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Saúde

Combinação de radioterapia e drogas melhora ataque a tumor de pâncreas, aponta estudo

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A combinação de radioterapia com medicamentos que agem contra o tumor pancreático apresenta uma melhor eficácia de ataque ao câncer, além de resposta geral ao tratamento superior, segundo uma nova pesquisa.

Ao aliar uma classe de medicamentos conhecida como superóxido dismutase à radiocirurgia estereotáxica corpórea (SBRT, na sigla em inglês), os pesquisadores conseguiram sensibilizar mais os tumores à radiação, o que permitiu o ataque às células cancerígenas com uma eficácia superior à terapia convencional (sem medicação).

A combinação de terapias ofereceu ainda uma maior sobrevida livre de câncer, sugere um estudo clínico de fase 1b/2 conduzido por pesquisadores do Centro de Câncer M. D. Anderson e Centro Moffitt para Câncer da Universidade de Texas, nos Estados Unidos.

Os resultados da pesquisa foram publicados na revista especializada The Lancet Oncology no último mês. No ensaio clínico, foram incluídos pacientes com câncer de pâncreas com idade igual ou maior a 18 anos, que já tinham passado por um ciclo de pelo menos três meses de quimioterapia e que não eram elegíveis para a cirurgia para o câncer pancreático.

A pesquisa foi conduzida pelo oncologista Cullen Taniguchi, professor associado do Centro de Câncer M. D. Anderson e que faleceu quinze dias antes de o estudo ser publicado. Os demais autores do estudo dedicaram a edição da revista especializada ao pesquisador, um especialista de longa data em tumores malignos abdominais.

“Atualmente, a cirurgia é a única cura possível para tumor de pâncreas, mas apenas 10% a 15% dos pacientes são elegíveis. Há um grande número de pacientes, cerca de 30% a 40%, com tumor avançado e que não pode ser removido cirurgicamente”, afirmou Taniguchi. “Para estes pacientes, utilizamos a radioterapia, mas sabemos que há algum tempo as doses convencionais não são suficientes para eliminar a doença.”

Com isso em mente, Taniguchi e sua equipe testaram a combinação dos medicamentos de ação localizada com a radioterapia convencional em 47 pacientes atendidos no centro médico. Os participantes foram randomizados em um grupo que recebeu o tratamento de avasopasem manganês, nome do composto químico da droga, e outro que recebeu uma substância inócua (placebo).

No grupo tratado, a radioterapia teve um melhor resultado em atacar o tumor localmente, atingindo um desfecho parecido ao de ataque com cirurgia. Em relação à chamada taxa de resposta geral (ORR), foi de 88% nos pacientes tratados com a droga, contra 67% daqueles controlados por placebo.

A taxa de sobrevida livre da doença dos pacientes foi de 12,4 meses, um número superior ao encontrado quando utilizada somente a radioterapia como forma de tratamento de tumor pancreático. No grupo controlado por placebo, esta taxa foi de apenas 3,4 meses.

O mecanismo de ação da droga seria reduzir o peróxido de hidrogênio nas células, um composto prejudicial ao organismo e que permanece em alta concentração devido à falha das células cancerígenas de sintetizar o composto. As drogas chamadas de miméticos do superóxido dismutase, como o avasopasem manganês, ajudam as células saudáveis a “limpar” o peróxido de hidrogênio presente no organismo, enquanto deixam as células cancerígenas serem “sufocadas” pelo excesso da substância.

Segundo os pesquisadores, a combinação de radioterapia com esta droga ofereceu um combate mais eficaz às células tumorais, preservando as células saudáveis. “No ensaio, os pacientes receberam algumas doses bem elevadas de radiação, e mesmo assim a droga ajudou a reduzir o tumor, com efeitos colaterais esperados, mas controláveis”, disse o pesquisador principal.

Dentre os efeitos colaterais registrados, os mais comuns foram dores abdominais, febre, aumento de ácido lático no corpo (provocando cãibras) e aumento da secreção de lipase (enzimas que sintetizam moléculas de gordura).

A frequência dos efeitos colaterais foi similar no grupo tratado (83%) e placebo (88%). De acordo com os autores, um ensaio clínico de fase 2 com mais participantes já está em andamento para avaliar a eficácia do tratamento em mais pessoas com câncer pancreático.

Fonte: FOLHAPRESS

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Saúde

Saiba quais são as doenças provenientes do contato com a lama

Hepatite A, verme, leptospirose são algumas doenças.

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Lama ou água contaminada por microrganismos nocivos à saúde pode causar problemas como gastroenterite e casos de hepatite A, verme e até leptospirose, se ingerida ou se entrar em contato com lesões de pele, boca e outras mucosas. Por isso, a infectologista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) Dra. Marli Sasaki reforça a importância da higienização para evitar problemas.

“Espaços abertos com lama estão expostos a animais, como ratos, e materiais orgânicos que podem transmitir doenças. Por isso, o ideal é se limpar o mais rápido possível com água e sabão e evitar o contato da sujeira com a pele”, explica especialista.

Mesmo mediante a situação de calamidade pública como ocorre neste momento no Sul do Brasil, é importante reforçar até mesmo para voluntários e autoridades quais são os equipamentos necessários para transitar em contato com a água e a lama: botas, luvas, além de lavar as mãos com água e sabão após o contato com o material, principalmente antes de comer e após o uso do banheiro e trocar de roupas sujas.

É importante também estar atento ao surgimento de sintomas, como: dor de cabeça intensa e continua febre, vômitos e diarréia. Os sinais podem indicar infecções causadas pelo contato com lama contaminada.

Infecções que podem ser transmitidas pela lama:

Problemas gastrointestinais

Ao ingerir pequenas quantidades de lama contaminada, surgem os sintomas clássicos das infecções gastrointestinais: náuseas, diarréia, vômito e febre. Os incômodos aparecem poucas horas ou dias após o contato com microrganismos nocivos à saúde. O problema é tratado com boa hidratação, medicação para administrar os sintomas e, em casos mais graves, com antibióticos.

Hepatite A

A doença é causada pela ingestão de material fecal, que pode estar presente na lama. A infecção geralmente não apresenta sintomas, mas quando surgem são: febre, dores musculares e fadiga. Pode desencadear também problemas gastrointestinais, urina escura e pele amarelada.

A doença não tem tratamento específico, mas pode ser evitada pela vacinação

Verme

A lama pode conter também fezes de animais com ovos de ancilóstomo, que causa a doença larva migrans, também conhecida como bicho geográfico. A transmissão ocorre pelo contato de materiais com os ovos do parasita com a pele lesionada ou machucada. São sintomas coceira intensa em região com lesões sinuosas e semelhantes a um mapa.

O tratamento é feito com medicação específica para eliminação de verme.

Leptospirose

A doença é causada pela bactéria leptospira e transmitida pelo contato entre a pele e a urina de animais contaminados. Os principais transmissores são os ratos. São sintomas: febre, dor de cabeça e muscular, principalmente nas panturrilhas, falta de apetite e vômitos. Os sinais podem surgir em um dia ou em mês, porém, aparecem comumente entre um e duas semanas (7 a 14 dias).

A leptospirose é tratada com medicação para minimizar os sintomas e, em casos mais graves, com antibiótico. Por isso, nos primeiros sinais comuns da doença, procure por atendimento médico.

Foto Getty

Por Rafael Damas

           

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Saúde

Internações por dengue e síndrome gripal aumentam em 96% dos hospitais no estado de SP

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Hospitais do estado de São Paulo registraram alta nas internações por dengue e casos respiratórios. O levantamento do SindHosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo) analisou 89 unidades de saúde privadas no estado.

O período compreendeu os dias 3 e 10 de maio. No total, 96% dos hospitais consultados reportaram alta de casos de dengue e Srag (síndrome respiratória aguda grave), levando a internações.

Dentre os hospitais pesquisados, 67% eram localizados na capital paulista e grande São Paulo, e o restante no interior do estado.

Em unidades de tratamento intensivo e leitos cínicos convencionais, as internações de adultos por dengue cresceram de 21 a 30% em 42% dos hospitais ouvidos, enquanto srag registrou uma alta de 5% em metade das unidades entrevistadas.

Pacientes pediátricos registraram alta de 21 a 30% em 60% dos hospitais analisados.

Em unidades de tratamento intensivo a pesquisa mostra que 70% dos hospitais registram alta de até 5% por dengue, enquanto 90% das unidades apontou crescimento de 5% para internações em UTIs por srag em adultos e crianças.

Nos pronto-atendimentos e demais serviços de emergência, a procura por ajuda aumentou em 69%, resultando num tempo de espera para atendimento de duas a quatro horas em 73% dos hospitais ouvidos, segundo o estudo.

A pesquisa também apontou que 83% dos hospitais informaram que os pacientes com dengue têm, em média, idades entre 30 e 50 anos, mesma faixa etária daqueles que procuraram assistência por srag em 69% das unidades entrevistadas.

Dentre os hospitais ouvidos, 61% apontou que os pacientes com dengue têm um tempo de permanência nos leitos clínicos de 4 dias. Já para srag, 91% das unidades afirma que esse prazo é de 5 a 10 dias.

Já pacientes de dengue internados em UTIs, segundo 70% dos hospitais, ocupam as unidades por até 4 dias. Para srag, adulto ou pediátrico, maioria dos ouvidos no estudo relatou um tempo de permanência igual aos de leitos convencionais, de 5 a 10 dias.

Devido a sazonalidade com temperaturas mais amenas, é comum o aparecimento de quadros gripais e doenças relacionadas à síndrome respiratória aguda grave. Na última semana, a reportagem da Folha de S.Paulo visitou cinco hospitais particulares nas diferentes regiões da capital paulista e constatou espera de até três horas para atendimento de sintomáticos para dengue e gripes.

De acordo com o painel de monitoramento de São Paulo, até esta quarta-feira (15), são contabilizados 1.063.519 casos de dengue em todo o estado com 722 óbitos confirmados e outros 859 em investigação.

As cidades com mais mortes pela doença são, respectivamente: São Paulo (136), Guarulhos (58), Jacareí (54), São José dos Campos (51), Taubaté (26), Campinas (22), Pindamonhangaba (13), Bebedouro (11), Marília (11), Rio Claro (11) e Franca (10).

Fonte: FOLHAPRESS

 

           

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Saúde

Ministério da Saúde faz alerta para aumento de casos de febre oropouche

No total, foram registrados 5.102 casos desde o início do ano, destes, 2.947 estão no Amazonas, enquanto 1.528, em Rondônia.

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Em boletim emitido com dados de até quarta-feira (15), o Ministério da Saúde apontou aumento nos casos de febre oropouche pelo Brasil. No total, foram registrados 5.102 casos desde o início do ano, destes, 2.947 estão no Amazonas, enquanto 1.528, em Rondônia.

Outros casos confirmados e em investigação foram contabilizados em estados como Acre, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima e Santa Catarina.

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel informou que essa difusão da febre oropouche para outros estados brasileiros acontece há algumas semanas. “Não temos só aquele concentração na região norte, como aconteceu no primeiro momento. Acreditamos que ficaria concentrado, mas houve um espalhamento”, diz.

A febre oropouche acomete, geralmente, pessoas com idades entre 20 e 29 anos, seguida por faixas etárias de 30 a 39, 40 a 49 e 10 e 19 anos.

Para controle, a secretária afirma que foi feita uma construção das orientações para observação clínica da doença. “Não tínhamos um manual ou protocolo para febre oropouche”, diz.

O Ministério da Saúde afirmou ainda ter distribuído testes para diagnóstico para os Lacens (Laboratórios Centrais de Saúde Pública). O único teste capaz de diagnosticar a doença é o RT-PCR, desenvolvido pela Fiocruz Amazonas. A coleta acontece por sangue.

A febre oropouche é transmitida pela picada do Culicoides paraensisI, também conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, que tem um ciclo silvestre e urbano, e é detectada no Brasil desde a década de 60.

Os sintomas da doença são semelhantes ao da dengue. Os pacientes contaminados frequentemente relatam temperatura acima dos 38ºC, dor de cabeça, muscular e articular, podendo apresentar também quadros de náuseas, vômitos e tontura por um período de dois a sete dias.

Tais sinais, no entanto, se diferem do contágio da dengue porque, no caso da febre oropouche, o paciente não evolui para um quadro grave de dores abdominais e hemorragias após alguns dias desde o início dos sintomas -como pode acontecer em casos de dengue grave.

Os sintomas da febre oropouche também podem ser bifásicos para 60% dos contaminados, ou seja, podem ter febre e dores por alguns dias e, após uma semana e o desaparecimento, retornarem os mesmos sinais, até sumirem completamente.

Não há registros de mortes por febre oropouche até o momento, porém, em alguns casos, pode haver comprometimento do sistema nervoso central em pacientes imunocomprometidos, podendo resultar em meningite asséptica e meningoencefalite.

É mais comum apresentarem sintomas da doença se o paciente tiver viajado para a região amazônica. Nestes casos, o recomendado é procurar uma unidade de saúde para a avaliação clínico-laboratorial.

Foto iStock

Por Folhapress

           

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