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Política

SP contratou software que foi usado pela Abin para monitorar adversários de Bolsonaro

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O Governo de São Paulo contratou a mesma ferramenta israelense usada pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para monitorar aparelhos celulares e que se tornou alvo de investigação pela Polícia Federal.

A informação foi revelada pelo jornal O Globo e confirmada pela Secretaria da Segurança Pública. Segundo a gestão estadual, o software FirstMile é usado pela polícia no combate ao crime organizado.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que a Polícia Civil conta com o equipamento desde 2021, quando João Doria (ex-PSDB) era governador. A ferramenta foi adquirida de acordo com a Lei de Licitações e contratos da administração pública, sendo a contratação regulamentada pela Lei das Organizações Criminosas.

Levantamento da GloboNews apontou que ao menos nove secretarias estaduais fecharam algum tipo de contrato de sistema de rastreamento nos últimos cinco anos com a empresa fornecedora do software espião (além de SP, GO, ES, MG, AL, AM, PA, RS e SC).

O software permite acesso a dados de geolocalização, mas não o conteúdo dos aparelhos -ou seja, não possibilitaria que ligações ou conversas fossem grampeadas. Procurada para falar sobre o uso da ferramenta no governo paulista, a Polícia Federal informou que não se manifesta sobre investigações em andamento.

Em maio deste ano, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e uma comitiva estiveram em Israel, país em que o software foi desenvolvido. Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, em junho, o delegado-geral da Polícia Civil, Artur José Dian, afirmou que esteve no país em busca de novas tecnologias e formas de investigação.

No entanto, a Secretaria da Segurança da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) informou que nenhum contrato foi firmado durante a viagem. “A viagem feita a Israel em maio deste ano tem relação com a implementação e o desenvolvimento do programa Muralha Paulista, que é um conceito ligado a cidades inteligentes, monitoramento de espaços públicos e gestão desse monitoramento”, diz a nota.

Na sexta-feira (20), a Polícia Federal deflagrou a Operação Última Milha, na qual apura suspeita de que a Abin usou ilegalmente, durante o governo Jair Bolsonaro (PL), a ferramenta FirstMile contra jornalistas, políticos e adversários do ex-presidente.

O inquérito apura o rastreio irregular da geolocalização de oponentes da gestão federal anterior (2019-22). Nessa investigação, segundo a Folha de S.Paulo apurou, a PF identificou o uso do software 33 mil vezes. Desse total, 1.800 teriam como alvo políticos, jornalistas e adversários do governo Bolsonaro.

A Abin afirmou em nota que os servidores na mira da PF foram afastados de forma cautelar e que o sistema secreto de monitoramento deixou de ser usado em maio de 2021.

Segundo a PF, a suspeita é que servidores da agência tenham usado o software de geolocalização para invadir “reiteradas vezes” a rede de telefonia e acessar os dados de localização dos alvos.

A ferramenta FirstMile permitia monitorar os passos de até 10 mil pessoas a cada 12 meses. Para iniciar o rastreio, bastava digitar o número de celular da pessoa. O programa cria um histórico de deslocamentos e permite a criação de “alertas em tempo real” da movimentação de alvos em diferentes endereços.

Fonte:  FOLHAPRESS

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Política

STF forma maioria para negar habeas corpus a Bolsonaro

Alexandre de Moraes, relator do inquérito questionado, declarou-se impedido.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para negar um habeas corpus que pede o trancamento de investigação sobre o ex-presidente da República Jair Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado. O relator, Kássio Nunes Marques, foi seguido até o momento pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Edson Fachin e André Mendonça.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito questionado, declarou-se impedido.

A ação foi ajuizada por um advogado que não compõe a defesa formal de Bolsonaro.

Nunes Marques não viu ilegalidade na investigação e ressaltou que a defesa do ex-presidente não se manifestou sobre o pedido. “Não há nos autos qualquer manifestação de interesse ou de ciência do paciente autorizando a defesa técnica apresentada pelo impetrante”, afirmou.

Ele também foi seguido pela ministra Cármen Lúcia, além dos ministros. O julgamento vai até à meia-noite desta sexta-feira.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Sessão do Supremo leva TSE a adiar julgamento de Moro

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou para terça-feira (21) a análise dos processos que pedem a cassação do ex-juiz da Operação Lava Jato e atual senador Sergio Moro (União-PR). O julgamento teve início nesta quinta-feira, 16, mas só houve tempo para a leitura do relatório do caso, lido pelo Floriano de Azevedo Marques por cerca de 40 minutos. Tendo em vista que o plenário do Supremo Tribunal Federal deveria se reunir às 14h, a sessão do TSE foi suspensa e o debate sobre Moro ficou para semana que vem.

O ministro Alexandre de Moraes garantiu que a análise dos recursos impetrados pelo PL e pelo PT contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná que não viu abuso de poder econômico ou caixa 2 na pré-campanha do senador em 2022 “terá início e será finalizada” na terça. O caso de Moro será o único item da pauta da sessão plenária do TSE no dia 21, que terá início às 19h. “Temos a vantagem de não ter sessão do Supremo de madrugada”, brincou Moraes logo antes de suspender o julgamento e encerrar a sessão no TSE.

RITO NA RETOMADA

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Política

Governo Lula libera recorde de R$ 7,5 bi em emendas e anuncia mais R$ 480 mi para RS

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O governo Lula (PT) autorizou nesta quarta-feira (15) o maior pagamento de emendas parlamentares do ano, totalizando R$ 7,5 bilhões.

A liberação acontece em cumprimento ao calendário de pagamento de emendas que havia sido acordado com o Congresso Nacional. Essa era uma exigência dos parlamentares, que esperam aplicar os montantes a tempo para as eleições municipais de outubro.

O pagamento das emendas foi anunciado pela SRI (Secretaria de Relações Institucionais), comandada por Alexandre Padilha. O montante de R$ 7,5 bilhões é referente a todo o volume que estaria apto para pagamentos pelos ministérios, a partir de um levantamento da pasta.

Os valores serão destinados para ações de 25 ministérios, com destaque para a Saúde e o Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Os pagamentos começam nesta sexta-feira (17), segundo a SRI, e seguem até o final da semana que vem.

Na semana passada, o governo conseguiu uma vitória no Congresso Nacional ao costurar acordos com parlamentares e evitar a derrubada de vetos presidenciais em temas prioritários para o Executivo.

Dentre eles estava justamente o calendário para pagamento de emendas, um dos dispositivos vetados por Lula na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

O governo busca manter o veto oficialmente, porque há a avaliação de que a sua derrubada iria ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. No entanto, fechou informalmente o acordo com os parlamentares para o pagamento das emendas impositivas, para que fossem pagas até 30 de junho, limite das vedações eleitorais.

Um dos pontos do acordo fechado na semana passada previa o compromisso com o novo calendário para a liberação de emendas.

EMENDAS PARA O RIO GRANDE DO SUL

O governo também autorizou um calendário de antecipação das chamadas “emendas Pix”, destinando R$ 480 milhões para o Rio Grande do Sul. O estado vem sendo atingido há mais de duas semanas por uma calamidade climática, que já deixou 151 mortos.

Essas emendas são transferidas diretamente para os caixas dos municípios, que agora terão até esta sexta para aceitar as indicações de emendas no sistema.

As prefeituras, segundo a Secretaria de Relações Institucionais, começam a receber os pagamentos a partir de junho.

Segundo balanço do ministério, foram pagos até o momento R$ 630 milhões em emendas parlamentares voltadas a ações em apoio à população atingida pelas inundações.

Fonte: FOLHAPRESS

 

 

           

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