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Israel destrói distrito de Gaza e míssil atinge igreja ortodoxa

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Um ataque de Israel arrasou um distrito do Norte de Gaza nesta sexta-feira (20), depois de o governo dar às famílias um aviso de meia hora para fugirem, e atingiu uma igreja cristã ortodoxa onde outras pessoas estavam abrigadas, deixando claro que um comando para invadir Gaza era esperado em breve.

Em Washington, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de volta de uma viagem a Israel para demonstrar seu apoio ao país, pediu aos norte-americanos, em um discurso televisionado, autorização para gastar bilhões de dólares a mais para ajudar Israel a combater o Hamas que, segundo ele, busca “aniquilar” a democracia de Israel.

Israel prometeu exterminar o grupo islâmico Hamas, que governa Gaza, depois que seus homens armados romperam a barreira que cerca a Faixa de Gaza em 7 de outubro e atacaram cidades e kibutzes israelenses, matando 1,4 mil pessoas, principalmente civis.

“Vocês veem Gaza agora à distância, em breve a verão de dentro. O comando virá”, disse o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, às tropas reunidas na fronteira com Gaza na quinta-feira (19).

Israel tem bombardeado Gaza com ataques aéreos e colocou os 2,3 milhões de habitantes do território sob um cerco total, proibindo até mesmo o envio de alimentos, combustível e suprimentos médicos. Desde 7 de outubro, 3.785 palestinos foram mortos, incluindo mais de 1,5 mil crianças, segundo autoridades palestinas. A Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que mais de um milhão de pessoas ficaram desabrigadas.

Israel já ordenou a todos os civis que deixassem a metade Norte da Faixa de Gaza, que inclui a Cidade de Gaza. Muitas pessoas ainda não saíram, dizendo que temem perder tudo e que não têm um lugar seguro para ir, já que as áreas do Sul também estão sendo atacadas.

Igreja

O Patriarcado Ortodoxo de Jerusalém, a principal organização cristã palestina, disse que as forças israelenses atingiram a Igreja de São Porfírio, na Cidade de Gaza, onde centenas de cristãos e muçulmanos haviam buscado refúgio.

Um vídeo do local mostrou um menino ferido sendo carregado dos escombros durante a noite. Um funcionário da defesa civil disse que duas pessoas nos andares superiores sobreviveram; as que estavam nos andares inferiores morreram e seus corpos ainda estavam nos escombros.

“Eles acharam que estariam seguros aqui. Eles vieram do bombardeio e da destruição e disseram que estariam seguros aqui, mas a destruição os perseguiu”, gritou um homem.

O escritório de imprensa do governo do Hamas em Gaza disse que 18 palestinos cristãos foram mortos. Não há estimativa sobre o número total de mortos. O Patriarcado Ortodoxo disse que atacar igrejas usadas como abrigos para pessoas que fugiam dos bombardeios era “um crime de guerra que não pode ser ignorado”.

O Exército israelense disse que parte da igreja foi danificada em um ataque a um centro de comando militante e que estava analisando o incidente.

Em Zahra, uma cidade ao Norte de Gaza, os moradores disseram que todo o seu distrito, com cerca de 25 prédios de apartamentos de vários andares, foi arrasado.

Eles receberam mensagens de alerta israelense em seus celulares na hora do café da manhã, seguidas dez minutos depois por um pequeno ataque de drone que reforçou a mensagem. Meia hora após o aviso inicial, aviões de guerra F-16 derrubaram os prédios em enormes explosões e nuvens de poeira.

“Tudo o que eu sempre sonhei e pensei que havia conquistado se foi. Naquele apartamento estava meu sonho, minhas lembranças com meus filhos e minha esposa, era o cheiro de segurança e amor”, disse Ali, um morador do distrito, à Reuters por telefone, recusando-se a dar seu nome completo por medo de represálias.

O escritório de assuntos humanitários das Nações Unidas disse que mais de 140 mil casas – quase um terço de todas as casas em Gaza – foram danificadas, sendo que quase 13 mil foram completamente destruídas.

O Sul do enclave (que em geografia, refere-se a um território totalmente cercado por outro, com características políticas sociais e culturais distintas) também tem sido atingido regularmente. As autoridades de Gaza disseram que houve vários mortos e feridos em novos ataques a Khan Younis, a principal cidade do Sul de Gaza.

Líbano e Cisjordânia

Enquanto as tropas israelenses se aglomeram em torno de Gaza, aguardando uma ordem de invasão, o conflito também está se espalhando para outras duas frentes — a Cisjordânia e a fronteira norte com o Líbano.

O Ministério da Defesa ordenou que os moradores da maior cidade israelense próxima à fronteira libanesa, Kiryat Shmona, fossem retirados para casas de hóspedes. Os confrontos na fronteira entre Israel e o movimento Hezbollah do Líbano foram os mais mortais desde uma guerra total em 2006.

Na Cisjordânia, o Ministério da Saúde palestino disse que 13 pessoas foram mortas, incluindo cinco crianças, depois que as tropas israelenses invadiram e realizaram ataques aéreos no campo de refugiados de Nur Shams, perto de Tulkarm.

O território, onde os palestinos têm autodeterminação limitada sob a ocupação militar israelense, tem presenciado os confrontos mais mortais desde o fim da segunda revolta da Intifada em 2005.

Os diplomatas temem que o conflito possa se estender ainda mais. O Pentágono informou na quinta-feira que um navio de guerra da Marinha dos EUA que operava no norte do Mar Vermelho interceptou três mísseis de cruzeiro e vários drones lançados pelo movimento Houthi no Iêmen, potencialmente em direção a Israel.

Os Houthi, assim como o Hamas em Gaza e o Hezbollah do Líbano, são apoiados pelo Irã, que elogiou os ataques do Hamas contra Israel, embora negue estar por trás deles.

Ajuda suspensa

Até o momento, a maioria dos líderes ocidentais tem oferecido apoio à campanha de Israel contra o Hamas, embora haja um crescente desconforto com a situação dos civis em Gaza, que ainda não recebeu a ajuda há muito prometida.

“Não podemos ignorar a humanidade de palestinos inocentes que só querem viver em paz e ter oportunidades”, disse Biden em seu discurso.

Israel disse que não permitirá que nenhuma ajuda de seu próprio território chegue a Gaza até que mais de 200 reféns capturados pelos homens armados do Hamas sejam libertados, uma posição que os palestinos dizem ser uma punição coletiva ilegal da população civil.

Biden garantiu uma promessa de Israel de permitir que alguma ajuda entre em Gaza pelo Egito, desde que seja monitorada para garantir que não chegue ao Hamas. Até o momento, os caminhões continuam parados no lado egípcio da passagem.

Fonte: Agência Brasil

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Mundo

Rival de Maduro é ameaçado de prisão se não cumprir nova convocação do MP

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O Ministério Público (MP) da Venezuela convocou a depor na sexta-feira (30) o opositor Edmundo González, investigado após denunciar fraude nas eleições presidenciais de 28 de julho, e alertou que seu desacato implicará uma ordem de prisão.

Esta é a terceira convocação emitida pelo MP contra o rival do presidente Nicolás Maduro, cuja reeleição proclamada há um mês é questionada por parte da comunidade internacional. Nesta quinta-feira, chanceleres europeus negaram a “legitimidade democrática” do governante de esquerda.

González participou por videoconferência da reunião para apresentar a situação do país. O discurso não foi público.

O embaixador, que está com 75 anos, já ignorou duas convocações anteriores nesta semana, alegando que o MP atua como um “acusador político” que o submeteria a um processo “sem garantias de independência e devido processo”.

“Obviamente não irá”

A líder opositora María Corina Machado antecipou que “obviamente não irá comparecer”. “Do que estamos falando?”, questionou em uma coletiva de imprensa com a mídia espanhola.

O MP advertiu que “não comparecer diante deste órgão na data indicada será considerado” como “risco de fuga” e “risco de obstrução (…) e, portanto, será solicitado o correspondente mandado de prisão”.

Juristas classificam o procedimento como irregular.

González está na clandestinidade desde 30 de julho, quando apareceu pela última vez em público. Desde então, comunica-se apenas pelas redes sociais.

A convocação, como as anteriores, não especifica em que qualidade foi convocado: acusado, testemunha ou especialista, como exigido pela lei venezuelana.

O documento fala apenas em “prestar uma entrevista em relação aos fatos que investiga este órgão” pelo suposto cometimento de “usurpação de funções” e “forjamento de documento público”, crimes que podem, em teoria, resultar na pena máxima de 30 anos de prisão.

“Não posso reconhecer”

A convocação foca no site onde a oposição publicou cópias de mais de 80% das atas de votação, as quais alegam provar a vitória de González em 28 de julho e a fraude de Maduro.

Os documentos foram rejeitados pelo chavismo, e a corte suprema ordenou uma investigação após validar o resultado oficial do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que proclamou Maduro vencedor com 52% dos votos.

O CNE, no entanto, não publicou o detalhamento da contagem mesa por mesa como exige a lei.

“A vitória eleitoral que ele proclama não foi provada”, insistiu o alto representante da diplomacia europeia, Joseph Borrell, durante a reunião com ministros das Relações Exteriores. “E como não foi provada, não temos por que acreditar nela. E se não acredito que ele ganhou as eleições, não posso reconhecer a legitimidade democrática que as eleições conferem.”

Os Estados Unidos e vários países da América Latina também não reconhecem a vitória de Maduro, que reforçou seu gabinete com Diosdado Cabello, da ala mais dura do chavismo, no cargo de ministro do Interior.

O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, escreveu no X que “a manipulação, repressão e censura não mudam o resultado da eleição na Venezuela. Um mês depois, o resultado é claro: Edmundo González obteve a maioria dos votos”.

“Não nos importamos com os seus comentários”, respondeu o chanceler venezuelano, Yván Gil, a Borrell. Em seguida, ele escreveu para Miller: “Não devemos explicações a nenhuma instância estrangeira, muito menos ao império hostil que maneja um fantoche fascista”.

Possível busca

Maduro pediu prisão para González e Machado, a quem também culpa pelos atos de violência nos protestos pós-eleições que deixaram 27 mortos – dois deles militares -, quase 200 feridos e mais de 2.400 detidos, uma centena deles menores.

O procurador-geral Tarek William Saab já tinha anunciado uma investigação criminal contra ambos por “incitamento à insurreição” militar, depois que apelaram aos militares para que reconhecessem sua vitória.

O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) disse que o candidato cometeu desacato ao ignorar as convocações para participar do processo de certificação da eleição, procedimento criticado por ele e especialistas.

Machado também alertou para uma possível busca na residência de González, que substituiu a líder opositora, inabilitada pela justiça, na disputa presidencial.

Fonte:AFP

           

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Homem desconhecido queima bebê com café fervendo em parque na Austrália

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Um bebê de nove meses sofreu queimaduras graves após um desconhecido jogar café quente sobre ele em um parque em Hanlon, Brisbane, na Austrália, no dia 19 de agosto. O suspeito, que ainda não foi capturado, está sendo procurado pelas autoridades.

O incidente ocorreu enquanto o bebê estava em um piquenique com sua mãe e amigos. Um homem desconhecido se aproximou do grupo e despejou uma garrafa térmica de café quente sobre o menino.

O bebê sofreu queimaduras severas, com 60% do corpo afetado, incluindo o rosto, a parte superior do tronco e os braços. A mãe, em entrevista ao Nine News, expressou sua culpa por não ter conseguido proteger seu filho.

A polícia está à procura de um homem com idade entre 30 e 40 anos, de estatura média e pele bronzeada. Imagens de câmeras de segurança mostram que, no dia do ataque, ele estava usando um chapéu preto, óculos, uma camisa e calças curtas.

O inspetor Paul Dalton classificou o ataque como “insensível e covarde”, ressaltando que “esse tipo de comportamento não será tolerado”. Ele também afirmou que a polícia está utilizando “todos os recursos disponíveis para encontrar e responsabilizar o responsável”.

Zara Mazza, amiga da família, estava ao lado do bebê e da mãe durante o ataque e tentou perseguir o agressor, mas acabou caindo. Enquanto esperavam a chegada dos paramédicos, o bebê foi levado para o apartamento e mantido debaixo de água fria. Ele passou por uma cirurgia de emergência no Hospital Pediátrico de Queensland.

Para ajudar com as despesas médicas e domésticas, Zara Mazza criou uma campanha de arrecadação no “GoFundMe”. Ela afirmou que a ajuda visa “aliviar a pressão financeira para que a mãe possa estar em casa e auxiliar na recuperação do menino”.

Foto  ShutterStock

Por Notícias ao Minuto

           

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Mundo

Casal se empolga em momento íntimo e cai dentro de rio com carro

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Um momento de paixão podia ter acabado em tragédia, na Filadélfia, nos Estados Unidos. Segundo conta o NY Post, um casal de namorados estaria mantendo relações sexuais no banco traseiro do seu SUV, quando o veículo começou a deslizar… tendo acabado num rio. 

O casal estaria ‘em ação’ num Range Rover 2020, junto ao rio Schuylkill, no parque Gairmount, na madrugada de quarta-feira (28).

As duas pessoas que estavam no carro conseguiram sair e não teriam sofrido ferimentos graves após a situação inusitada. 

As autoridades informaram que o casal não será alvo de qualquer acusação.

Foto X

Por Notícias ao Minuto

           

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