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Fome extrema atinge quase 200 milhões e pode piorar com Guerra da Ucrânia, diz ONU

Com a guerra na Ucrânia, a perspectiva é de que haja uma piora nesse cenário de falta de alimentos.

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Conflitos, eventos climáticos e crises econômicas agravaram a fome extrema no mundo em 2021, com um recorde de 193 milhões de pessoas de 53 países em situação de insegurança alimentar aguda, 40 milhões a mais do que no ano anterior, afirmou nesta quarta-feira (4) uma agência da ONU (Organização das Nações Unidas). O número vem crescendo e quase dobrou desde 2016, ano do primeiro levantamento sobre o assunto.

Com a guerra na Ucrânia, a perspectiva é de que haja uma piora nesse cenário caso não sejam tomadas providências urgentes, completou, na apresentação de seu relatório anual, a Rede Global Contra Crises Alimentares, uma aliança criada pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e para a Agricultura) com o Programa Mundial de Alimentos e a União Europeia.

O relatório avalia a insegurança alimentar aguda, definida como a falta de alimentos que ameaça imediatamente a vida ou os meios de subsistência de uma pessoa. É diferente da fome crônica, que afeta cerca de 800 milhões e é medida por outro levantamento.

Ao abordar as perspectivas futuras, o relatório afirma que a invasão da Ucrânia pela Rússia -dois países que são grandes produtores de alimentos– deve agravar a fragilidade de nações muito dependentes de cereais ou fertilizantes russos ou ucranianos, como Afeganistão, Etiópia, Haiti, Somália, Sudão do Sul, Síria e Iêmen.

Em 2021, a Somália obteve mais de 90% de seu trigo da Rússia e da Ucrânia, a República Democrática do Congo recebeu 80%, enquanto Madagascar importou 70% dos alimentos básicos dos dois países.

“A guerra evidenciou a interconexão e a fragilidade dos sistemas alimentares”, destacou a FAO, advertindo que as “perspectivas para o futuro não são boas”.

“Se não fizermos mais para apoiar as zonas rurais, a magnitude dos danos vinculados à fome e à deterioração do nível de vida será dramática. É necessária uma ação humanitária urgente e em larga escala”, acrescentou.

Guerras, pandemia e meteorologia Os conflitos foram a causa da insegurança alimentar de 139 milhões de pessoas, sobretudo em países que sofrem crises políticas e humanitárias como a República Democrática do Congo (RDC), Etiópia, Afeganistão e Iêmen.

As dificuldades econômicas devido à pandemia de Covid-19, menos graves que em 2020, foram a principal causa da fome aguda para 30,2 milhões de pessoas no mundo, enquanto as condições meteorológicas extremas foram a principal causa para 23,5 milhões de pessoas em oito países africanos.

No caso da América Latina e do Caribe, mais de 12 milhões de pessoas viveram uma grave crise de insegurança alimentar em 2021, especialmente em Honduras, Guatemala, El Salvador, Nicarágua e Haiti, o país mais afetado, com 46% de sua população em situação de emergência.

O relatório ressalta que o impacto da pandemia piorou a crise econômica nesses países, já afetados por catástrofes naturais.

No entanto, especialistas afirmam que nestes países se detecta uma recuperação econômica “parcial” após a temporada de cultivos, pelo que se espera uma diminuição do número de pessoas que sofrem com a fome aguda para cerca de 10,8 milhões.

Essa tendência, porém, pode ser atenuada pelos altos preços dos insumos agrícolas, que limitam a produção e reduzem a demanda por mão de obra.

Por Folhapress

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Mundo

Morre em acidente com helicóptero o presidente do Irã

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O presidente Ebrahim Raisi estava a bordo de um helicóptero que precisou fazer um pouso forçado neste domingo (19/5).

A morte do presidente iraniano e do seu ministro das Relações Exteriores pode ser anunciada a qualquer momento, informa a NBC.

Com 63 anos, Raisi era presidente da República Islâmica desde junho de 2021, sucedendo ao moderado Hassan Rouhani após uma vitória que pôs todas as instituições políticas importantes do país sob o controle da chamada linha dura do regime.

           

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Nova enchente deixa dezenas de mortos noa Alfeganistão

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Ao menos 50 pessoas morreram ao serem atingidas por uma nova enchente causada por chuvas torrenciais no centro do Afeganistão, informaram autoridades neste sábado (18/05).

“Cinquenta moradores da província de Ghor foram mortos pelas enchentes na sexta-feira e vários outros estão desaparecidos”, disse o porta-voz da polícia de Ghor, Abdul Rahman Badri, em comunicado.

Segundo Mawlawi Abdul Hai Zaeem, chefe do departamento de informação da província, não há dados disponíveis sobre o número de feridos na tempestade.

 

           

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Israel diz ter recuperado corpos de mais 3 reféns na Faixa de Gaza

As vítimas teriam sido assassinadas no dia 7 de outubro enquanto tentavam fugir do festival de música Universo Paralello.

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As forças de Israel recuperaram na noite de quinta-feira (16) mais três corpos de reféns que foram levados por terroristas do Hamas para a Faixa de Gaza, anunciaram nesta sexta (17) autoridades do país. As vítimas teriam sido assassinadas no dia 7 de outubro enquanto tentavam fugir do festival de música Universo Paralello, que ocorria próximo ao território palestino e que foi interrompido pelo mega-atentado.

Os corpos eram de Shani Louk, Amit Buskila e Yitzhak Gelernter e foram encontrados em um túnel. O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, elogiou a operação militar e reiterou a promessa de encontrar os outros reféns. “Vamos trazer de volta todos eles, estejam vivos ou mortos”, afirmou.

Shani Louk, 23, foi uma das primeiras reféns identificadas. Ela era germano-israelense e trabalhava como DJ. Um vídeo que circulou nas redes sociais após o ataque mostrou a artista seminua na parte de trás de uma caminhonete. Nas imagens, ela é agredida pelos terroristas. Um dos agressores puxa seu cabelo, e o outro, que parece ser um adolescente, cospe em sua cabeça. Eles gritam “Allahu Akbar” (Alá é grande, em árabe). A gravação provocou revolta em todo o mundo. Acredita-se que ela já estava morta.

Na ocasião, a mãe da DJ, Ricarda Louk, reconheceu a filha ao ver o vídeo e afirmou que havia conversado com ela na manhã do sábado em que ocorreram os atentados. Ainda em outubro, o governo israelense informou que a artista estava morta após especialistas encontrarem restos mortais que seriam dela.

Após o anúncio de que o corpo foi recuperado, Nissim Louk, o pai da DJ, disse ao Canal 12 que receber a notícia foi difícil, mas que a família esperava por esse momento. Ele afirmou que autoridades israelenses mostraram fotos do corpo de Shani.

Os outros dois corpos eram dos israelenses Amit Buskila, que tinha 28 anos, e de Itzik Gelernter, 58, que chegou ao Universo Paralello pouco antes dos ataques, segundo o jornal The Times of Israel. Foi na festa de música eletrônica que o Exército de Israel diz ter encontrado 260 corpos e de onde muitos israelenses e cidadãos de outras nacionalidades foram sequestrados.

A atual guerra entre Israel e o Hamas começou após o mega-atentado da facção que matou cerca de 1.200 pessoas em Israel e fez mais de 250 reféns, muitos dos quais continuam em Gaza. Em novembro, durante um cessar-fogo, 105 reféns foram libertados pela facção, sendo 81 israelenses, 23 tailandeses e um filipino. Em troca, Israel libertou 210 mulheres e crianças prisioneiros palestinos.

A resposta israelense já deixou mais de 35 mil palestinos mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. Nesta sexta, autoridades de Tel Aviv disseram à Corte Internacional de Justiça que há uma “guerra trágica” em Gaza, mas não um genocídio, e que acusar Israel desse crime é uma leitura distorcida do direito internacional. Tentativas para estabelecer um novo cessar-fogo fracassaram nos últimos dias.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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