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Política

Bolsonaro convoca ato e diz ter sido traído

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Sem apoios, Bolsonaro diz ser vítima de traidores em seu governo

Depois de compartilhar pelo WhatsApp vídeos em defesa da manifestação bolsonarista marcada para o dia 15, o presidente Jair Bolsonaro convocou abertamente ontem a população para participar dos protestos. Ele se declarou vítima de traidores em seu governo. “Já levei facada no pescoço dentro do meu gabinete”, afirmou.

O presidente fez o apelo à plateia que assistia ao seu discurso em Boa Vista (RR), antes de embarcar para os Estados Unidos, onde se encontraria com o presidente americano, Donald Trump. Bolsonaro disse que os atos marcados para a próxima semana são “espontâneos”, “bem-vindos” e “pró-Brasil”. Apesar de os apoiadores do presidente convocarem o protesto em meio a ataques a parlamentares e a ministros do Supremo Tribunal Federal, Bolsonaro afirmou que o ato não será “contrário ao Congresso Nacional ou ao Judiciário”. Ele acrescentou: “Quem diz que os protestos do dia 15 são contra a democracia está mentindo”.

Depois de se referir aos protestos, o presidente afirmou ter sido alvo de traições – sem citar nomes ou fatos – em seu próprio governo, colocando-se como vítima para a plateia que o assistia. “Pessoal, não é fácil. Já levei facada no pescoço dentro do meu gabinete. Por pessoas que não pensam no Brasil. Pensam neles apenas. Essa é uma grande realidade.”

Personagem central na recente crise do governo com o Congresso, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno Ribeiro, também discursou em Boa Vista. “O presidente Jair Bolsonaro fará um novo Brasil e está dando certo”, afirmou.

O ministro também associou a corrupção aos que se opõem ao governo. “Ele (Bolsonaro) tem encontrado uma resistência muito grande, porque a rede de corrupção que se criou nesse País, que está sendo desbaratada por esse governo, tem prejudicado planos espúrios de muita gente”. Mais uma vez, o general não deu nomes nem fatos ou citou providências tomadas contra a “rede de corrupção”.

Foi uma outra fala de Heleno que deu força às convocações para os protestos. O ministro do GSI acusou os parlamentares de fazerem “chantagens” com o governo, em meio às negociações em torno do chamado Orçamento Impositivo. A reclamação foi captada por áudio da transmissão de um evento no Palácio da Alvorada.

Divulgação. O discurso de ontem de Bolsonaro foi gravado e compartilhado pelos perfis no Twitter do presidente e do deputado federal e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Horas antes, milhares de perfis bolsonaristas do Twitter começaram a divulgar a hashtag #EuQueroMaiaNaCadeia, que foi compartilhada cerca de 60 mil vezes.

Anteontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), havia afirmado que “o entorno do governo tem uma estrutura para viralizar o ódio” por meio de fake news. Disse ainda que “o governo gera insegurança grande para a sociedade e investidores”.

“Essas declarações do Maia atiçaram ainda mais as ruas, que provavelmente vão levar mais gente à manifestação. O presidente da Câmara será um dos alvos. O pessoal está bravo”, disse Nilton Cacáos, coordenador do movimento bolsonarista Avança Brasil, um dos principais grupos por trás da convocação dos protestos.

Não foi a primeira vez, contudo, que o presidente fez chamamentos para os protestos. Conforme revelado pelo jornal O Estado de São Paulo, no dia 25 Bolsonaro já havia compartilhado com aliados, através do WhatsApp, vídeos convocatórios para a manifestação, fato criticado por lideranças como Maia e que resultou em uma semana tensa nas relações entre Executivo e Legislativo. Bolsonaro chegou a chamar a notícia de mentirosa e atacou a jornalista Vera Magalhães, colunista do jornal O Estado de São Paulo.  (POR ESTADAO CONTEUDO)

 

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Política

STF forma maioria para negar habeas corpus a Bolsonaro

Alexandre de Moraes, relator do inquérito questionado, declarou-se impedido.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para negar um habeas corpus que pede o trancamento de investigação sobre o ex-presidente da República Jair Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado. O relator, Kássio Nunes Marques, foi seguido até o momento pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Edson Fachin e André Mendonça.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito questionado, declarou-se impedido.

A ação foi ajuizada por um advogado que não compõe a defesa formal de Bolsonaro.

Nunes Marques não viu ilegalidade na investigação e ressaltou que a defesa do ex-presidente não se manifestou sobre o pedido. “Não há nos autos qualquer manifestação de interesse ou de ciência do paciente autorizando a defesa técnica apresentada pelo impetrante”, afirmou.

Ele também foi seguido pela ministra Cármen Lúcia, além dos ministros. O julgamento vai até à meia-noite desta sexta-feira.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Sessão do Supremo leva TSE a adiar julgamento de Moro

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou para terça-feira (21) a análise dos processos que pedem a cassação do ex-juiz da Operação Lava Jato e atual senador Sergio Moro (União-PR). O julgamento teve início nesta quinta-feira, 16, mas só houve tempo para a leitura do relatório do caso, lido pelo Floriano de Azevedo Marques por cerca de 40 minutos. Tendo em vista que o plenário do Supremo Tribunal Federal deveria se reunir às 14h, a sessão do TSE foi suspensa e o debate sobre Moro ficou para semana que vem.

O ministro Alexandre de Moraes garantiu que a análise dos recursos impetrados pelo PL e pelo PT contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná que não viu abuso de poder econômico ou caixa 2 na pré-campanha do senador em 2022 “terá início e será finalizada” na terça. O caso de Moro será o único item da pauta da sessão plenária do TSE no dia 21, que terá início às 19h. “Temos a vantagem de não ter sessão do Supremo de madrugada”, brincou Moraes logo antes de suspender o julgamento e encerrar a sessão no TSE.

RITO NA RETOMADA

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Política

Governo Lula libera recorde de R$ 7,5 bi em emendas e anuncia mais R$ 480 mi para RS

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O governo Lula (PT) autorizou nesta quarta-feira (15) o maior pagamento de emendas parlamentares do ano, totalizando R$ 7,5 bilhões.

A liberação acontece em cumprimento ao calendário de pagamento de emendas que havia sido acordado com o Congresso Nacional. Essa era uma exigência dos parlamentares, que esperam aplicar os montantes a tempo para as eleições municipais de outubro.

O pagamento das emendas foi anunciado pela SRI (Secretaria de Relações Institucionais), comandada por Alexandre Padilha. O montante de R$ 7,5 bilhões é referente a todo o volume que estaria apto para pagamentos pelos ministérios, a partir de um levantamento da pasta.

Os valores serão destinados para ações de 25 ministérios, com destaque para a Saúde e o Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Os pagamentos começam nesta sexta-feira (17), segundo a SRI, e seguem até o final da semana que vem.

Na semana passada, o governo conseguiu uma vitória no Congresso Nacional ao costurar acordos com parlamentares e evitar a derrubada de vetos presidenciais em temas prioritários para o Executivo.

Dentre eles estava justamente o calendário para pagamento de emendas, um dos dispositivos vetados por Lula na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

O governo busca manter o veto oficialmente, porque há a avaliação de que a sua derrubada iria ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. No entanto, fechou informalmente o acordo com os parlamentares para o pagamento das emendas impositivas, para que fossem pagas até 30 de junho, limite das vedações eleitorais.

Um dos pontos do acordo fechado na semana passada previa o compromisso com o novo calendário para a liberação de emendas.

EMENDAS PARA O RIO GRANDE DO SUL

O governo também autorizou um calendário de antecipação das chamadas “emendas Pix”, destinando R$ 480 milhões para o Rio Grande do Sul. O estado vem sendo atingido há mais de duas semanas por uma calamidade climática, que já deixou 151 mortos.

Essas emendas são transferidas diretamente para os caixas dos municípios, que agora terão até esta sexta para aceitar as indicações de emendas no sistema.

As prefeituras, segundo a Secretaria de Relações Institucionais, começam a receber os pagamentos a partir de junho.

Segundo balanço do ministério, foram pagos até o momento R$ 630 milhões em emendas parlamentares voltadas a ações em apoio à população atingida pelas inundações.

Fonte: FOLHAPRESS

 

 

           

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