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Mundo

Dólar tem forte queda com otimismo sobre Brasil e apoio de Meirelles a Lula

Parte do mercado apontava que esse otimismo foi reforçado pela notícia do apoio do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles à candidatura do ex-presidente Lula (PT).

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Após uma abertura em alta, o dólar fechou esta segunda-feira (19) em forte queda frente ao real, com investidores adotando uma postura otimista em relação à atuação do Banco Central do Brasil na sua política de controle da inflação.

O sentimento de que a autoridade monetária brasileira acertou o momento de subir sua taxa de juros contrasta com a preocupação sobre os próximos passos dos principais bancos centrais, principalmente o americano, que deverá anunciar uma forte elevação no custo do crédito na quarta-feira (21).

Parte do mercado também apontava que esse otimismo quanto ao Brasil foi reforçado nesta tarde pela notícia do apoio do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles à candidatura do ex-presidente Lula (PT).

O dólar comercial à vista caiu 1,82%, a R$ 5,1640 na venda. Na Bolsa de Valores brasileira, o índice Ibovespa saltou 2,33%, aos 111.823 pontos.

Davi Lelis, economista e sócio da Valor Investimentos, afirma que há um sentimento positivo em relação ao Brasil diante da expectativa de uma alta moderada dos juros pelo Banco Central nesta quarta.

Predomina a avaliação entre investidores de que o país está conseguindo controlar a inflação sem sufocar a economia. “O BC agiu rápido, agiu forte e agiu bem”, disse Lelis.

“Taxa de juros é como um antibiótico. Você precisa acertar na dose”, compara. “E a gente não matou o paciente” afirma.

Quanto ao apoio de Meirelles a Lula, a mensagem captada pelo mercado é a da previsibilidade na condução econômica em um eventual mandato petista. “Meirelles é um velho conhecido do mercado e acaba trazendo mais segurança sobre o plano de governo que será apresentado”, comentou o economista da Valor.

Isso não significa que o mercado torce a favor ou contra Lula, segundo Nicolas Borsoi, economista da Nova Futura. “Não é a precificação da vitória de Lula, mas um novo preço para um cenário com Lula vitorioso”, explica.

Borsoi diz que “o apoio de Meirelles sinaliza que a política econômica do Lula terá alguma racionalidade e moderação em relação a um cenário de política econômica populista”, analisa.

Discordando da avaliação de que movimentos internos tenham sido a causa dos impactos no dólar e na Bolsa, a economista especialista em câmbio Cristiane Quartaroli, do Banco Ourinvest, aponta a China como motor dos indicadores domésticos nesta sessão.

“A queda [do dólar] está apoiada nas medidas de estímulo dadas à economia chinesa”, analisa Quartaroli. “E também vale lembrar que estamos com um nível elevado [da taxa de câmbio], ainda acima dos R$ 5,10.”

Setores ligados a exportação, potencialmente beneficiados por medidas de estímulo na China, avançaram no mercado de ações local. As ações mais negociadas de Vale e Petrobras subiram 3,24% e 1,59%, respectivamente.

A Petrobras também foi beneficiada pela ligeira alta de 0,53% no preço do petróleo Brent, cujo valor do barril estava em US$ 91,83 (R$ 480,83) no final da tarde.

O dia foi de alta generalizada na Bolsa. Papéis com potencial de crescimento dispararam, com destaque para as altas dos grupos educacionais Yduqs e Cogna, que saltaram 14,10% e 9,77%, nessa ordem.

No cenário externo, investidores esperam uma forte alta dos juros de referência nos Estados Unidos. Há duas semanas, o mercado considerava uma alta entre 0,50 e 0,75 ponto percentual, mas agora há a expectativa para uma elevação entre 0,75 e 1 ponto percentual.

Provocada pela quebra das cadeias de abastecimento durante a pandemia e agravada pela Guerra da Ucrânia, a inflação é um problema para as principais economias.

Diante da persistência da inflação, ganha força o temor de que os Estados Unidos serão obrigados a elevar juros ao ponto de provocar um tombo da economia mundial nos próximos meses.

Depois do susto do início da semana passada com um índice de preços ao consumidor americano surpreendentemente alto, um novo símbolo do medo da recessão foi o tombo de mais de 21% das ações da FedEx na última sexta-feira (16) na Bolsa de Nova York. Nesta segunda os papéis da empresa recuperaram apenas 1,17%.

Em Wall Street, os principais indicadores do mercado americano fecharam a sessão desta segunda com uma recuperação moderada em relação à forte baixa da semana passada.

O Dow Jones, que acompanha o desempenho de 30 das maiores empresas dos EUA, subiu 0,64%. Já o S&P 500, parâmetro para as ações negociadas em Nova York, avançou 0,69%.

Por Folhapress

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Mundo

Criança salva pais durante tornado nos EUA: “Por favor, não morram”

Branson conseguiu sair da carrinha dos pais para procurar ajuda, tendo corrido mais de um quilómetro no escuro, por entre cabos elétricos caídos e entulho.

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Uma criança de 9 anos conseguiu evitar o pior durante o tornado que assolou o estado norte-americano de Oklahoma e que vitimou pelo menos quatro pessoas, no fim de semana passado. De fato, os pais de Branson, que se encontram internados em uma UTI, têm o seu filho agradecendo por estarem vivos, depois de o carro da família ter batido contra árvores.

Wayne e Lindy Baker seguiam com o filho para Dickson, em busca de refúgio, quando foram atingidos pelo tornado.

O homem perdeu parte de um dedo e sofreu fraturas nas costas, no pescoço, no esterno, nas costelas e no braço, enquanto a mulher sofreu uma perfuração no pulmão e ficou com as costas, o pescoço, a mandíbula, as costelas e a mão direita quebradas.

Branson conseguiu sair do carro dos pais para procurar ajuda, tendo corrido mais de um quilômetro no escuro, por entre cabos elétricos caídos e entulho. Ainda assim, o menino encontrou um vizinho e pediu-lhe auxílio.

“Só encontrou o caminho de volta devido aos raios que iluminavam a estrada. Correu o mais depressa que conseguiu; fez um quilômetro e meio em 10 minutos. É impressionante para uma criança. […] A última coisa que disse aos pais foi, ‘Mãe, pai, por favor, não morram. Voltarei’”, recordou o tio do menor, Johnny Baker, citado pela CBS News.

Tanto Wayne como Lindy são construtores independentes, pelo que não têm rendimentos enquanto estão internados.

Observando a situação, a equipa de basebol de Branson organizou um jogo e uma angariação de fundos, onde até ao momento, a família e amigos do casal conseguiu arrecadar 10 mil dólares (cerca de 50 mil reais).

Foto Reuters/Bryan Terry/The Oklahoman

Por Notícias ao Minuto

           

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Mundo

Trump aproveita pausa em julgamento para retomar campanha eleitoral

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O ex-presidente americano Donald Trump aproveitará a pausa de um dia no julgamento em que é acusado de fraude e vai fazer campanha eleitoral em Wisconsin e Michigan. O encontro com apoiadores nos dois Estados acontece um dia após Trump ser ameaçado de prisão por violar uma ordem de silêncio sobre o julgamento.

Na terça (30), Trump foi multado em US$ 9 mil (R$ 46 mil) por fazer comentários em sua rede social Truth Social e no site de sua campanha sobre pessoas ligadas ao caso contra ele. O juiz Juan M. Merchan advertiu que, se Trump continuasse a ignorar suas ordens, o tribunal “imporia uma pena de prisão”.

Trump está tentando fazer um malabarismo sem precedentes na história dos Estados Unidos: ser o virtual candidato presidencial do Partido Republicano enquanto é julgado por acusações criminais em Nova York.

O ex-presidente costuma criticar Merchan, os promotores e as testemunhas em seus comícios políticos e nas redes sociais, o que lhe rende aplausos de seus seguidores, mas pode lhe causar problemas legais.

Trump insiste que está apenas exercendo seu direito à livre expressão, mas, mesmo assim, apagou os comentários de sua conta no Truth Social e no site de sua campanha.

Merchan está examinando outras acusações de que Trump violou a ordem de silêncio e ouvirá argumentos sobre isso na quinta-feira, 2.

O ex-presidente parecia frustrado ao concluir o nono dia do julgamento, dizendo que deveria estar fazendo campanha em Georgia e New Hampshire em vez de estar sentado em um tribunal. “Eles não querem que eu faça campanha”, disse Trump aos repórteres.

Trump chamou as acusações contra ele de “interferência eleitoral”, afirmando que o impedem de fazer campanha para as eleições de novembro.

A ordem de silêncio proíbe Trump de fazer comentários públicos sobre testemunhas, jurados ou outras pessoas ligadas ao caso em Nova York, onde ele é acusado de tentar influenciar ilegalmente as eleições de 2016 pagando por publicações e pessoas para suprimir notícias desfavoráveis sobre ele. Trump se declarou inocente.

Fonte: JC

 

 

           

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EUA devem reclassificar maconha como droga menos perigosa, diz agência

A mudança reconheceria que ela tem menos potencial para abuso do que algumas das drogas mais perigosas.

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7A DEA (a agência de combate às drogas dos Estados Unidos) tomará medidas para reclassificar a maconha como uma droga menos perigosa do que ela é considerada atualmente, segundo informações da agência de notícias Associated Press.

A proposta da DEA, que deve ser revista pelo órgão de gestão e orçamento da Casa Branca, poderá marcar a maior mudança na política federal sobre a cânabis em 40 anos, com amplo efeito sobre a forma como o país regulamenta a droga.

A mudança não legalizaria totalmente a maconha para uso recreativo, mas reconheceria que ela tem menos potencial para abuso do que algumas das drogas mais perigosas.

Com a medida, espera-se que a DEA recomende a reclassificação da cânabis , retirando-a do nível de drogas com maior risco potencial para abusos, como heroína e LSD, e passando para o nível 3 (schedule III, em inglês), junto a substâncias como esteróides anabolizantes e testosterona.

De acordo com o governo americano, as substâncias da classificação 3 têm “potencial moderado a baixo de dependência física e psicológica”. Ainda assim, são substâncias controladas e sujeitas a regras e regulamentos, e as pessoas que as vendem sem permissão podem enfrentar processos criminais federais.

A decisão da DEA deve ser tornada oficial pouco mais de um ano depois de o presidente Joe Biden pedir uma revisão da lei federal sobre a maconha, em outubro de 2022, quando decidiu perdoar milhares de americanos condenados por porte da droga.

O movimento pode ser visto como associado à corrida contra Donald Trump nas eleições presidenciais deste ano. O presidente, que no passado apoiou a guerra às drogas, vê o afrouxamento da regulação federal da cânabis como uma oportunidade de recuperar a simpatia dos jovens. O grupo foi essencial para a vitória em 2020, mas que vem se distanciando de Biden por seu apoio a Israel na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.

Pesquisas indicam que 70% dos americanos afirmam que o uso de maconha deve ser legalizado. O percentual é praticamente o dobro do registrado em 2003 (34%) e sobe para 79% na faixa etária de 18 a 34 anos.

O uso recreativo da maconha já é legal em 24 estados, e o medicinal, em outros 12. Embora os estados tenham autonomia para regular a droga, ela ainda é banida a nível federal -mudar isso exige aprovação do Congresso, algo ainda considerado improvável.

Foto  Reuters

Por Folhapress

           

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