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Brasil

Veja o resumo das principais notícias do dia (8 Junho 17)

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O julgamento no TSE avança. No 3ª dia de discussões sobre o pedido de cassação da chapa Dilma-Temer, o relator Herman Benjamin enfim começou a apresentar seu voto. Durante a leitura, que tomou a tarde e parte da noite, disse que a campanha vencedora da eleição de 2014 recebeu dinheiro ilegal e que as provas apontam abuso de poder na disputa eleitoral, o que é uma das principais alegações da ação proposta pelo PSDB. De manhã, na primeira parte da sessão, o tribunal voltou a debater se os depoimentos de delatores da Odebrecht e de ex-marqueteiros do PT devem ou não fazer parte do processo, o que já havia dominado a pauta ontem. E as posições se dividiram.

4 x 3

Ministro Herman Benjamin, relator do processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer no TSE (Foto: Nelson Jr./ASCOM/TSE)

Ministro Herman Benjamin, relator do processo que pede a cassação da chapa

Dilma-Temer no TSE (Foto: Nelson Jr./ASCOM/TSE)

‘Propina-gordura’

  • No voto, ao falar de campanhas políticas, Benjamin afirmou que PT e PMDB se beneficiaram de uma espécie ‘poupança’ de propina. Segundo ele, os partidos guardavam dinheiro ilegal que recebiam de empresas para usar em eleições, o que ele chamou de ‘propina-gordura’. Veja no vídeo:
Empresas da Lava Jato faziam poupança de propina, diz relator

Empresas da Lava Jato faziam poupança de propina, diz relator

'Está comprovado abuso de poder político e econômico provenientes de propina', diz relator

‘Está comprovado abuso de poder político e econômico provenientes de propina’, diz relator

E agora?

A discussão foi interrompida às 20h e será retomada amanhã de manhã. O relator deve continuar a ler o voto, no qual dirá se defende a cassação ou não da chapa. Só depois os outros 6 ministros irão se pronunciar.

Cotas em concursos

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela validade de uma lei que obriga órgãos públicos a reservar 20% de suas vagas em concursos para negros. Dez ministros se manifestaram favoravelmente à lei e nenhum contra. Apenas Gilmar Mendes não votou, pois participa do julgamento no TSE que analisa a ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer.

‘Trump escolheu me difamar’

O ex-diretor do FBI, James Comey, participou da sabatina mais aguardada em anos no Congresso dos EUA. Ele afirmou que foi demitido por causa da investigação da suposta interferência da Rússia nas eleições americanas. Segundo ele, não há dúvidas que a tentativa de fato existiu. Comey disse ainda que a decisão do presidente Donald Trump em demiti-lo “não fazia nenhum sentido”. A Casa Branca rebateu declarações: “o presidente não é um mentiroso”.

Ex-diretor do FBI, James Comey, durante depoimento no Senado (Foto: REUTERS/Jonathan Ernst)

Ex-diretor do FBI, James Comey, durante depoimento no Senado (Foto: REUTERS/Jonathan Ernst)

Eleições no Reino Unido

Após atentados terroristas abalarem o cenário político britânico, os eleitores foram às urnas nesta quinta-feira para decidir se o governo do país permanecerá nas mãos do Partido Conservador da atual primeira-ministra, Theresa May, ou se tomará novos rumos com o Partido Trabalhista, liderado por Jeremy Corbyn. Pesquisas de boca de urna indicam que May lidera a disputa, mas pode perder a maioria absoluta dos assentos no Parlamento. Resultados oficiais da apuração são esperados para a madrugada da sexta-feira.

Theresa May vota em eleições no Reino Unido (Foto: REUTERS/Eddie Keogh )

Theresa May vota em eleições no Reino Unido (Foto: REUTERS/Eddie Keogh )

25 m²

É o tamanho da cela em que o ex-deputado e ex-assessor de Michel Temer, Rodrigo Rocha Loures, está preso no Complexo da Papuda, em Brasília. Ele divide o local que pode ter TV com outros 8 detentos em bloco que abriga políticos condenados, ex-policiais e pessoas com ensino superior. Rotina de visitas e banhos de sol são parecidas com a de outros detidos no local. Loures foi preso após ser flagrado pela Polícia Federal com mala de propina.

As joias de Cabral

Segundo a investigação da Lava Jato no Rio, o ex-governador Sérgio Cabral adquiriu 41 joias na joalheria H.Stern com dinheiro de propina, e não 11 como se suspeitava anteriormente. O valor total das peças ultrapassa R$ 10 milhões.

Joias foram encontradas na casa de Sérgio Cabral e apreendidas pela polícia (Foto: Divulgação/PF)

Joias foram encontradas na casa de Sérgio Cabral e apreendidas pela polícia (Foto: Divulgação/PF)

Morte de bebê

Mãe afirma que seu filho de um ano e meio morreu após ter socorro negado por uma médica no Rio de Janeiro. A criança sofria de doença neurológica e passou mal na manhã de quarta-feira. Após ser acionada, a ambulância a deixou o local sem prestar atendimento ao menino, que morreu antes que uma segunda equipe de resgate chegasse. Imagens de segurança do condomínio mostram a médica rasgando papéis no banco de carona do veículo. Ela foi demitida do hospital e o caso está sendo investigado.

Enterrado bebê de 1 ano e meio que morreu depois que médica desistiu de prestar socorro

Enterrado bebê de 1 ano e meio que morreu depois que médica desistiu de prestar socorro

Mais bebês em perigo

Um princípio de incêndio fez com que 42 bebês fossem retirados às pressas da UTI de um hospital em São Paulo. Um bebê teve parada cardíaca após funcionários desligarem subitamente o aparelho que o ajudava a respirar. Segundo o hospital, um superaquecimento em aparelho provocou fumaça no local.

Mãe de bebê que estava na UTI conta o desespero (Foto: TV Globo/Reprodução)Mãe de bebê que estava na UTI conta o desespero (Foto: TV Globo/Reprodução)

Mãe de bebê que estava na UTI conta o desespero (Foto: TV Globo/Reprodução)

Estragos da chuva

Novo temporal deixa dois mortos no Rio Grande do Sul. A chuva que vem castigando parte do estado nas últimas semanas já levou 73 cidades a decretarem situação de emergência. Segundo a Defesa Civil do estado, mais de 10 mil pessoas tiveram que deixar suas casas.

Temporal destelha casas em Ventarra, no Norte do RS (Foto: Claudia Alessi/RBS TV)

Temporal destelha casas em Ventarra, no Norte do RS (Foto: Claudia Alessi/RBS TV)

(Do G1)

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Brasil

Empresários vão pedir a Haddad que evite alta da folha já no próximo dia 20

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Representantes dos 17 setores que tiveram a desoneração da folha de pagamentos suspensa por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) devem propor ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que não haja o pagamento do tributo majorado no próximo dia 20 de maio e um prazo de 90 dias para os dois lados buscarem um entendimento.

Entidades patronais tiveram reunião, nesta quinta-feira (2), com dirigentes de algumas centrais de trabalhadores. Não está descartada uma manifestação conjunta na próxima quinta (9), em São Paulo.

“Qualquer movimento demanda a suspensão do pagamento do tributo mais alto e noventena para o acordo. Sem esse gesto do Haddad, não conseguimos pagar”, disse à Folha de S.Paulo Vivien Suruagy, presidente da Feninfra, entidade que representa as empresas do setor de infraestrutura de telecomunicações. No caso do seu setor, disse ela, o valor da contribuição previdenciária triplica.

Desde o início do ano passado, a empresária é uma das mais atuantes negociadoras da extensão da desoneração até 2027 para os 17 setores.

Segundo Suruagy, a suspensão do pagamento do tributo onerado no dia 20 de maior poderia ser feita pela Receita Federal ou por meio de um acordo com o STF.

Em nota divulgada nesta quarta (1º), a Receita fez questão de afirmar que a reoneração começa a valer já para o mês de abril, considerando que a decisão foi publicada em 26 do mês passado e que o fato gerador das contribuições é mensal.

Segundo o comunicado, a decisão judicial deve ser aplicada inclusive às contribuições devidas relativas à competência abril de 2024, cujo prazo de recolhimento é até o dia 20 de maio.

O presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah, afirmou à Folha de S.Paulo que participou de conversa sobre o tema nesta quinta e que representantes de centrais tentam uma agenda com Haddad, possivelmente na segunda (6). “Antes de qualquer ato, queremos dialogar”, afirmou.

A extensão da desoneração até 2027 foi aprovada, no ano passado, pelo Congresso, na contramão da posição do ministro Haddad de acabar com o benefício. A equipe econômica argumenta que a desoneração da folha exige medidas de compensação para bancá-la.

Essa disputa tem sido marcada por vários movimentos do governo e Congresso e reviravoltas, que incluem veto presidencial e sua derrubada pelo Congresso, a edição de uma MP (medida provisória) pelo governo com uma reoneração gradual e o envio de um novo projeto de lei, que não foi aceito pelos setores.

O último lance foi a judicialização da matéria pelo governo e a liminar do ministro do STF Cristiano Zanin suspendendo a medida. A decisão monocrática do ministro indicado por Lula está por um voto para formar maioria no STF e ser referendada pelo plenário do tribunal.

O ministro da Fazenda já acenou com conversas com representantes do setores para buscar uma acordo. Uma primeira reunião pode ocorrer já nesta sexta (3).

Os empresários argumentam que com a desoneração aprovada pelo Congresso fizeram investimentos e contrataram novos empregados. Eles vão se reunir também com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

“As entidades laborais estão em reunião com as entidades patronais. O receio de demissão por parte dos trabalhadores está muito grande”, disse a presidente da Feninfra.

A desoneração da folha foi criada em 2011, na gestão Dilma Rousseff (PT), e prorrogada sucessivas vezes. A medida permite o pagamento de alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários para a Previdência.

A desoneração vale para 17 setores da economia. São contemplados os segmentos de comunicação, calçados, call center, confecção e vestuário, construção civil, entre outros.

 

           

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Brasil

Chuvas no Rio Grade do Sul deixam 31 mortos e 74 desaparecidos

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O boletim divulgado pela Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul atualizado na manhã desta sexta-feira (3) confirmou 31 pessoas mortas, 56 feridas e 74 desaparecidas em todo o estado, por causa das fortes chuvas que atingem a região desde a última terça-feira 30. Há ainda 7.165 pessoas em abrigos e outras 17.087 desalojadas, em 235 municípios atingidos.

A Polícia Rodoviária Federal também informou que até o momento, há 53 trechos de rodovias federais no estado com bloqueios, sendo 39 totais e 14 parciais. Alguns foram interditados por quedas de barreiras, desmoronamentos, erosão e acúmulo de água e outros foram realizados de forma preventiva por apresentarem rachadura na pista ou ponte coberta pelas águas dos rios.

Forças Armadas

O Ministério da Defesa determinou, nesta sexta-feira (3), o estabelecimento de um comando operacional das Forças Armadas para atuar em apoio logístico às ações de proteção e Defesa Civil nos municípios do Rio Grande do Sul afetados pelos eventos climáticos de chuvas intensas. Foram estabelecidas diretrizes semelhantes a atuação da última situação de calamidade pública estabelecida na região em setembro de 2023.

De acordo com portaria publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União (https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-gm-md-n-2.309-de-1-de-maio-de-2024-557684890), os militares deverão ativar Comando Operacional Conjunto Taquari 2 que deverá ser instruído pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, o general Richard Nunes. Desde a última quarta-feira, 626 militares já haviam sido deslocados à região para atuarem no apoio às vítimas.

Também foram mobilizadas 45 viaturas, 12 embarcações e oito aeronaves, além de equipamentos de engenharia para transporte de material e pessoal. Um hospital de campanha está sendo montado no município de Lajeado com estrutura de enfermaria, 40 leitos, dois consultórios de atendimento médico e um de triagem.

As diretrizes para o comando operacional foram estabelecidas após o reconhecimento do estado de calamidade pública em todo o estado Rio Grande do Sul pela Defesa Civil Nacional, em edição extra do Diário Oficial da União dessa quinta-feira (2) (https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-1.354-de-2-de-maio-de-2024-557380919).

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Governo do RS pede que moradores de Gramado e Canela deixem suas casas

O temporal da região já matou 13 pessoas, deixou 12 feridos e 21 desaparecidos, segundo o último boletim da Defesa Civil do estado.

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e a Defesa Civil do estado emitiram um novo alerta pedindo para que moradores das cidades serranas, como Gramado e Canela, que estejam próximos ao rio Caí deixem suas casas e busquem abrigos públicos ou locais alternativos por risco de enchente.

Segundo o aviso, as pessoas que não tiverem locais alternativos devem buscar informações junto à Defesa Civil sobre os abrigos públicos disponibilizados pelas prefeituras, rotas de fuga e pontos de segurança.

Além das cidades turísticas, foram incluídas no alerta os municípios de São Francisco de Paula, Nova Petrópolis, Vale Real e Feliz.

Na quarta-feira, as autoridades locais já havia solicitados que moradores de outras cidades do estado deixassem suas casas por risco das chuvas. A orientação de evacuação abrangia as cidades de Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado e Lajeado.

O temporal da região já matou 13 pessoas, deixou 12 feridos e 21 desaparecidos, segundo o último boletim da Defesa Civil do estado.

Ao todo, 147 municípios foram afetados. A região tem ao menos 9.993 pessoas desalojadas e 4.599 em abrigos. A estimativa é que 67.860 moradores tenham sido afetados pelas fortes chuvas.

De acordo com as cidades de Estrela e Lajeado, o nível do rio Taquari passou, pela primeira vez, a marca dos 30 metros -o nível ultrapassa as enchentes de 2023 e 1941, segundo o MetSul.

ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA

O governo do Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública no estado em edição extra do Diário Oficial publicada na noite desta quarta. O decreto estabelece que órgãos públicos prestem apoio à população nas áreas afetadas, em articulação com a Defesa Civil.

Os temporais destruíram moradias, estradas e pontes, além de comprometer o funcionamento de instituições públicas. As aulas nas escolas estaduais, por exemplo, foram suspensas nesta quinta e sexta-feira (3).

É observado um aumento significativo no volume dos rios Jacuí, Pardo, Taquari e Caí. Nos próximos dias, as regiões norte e nordeste do estado também devem começar a sofrer as consequências das chuvas. Locais com barragens estão sob alerta e os planos de atendimento em caso de emergência foram ativados.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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