga menos perigosa do que ela é considerada atualmente, segundo informações da agência de notícias Associated Press.

A proposta da DEA, que deve ser revista pelo órgão de gestão e orçamento da Casa Branca, poderá marcar a maior mudança na política federal sobre a cânabis em 40 anos, com amplo efeito sobre a forma como o país regulamenta a droga.

A mudança não legalizaria totalmente a maconha para uso recreativo, mas reconheceria que ela tem menos potencial para abuso do que algumas das drogas mais perigosas.

Com a medida, espera-se que a DEA recomende a reclassificação da cânabis , retirando-a do nível de drogas com maior risco potencial para abusos, como heroína e LSD, e passando para o nível 3 (schedule III, em inglês), junto a substâncias como esteróides anabolizantes e testosterona.

De acordo com o governo americano, as substâncias da classificação 3 têm “potencial moderado a baixo de dependência física e psicológica”. Ainda assim, são substâncias controladas e sujeitas a regras e regulamentos, e as pessoas que as vendem sem permissão podem enfrentar processos criminais federais.

A decisão da DEA deve ser tornada oficial pouco mais de um ano depois de o presidente Joe Biden pedir uma revisão da lei federal sobre a maconha, em outubro de 2022, quando decidiu perdoar milhares de americanos condenados por porte da droga.

O movimento pode ser visto como associado à corrida contra Donald Trump nas eleições presidenciais deste ano. O presidente, que no passado apoiou a guerra às drogas, vê o afrouxamento da regulação federal da cânabis como uma oportunidade de recuperar a simpatia dos jovens. O grupo foi essencial para a vitória em 2020, mas que vem se distanciando de Biden por seu apoio a Israel na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.

Pesquisas indicam que 70% dos americanos afirmam que o uso de maconha deve ser legalizado. O percentual é praticamente o dobro do registrado em 2003 (34%) e sobe para 79% na faixa etária de 18 a 34 anos.

O uso recreativo da maconha já é legal em 24 estados, e o medicinal, em outros 12. Embora os estados tenham autonomia para regular a droga, ela ainda é banida a nível federal -mudar isso exige aprovação do Congresso, algo ainda considerado improvável.

Foto  Reuters

Por Folhapress

           

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Menino de 13 anos morre após ataque com espada em Londres

Outras quatro pessoas ficaram feridas, sendo dois civis com ferimentos leves e dois policiais que precisarão de cirurgia devido aos golpes de arma branca.

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A Polícia Metropolitana revelou, no início da tarde desta terça-feira (horário local), que um adolescente de 13 anos morreu após um ataque com uma espada que deixou cinco pessoas feridas em Hainault, Londres, no Reino Unido.

“É com grande tristeza que confirmo que um dos feridos no incidente, um adolescente de 13 anos, faleceu devido aos ferimentos”, declarou o inspetor Stuart Bell em uma coletiva de imprensa, conforme relatado pela mídia britânica.

“Ele foi levado para o hospital após ser esfaqueado e, infelizmente, faleceu pouco tempo depois”, acrescentou.

A família da jovem vítima está recebendo apoio especializado.

Outras quatro pessoas ficaram feridas, sendo dois civis com ferimentos leves e dois policiais que precisarão de cirurgia devido aos golpes de arma branca. “Os ferimentos são significativos, mas neste momento acreditamos que não correm risco de vida”, disse o mesmo oficial. A Polícia Metropolitana de Londres destacou que está investigando “todos os fatos como prioridade” deste terrível incidente.

“Sei que as famílias das pessoas envolvidas, a comunidade local e a comunidade em geral, bem como muitas pessoas em toda a cidade de Londres, vão querer saber por que esse terrível incidente aconteceu. Cabe a nós descobrir – e faremos isso. É nosso dever”, garantiu o inspetor.

A polícia também confirmou a prisão de um homem de 36 anos – que está sob custódia policial – que foi imobilizado com um taser.

“Quero confirmar que não acreditamos que haja mais perigo para a população em geral e não estamos procurando mais ninguém” relacionado ao incidente, enfatizou.

O suspeito foi “submetido a uma descarga elétrica no local e detido 22 minutos após o primeiro chamado à polícia, pouco antes das 7h00 da manhã (3h da manhã no horário de Brasília)”, ainda destacou o oficial, confirmando que o incidente não está sendo considerado “um ataque com alvo específico” e “não parece estar relacionado ao terrorismo”.

Bell qualificou os acontecimentos da manhã como “verdadeiramente terríveis” e indicou que a investigação para apurar as circunstâncias completas ainda está no início, e que só fornecerá mais informações quando for possível.

A Polícia Metropolitana recebeu um alerta pouco antes das 7h00 de que um veículo tinha sido conduzido contra uma casa na área de Thurlow Gardens e que pessoas tinham sido atacadas por um homem armado com uma espada.

Foto  ADRIAN DENNIS/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Expectativa de trégua entre Hamas e Israel cresce em meio a negociações

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A expectativa de uma trégua na Faixa de Gaza e da libertação dos reféns aumentou nesta segunda-feira, com uma reunião no Cairo entre uma delegação do Hamas e mediadores, após quase sete meses de conflito entre o movimento palestino e Israel.

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, mostrou-se otimista sobre uma aceitação pelo movimento islamita palestino da proposta israelense, que considerou “extraordinariamente generosa”.

Uma delegação do Hamas se reuniu no Cairo com negociadores do Egito e Catar – dois países mediadores, juntamente com os Estados Unidos -, para dar uma resposta à trégua negociada entre Israel e o Egito.

Uma delegação do Hamas deixou o Cairo e “vai retornar com uma resposta por escrito” sobre a proposta de trégua na Faixa de Gaza relacionada com a libertação de reféns, informou na noite de hoje o site Al-Qahera News, ligado ao serviço de inteligência do Egito, citando fontes daquele país.

Blinken, que está na Arábia Saudita e visitará em seguida Israel e Jordânia, participou em Riade do Fórum Econômico Mundial (WEF), onde chanceleres de países ocidentais e árabes discutiram como unir forças para obter uma solução para o conflito entre israelenses e palestinos que leve à criação de dois Estados.

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