Conecte-se Conosco

Política

Governadores da oposição recusam convite de Lula para evento do Novo PAC

Publicado

em

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá a maioria dos governadores no lançamento do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a principal vitrine do seu terceiro mandato. Mas chefes do Executivo estaduais de oposição, mais próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), devem faltar.

No entanto, contemplados com projetos milionários, esses governadores também querem manter as portas abertas com o governo federal e vão enviar representantes, como seus vices.

Lula vai lançar o Novo PAC nesta sexta-feira (11), em um evento no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A expectativa é que em torno de mil pessoas compareçam, entre autoridades de Executivo, Legislativo e Judiciário.

O mandatário convidou os 27 governadores para a cerimônia. Em meio às discussões sobre o novo PAC, os estados também puderam solicitar a inclusão de até três projetos no programa.

Até a noite de quinta-feira, 21 governadores já haviam confirmado a participação. Dentre as ausências já antecipadas, estavam Tarcísio de Freitas (São Paulo), Jorginho Mello (Santa Catarina) e Ratinho Júnior (Paraná).

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi procurado, mas não quis informar se iria ou não ao evento na capital fluminense. Sua assessoria de imprensa evitou responder essa questão específica e apenas acrescentou que a sua agenda é atualizada diariamente.

Zema esteve envolvido em uma grande polêmica nos últimos dias, ao levantar a bandeira de dar mais protagonismo para as regiões Sul e Sudeste nas discussões nacionais. O mineiro chegou a fazer uma analogia com “vaquinhas que produzem pouco” ao falar sobre distorções de arrecadação e necessidades.

Os três governadores que não vão comparecer ao Theatro Municipal alegaram incompatibilidade de agendas. E todos avisaram que vão enviar representantes.

Tarcísio (Republicanos) será representado no lançamento pelo seu vice, Felício Ramuth. Ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio é apontado como virtual candidato nas próximas eleições presidenciais, após a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL). Nos últimos dias, marcou sua oposição ao governo federal ao afirmar que deixará o partido Republicanos caso a legenda decida realmente integrar o governo Lula.

Por outro lado, o governador paulista mantém uma relação amistosa e de diálogo com o governo Lula, comparecendo às reuniões organizadas pelo mandatário com os chefes de Executivo estaduais. Aliados negam que haja motivação política para sua ausência do lançamento do PAC, lembrando das reuniões com o petista em que ele já se fez presente.

O estado de São Paulo foi contemplado no novo PAC com alguns de seus projetos prioritários, que havia solicitado a inclusão no programa. Um deles é o túnel entre Santos e Guarujá. A ligação seca na região portuária da Baixada Santista, um projeto de cerca de 70 anos, nunca saiu do papel.

Também foi incluído no programa o projeto de uma linha de trem de passageiros para ligar a capital paulista a Campinas.

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), um dos mais próximos a Bolsonaro, também não vai comparecer ao evento, mas seus aliados fizeram questão de justificar a ausência com um evento no estado.

Jorginho vai participar da cerimônia anual em que a cidade de São Francisco do Sul se torna a capital de Santa Catarina por um único dia, 11 de março, em alusão à criação da Capitania de Santa Catarina, em 1738. A medida é resultado de um projeto de lei dele próprio, quando era deputado estadual.

O secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Jerry Comper, vai ao evento representando o governador.

Na mesma linha, Ratinho Júnior (PSD) não vai participar do lançamento justificando agendas no interior do Paraná. Ele vai enviar em seu lugar o secretário chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega.

Uma das principais obras do Novo PAC que vai beneficiar o estado é a Nova Ferroeste, que vai ligar Maracaju (MS) a Paranaguá (PR). A ligação por trilhos vai conectar áreas produtoras de grãos, em particular soja e milho, às indústrias de processamento de proteína animal e ao porto de Paranaguá.

Já o chefe do Executivo do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse à reportagem que pediria à sua vice, Celina Leão, para comparecer em seu nome.

Por outro lado, há entre os governadores que apoiaram Bolsonaro nas últimas eleições presença confirmada. É o caso de Ronaldo Caiado (Goiás) e Wilson Lima (Amazonas).

Apesar de ser oposição ao governo federal, Caiado vem mantendo uma relação pragmática e cordial com o governo do presidente Lula. Participou de diversos eventos no Palácio do Planalto e vem se reunindo com ministros para destravar projetos de seu interesse, como a ligação por transporte coletivo entre seu estado e o Distrito Federal.

Wilson Lima, por sua vez, recebeu Lula nesta semana, durante visita do mandatário a Parintins.

O Novo PAC será a maior vitrine do governo Lula 3. O governo pretende investir R$ 60 bilhões anuais até o fim do mandato.

Nos últimos dias, a ala política do Planalto informou a líderes partidários do Congresso Nacional que o montante pode chegar a R$ 1 trilhão, em quatro anos, considerando os investimentos público, privados e de empresas estatais. A expectativa é que o programa seja lançado com cerca de 3 mil projetos.

Fonte:FOLHAPRESS

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Política

STF forma maioria para negar habeas corpus a Bolsonaro

Alexandre de Moraes, relator do inquérito questionado, declarou-se impedido.

Publicado

em

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para negar um habeas corpus que pede o trancamento de investigação sobre o ex-presidente da República Jair Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado. O relator, Kássio Nunes Marques, foi seguido até o momento pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Edson Fachin e André Mendonça.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito questionado, declarou-se impedido.

A ação foi ajuizada por um advogado que não compõe a defesa formal de Bolsonaro.

Nunes Marques não viu ilegalidade na investigação e ressaltou que a defesa do ex-presidente não se manifestou sobre o pedido. “Não há nos autos qualquer manifestação de interesse ou de ciência do paciente autorizando a defesa técnica apresentada pelo impetrante”, afirmou.

Ele também foi seguido pela ministra Cármen Lúcia, além dos ministros. O julgamento vai até à meia-noite desta sexta-feira.

Foto Getty

Por Estadão

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Política

Sessão do Supremo leva TSE a adiar julgamento de Moro

Publicado

em

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou para terça-feira (21) a análise dos processos que pedem a cassação do ex-juiz da Operação Lava Jato e atual senador Sergio Moro (União-PR). O julgamento teve início nesta quinta-feira, 16, mas só houve tempo para a leitura do relatório do caso, lido pelo Floriano de Azevedo Marques por cerca de 40 minutos. Tendo em vista que o plenário do Supremo Tribunal Federal deveria se reunir às 14h, a sessão do TSE foi suspensa e o debate sobre Moro ficou para semana que vem.

O ministro Alexandre de Moraes garantiu que a análise dos recursos impetrados pelo PL e pelo PT contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná que não viu abuso de poder econômico ou caixa 2 na pré-campanha do senador em 2022 “terá início e será finalizada” na terça. O caso de Moro será o único item da pauta da sessão plenária do TSE no dia 21, que terá início às 19h. “Temos a vantagem de não ter sessão do Supremo de madrugada”, brincou Moraes logo antes de suspender o julgamento e encerrar a sessão no TSE.

RITO NA RETOMADA

Continue lendo

Política

Governo Lula libera recorde de R$ 7,5 bi em emendas e anuncia mais R$ 480 mi para RS

Publicado

em

O governo Lula (PT) autorizou nesta quarta-feira (15) o maior pagamento de emendas parlamentares do ano, totalizando R$ 7,5 bilhões.

A liberação acontece em cumprimento ao calendário de pagamento de emendas que havia sido acordado com o Congresso Nacional. Essa era uma exigência dos parlamentares, que esperam aplicar os montantes a tempo para as eleições municipais de outubro.

O pagamento das emendas foi anunciado pela SRI (Secretaria de Relações Institucionais), comandada por Alexandre Padilha. O montante de R$ 7,5 bilhões é referente a todo o volume que estaria apto para pagamentos pelos ministérios, a partir de um levantamento da pasta.

Os valores serão destinados para ações de 25 ministérios, com destaque para a Saúde e o Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Os pagamentos começam nesta sexta-feira (17), segundo a SRI, e seguem até o final da semana que vem.

Na semana passada, o governo conseguiu uma vitória no Congresso Nacional ao costurar acordos com parlamentares e evitar a derrubada de vetos presidenciais em temas prioritários para o Executivo.

Dentre eles estava justamente o calendário para pagamento de emendas, um dos dispositivos vetados por Lula na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

O governo busca manter o veto oficialmente, porque há a avaliação de que a sua derrubada iria ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. No entanto, fechou informalmente o acordo com os parlamentares para o pagamento das emendas impositivas, para que fossem pagas até 30 de junho, limite das vedações eleitorais.

Um dos pontos do acordo fechado na semana passada previa o compromisso com o novo calendário para a liberação de emendas.

EMENDAS PARA O RIO GRANDE DO SUL

O governo também autorizou um calendário de antecipação das chamadas “emendas Pix”, destinando R$ 480 milhões para o Rio Grande do Sul. O estado vem sendo atingido há mais de duas semanas por uma calamidade climática, que já deixou 151 mortos.

Essas emendas são transferidas diretamente para os caixas dos municípios, que agora terão até esta sexta para aceitar as indicações de emendas no sistema.

As prefeituras, segundo a Secretaria de Relações Institucionais, começam a receber os pagamentos a partir de junho.

Segundo balanço do ministério, foram pagos até o momento R$ 630 milhões em emendas parlamentares voltadas a ações em apoio à população atingida pelas inundações.

Fonte: FOLHAPRESS

 

 

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!