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Lula diz que vai ajudar repatriar cidadãos da América do Sul de Gaza

A Força Aérea Brasileira (FAB) já trouxe ao Brasil 1.413 pessoas e 53 animais de estimação, em oito voos de repatriação.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (24) que o Brasil vai ajudar a repatriar cidadãos da América do Sul que estejam nas áreas do Oriente Médio impactadas pelo conflitos entre Israel e o grupo extremista palestino Hamas. A Força Aérea Brasileira (FAB) já trouxe ao Brasil 1.413 pessoas e 53 animais de estimação, em oito voos de repatriação.

Lula disse que tem mantido conversas com o Comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Marcelo Damasceno, sobre as operações. “Falei pro Damasceno: se ao terminar de recrutar os brasileiros, tiver homens e mulheres da América Latina, da América do Sul, que não tenham condições de voltar ao nosso continente, a gente vai prestar solidariedade e a gente vai também trazer essa gente. Esse é o papel do Brasil no mundo”, disse durante o programa semanal Conversa com o Presidente.

Para ele, a imagem do Brasil no mundo é de um povo solidário e fraterno. Lula destacou que, independentemente de posições, é papel do governo brasileiro cuidar dos seus nacionais no exterior.

“O povo brasileiro sempre foi conhecido por ser um povo bondoso, generoso. Nós somos um povo alegre, que gosta de samba, de carnaval, de música, que gosta de trabalhar, mas a gente gosta de tratar as pessoas com carinho, a gente gosta de solidariedade. A gente viveu um período de 6 anos de anormalidade, com o ódio tentando ocupar um espaço que nunca teve no Brasil”, disse.

“O que nós fizemos de buscar nossa gente lá é para dizer que ninguém larga a mão de ninguém nesse país. Qualquer brasileiro que estiver dentro da área de guerra, que precisar voltar para o Brasil, nós não mediremos esforços, iremos buscar. Eu não quero saber de que partido essas pessoas são, de que religião, a que time as pessoas torcem, não quero saber pra quem as pessoas votaram, eu quero saber que são brasileiros e brasileiras que estão querendo voltar para o Brasil”, acrescentou o presidente.

Ainda aguardam resgate cerca de 30 brasileiros que estão na Faixa de Gaza e que devem deixar a região pela fronteira com o Egito. Entretanto, ainda há impasse entre as autoridades para que isso aconteça.

No dia 7 de outubro, o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, lançou um ataque surpresa de mísseis contra Israel e a incursão de combatentes armados por terra, matando civis e militares e fazendo centenas de reféns israelenses e estrangeiros. Em resposta, Israel bombardeou várias infraestruturas do Hamas, em Gaza, e impôs um cerco total ao território , com o corte de abastecimento de água, combustível e energia elétrica.

Os ataques já provocaram milhares de mortos, feridos e desabrigados nos dois territórios. Estima-se que cerca de 1,4 milhão de pessoas foram deslocadas de suas casas em Gaza. O Brasil defende a libertação dos reféns pelo Hamas e a criação de um corredor humanitário para permitir o envio de ajuda aos civis palestinos na Faixa de Gaza.

Durante o programa, o presidente Lula lembrou que já conversou com diversos chefes de Estado que têm relações na região, e que vai insistir na criação de uma mesa de negociação para acabar com o conflito. “Não é porque o Hamas cometeu um atentado terrorista que Israel tem que matar inocentes”, disse Lula sobre as mais de 1,5 mil crianças palestinas que já morreram no ataques.

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Trump sobre reunião EUA e Rússia: “Há boas hipóteses de acabar a guerra”

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Donald Trump, disse nesta sexta-feira (14), que representantes dos Estados Unidos conversaram ontem com Vladimir Putin, e que há “hipóteses” de acabar com a guerra na Ucrânia.

“Tivemos uma boa e produtiva conversa com o presidente Vladimir Putin ontem, e há uma boa hipótese de esta guerra terrível, finalmente, chegar ao fim”, começou escrevendo na sua rede social, Truth Social.

Mas, na mesma publicação, o líder norte-americano alertou que “no momento, milhares de ucranianos estão completamente cercados pelas tropas russas, [estando] numa posição muito má e vulnerável.”

“Solicitei ao presidente Putin que as vidas dos ucranianos fossem poupadas. Seria um massacre horrível, como não se vê desde a Segunda Guerra Mundial”, finalizou.

Vale destacar que a publicação surge depois de Steve Witkoff, enviado especial dos Estados Unidos, viajar até Moscou, para se encontrar com Putin. O responsável chegou à Rússia na quinta-feira, no mesmo dia em que que também o líder bielorrusso, Aleksandr Lukashenko, se encontrava no país.

Já esta sexta-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, explicou que “Putin apoia a posição de Trump sobre o acordo, mas levantou algumas questões que precisam de ser respondidas em conjunto.”

Brandon Bell/Getty Images

Por Notícias ao Minuto

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Hamas concorda em liberar refém americano e devolver outros corpos

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O Hamas anunciou nesta sexta-feira que concordou em liberar o refém israelense-americano Edan Alexander e devolver os corpos de outros quatro reféns americanos-israelenses. No entanto, a organização não esclareceu quais serão exigências em troca da liberação dos cinco reféns restantes.

Fontes indicam que o Hamas provavelmente exigirá que Israel libere prisioneiros palestinos e estenda o cessar-fogo em Gaza.

De acordo com o site Axios, em sua declaração, o grupo afirmou que, na quinta-feira, se reuniu com mediadores do Catar e do Egito, que apresentaram uma proposta para prolongar o cessar-fogo. “Abordamos essa proposta com responsabilidade e uma postura positiva, respondendo na sexta-feira. Estamos prontos para iniciar as negociações sobre a segunda fase do acordo de cessar-fogo em Gaza e pedimos que Israel seja pressionado a cumprir seus compromissos”, afirmou o Hamas.

Edan Alexander foi sequestrado pelo Hamas durante o ataque em 7 de outubro de 2023, quando o grupo militante invadiu várias áreas de Israel.

Foto Getty

Por Notícias ao Minuto

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Empresa chinesa prepara bateria que dura 50 anos para julho

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O anúncio pela chinesa Betavolt de uma bateria nuclear com tempo de vida de meio século, no ano passado, causou admiração e ceticismo, inclusive em mídia social no país. Em parte por ser uma startup desconhecida, formada em 2021.

A bateria foi prometida para dezembro último, mas agora seu presidente, Zhang Wei, diz por telefone que deve apresentar o produto aos investidores e compradores interessados em julho, em Pequim.

Não será uma bateria para o consumidor comum. Mas, acrescenta ele, o Brasil e toda a América do Sul estão na mira da empresa, após o lançamento chinês.

Baterias nucleares que duram décadas são usadas nos programas espaciais russo e americano desde os anos 1950 e mais recentemente no chinês, como no veículo lunar da missão Chang’e-3, que iniciou operações há 12 anos. No caso, o plutônio decai (desintegração radioativa) e emite calor, a ser usado por um conversor termelétrico.

Na bateria da Betavolt, BV100, a energia é obtida da própria radiação, antes de se tornar calor. O níquel-63 usado decai por emissão beta, liberando elétrons. Camadas finas dele são colocadas entre camadas de semicondutor, que capturam os elétrons e os transformam em eletricidade.

Segundo o material de divulgação da empresa, sua aplicação potencial, a depender do desenvolvimento, incluiria sustentar smartphones sem recarregar e drones sem aterrissar. Aguentaria temperaturas de 60 graus negativos a 120 graus positivos.

No futuro, pretende atender às necessidades de fornecimento de energia de longa duração de dispositivos aeroespaciais, de inteligência artificial, equipamentos médicos, sistemas microeletromecânicos, sensores, pequenos drones e micro-robôs.

O problema foi que o modelo apresentado inicialmente tinha potência de apenas 100 microwatts, e analistas da própria mídia oficial chinesa avaliam ser baixa demais em relação às baterias comuns.

A conta é que, limitadas a 100 microwatts cada uma, seriam necessárias 60 mil baterias BB100 para acender uma única lâmpada de 60 watts.

Zhang promete para julho uma bateria de 1 watt, 10 mil vezes mais poderosa, mas, no dizer do canal chinês CGTN, “ainda longe de ser a maior fonte portátil de energia no mundo”. Uma bateria comum AA tem potência de cerca de 2,4 watts.

Além da duração -seus anunciados 50 anos ante cerca de uma hora da AA comum-, outra vantagem ressaltada na bateria da Betavolt seria o fato de ser mais segura. Suas emissões de elétrons afetariam menos o corpo humano e seriam barradas pelas próprias caixas de metal da bateria.

Uma das aplicações aventadas pela Betavolt, com o argumento de que sua bateria não deixa escapar radiação, é em marca-passos e implantes no próprio corpo. Também promete baixo impacto ambiental, argumentando que, após decair por décadas, o resultado não é mais radiativo -e a própria empresa responderia pela reciclagem.

Outras baterias de tecnologia semelhante, chamadas de betavoltaicas, vêm sendo desenvolvidas para aplicação comercial há anos, algumas com material considerado de maior segurança do que o níquel-63, como a americana CityLabs, com tritium.

O Brasil também está na corrida, mas ainda com tecnologia de bateria nuclear termelétrica. Dias antes da Betavolt, um grupo de pesquisadores do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) apresentou em São Paulo um protótipo, usando amerício.

O projeto é bancado, para eventual aplicação comercial, por uma empresa brasileira não nomeada. A estimativa dos pesquisadores é de alcançar uma bateria com duração de mais de 200 anos.

Foto  Divulgação / Betavolt Technology

Por Folhapress

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